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07/04/2011

EESC - Escola de Engenharia de São Carlos

Um incêndio é deflagrado
a cada 7 segundos
Brasil – 380/dia (2004) 76% - causa indeterminada

Um incêndio mata uma pessoa


a cada 10 minutos
Prof. Dr. Valdir Pignatta e Silva
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
Mais de 80% das empresas norte-americanas
que sofreram incêndios severos
Autor de 6 livros e de mais de 130 artigos publicados
Pós-doutorado pela Universidade de Coimbra
Pesquisador CNPq
sairam do mercado em menos de 4 anos
Revisor de: Journal of Structural Engineering(ASCE), Fire Safety Journal, Journal of Structural Fire Engineering,
Revista Ibracon de Estruturas e Materiais, entre outros
Membro de: IAFSS (International Association for Fire Safety Science);
ALBRASCI (Associação Luso-Brasileira para Segurança contra Incêndio)
GSI/USP (Grupo de pesquisa em segurança contra incêndio)
 Vice-presidente da ALBRASCI
Coordenador do programa de pós-graduação em engenharia civil da EPUSP (2003-2005)
Coordenador da comissão de estudos ABNT: "Segurança das estruturas em situação de incêndio" (1995-2002)

Passado
o incêndio era obra do acaso Países desenvolvidos
 a vítima, uma infortunada Segurança contra incêndio é ciência
Hoje
Reconhecida, estudada, aplicada
o incêndio é uma ação controlável
As vítimas, quer por morte ou por
perda do patrimônio, são conseqüência Pós-graduação: mestrado e de doutorado
• da ignorância
Alguns países: graduação em
• de ato criminoso
“Fire Safety Engineering”

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Rotas de saída
 Medidas de prevenção, proteção e combate:

 projeto de instalações elétricas conforme normas técnicas


 uso de materiais de revestimento que minimizem a propagação das
chamas
 compartimentação vertical (lajes, parapeitos) e horizontal (paredes,
portas corta-fogo) para evitar propagação do fogo
Edifícios de fácil desocupação podem
 sistemas automáticos de detecção de calor ou fumaça dispensar a verificação da segurança estrutural:

 sistema de exaustão de fumaça •construções de pequeno porte


•construções horizontalizadas
 brigada particular contra incêndio •edifícios industriais ou depósitos
 extintores
 rede de hidrantes
Edifícios de grande porte devem ter toda a estrutura verificada
 sistema de chuveiros automáticos
•tempo de desocupação de difícil determinação
 rotas de saída (incluindo escadas de segurança) bem dimensionadas e •estruturas das rotas de saída incorporadas a estrutura do edifício
sinalizadas, desobstruídas e seguras estruturalmente •risco a edificações vizinhas

Estruturas de aço 1 REDUÇÃO


1

0,8 0.8 aço DE


0,6
RESISTÊNCIA
0.6
0,4

0,2
concreto
Estruturas de concreto
0

0 200 400 600 800 1000 1200

redução de resistência do aço 0.4 alum.1


02
0.2 mad trac
mad-trac
1

0,8

0,6

0,4

0,2

0
0
0 200 400 600 800 1000 1200
0 200 400 600 800 1000 1200

redução de resistência do concreto


1

0,8

0,6

0,4

0,2

0
1
Estruturas de madeira
0 200 400 600 800 1000 1200

redução de área redução de resistência do aço 08


0.8
aço
“spalling” REDUÇÃO 0.6 concreto
Energia térmica DE alumínio
0.4
MÓDULO DE
(carga de incêndio) mad-trac
ELASTICIDADE 0.2

0
redução de área 0 200 400 600 800 1000 1200
(carbonização)

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Tempos requeridos de resistência ao fogo – TRRF


(resumo)

NBR 14432:2000
elementos
estruturais de
Ocupação/uso Altura da edificação
h6m 6mh12m 12m<h23m 23m<h30m h>30m
quaisquer Residência 30 30 60 90 120
Hotel 30 60 60 90 120
materiais Supermercado 60 60 60 90 120
(concreto, aço, Escritório 30 60 60 90 120
Shopping 60 60 60 90 120
madeira, etc.) Escola 30 30 60 90 120
Hospital 30 60 60 90 120
Igreja 60 60 60 90 120

38 Instruções Técnicas
• Procedimentos Administrativos • Sinalização de Emergência.
• Conceitos Básicos de Proteção Contra • Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio.
Incêndio. • Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos para

Decreto
• Terminologia de Proteção Contra Incêndio. Combate a Incêndio.
• Símbolos Gráficos para Projeto de Segurança • Sistema de Chuveiros Automáticos.
Contra Incêndio.
• Segurança Contra Incêndio - Urbanística. • Sistema de Resfriamento para Líquidos e Gases
Inflamáveis e Combustíveis.

46 076
• Acesso de Viatura na Edificação e Área de
Ri
Risco. • Sistema de Proteção por Espuma
Espuma.
• Separação entre Edificações. • Sistema Fixo de Gases para Combate a Incêndio.
• Segurança Estrutural nas Edificações - • Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e
Resistência ao fogo dos elementos de Combustíveis.
construção. • Manipulação, Armazenamento, Comercialização e
• Compartimentação Horizontal e Utilização de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
Compartimentação Vertical. • Comercialização, Distribuição e Utilização de Gás
• Controle de Materiais de Acabamento e
Natural.

agosto/2001
Revestimento.
• Saídas de Emergência em Edificações. • Fogos de Artifício.
• Dimensionamento de Lotação e Saídas de • Heliponto e Heliporto.
Emergência em Recintos Esportivos e de • Medidas de Segurança para Produtos Perigosos
Perigosos.
Espetáculos Artístico - Culturais. • Cobertura de Sapé, Piaçava e Similares.
• Pressurização de Escada de Segurança. • Hidrante de Coluna.
• Carga de Incêndio nas Edificações e Áreas de • Túnel Rodoviário.
Risco. • Pátios de Contêineres.
• Controle de Fumaça. • Subestações Elétricas.
• Brigada de Incêndio
• Iluminação de Emergência. • Proteção Contra Incêndios em Cozinhas
• Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio. Profissionais.

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Tempos requeridos de resistência ao fogo – TRRF


(resumo – IT8/SP)

Ocupação/u Altura da edificação


so h6m 6m<h12m 12m<h23m 23m<h30m 30m<h80m 80m<h120m 120m<h150m 150m<h180m

Residência 30 30 60 90 120 120 150 180

Hotel 30 60 60 90 120 150 180 180


Supermerca 60 60 60 90 120 150 150 180
do
Escritório 30 60 60 90 120 120 150 180

Shopping 60 60 60 90 120 150 150 180

Escola 30 30 60 90 120 120 150 180


Hospital 30 60 60 90 120 150 180 180
Igreja 60 60 60 90 120 150

11/9/1990 - Lei N.º 8.078 - Código de defesa do consumidor

Seção IV - Das Práticas Abusivas, Art. 39.


É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços:

VIII –

"colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em


desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou,
se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Conmetro".

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Curva temperatura-tempo de um incêndio

mperatura
temperatura máxima do incêndio

tem
todo material combustível combustão completa
em combustão fase de
aquecimento

fase de
i i ã
ignição resfriamento

flashover tempo
(inflamação generalizada)
tempo requerido de resistência ao fogo
não há riscos para a estrutura
pode haver enfumaçamento

Modelo do incêndio natural


Equilíbrio térmico

eratura
tempe

Q dissipado 
Q convectivo
radiativo

gases 


Q troca de calor
Q dissipado

Q combustão 
Q dissipado por radiação
tempo
• carga de incêndio (MJ/m² , kg madeira equivalente/m²)
. . . .
Qcomb  Qconv rad  Q troca  Qrad/jan • grau de ventilação

• características térmicas do material do elemento de


compartimentação

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345 log (8 t +1) + 20°C

Modelo do incêndio-padrão 
inc.1 – alta ventilação e alta
carga de incêndio
temperatura máxima do curva

• NBR 5628/NBR 14432 incêndio (fictícia para efeito padronizada de


de projeto) incêndio

• ISO 834 1,máx inc.2 – valores


intermediários
 = 345 log (8 t +1) + 20°C
temperatura

2,máx

inc.1 – baixa
3,máx ventilação e baixa
carga de incêndio
t

t1,máx t2,máx t3,máx t


TRRF (tempo fictício)

tempo
Tabelas Método do tempo equivalente

TRRF
• O TRRF é dedutível pela engenharia
Segurança estrutural – mecânica das estruturas, fenômenos de transporte,
ciência dos materiais, dinâmica do fogo
• Incêndio-padrão
Incêndio padrão
Temperatura (°C)

incêndio-padrão • Não confundir TRRF com valores subjetivos


fixados pelo poder público, tais como: horário
de silêncio, velocidade máxima nas vias
públicas, idade mínima recomendada para
espetáculos, etc.
Estrutura não
E ã atinja
i j
estado limite último de incêndio
• O TRRF não é tempo de desocupação, tempo
tempo padronizado de duração do incêndio ou tempo-resposta do
60
Corpo de Bombeiros ou brigada de incêndio
0 30 90 120 Tempo (min)
TRRF
• Dificuldade para dedução levou ao consenso
– NBR 14432

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Tempos requeridos de resistência ao fogo – TRRF


(resumo – IT8/SP)

Altura da edificação - distância compreendida entre o ponto que


Ocupação/u Altura da edificação
so h6m 6m<h12m 12m<h23m 23m<h30m 30m<h80m 80m<h120m 120m<h150m 150m<h180m caracteriza a saída situada no nível de descarga do prédio e o piso do
Residência 30 30 60 90 120 120 150 180

Hotel 30 60 60 90 120 150 180 180 último pavimento, excetuando-se zeladorias, barrilete, casa de
Supermerca 60 60 60 90 120 150 150 180
do máquinas, piso técnico e pisos sem permanência humana.
Escritório 30 60 60 90 120 120 150 180

Shopping 60 60 60 90 120 150 150 180

Escola 30 30 60 90 120 120 150 180


Hospital 30 60 60 90 120 150 180 180
Igreja 60 60 60 90 120 150

ABNT NBR 14323:1999

“Dimensionamento de
estruturas de aço de
ç
edifícios em situação de
incêndio”

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Condomínio Edifício Cacique – Porto Alegre


26/06/1996 Katrantzos Sport– Atenas Mercado Modelo
26 pavimentos 19/12/1980 Aeroporto Santos Dumont Montevidéo
Loja de departamentos, 8 pav. Rio de Janeiro, 04/12/1995
13/02/1998

Overland
Ed. CESP – São Paulo, 21/05/1987 Alexandria 06/07/1973
Depósito das Lojas Zêlo S.A. – Barueri, 21/07/2000
Sede I → 19 pavimentos Military Personnel Record Center
1995 Fábrica de roupas, 6
Sede II → 21 pavimentos 6 pavimentos

Edifício residendial
São Petersburgo
Edifício garagem – subsolo
03/06/2003
Gretzenbach (Suiça)
9 pavimentos
27/11/2004

Fac. Arquitetura
Delft ((Países Baixos))
13/08/2008
9 pavimentos
Torre Windsor
Madrid
13/02/2005
Ed. Eletrobrás 106 m 32 pav.
Rio de Janeiro
26/02/2004
22 pavimentos

Edifício
Nova Iguaçú, 2000? Biblioteca – subsolo
Depósito Nestlé, São Bernardo do Campo, 2001
8 pavimentos Linköping (Suécia)
21/09/2006

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O fenômeno do “spalling” Comportamento do concreto


armado em situação de incêndio
• Vantagens
Mont Blanc (France-Italy) - 1999 Great Belt Tunnel (Denmark) - 1994 – incombustível
– baixa condutividade térmica
• Desvantagens
– degradação física
• fissuração excessiva
• Spalling
– degradação mecânica
Gotthard Basel Tunnel (Sweetzerland) - 2001 Channel Tunnel (England-France) - 1996 • resistência
Exemplos de perda do cobrimento com lascamentos de profundidades superiores a 30 mm expondo • módulo de elasticidade
antecipadamente as armaduras a ação do fogo e conseqüente colapso estrutural precoce.
O spalling pode ser explosivo sobretudo em concretos de alta resistência devido a sua baixa porosidade.

Comportamento do material
concreto armado em situação de
O material concreto armado incêndio
1400 °C
•concreto sinterizado (“derretido”)
• Concreto armado 1300 °C
1200 °C •início da sinterização do concreto (“derretimento”)
– Água concreto 1100 °C
•concreto endurecido (sinterizado), à 1300 °C
ensaio – UNICAMP – Campinas, 2004

• Livre sem função 1000 °C


– Pasta de cimento estrutural 900 °C
• Cimento Portland 800 °C •evaporação total da água de hidratação

• Água 700 °C •dissociação do carbonato de cálcio → cal livre

600 °C •aumento significativo da fluência


– Agregados
g g 500 °C
•reação cristalográfica dos agregados silicosos
•quartz α → β (conversão expansiva)
• Silicosos lascamentos
explosivos 400 °C
• Calcáreos (“explosive
(“ explosive 300 °C •dissociação do hidróxido de cálcio
•inicio da redução de resistência dos concretos silicosos
– Aço spalling”)
spalling ”) 200 °C •ruptura de alguns seixos rolados
•desidratação de alguns tipos de agregados de sílex (seixos de sílex)

• Laminado à quente 100 °C •reações hidrotérmicas


•inicio da evaporação da água quimicamente combinada
• Trabalhado à frio 20 °C •aumento de permeabilidade
•evaporação da água livre a 1 atm

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O fenômeno do “spalling”
Por que ocorre?
Fatores externos

água
g livre em excesso

gradientes térmicos
“pop out” “sloughing” “spalling” •distribuição não-uniforme de temperatura
•taxa de aquecimento
concentração de armaduras
seção transversal delgada
cobrimentos de grande espessura
carregamento externo
esforços adicionais
impedimento de deformações térmicas
Fatores internos
pressão interna de vapor
tensões térmicas
Depósito da Nestlé São Bernardo do Campo, 2001
transformações mineralógicas dos agregados

O fenômeno do “spalling” O fenômeno do “spalling”


• Pressão interna de vapor • Tensões térmicas
concreto sem fibras concreto com fibras

térmica
ação
água tensões térmicas
livre
ruptura por tração
ação
té i
térmica

tensões térmicass
água
química e
fisicamente
combinada
condensada
fibras de polipropileno fundidas permitem
aliviar a pressão de vapor dos poros

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Normatização Internacional
O fenômeno do “spalling” CEB-FIP MC EN 1992-1-2
Bulletin 208 (2004)
NBCC/NFCC (1991)
• Soluções (1990)
BS 8110 Part 2
– Arranjo das armaduras (1985)
ACI 216R–89
(1989) Instrucción BKR-99
Tecnica EH- (1999)
80 (1995)
DTU

NBR 15200
(2004) AS- 3600 (2001)

NZS-3101 Part 1
(1995)

SEGURANÇA DAS ESTRUTURAS

MÉTODOS AVANÇADOS TRFF


Lajes
DE ANÁLISE TÉRMICA TEMPO REQUERIDO DE
OU ESTRUCTURAL RESISTÊNCIA AO FOGO

momento devido ao carregamento


MÉTODO MÉTODO DO provoca tração em baixo da laje
TABULAR TEMPO EQUIVALENTE
(tempos)

MÉTODO MÉTODO SIMPLIFICADO


TABULAR DE DIMENSIONAMENTO
(dimensões) momento devido à força reativa
provoca tração em cima laje

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Equilíbrio em situação de
0.7

0.7

incêndio (momento positivo)


0.6

0.5
0.6

500
f ck 0.4

0,4 d b 0,85
1,0

500
0.5 0.3

1000
500

1000
0.2

0.4
d 0.1

 A s,pos k y f yk  500
M pos,fi  A s,pos k y f y d  0,588 
0,85 f ck b 

500
 0 1000

0.3 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35

1000
0.2

1000
b f yk Equilíbrio em situação de
0.1
A s, pos k y,θ incêndio (momento negativo):
1,0
f yk
500

A s, neg
0 1000

1,0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35

dfi 
M neg,fi  A s,neg f y d fi  0,588
A s,neg f y 

Vigas
 0,85 f ck b fi 

f ck
ky bfi 0,4 d fi b fi 0,85
1,0

Deformação linear específica do concreto em situação de incêndio

Diagrama de momentos 
 tr ,,tot   ct ,,elpl ,i   tr ,,th0   tr ,,0sh   tr ,,TTS   tr ,,creep
0
  tr ,,el   tr ,,crack
Diagrama de momentos fletores em 
fletores à temperatura 
situação de incêndio
ambiente
 tr ,,lits   tr ,,TTS   tr ,,creep
0  ,
p   tr , el  tr ,,,lits

P ℓ2/12 P ℓ2/12 P ℓ2/8


(mom. neg.)  tr ,,tot   ct ,,elpl ,i   tr ,,th0   tr ,,0sh   tr ,,lits   tr ,,crack
P ℓ2/24 
(mom. pos.)  ct ,,elpl ,i Deformação elasto-plástica inicial à temperatura constante

 ,0 Deformação térmica, independente do carregamento (dilatação)


 tr ,th
 ,0 ç devido à retração,
Deformação ç , independente
p do carregamento
g
 tr , sh
Lits – load induced thermal strain = diferença entre deformação medida
 tr ,,lits durante o aquecimento sem carga e a durante o aquecimento sob carga

 tr ,,crack Deformação devido à fissuração


 ,
 tr ,TTS TTS - Transient thermal strain

 tr ,,creep
0
Deformação devido à fluência (elementos igualmente carregados sob 2 taxas de aquecimento)

 tr ,,el Deformação devido à alteração do módulo de elasticidade com a temperatura

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Diagrama tensão deformação do concreto Redutor de resistência do concreto Condutividade térmica do concreto NBR 15200:2004
2100 2400
c alor es pec ífic o (J k gºC)

1900

Projeto de
2350

dens idade (k g/m 3 )


1700
u=0% 2300
1500
u=1,5%
1300 2250
u=3%
1100

estruturas
2200
900
700 2150

500 2100
0 200 400 600 800 1000 1200 0 200 400 600 800 1000 1200

de concreto
temperatura (ºC) temperatura (ºC)

Calor específico do concreto Densidade do concreto Alongamento do concreto

em situação
it ã

de incêndio
fy,

E=tg
fp, 

p, y, = 0,02 t, u,

Diagrama tensão deformação do aço


Redutor de resistência do aço

1 Escopo

Esta Norma estabelece os critérios de projeto de estruturas de


concreto em situação de incêndio e a forma de demonstrar o • Método tabular
seu atendimento.
atendimento
Esta Norma se aplica às estruturas de concreto projetadas de
acordo com as NBR 6118.
• Método simplificado de cálculo

• Métodos gerais de cálculo


Para estruturas ou elementos estruturais pré-moldados ou pré-
fabricados de concreto aplicam-se as exigências das Normas
• Método experimental
Brasileiras específicas. Na ausência de Norma Brasileira
específica, aplicam-se as recomendações desta Norma.

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h1
θs1
a

~ 20 °C

150 °C
300 °C
500 °C h2
a 700 °C
800 °C
C θs2
a
a

h2 > h1 θs2 < θs1

ção Variável
2

VIGAS

Ação 1 + Ação 2

ão 1 + Ação 2
Variável 1

o Térmica
Ação V

Açã

Ação
À TEMPERATURA AMBIENTE EM SITUAÇÃO DE INCÊNDIO

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Sd,fi  0,7 Sd
Envoltória à temperatura normal

0.9
Diagrama em incêndio para t=0

0.8
 Diagrama em situação de incêndio
0.7
1,2 g +  2 q
1,4 (g + q)

0.42
0.6 0.28
0.21
0.5
0,42 – depósitos
0.4 0,28 – escritório
0,21 - residência
0.3
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
q/g

c = 3 cm
estribo = 5 mm
armadura = 20 mm c1 = 4,5 cm

c1eq = 5,8 cm

c1v2
c1v1
c
c c
c1h1 c1h1
c1h2

c1v  c1v2 c1h1 A s1  c1h2 A s2  c1h1 A s3


; A s1  A s2  A s3
2 A s1  A s2  A s3
4,5  9,5 c1h1  c1h2  c1h1 2  45  85
ex.  7,0 cm  ex.  5,8 cm
2 3 3

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Sd,fi A s,calc
 0,7 e  1,0
As tabelas fornecem as dimensões mínimas bmín das vigas e Sd A s,ef
o valor de c1 das armaduras inferiores, em função dos
TRRF.
S d,fi A s,calc
Essas tabelas foram construídas com a hipótese de vigas Δc1  24,5  35   (Δc1 em mm)
Sd A s,ef
com aquecimento em 3 lados, sob laje.

Os valores indicados nessa tabela poderão ser empregados


TAMBÉM para o caso de vigas aquecidas nos 4 lados,
desde que sua altura não seja inferior a bmín e a área da
seção transversal da viga não seja inferior a 2 × b2mín.

Resistência ao fogo
isolamento
estabilidade

LAJES
estanqueidade

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Os valores de h
indicado nas tabelas
são os mínimos para
garantir a função
corta-fogo.

Caso não haja


essa exigência, a
espessura das
lajes poderá ser a
calculada para a
PILARES
situação normal
conforme ABNT
NBR 6118
6118.

Para h é possível considerar o revestimento

ℓef é o comprimento efetivo (comprimento de flambagem) do pilar


em situação normal

ef, é o comprimento efetivo


f do pilar em situação de incêndio e
poderá sempre ser considerado igual ao da situação normal, ef.

Para edifícios de vários andares


05
- andares intermediários: ef, = 0,5
- pavimento mais alto: ef, = 0,7  

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Sd,fi
μ fi  Sd,fi  0,7 Sd
Rd
0.9

0.8

0.7

1,2 g +  2 q
1,4 (g + q)
0.42
(b  h)
b'  2  0.6 0.28
h (b  h) para h ≤ 1,5 b 0.5
0.21

0,42 – depósitos
0.4 0,28 – escritório
b’ = 1
b 1,2
2 b para h > 1,5
15b 0,21 - residência
0.3
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3

b q/g
N Sd,fi
Seção transversal de um pilar
μf i 
N Rd

Método analítico para a determinação do tempo de resistência ao ω = 0,1


Método tabular geral emáx = 10 mm
fogo de pilares TRRF bmín / c1
1,8 fi para b ≤ 400 mm
 R  Ra  RL  Rb  Rn  (min) n = 0,15 n = 0,3 n = 0,5 n = 0,7
TRF  120  μ  30 150/25 150/25 150/25 150/25
emáx = 0,025 × b
 120  40 150/25 150/25 150/25 150/25
para b > 400 mm
50 150/25 150/25 150/25 200/25
Rµ =83 (1 - µfi) 30 60 150/25 150/25 200/25 250/25
70 150/25 150/25 250/25 300/25
A s f yyd
ω
Ra = 1,60 (c1 - 30), c1 em mm 250/25: A c 0,85 f cd
80 150/25 200/25 350/25
300/25
200/30:25 n  N 0Sd
R = 9,60 (5 - ef,) 30 150/25 150/25 200/25
0/25 A c  0,85 f cd  A s  f yd
Rb = 0,09 b’ para 190 mm ≤ b’ ≤ 450 mm 40 150/25150/25 200/25 250/25
= 40,5 para b’ > 450 50 150/25200/25 250/25 300/25
200/40:25 250/40:30 350/30:40
60 60 150/25
Rn = 0 p
para n = 4, sendo n o número de barras longitudinais
g 0/25 0/25 0/25
= 12 para n > 4 250/30:30 300/40:35 450/35:55
70 200/25
0/25 0/25 0/25
As/Ac  0,04 200/30: 250/40:30 400/30:45 550/60:60
80
25 mm  c1  80 mm 250/25 0/25 0/25 0/35
200/50:25 250/30:30
limitações b’ ≥ 190 mm “e” é a excentricidade de primeira ordem da aplicação da 30 150/25 200/25
0/25 0/25
e  0,15 b força normal em situação normal 150/35:20 200/30:25
ℓef,  6 m 40 250/25 300/25
0/25 0/25
350/50 40

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07/04/2011

Tempos requeridos de resistência ao fogo – TRRF


345 log (8 t +1) + 20°C

(resumo – ABNT NBR 14432:2000)



inc.1 – alta ventilação e alta
carga de incêndio
temperatura máxima do curva
incêndio (fictícia para efeito padronizada de
de projeto) incêndio

1,máx inc.2 – valores Ocupação/uso Altura da edificação


intermediários
h6m 6mh12m 12m<h23m 23m<h30m h>30m
2,máx
Residência 30 30 60 90 120
Hotel 30 60 60 90 120
inc.1 – baixa
3,máx ventilação e baixa Supermercado 60 60 60 90 120
carga de incêndio
Escritório 30 60 60 90 120
Shopping 60 60 60 90 120
Escola 30 30 60 90 120
t1,máx t2,máx t3,máx t
TRRF (tempo fictício) Hospital 30 60 60 90 120
Igreja 60 60 60 90 120

Tabelas Método do tempo equivalente

Tempos requeridos de resistência ao fogo – TRRF


(resumo – IT8/SP)

Ocupação/u Altura da edificação


so h6m 6m<h12m 12m<h23m 23m<h30m 30m<h80m 80m<h120m 120m<h150m 150m<h180m

Residência 30 30 60 90 120 120 150 180

Hotel
Supermerca
do
30
60
60
60
60
60
90
90
120
120
150
150
180
150
180
180
MÉTODO DO
Escritório

Shopping
30

60
60

60
60

60
90

90
120

120
120

150
150

150
180

180
TEMPO EQUIVALENTE
Escola 30 30 60 90 120 120 150 180
Hospital 30 60 60 90 120 150 180 180
Igreja 60 60 60 90 120 150

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07/04/2011

Tempo equivalente
te = 0,07.W. γn. γs. qfi,k(min)
carga de ventilação do
incêndio ambiente

0 3 4
(uso) (aberturas)
0,3  A 
  
6 
W    0,62 90 0,4 v  
H   A  
t e  0,07 q fi, k   n   s  W   f 

Av
0,025   0,25 W  0,5
medidas riscos de Af
de incêndio –
proteção perigo e
ativa consequência
(área/altura)

1,2
altura do compartimento
"H" (m) te = 0,07.W. γn. γs. qfi,k(min)
2,8
3
3,5
1 4 O
Ocupação
ã Carga d
C de O
Ocupação
ã Carga d
C de
W

5 incêndio incêndio
Comercial varejista Educacional e cultura
física
Aparelhos domésticos 500 Academias 300
0,8 Bebidas destiladas 700 Creches 400
Drogarias(incl. depósitos) 1000 Escolas 300
Livrarias 1000 Locais de reunião pública
Lojas de departamento ou 600 Bibliotecas 2000
centro de compras
Papelarias 700 Cinemas ou teatros 600
0,6 Produtos têxteis 600 Igrejas 200
0,14 0,16 0,18 0,2 0,22 0,24 0,26 0,28 0,3 Supermercados 400 Museus 300
Consultórios médicos 200 Restaurantes 300
Av/Af Serviços Outros
Escritórios 700 Apartamentos 300
Oficinas elétricas 600 Hotéis 500
Oficinas hidráulicas ou 200 Hospitais 300
mecânicas

20
07/04/2011

te = 0,07.W. γn. γs. qfi,k(min) te = 0,07.W.γn. γs. qfi,k(min)


γs = γs1. γs2
γn = γn1. γn2. γn3 valores de s2
risco de ativação do
incêndio
exemplos de ocupação

Pequena Escola, galeria de arte, parque


0,85
valores de ni
aquático, igreja, museu
Biblioteca, cinema, correio,
Chuveiros Brigada contra detecção consultório médico, escritório,
farmácia, frigorífico, hotel,
Automáticos (n1) incêndio (n2) automática livraria, hospital, laboratório
fotográfico, indústria de
Normal
0,6 0,9 0,9 1,0
papel, oficina elétrica ou
mecânica, residência,
restaurante,
t t tteatro,
t d
depósitos
ó it
de: produtos farmacêuticos,
bebidas alcoólicas, venda de
acessórios de automóveis,
depósitos em geral
Média Montagem de automóveis,
1,2
hangar, indústria mecânica
Laboratório químico, oficina
1,5 Alta
de pintura de automóveis

te = 0,07.W. γn. γs. qfi,k(min) Método do tempo equivalente


γs = γs1. γs2
• Limites de uso
A h  3
1   s1  1  3
100 000
A = área do compartimento [m]
• tMTE  TRRF – 30 min
h = altura da edificação [m]
área do Altura da edificação (m)
compartimento
((m2) 0 6 12 24 30 60 80 e
750 1.00 1.00 1.10 1.20 1.25 1.45 1.60
1000 1.05 1.10 1.15 1.25 1.35 1.65 1.85
2500 1.10 1.25 1.40 1.70 1.85 2.60 3.00
5000
7500
1.15
1.25
1.45
1.70
1.75
2.15
2.35
3.00
2.65
3.00
3.00
3.00
3.00
3.00 • tMTE  15 min
10000 1.30 1.90 2.50 3.00 3.00 3.00 3.00
20000 1.60 2.80 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00
65000 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00 3.00

21
07/04/2011

te = 0,07 qfi n s W
Exemplo:
Determinar o TRRF de um edifício para escritórios
com 75 m de altura (de incêndio) e 1000 m2 de área de cada andar.
Altura do andar = 3,5 m. Área de janelas = 0,15 m2/m2.
Ocupação/uso Altura da edificação
O edifício terá: h6m 6mh12 12m<h23m 23m<h30m 30m<h< 80m<h<
m 80m 120m
Residência 30 30 60 90 120 120
Chuveiros automáticos
Detecção Hotel 30 60 60 90 120 150

Brigada contra incêndio Supermercado 60 60 60 90 120 150


2.000 hours
Compartimentação Escritório 30 60 60 90 120 120 0.05
vertical Shopping 60 60 60 90 120 150
0

800

89 00 0 7 0 0
Escola 30 30 60 90 120 120

0
-0.05

900
Hospital 30 60 60 90 120 150
qfi = 700 MJ/m2
Igreja 60 60 60 90 120 150
n = 0,6 . 0,9 . 0,9 = 0,486 -0.1

s2 = 1,0 te = 0,07 . 700 . 0,486 . 1 . 1,78 . 1,14 . 1 = 48 min

1000
-0.15
s1 = 1,78 -0.3 -0.2 -0.1 0 0.1 0.2 0.3
W = 1,14 TRRF = 120 – 30 = 90 min

P
Pesquisas
i i
internacionais
i i

22
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ZONE MODELS: R-VENT (Norway) BUILDING FIRES-T3 (US)


ARGOS (Denmark) SFIRE-4 (Sweden) FIREX-1.2 (Germany/Norway)
SMKFLW (?) EVACUATION/EGRESS FIVE (US)
ASET (US)
ASET-B (US) SP (UK) MODELS: MFIRE (US)
BRANZFIRE (New Zealand) WPI-2 (US) Allsafe (Norway) RISK-COST (Canada)
BRI-2 (Japan) WPIFIRE (US) EESCAPE (Austria) SMACS (US)
CALTECH (?) ZMFE (Poland) ELVAC (US) SPREAD (US)
CCFM.VENTS (US) EVACNET+ (US) UFSG (US)
CFAST (US) CFD/ EVACS (Japan) WALLEX (Canada)
CFIRE-X (US) EXIT89 (US)
FIELD MODELS: EXITT (US)
CISNV (?) BR3D (US)
COMPBRN-III (US) EXODUS (UK)
FDS (US) FIERAsystem (Canada)
COMPF2 (US) FIRE (?)
CSTB (?) FIREWIND (Australia)
FISCO-3L ((Germany/
y HAZARDI (US)
DACFIR 3 (US)
DACFIR-3 Norway)
DSLAYV (Sweden) FLOW3D (UK)
FAST (US) JASMINE (UK) THERMAL DETECTION
FASTlite (US)
FFM (US)
KAMELEON E-3D (Norway) ACTUATION MODELS:
KAMELEON II (Norway) DETACT-QS (US)
FIERAsystem (Canada) KOBRA-3D (Germany)
FIGARO (?) DETACT-T2 (US)
PHOENICS (UK) G-JET (Norway)
FIGARO II (?) RMFIRE (Canada)
FIRAC (US) HDA (US)
SMARTFIRE (UK) JET (US)
FiRECAM (Canada) SOFIE (UK/SWEDEN)
FIREWIND (Australia) LAVENT (US)
UNDSAFE (US/Japan) PALDET (Finland)
FIRIN (US) VESTA (France)
FIRM (US) SPRINK (US)
FIRST (US) TDISX (US)
FISBA (France) FIRE ENDURANCE
FLAMME S (France) MODELS: FIRE/
FMD (US) CIRCON (Canada) SPRINKLER
FPETOOL (US) COFIL (Canada)
HarvardMarkVI (US) INTERACTION MODELS:
COMPSL (Canada) FIRDEMND (US)
HAZARDI (US) INSTAI ((Canada))
HEMFAST (US) FIREWIND (Australia)
INSTCO (Canada) FISCO-3L (Germany/Norway)
HYSLAV (?) NAT (France)
IMFE (Poland) RADISM (UK)
RCCON (Canada) SPLASH (UK)
LUND (UK) RECTST (Canada)
MAGIC (France) SAFIR (Belgium)
MRFC (?) SQCON (Canada) OTHER MODELS:
NBS (US) TASEF (Sweden) ALOFT-FT (US)
NRCC1 (Canada) TCSLBM (Canada) ASCOS (US)
NRCC2 (Canada) TR8 (New Zealand) ASMET (US)
OSU (US) WALL2D (Canada) BREAK1 (US)
OZone (Belgium) WSHAPS (Canada) CONTAM96 (US)
POGAR (Russia) FIERAsystem (Canada)
RFIRES (US) FiRECAM (Canada)

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24
07/04/2011

25
07/04/2011

700

600 close of the beam

Temperature (°C)
500

400
300
close of the column
200
100

Análise numérica Cenário do incêndio


0
0 10 20
Time (min)
30 40 50

t
termestrutural
t t l Análise térmica

Análise estrutural

CUIDADO
Aperfeiçoar apenas uma das etapas
pode ser contra a segurança!!!!!

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CFD ANALYSES (SMARTFIRE)

MODELAGEM DE INCÊNDIO
• SMART FIRE
Compartmentation effect over
temperature
p distribution
(5 min)

SMARTFIRE graphical interface,


showing volume controls SMARTFIRE fire scenario (2 min)

EXTEELFIRE

MODELAGEM DE INCÊNDIO estruturas de aço


externas a edifícios

• SMART FIRE

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Influence of the thermal deformation (1993-1997)


n=0.1
n=0.2
ANSYS
-6000
1 ANSYS 5.2
SEP 16 1997
18:41:43
PLOT NO.
LINE STRESS
1
n=0.3
STEP=1
SUB =11 -5000 n=0.4
TIME=1
M1 M22

Reação vincular (kN)


MAX =12340 n=0.5
-4000
ELEM=1
-13088
-10262
-7437
n=0.6
-4612
Y -1787
1039 -3000 n=0.7
Z X 3864
6689
9515
n=0.8
-2000
12340
n=0.9
n=1
-1000
0 200 400 600 800 1000

R
0

1000 Temperatura
Discretization of the frame
2000

Horizontal reaction – pin-pin beams

Y 15
Z X
displ.. lin.
10
 

l (cm) 
displ. ñ‐lin.

5

700 0 C 0

Y
0 200 400 600
25000

Bend. moment
Z X
temperature (°C) 
20000

(kNcm)
15000
800 0 C
10000 ANSYS
Bending moment - pin-pin beams 5000
0 200 400 600
não-lin.
temperature l.geom.
tp.amb.

Programa Super TempCalc®

0.2
0.15
0.1
0.05
0

-0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1

Análise térmica Supertempcalc

Dimensionamento: vigas travadas de aço, pilares mistos, vigas/lajes de concreto

28
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Supertempcalc
800

700 1
600

moment resistance reduction


500 0,8
400

300 0,6

200
0,4
100

M Rd,fi/M Rd (STC)
0,2
1.8 M Rd,fi/M Rd (this paper, F=173m-1)

1.6 0
0 30 60 90 120
1.4
time (min)
1.2

1
0 30 60 90 120
tim e (m in) Bending moment resistance reduction with the time for 2 faces exposed
with protection

moment resistance reduction


MRd,fi/MRd F = 89 m-1
0.8
MRd,fi/MRd F = 140 m-1
0.6 MRd,fi/MRd STC

0.4

0.2

Structures Laboratory 0 30 60 90 120


time (min)
Civil Engineering Department
University of Coimbra Bending moment resistance reduction with the time for 1 face exposed
without protection

Supertempcalc

2.000 hours
0.05

800

89 00 0 7 0 0
0
-0.05

900
-0.1

1000
VULCAN -0.15
-0.3 -0.2 -0.1 0 0.1 0.2 0.3

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Fire resistance of beams and slabs


14 cm x 40 cm
0,8
classe II In function of time (ISO-FIRE), dimensions, Determinação do tempo de resistência ao fogo
1 camada
ρs = 0,15%
reinforcement ratio, cover
mfi = M Rd,fi /M Rd

0,6 ρs = 0,2%
ρs = 0,3%
To avoid thermal analysis by the practice
bf =1 m

hf = 0,05 m ρs = 0,4%
0,4 hw
ρs MRd,fi 2 camadas engineers
ρs = 0,2%
bw
ρs = 0,3%

0,2 ρc = 2400 kg/m³; U = 1,5% ρs = 0,4%


agregados silicosos 0,7000
3 camadas 2φ10 ou 3ф10 ou 
fck = 20 MPa
fyk = 500 MPa (CA 50) ρs = 0,3% 1
0,6000 2ф12,5 ou 2ф16 ou 
2ф20
0
0,5000

µ = MSd,fi / MRd
0 30 60 90 120 classe I
0,8
tempo (min) κs,θ tensão a 2% 0,4000 4ф10 ou 5ф10 ou 
ρs = 0,15%
3φ12,5 ou 4ф12,5 
h = 50 mm 0,3000 ou 3ф16 ou 2ф25 

mfi = M Rd,fi /M Rd
0,6
h = 60 mm
0,2000
h = 70 mm

µ
h = 80 mm 0,1000 4φ16 ou 3ф20 ou 
0,4 ρc = 2400 kg/m³; U = 1,5% h = 100 mm 3ф25
agregados silicosos h = 120 mm 0,0000
fck = 20 MPa
fyk = 500 MPa (CA 50)
h = 140 mm 60 90 120 150 180
0,2 h = 150 mm
h MRd,fi
h = 160 mm
TRF (min)
l =1 m

0 Momento positivo / bw = 19cm / h ≥ 40cm / c = 25mm / fck = 25kN/cm2 / CA 50 / 1 camada


0 30 60 90 120
tempo (min)

o Gráficos com diferentes geometrias e quantidades de aço.


Canadá
Estados Unidos

Inglaterra
Engenharia de estruturas Escócia
Bélgica
em situação de incêndio Países Baixos
França
Suécia
EPUSP Noruega
EESC/USP Finlândia
UNICAMP Dinamarca
NBR 14432:2000 UNESP Suíça
NBR 14323:1999 UFMG Portugal
NBR 15200:2004
15200 2004 UFRGS
UFPE Japão
UFOP China
UFES Singapura
UNB
UFRJ Austrália
UFRN Nova Zelândia

30

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