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• ESTADO DE SÃO PAULO. CBPMESP. INSTRUÇÃO TÉCNICA 15: Controle de Fumaça. Brasil: SÃO PAULO, 2019.
• ASSEMBLÉE PLÉNIÈRE DES SOCIÉTÉS D'ASSURANCES DOMMAGES. R17: Règle d'installation - Exutoires de fumées et de
chaleur. França: CNPP, 2000.
• BUILDING OFFICIALS & CODE ADMINISTRATORS INTERNATIONAL. THE BOCA: National Building Code. 8th ed. EUA:
Illinois, 1999.
• BUREAU D'ÉTUDE SÉCURITÉ INCENDIE. INSTRUCTION TECHNIQUE 246: Relative au désenfumage dans les établissements
recevant du public. França: BATISS, 2004.
• _____. INSTRUCTION TECHNIQUE 247: Relative aux mécanismes de déclenchement des dispositifis de fermeture
résistant au feu et de désenfumage. França: BATISS, 1982.
• _____. INSTRUCTION TECHNIQUE 263: Relative à la construction et au désenfumage des volumes libres intérieurs dans
les établisssements recevant du public. França: BATISS, 2001
• DEUTSCHES INSTITUT FÜR NORMUNG. DIN 18232-5: Smoke and heat control installations - Part 5: Powered smoke
exhaust systems; requirements, design. Alemanha: DIN, 2012.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
• KLOTE, John H. et al. Handbook of Smoke Control Engineering. Atlanta (EUA): ASHRAE, 2012.
• MINISTÉRIO DO EQUIPAMENTO, DO PLANEJAMENTO E DA ADMINISTRAÇÃO. Decreto-lei nº 410, de 23 de dezembro de
1998. Regulamento de Segurança Contra Incêndio em Edificações do Tipo Administrativo. Portugal.
• _____. Decreto-lei nº 414, de 31 de dezembro de 1998. Regulamento de Segurança Contra Incêndio em Edificações
Escolares. Portugal.
• _____. Decreto-lei nº 368, de 18 de setembro de 1999. Regulamento de Segurança Contra Incêndio em
Estabelecimentos Comerciais. Portugal.
• NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION. NFPA 92: Smoke Control Systems. EUA: QUINCY, 2015.
• _____. NFPA 92B: Guide for Smoke Management Systems in Malls, Atria, and Large Areas. EUA: QUINCY, 2009.
• SMOKE CONTROL ASSOCIATION. GUIDANCE FOR THE DESIGN OF SMOKE VENTILATION SYSTEMS FOR SINGLE STOREY
INDUSTRIAL BUILDINGS, INCLUDING THOSE WITH MEZZANINE FLOORS, AND HIGH RACKED STORAGE WAREHOUSES.
Inglaterra: Federation Of Environmental Trade Associations, 1994.
POR QUÊ CONTROLAR A FUMAÇA ?
12
Regulamento Regulamento: classifica as edificações
de segurança e estabelece as exigências.
contra
O que e onde fazer ?
incêndio
13
EXEMPLO 1: TABELA DE
EXIGÊNCIAS “6C - COMERCIAL”
ÁREA > 750m² ou ALTURA > 12m
(Decreto 63.911/SP)
Continua...
TABELA DE EXIGÊNCIAS “6C -
COMERCIAL”
ÁREA > 750m² ou ALTURA > 12m
(Decreto 63.911/SP)
NOTAS
EXEMPLO 2: TABELA DE
EXIGÊNCIAS “6D - ESCRITÓRIOS”
ÁREA > 750m² ou ALTURA > 12m
(Decreto 63.911/SP)
Continua...
TABELA DE EXIGÊNCIAS “6D -
ESCRITÓRIOS”
ÁREA > 750m² ou ALTURA > 12m
(Decreto 63.911/SP)
NOTAS
APLICAÇÃO E FINALIDADE DE CONTROLE DE FUMAÇA (IT)
INSTRUÇÃO TÉCNICA - “Átrios, malls, subsolos, espaços amplos, rotas de fuga,
NORMA edificações altas”, visando:
a) manutenção de um ambiente seguro nas edificações,
Fornecer parâmetros técnicos durante o tempo necessário para abandono do local
para implementação de sistema sinistrado, evitando os perigos da intoxicação e falta de
de controle de fumaça, visibilidade pela fumaça;
atendendo ao previsto no
Regulamento de segurança b) controle e redução da propagação de gases quentes e
contra incêndio dos Estados. fumaça entre a área incendiada e áreas adjacentes,
baixando-se a temperatura interna e limitando a propagação
do incêndio;
c) providenciar condições dentro e fora da área incendiada,
que irão auxiliar nas operações de busca e resgate de
pessoas, localização e controle do incêndio.
CONCEITO DE CONTROLE DE
FUMAÇA
3. Permitir um diferencial de
pressão, por meio do controle
de abertura das saídas de
extração de fumaça da zona
sinistrada, e fechamento das
saídas de extração de fumaça
das demais áreas adjacentes à
zona sinistrada, conduzindo a
fumaça para as saídas externas
ao edifício.
Comparação: sem e com controle de fumaça
Comparação: sem e com controle de fumaça
EFEITOS ESPERADOS
Natural Natural
Natural Mecânico
Mecânica Mecânico
EXEMPLOS DE SISTEMAS
Extração natural Extração natural
Saída de
Fumaça
Entrada
Ar limpo
Área incêndiada
ENTRADA EXTRAÇÃO
DE MECÂNIICA
SAÍDA DE
AR LIMPO FUMAÇA Registro
fechado Corredores em
Registro Sobrepressão
+ aberto +
Depressão Depressão
INTRODUÇÃO
BARREIRA MECÂNICA ENTRADA
_ DE DE
DE AR
FUMAÇA AR
Depressão
ÁREA INCENDIADA
TIPOS DE DIMENSIONAMENTO
Para evitar as condições perigosas citadas no item anterior, deve ser previsto o
acionamento em conjunto da abertura de extração de fumaça da área sinistrada,
com a introdução de ar no menor tempo possível, para que não ocorra a explosão
ambiental.
PRÉ BACKDRAFT PRÉ BACKDRAFT
BACKDRAFT:
gases quentes se inflamam
REGRAS NORMATIVAS - Edificações sem janelas
(IT Parte 1)
Conceito:
• Edificações sem janelas são aquelas que não possuem janelas ou aberturas nas
paredes periféricas ou coberturas.
• Edificações dotadas de janelas ou aberturas similares, distribuídas uniformemente
em pelo menos duas paredes distintas, com área útil para ventilação externa mínima
igual a 0,006 vezes o volume do pavimento, não serão consideradas sem janelas.
• As aberturas localizadas no teto ou telhado podem ser consideradas como áreas de
ventilação.
• As portas destinadas a saídas de emergência não serão consideradas no cômputo da
área de ventilação.
REGRAS NORMATIVAS - Edificações sem janelas
(IT Parte 1)
Exemplo:
Edificação térrea com:
- Largura de 25,0m
- Comprimento de 50,0m
- Pé direito de 12,0m.
- Área de ventilação natural necessária:
- Av = (25,0 x 50,0 x 12,0)m³ x 0,006 m²/m³ =
- Av = 90,0m² de aberturas naturais para o exterior.
REGRAS NORMATIVAS - Edificações sem janelas
(IT Parte 1)
BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX
guardacorpo h=1.30m
guardacorpo h=1.30m
VENTILAÇÃO
ELV 6
CAIXILHO MÓVEL BOX BOX
BOX ELV 5
3UP ELV 1 ELV 2 ELV 3 3UP 3UP 30p.
MÍNIMO 0,64m² BOX BOX BOX BOX BOX PORTAS COM
24p. ELETROIMÃ24p. PORTAS
30p. COM ELETROIMÃ
SHAFT
24p. serviço
VAZIO LIGADO A CENTRAL DE BOX BOX BOX BOX BOX BOX LIGADO A CENTRAL DE
mureta h=40cm + vitrine fixa DETECÇÃO E ALARME. DETECÇÃO E ALARME.
TÉRREO BOX
S EMERGÊNCA
3UP
BOX
S ESCADA 3UP
BOX EMERGÊNCA
PRESS.
VAI PARA
BOX
3UP BOX BOX BOX BOX BOX 3UP S
MALL
guardacorpo h=1.10m
MÁX. 50m
VENTILAÇÃO VENTILAÇÃO
CAIXILHO MÓVEL PELE DE VIDRO CAIXILHO MÓVEL
MÍNIMO 0,64m² MÍNIMO 0,64m²
1,00m x 0,64m 1,00m x 0,64m
BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX
BOX
BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX BOX
REGRAS NORMATIVAS - Edificações sem janelas
(IT Parte 1)
• Os extratores e dutos, para atenderem este fim, não precisam atender aos
parâmetros de resistência ao fogo e à fumaça e gases quentes e de
redundância de funcionamento, nos termos desta IT.
• Alternativamente, as edificações sem janelas podem ser dotadas de sistema
de controle de fumaça natural, dimensionado conforme a Parte 3 ou a Parte
4, ou sistema de controle de fumaça mecânico, dimensionado conforme a
Parte 5 desta IT.
INSTRUÇÃO TÉCNICA – REGULAMENTO
CONTROLE DE FUMAÇA
• volume livre
compreendido entre
o chão e o teto/
telhado, ou falso
teto, delimitado por
painéis de fumaça.
ALTURA DA ZONA ENFUMAÇADA (Hf)
• Elemento vertical de
separação montado no
teto, com altura mínima
e características de
resistência ao fogo, que
previna a propagação
horizontal de fumaça de
um espaço para outro.
BARREIRAS DE FUMAÇA - exemplo
Fonte: Exuvent
BARREIRAS DE FUMAÇA - exemplo
EXAUSTOR DE FUMAÇA
Fonte: Exuvent
BARREIRAS DE FUMAÇA – características:
• O tamanho da barreira
de fumaça depende do
tamanho da camada de
fumaça adotada em
projeto.
• As barreiras de fumaça
devem ter altura
mínima de 0,50 m, e
conter a camada de
fumaça.
ESPAÇOS ADJACENTES
Fonte: Exuvent
EXTRATOR NATURAL DE FUMAÇA
Exemplo
Fonte: Exuvent
EXTRATOR NATURAL DE FUMAÇA Clarabóias (extratores naturais)
EXTRATOR MECÂNICO DE FUMAÇA (ventiladores de extração)
• Dispositivo instalado em
um edifício, acionado
automaticamente em caso
de incêndio, permitindo a
extração de fumaça para o
exterior por meios
mecânicos.
EXTRATOR MECÂNICO DE FUMAÇA (ventiladores de extração)
• Os ventiladores de extração
de fumaça devem resistir,
por 60 min., sem alterações
sensíveis do seu regime de
funcionamento, à passagem
de fumaça com
temperatura de 70°C para
edificações com “Spk” e
300°C nos demais casos.
• Os dispositivos de ligação
dos ventiladores aos dutos
devem ser constituídos por
materiais incombustíveis e
estáveis.
EXTRATOR MECÂNICO DE FUMAÇA (ventiladores de extração)
EXTRATOR MECÂNICO DE FUMAÇA (ventiladores de extração)
EXTRATOR MECÂNICO DE FUMAÇA (exemplos)
Fonte: Bernauer
EXTRATOR MECÂNICO DE
FUMAÇA (exemplos)
Fonte: Bernauer
EXTRATOR MECÂNICO DE FUMAÇA (ventiladores de extração)
REGISTRO DE REGULAGEM
VENEZIANAS
• Venezianas: dispositivos
utilizados para captação
de ar frio, localizados em
local fora do risco de
contaminação por fumaça
de um incêndio ou
partículas. Proporcionam
o suprimento de ar
adequado para o sistema
de ventilação.
Grelhas/difusores/venezianas
• As instalações de 220V/1000W
EXAUSTORES
controle de fumaça ABERTOS +
devem ser dotadas Sinal Alarme
de dispositivo de
destravamento por Central
comandos Exaustores
EXAUSTOR
automático, FECHADO
Comandos
duplicados por
Acionamento
comandos manuais. Manual
Central
Alarme/Detec
Fonte: Exuvent
PAINEL DE COMANDO
Extração na parte
mais alta possível.
Entrada de ar na
parte inferior.
Controle de fumaça natural – comércios, indústrias, depósitos
• No caso de aberturas de extração ligadas a dutos verticais, a altura dos dutos está
limitada a 10 diâmetros hidráulicos (Dh = 4 x seção do duto / perímetro do duto).
• Esses dutos verticais não podem ter mais que dois desvios, com ângulo máximo
de 20° cada.
• Exemplo:
- Duto retangular de 1,00 m por 0,70 m
- Seção do duto = 1,00 x 0,70 = 0,70 m²
- Perímetro do duto = 3,4 m
- Dh = (4 x 0,70 ÷ 3,4) = 0,824 m
- Altura máx. = 10 x Dh
- Altura máx. = 8,24 metros.
Controle de fumaça natural – comércios, indústrias, depósitos
• EXERCÍCIO:
Para altura de h = 10 metros. Qual será a secção do duto vertical?
Onde:
ΔH = diferença de nível entre a altura de referência e a média das alturas dos
pontos alto e baixo das aberturas contidas na zona enfumaçada.
Hf = altura da zona enfumaçada.
Controle de fumaça natural – comércios, indústrias, depósitos
EXEMPLO DAS ALTURAS
DE DIMENSIONAMENTO
NOTAS:
1) Gráfico que indica a eficiência dos extratores
naturais.
2) No gráfico, a curva acima do coeficiente de
eficácia equivalente a 1 (E=1) significa que o
extrator está acima da altura de referência (H) e
a curva abaixo significa que o extrator está
abaixo da altura de referência;
3) Para ΔH nulo, E = 1;
4) Na determinação da superfície útil de qualquer
extrator, a superfície dever ser fornecida pelo
fabricante, após ensaio em laboratório
credenciado, contendo a influência do vento e
das deformações provocadas pela elevação de
temperatura (fator k);
5) O ensaio deve ser realizado conforme regra
que consta “Règle d’installation d’exutoires de
fumeé et de chaleur”- França; ou outra norma de
renomada aceitação;
6) A área livre de passagem de ar dos extratores
que não possuem ensaios de resistência ao fogo
deve ter sua eficiência reduzida em 50 % (fator k
= 0,5);
7) O fator k, para extratores que possuem os
ensaios de resistência ao fogo, deverá ser
fornecido pelos fabricantes;
8) Aef (área livre efetiva) = área de
acantonamento x percentual de abertura,
conforme Tabela 5;
9) Ac (área livre corrigida) = Aef / (E x k).
EXTRATO DO
ANEXO C
IT-15
PARTE 3
EXTRATO DO
ANEXO C
IT-15
PARTE 3
ANEXO D
IT-15
PARTE 3
EXTRATO DO
ANEXO E
IT-15
PARTE 3
EXTRATO DO
ANEXO E
IT-15
PARTE 3
EXTRATO DO
ANEXO E
IT-15
PARTE 3
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
• Tabela 5, para H = 8 e H’ = 6 m.
• GR = 3 – para área industrial = % de abertura de 1,22.
• GR = 5 – para área de depósitos = % de abertura de 2,11.
IT-15
PARTE 3
• Hf = H – H’ = 8m – 6m = 2m
• ΔH equivale a 0, pois os extratores estão no nível do teto.
• (ΔH / Hf) = 0/2 = 0 → Para ΔH nulo, E=1
• Fator k = 0,5 (Anexo B), pois o extrator não é certificado.
• Cálculo da Área corrigida (Ac):
• Ac = Aef / (E x k), onde Ac = Área de extração corrigida
• Na área industrial, Ac = 18,91 / 0,5 = 37,82 m²
• 13 extratores naturais de ± 3 m² ou 16 extratores de ± 2,5 m² (em cada acantonamento).
• Na área de depósito, Ac = 32,71 / 0,5 = 65,42 m²
• 17 extratores naturais de ± 4 m² ou 19 extratores de ± 3,5 m² (em cada acantonamento).
IT-15
PARTE 3
IT-15
PARTE 4
EXTRATO DO
ANEXO G
IT-15
PARTE 4
EXTRATO DO
ANEXO H
IT-15
PARTE 4
EXEMPLO DE APLICAÇÃO - TEATRO
✓ Resolução:
• área total do teatro: S = 100 m x 60 m = 6.000 m2
• acantonamentos de fumaça = área máxima de 1.600 m2 e dimensões
lineares inferiores a 60 m.
• 05 acantonamentos com área de 1.200 m2 cada (5 x 1.200 = 6.000m²).
EXEMPLO DE APLICAÇÃO - TEATRO
✓ Resolução:
• a altura de referência (H) será de 8 m (pé direito do teatro).
• a zona livre de fumaça (H’) adotada terá uma altura de 4 m, o que impõe a instalação
de painéis de acantonamento com 4 m de altura (mínimo exigido é de 2 m) .
• pela Tabela 7 e em função da atividade exercida (Teatro F5 – Classe 2).
EXEMPLO DE APLICAÇÃO - TEATRO
✓ Resolução (taxa de abertura):
• Tabela 8 (de acordo com H = 8 m e H’ = 4 m)
EXEMPLO DE APLICAÇÃO - TEATRO
✓ Resolução (aberturas):
• Classe 2 – para teatro, com % de abertura de 0,33.
• A superfície útil de extração (área efetiva - Aef), para cada acantonamento:
Aef = 1200 x 0,33% = 3,96 m2 (atende a área mínima ?)
Aef mínima é de 5 m² (regra), adota-se Aef = 5 m²
✓ Entrada de ar
• Deverá haver no mínimo 6,38 m² de área de abertura para entrada de ar.
• Essas aberturas devem estar localizadas abaixo da camada de fumaça, no terço
inferior da altura de referência.
EXERCÍCIO PARA ENTREGAR - TRABALHO
IT-15
PARTE 5
Controle de fumaça mecânico – regras de dimensionamento
Onde:
z = altura de projeto da camada de fumaça acima do piso (m)
H = altura do teto acima da base do fogo (m)
t = tempo (segundos)
Q = taxa de liberação de calor de fogo estável (kW)
A = área do acantonamento (m2).
✓ A/H2 pode variar de 0,9 a 14 e valores de z/H ≥ 0,2
✓ avalia a posição da camada a qualquer tempo depois da ignição.
Controle de fumaça mecânico – regras de dimensionamento
• Altura da chama
• Na determinação da altura da chama proveniente da base do fogo, deve-se adotar a
seguinte equação:
Equação (2):
z1 = 0,166 Qc2/5
Onde:
z1 = limite de elevação da chama (m)
Qc = porção convectiva da taxa de liberação de calor (kW)
(adotar 70% de Q)
Controle de fumaça mecânico – regras de dimensionamento
• Dimensionamento da massa de fumaça a ser extraída
• Qdo a altura da camada de fumaça (z) for superior à altura da chama (z1), ou
seja, (z > z1) adotar a Equação (3).
• Qdo (z) for igual ou inferior à (z1), ou seja, (z ≤ z1) adotar a Equação (4).
Onde:
m = vazão mássica da coluna de fumaça para a altura z (kg/s)
z = altura de projeto da camada de fumaça acima do piso
Qc = porção convectiva da taxa de liberação de calor, adotar 70% da taxa de liberação de calor (Q) (kW)
Controle de fumaça mecânico – regras de dimensionamento
• Dimensionamento do volume de fumaça a extrair
Equação (5):
V = m/ρ
Onde:
V = volume produzido pela fumaça (m³/s)
m = vazão mássica da coluna de fumaça para a altura z (kg/s)
ρ = densidade da fumaça em kg/m³ (0,92 kg/m³ para 70° C e 0,55 kg/m³ para 300° C).
• Para compensar os possíveis vazamentos nos registros de trancamento, deve ser
previsto um coeficiente de segurança mínimo de 25% a ser acrescido sobre o resultado
da Equação (5) para a seleção dos ventiladores e dimensionamento dos dutos
principais de extração de fumaça.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO (IT-15 Parte 5)
✓ Dados do edifício:
• Depósito de livros (J-4)
• Área de 1.000 m² (20 m x 50 m).
• Altura do galpão (pé direito) de 6 m.
• Estocagem em prateleiras fixas com altura de 4 m
• Edifício protegido por chuveiros automáticos de teto
• Edificação protegida por sistema de detecção
• Altitude: 800 m
IT-15
PARTE 5
EXEMPLO DE APLICAÇÃO (IT-15 Parte 5)
IT-15
PARTE 5
EXEMPLO DE APLICAÇÃO (IT-15 Parte 5)
✓ DIMENSIONAMENTO
• Taxa total de liberação de calor (Q):
Q = 720 kW/m² x 36 m² x 4,00 m = 103.680 kW
(multiplicar pela altura de estocagem somente no caso de depósitos)
• Altura da camada de fumaça adotada em projeto (z): (altura livre de fumaça)
z = 4,50 m (deve ser maior que 2,20m)
EXEMPLO DE APLICAÇÃO (IT-15 Parte 5)
✓ DIMENSIONAMENTO (continuação)
• Tempo para a fumaça atingir a altura de projeto:
➢ Pela Equação (1):
➢ z/H = 1,11 – 0,28 ln [(tQ1/3 / H4/3) / (A/H2)]
➢ 4,5 / 6,0 = 1,11 – 0,28 ln [(t103.6801/3 / 6,04/3 ) / (1000 / 6,02)]
➢ 0,75 = 1,11 – 0,28 ln [(4,309 t) / (27,78)]
➢ (1,11 – 0,75) = 0,28 ln (0,155 t)
➢ ln (0,155 t) = 0,36 / 0,28 = 1,286
➢ 0,155 t = e1,286
➢ t = 3,618 / 0,155 = 23,3 s
IT-15
PARTE 5
EXEMPLO DE APLICAÇÃO (IT-15 Parte 5)
✓ DIMENSIONAMENTO (continuação)
• Altura da chama: Onde:
z1 = limite de elevação da chama (m)
➢ Pela Equação (2) z1 = 0,166 Qc2/5 Qc = porção convectiva da taxa de liberação de
calor (kW) (adotar 70% de Q)
➢ Qc = (0,70 x Q)
➢ z1 = 0,166 (0,70 x 103.680)2/5
➢ z1 = 14,6 m
IT-15
PARTE 5
EXEMPLO DE APLICAÇÃO (IT-15 Parte 5)
✓ DIMENSIONAMENTO (continuação)
• Cálculo da Vazão mássica de extração (Eq. 4):
➢ m = 0,032 Qc3/5 z (kg/s)
➢ m = 0,032 x (0,70 x 103.680)3/5 x 4,5;
➢ m = 118,8 Kg/s.
≥2 m ≥2 m
REGRAS PARA EDIFÍCIOS ALTOS
3m max 10 m max 10 m 3m
Regras para rotas de fugas horizontais protegidas (compartimentadas com paredes e portas
corta-fogo). Atualmente, uso bem restrito.
ROTAS DE FUGA HORIZONTAIS PROTEGIDAS
1- EXTRAÇÃO NATURAL
ROTAS DE FUGA HORIZONTAIS PROTEGIDAS
2- EXTRAÇÃO MECÂNICA.
Exemplo “a”
ROTAS DE FUGA HORIZONTAIS PROTEGIDAS
2- EXTRAÇÃO MECÂNICA.
Exemplo “b”
3- EXTRAÇÃO POR
SOBREPRESSÃO (pressurização)
Exemplo “a”
ROTAS DE FUGA HORIZONTAIS PROTEGIDAS
3- EXTRAÇÃO POR
SOBREPRESSÃO (pressurização)
Exemplo “b”
REQUISITOS CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL
nas rotas de fuga horizontais protegidas
Exemplo:
- Volume de ar no local = 885m³ (20m x 15m x 2,95m)
- Fator = 5 trocas de ar por hora
- Vazão do sistema = 885m³ x 5 = 4.425 m³/h (1,23 m³/s)
- Entrada de ar (60%) = 2.655 m³/h (0,74 m³/s)
SUBSOLOS OCUPADOS
(Item 13 e subitens)
- Os dutos para tomada de ar devem ter resistência externa a fogo por 90 minutos
(exceto quando dimensionado conforme a Nota 4 da Tab. 7 do Decreto).
- As entradas de ar devem ser posicionadas junto ao piso (terço inferior), nos
acessos das rotas de fuga.
- Os parâmetros de área de acantonamento e dimensionamento devem atender ao
prescrito na Parte 5 (1.600 m²).
- As áreas com controle de fumaça devem ser compartimentadas com relação às
rotas de fuga e às demais áreas do pavimento sem controle de fumaça.
SUBSOLOS OCUPADOS – Nota 4 da Tabela 7
(Item 13 e subitens)
(Átrios)
TIPOS DE ATRIOS
Átrio coberto: aqueles que possuem um volume livre fechado sob todas as suas faces laterais, com uma
cobertura total ou parcial, podendo subdividir-se em:
Átrios cobertos abertos: os níveis são Átrios cobertos fechados: os níveis (exceto o inferior)
abertos permanentemente sobre o são fechados por uma parede, mesmo que ela comporte
volume central. aberturas, balcões ou uma circulação horizontal aberta.
TIPOS DE ATRIOS
DIMENSIONAMENTO:
➢ 1) ÁTRIOS PADRONIZADOS:
• Regras conforme esta IT.
▪ No controle de fumaça por extração natural, as entradas de ar devem ter uma superfície livre
equivalente àquelas das extrações de fumaça.
▪ No controle de fumaça por extração mecânica e introdução de ar natural, a velocidade nas
aberturas de entrada de ar não deve ser superior a 2 m/s e a vazão volumétrica deve ser igual à de
extração.
▪ No controle de fumaça por extração mecânica e introdução mecânica de ar, a velocidade nas
aberturas de insuflação de ar não deve ser superior a 5 m/s e a vazão volumétrica deve ser na
ordem de 60% da vazão de extração.
ATRIOS COM CARGA INCENDIO MENOR QUE 190 Mj/m²
• Caso estes locais tenham área de construção inferior ou igual a 300 m2 por
unidade:
1) dispensa-se o controle de fumaça destes espaços adjacentes.
2) deve-se prever o controle de fumaça das circulações horizontais, com uma
vazão de 8m³/s (28.800 m³/h) por cada área de acomodação de fumaça.
3) ter uma velocidade máxima nas aberturas de introdução de ar da circulação
horizontal de 5m/s.
4) barreiras de fumaça a cada 30 metros (área de acomodação).
5) demais regras para circulação adjacentes aos átrios conforme esta IT.
• Vazão de extração mecânica de 8m³/s (28.800 m³/h) por cada área de acomodação.
Entrada de ar pelo átrio ou acomodações adjacentes.
Locais diretamente abertos à circulação horizontal, porém,
separados do átrio por uma circulação horizontal.
✓ Caso estes locais tenham área superior a 300 m2 por unidade, devem:
• ter controle de fumaça específico de acordo com esta IT (Parte 5).
• ter extração de fumaça na circulação horizontal, com uma vazão de 4m³/s
(14.400 m³/h) por cada área de acomodação de fumaça.
• ter uma velocidade média nas aberturas de introdução de ar da circulação
horizontal de 5m/s.
• barreiras de fumaça a cada 30 metros (área de acomodação).
• demais regras para circulação adjacentes aos átrios conforme esta IT.
Locais diretamente abertos sob o átrio.
diretamente diretamente
aberta aberta
sob o Átrio sob o Átrio
Átrio
Locais diretamente abertos sob o átrio.
• A altura do Átrio.
• As dimensões horizontais do Átrios.
• A diferença de temperatura no ambiente (piso e teto).
• O tipo de fogo esperado (estável ou instável).
• O efeito dos chuveiros automáticos sob o tamanho do fogo esperado.
• A taxa de liberação de calor.
• O tempo de ativação do sistema de exaustão, que pode ser detectado por um
sistema de detecção.
• A possibilidade de estratificação da fumaça.
• Acantonamento e zonas de acomodação.
Átrios não padronizados – considerações da NFPA para
dimensionamento
(Aspectos de segurança)
PARTE 8 – aspectos de segurança
(continua)
PARTE 8 – aspectos de segurança - comissionamento
(continua)
PARTE 8 – aspectos de segurança - comissionamento
projetos@ksfengenharia.com.br
“BREAK”
projetos@ksfengenharia.com.br