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PREDIAIS
Fernanda Delmutte de
Andrade
Instalações contra incêndio
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Até meados de 1970, não havia, no Brasil, regulamentações específicas
sobre o combate a incêndios; estas surgiram somente após incêndios de
grandes proporções, como os ocorridos nos edifícios Joelma e Andraus.
Os sistemas de prevenção de incêndio consistem em soluções adotadas
tanto no projeto da edificação, nas rotas de fuga e na compartimentação
vertical e horizontal, por exemplo, quanto na utilização de elementos
específicos como extintores, entre outros. Em relação à representação
gráfica dos sistemas de prevenção de incêndios, os projetos são repre-
sentados por meio de vistas e isométricos.
Neste capítulo, você vai estudar os sistemas de prevenção de incêndio
e os projetos de espaços para sistemas de prevenção, verificando como
construir vistas e isométricos dos sistemas de prevenção de incêndio.
Lei Kiss
Em janeiro de 2013, um incêndio em uma casa noturna, a boate Kiss, em Santa Maria,
no Rio Grande do Sul, fez 242 vítimas fatais e deixou mais de 600 feridos. A boate
apresentava inconsistências no sistema de prevenção e combate a incêndio, e não
houve fiscalização por parte do poder público para verificar a eficiência dos sistemas
e materiais instalados, bem como as condições de segurança do estabelecimento. Em
resposta à tragédia e às condições de segurança, foi criada a Lei Complementar nº.
14.376, de 26 de dezembro de 2013, que estabelece normas sobre segurança, prevenção
e proteção contra incêndios nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado
do Rio Grande do Sul, além de outras providências, conforme Nascimento (2016).
saída de emergência
parede de compartimentação
P.C.F P.C.F
90 90
afastamento horizontal
entre aberturas
PEITORIL ABA
ENTREPISO
VERGA
ENTREPISO
PEITORIL
VERGA
PEITORIL
ENTREPISO
ENTREPISO ELEMENTO RESISTENTE
AO FOGO
ABA
VERGA
Registro de recalque
São Paulo (CB PMESP), que dispõe sobre sinalização de emergência: “Os
diversos tipos de sinalização de emergência devem ser implantados em função
de características específicas de uso e dos riscos, bem como em função de
necessidades básicas para a garantia da segurança contra incêndio e pânico
na edificação” (SÃO PAULO, 2018, p. 4).
Na Figura 10, podemos observar alguns exemplos de sinalização expostos
na referida Instrução Técnica.
E1 Alarme Indicação
sonoro do local de
acionamento
do alarme de
incêndio.
E2
Ponto de
acionamento
de alarme de
incêndio ou
bomba de
Comando incêndio.
manual de Símbolo:
E3
alarme ou quadrado Deve vir sempre
bomba de acompanhado
incêndio Fundo: vermelho de uma
mensagem
Pictograma: escrita,
fotoluminescente designando o
equipamento
acionado por
aquele ponto.
E4 Telefone ou Indicação da
interfone de posição do
emergência interfone para
comunicação
de situações de
emergência a
uma central
Pictograma:
fotoluminescente