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CONCEITOS BÁSICOS DA

SISTEMAS DE PREVENÇÃO E
COMBATE A INCÊNDIO 


Enga. Débora Arjona Tome


Instrutora

MÓDULO I
1.Adota-se o conjunto das medidas de segurança contra incêndio de maior rigor para o
edifício com um todo, avaliando-se os respectivos usos, áreas e alturas, sendo que o
dimensionamento das medidas de segurança poderá ser determinado em razão de cada
ocupação, conforme as instruções técnicas;
QUAL É A PREOCUPAÇÃO?
Não se caracteriza como ocupação mista a edificação onde haja uma ocupação
predominante, juntamente com subsidiária, desde que a área destas não ultrapassem o
limite de 750 m2 ou 10% da área total da edificação, aplicando-se, nestes casos, as
exigências da ocupação predominante.

OCUPAÇÃO
PREDOMINANTE

OCUPAÇÃO SUBSIDIÁRIA
ÁREA MÁXIMA: 10% ÁREA
CONSTRUÍDA TOTAL OU 750M²

DECRETO ESTADUAL 63.911/18 SP
Para a determinação das medidas de segurança contra incêndio definidas nas tabelas
deste Regulamento a serem aplicadas nas edificações em que se verifique ocupação
mista, devem ser observadas as seguintes condições:

1.Adota-se o conjunto das medidas de segurança contra incêndio de maior rigor para o
edifício com um todo, avaliando-se os respectivos usos, áreas e alturas, sendo que o
dimensionamento das medidas de segurança poderá ser determinado em razão de cada
ocupação, conforme as instruções técnicas;
DECRETO ESTADUAL 63.911/18 SP
2. Nas edificações térreas, havendo compartimentação entre as ocupações, as medidas
de segurança do tipo: chuveiros automáticos, controle de fumaça e compartimentação
horizontal poderão ser determinadas em função de cada ocupação;

3. Nas edificações com mais de um pavimento, quando houver compartimentação entre


as ocupações, as medidas de Segurança do tipo: controle de fumaça e
compartimentação horizontal poderão ser determinadas em função de cada ocupação.
Usos exclusivos destinados a residência estão isentos de chuveiros automáticos e sistema
de detecção.
CAPÍTULO III - § 1º

Estão excluídas das exigências deste Regulamento:


1. Edificações de uso residencial exclusivamente unifamiliares;
2. Residência exclusivamente unifamiliar, localizada no pavimento superior de
ocupação mista, com até dois pavimentos, que possua acesso independente
para a via pública e não possua interligação entre ocupações.

CAPÍTULO VI
§ 13 - Compete ao CBPMESP, nas vistorias técnicas de regularização ou de fiscalização,
por meio de seus militares, a verificação, de forma visual e por amostragem, das medidas
de segurança contra incêndio previstas para as edificações e áreas de risco, não se
responsabilizando pela instalação, comissionamento, inspeção, teste, manutenção ou
utilização indevida.

§ 14 - Compete ao responsável técnico e ao responsável pela obra adotar, dimensionar e


instalar corretamente as medidas de segurança contra incêndio, conforme o disposto
neste Regulamento e nas normas técnicas afins.

CAPÍTULO VI
§ 15 - Nas edificações e áreas de risco, é de inteira responsabilidade do proprietário ou
usuário, a qualquer título:I - utilizar a edificação de acordo com o uso para o qual foi
projetada, nos termos da licença outorgada pelo CBPMESP;II - realizar manutenção e
testes periódicos das medidas de segurança contra incêndio existentes no local,
atendendo às disposições das normas técnicas específicas tomadas como referência nas
instruções técnicas, estabelecidas no regulamento, com a devida emissão de relatórios
comprobatórios;III - efetuar, periodicamente, treinamento com os ocupantes do local,
bem como manter atualizada a equipe de brigadistas e os planos de emergência;

CAPÍTULO VII
Artigo 17º - Para implementação das medidas de segurança contra incêndio, a altura a
ser considerada é a definida na alínea “a” do inciso I do artigo 3º, combinada com o
artigo 16, ambos deste Regulamento.

Parágrafo único - Para o dimensionamento das saídas de emergência, as alturas serão


consideradas de forma independente, conforme a alínea “b” do inciso I do artigo 3º,
combinada com o artigo 16, ambos deste Regulamento.

Artigo 3º - Para os fins deste Regulamento são adotadas as seguintes efinições:


I - altura da edificação

CAPÍTULO VII
a. para fins de saída de emergência: é a medida, em metros, entre o ponto que
caracteriza a saída do nível de descarga ao piso do último pavimento, podendo ser
ascendente ou descendente;

b. para fins de exigências das medidas de segurança contra incêndio: é a medida, em


metros, do piso mais baixo ocupado ao piso do último pavimento;
COMO DESENVOLVEMOS UM PPCI…
IT.06 - Acesso de Viaturas na Edificação

IT.07 - Separação entre Edifícios


Uso/
OcupaçãoA IT.08 - Segurança Estrutural contra Incêndio
ltura, Área
IT.09 - Compartimentação Vertical e Horinz.

IT.10 - CMAR
IT.11 – Saída de Emergência

Cliente IT.15 – Controle de Fumaça


Decreto Carga de
63.911/18 Incêndio IT.18 – Iluminação de Emergência
IT.19 – Sistema de Detecção e Alarme Incêndio

IT.20 – Sinalização de Emergência

Dimensionamento IT.22 – Sistema de Hidrantes e Mangotinhos


das
Exigências e IT.24 – Sistema de Chuveiros Automáticos
especificidades de
sistemas
cada IT exigida. IT.25 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

IT.28 – GLP
ANEXO A
Tabela 2. Classificação das Edificações quanto a altura

Tabela 3. Classificação das edificações e Área de Risco quanto a Carga de Incêndio


ANEXO A
Tabela 1. Classificação das Edificações e Áreas de Risco quanto a Ocupação
PTS - PROJETO TECNICO SIMPLIFICADO
Tabela 5. Exigência para Edificações com área ≤ 1500m2 e altura ≤ 12.00m

H≤
12.00m
PTS – Projeto
Técnico
Simplificado

AC.≤ 1500m2
RESIDENCIAL
Tabela 6A. Edificações do grupo A com área > 1500m2 ou altura > a 12.00m
SERVIÇOS PROFISSIONAIS
Tabela 6D. Edificações do grupo D com área superior > 750m2 ou altura > a 12.00m
INDUSTRIAL - I-1 e I-2
Tabela 6I.1. Edificações do grupo I-1 e I-2 com área superior > 750m2 ou altura > a
12.00m
INDUSTRIAL - I-3
Tabela 6I.2. Edificações do grupo I-3 com área superior > 750m2 ou altura > a 12.00m
DEPÓSITO - J-1 e J-2
Tabela 6J.1. Edificações do grupo J-1 e J-2 com área superior > 750m2 ou altura > a 12.00m
DEPÓSITO J-3 e J-4
Tabela 6J.2. Edificações de Divisão J-3 e J-4 com área superior > 750m2 ou altura > a 12.00m
MÓDULO II
IT.06 - ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO E ÁREA DE RISCO
As edificações ou áreas de risco abaixo descritas devem possuir vias de acesso (incluindo
os arruamentos internos):
a. Centros Esportivos;
b. Estabelecimentos com restrição de liberdade;
c. Locais com Espuma ou Resfriamento;
d. Estabelecimentos com recalque no interior.

Figura 2. Largura e alturas mínimas do portão de acesso à Figura 3. Modelo de retorno.


edificação.

IT.07 – SEPARAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES


Itens a serem observados nesta IT:
I. Distanciamento entre edifícios;
II. Porcentagem (%) de abertura da fachada;
III. Diferença entre alturas das edificações;
IV. Redutores de Distância de Separação.

I. II. III.

IT.07 – SEPARAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES


Tabela 1. Índice das distâncias de Segurança “α”
IT.07 – SEPARAÇÃO ENTRE EDIFICAÇÕES

Tabela 3. Distância de separação, em


metros, para edificações que possuam
Tabela 2. Severidade de carga de incêndio 12m de altura e até 750m2
para o isolamento de risco
IT.08 – SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO
Resistência da Estrutura
Principal e sua resistência
ao fogo

Materiais e suas
características

Materiais e suas
características
NOTA: Atenção a cuidados especiais com reforços em fibra de carbono
(drywall)
ANEXO B
Tabela: Tempos Requeridos de resistência ao fogo (TRRF)
ANEXO “B” (INFORMATIVO)
Tabela: Resistência ao fogo para Alvenaria
ANEXO “C” (INFORMATIVO)
Tabela: Resistência ao fogo de paredes em chapa de gesso para drywall

Voltar IMPORTANTE: Paredes em chapa de gesso para drywall acima de 6,50m de altura, apresentar especificação do fabricante
IT.09 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL

Compartimentação Horizontal
A compartimenta o horizontal constitu da
dos seguintes elementos construtivos ou
medidas de prote o:

Paredes Corta-Fogo;

Portas Corta-Fogo;

Vedadores Corta-Fogo;

Registros Corta-Fogo (dampers);

Selos Corta-Fogo;






CUIDADOS: QUEBRA DE COMPARTIMENTAÇÃO

Spray
Corta fogo
Fita intumescente
Selante
Espuma
Intumescente

Tubo passagem Revestimento


de cabos ablativo

Selante
Bloco
Corta-fogo Selante

Selante Selante
Elastomérico Acrílico

Argamassa
corta fogo
IT.09 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL
IT.09 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL
Compartimentação Vertical
A compartimenta o vertical constitu da dos seguintes
elementos construtivos ou medidas de prote o:

Entrepisos Corta-fogo;

Enclausuramento De Escadas Por Meio De Paredes e Portas


Corta-fogo De Compartimentação;

Enclausuramento De Poços De Elevador E De Monta-carga


Por Meio De Parede De Compartimentação;

Selos Corta-fogo (Dampers);

Registros Corta-fogo;






IT.09 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL
IT.09 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL
PORTARIA CCB 012/20

IT.09 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL


PORTARIA CCB 012/20

IT.09 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL


PORTARIA CCB 012/20

IT.09 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL

DEPÓSITOS

COMPARTIMENTAÇÃO #1 COMPARTIMENTAÇÃO#2 COMPARTIMENTAÇÃO #3

4.000M2 4.000M2 4.000M2


IT.09 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL –ANEXO B
Tabela de área máxima de compartimentação (m2)

EX:
IT 14 - CARGA DE INCENDIO
IT.14 – CARGA DE INCÊNDIO
MÓDULO III
IT.10 – CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E
REVESTIMENTO (CMAR)
O CMAR não será exigido nas edificações com área menor ou igual a 750 m2 e altura
menor ou igual a 12 m para grupos e divisões específicas (A, C, D, E, G,…);
Materiais como vidro, concreto, gesso, produtos cerâmicos, pedra natural, etc., são
considerados incombustíveis.

IT.10 – CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E


REVESTIMENTO (CMAR)
Tabela B.1: Classe dos materiais a serem utilizados considerando o grupo/divisão da ocupação/uso
em função da finalidade do material.
IT.10 – CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO E
REVESTIMENTO (CMAR)
Exemplo- Apresentação em Projeto
IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Itens a serem observados nesta IT:

I. Distância máxima a ser percorrida;


As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local de relativa segurança
(espaço livre exterior, área de refúgio, área compartimentada, escada protegida, etc.)

II. Largura e acesso de Escadas (cálculo de população);


A largura das sa das devem ser dimensionadas em fun o do n mero de pessoas que por
elas deva transitar

III. Tipo de Escadas


NE - Escada Comum, EP - Escada Protegida e PF - Escada Prova de Fumaça




IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA

ESCADA ENCLAUSURADA
PROTEGIDA

ESCADA ESCADA ENCLAUSURADA A PROVA


PRESSURIZADA DE FUMAÇA
IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Outros assuntos abordados:
I.Larguras mínimas a serem adotadas
As largura mínimas das saídas de emergência para acessos, escada, rampas ou
descargas, devem ser de 1.2m, para as ocupações em geral, com ressalvas:

a. 1,65m, correspondente a 3 unidades de passagem 55cm, para as escadas, os acessos


(corredores e passagens) e descarga, nas ocupações do Grupo H, divisões H-2 e H-3;
b. 1,65m, correspondente a 3 unidades de passagem de 55cm, para as rampas, acessos
(corredores e passagens) e descarga, nas ocupações do Grupo H, Divisão H-2;
c. 2,2m, correspondente a 4 unidades de passagem de 55cm para as rampas, acesso às
rampas (corredores e passagens) e descarga das rampas, nas ocupações do Grupo H,
divisão H-3.

IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA


IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA

Grupo F- quando exigidas duas saídas, se não houver possibilidade de afastamento máximo de 10
entre saídas, admite-se saída única ou mais saídas no pavimento, com menos de 10 metros entre elas,
ao mínimo, 1.5 vezes a largura mínima necessária ao escoamento;

No caso de duas ou mais escadas de emergência, a distância de trajeto entre as suas portas de
acesso deve ser, no mínimo, de 10m, exceto quando o corredor de acesso possuir comprimento inferior
a este valor.

Nas edificações com altura acima de 36m, é obrigatório a quantidade mínima de duas escadas,
exceto para a Divisão A-2. Nas edificações da Divisão A-2, com altura acima de 80m, é obrigatório a
quantidade mínima de duas escadas;
IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA
Portas de Saída de Emergência
As portas das rotas de saídas e aquelas das salas com capacidade acima de 100 pessoas, em
comunicação com os acessos e descargas, devem abrir no sentido do trânsito de saída;

Para as ocupações do Grupo F, com capacidade total acima de 100 pessoas, será obrigatório a
instalação de barra antipânico nas portas de saídas de emergência, das salas, das rotas de saída, das
portas de comunicação com os acessos às escadas e descargas. No caso de edificações existentes,
atender IT.43;

Exceto para as ocupações do Grupo F, com capacidade total acima de 100 pessoas são admitidas
nas rotas de fuga e nas saídas de emergência portas de correr com sistemas de abertura automáticas,
desde que possuam dispositivo que, em caso de falta de energia, pane ou defeito só sistema,
permaneçam abertas.

IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA

A estrutura nos prédios dotados de áreas de refúgio deve ter


resistência conforme IT 08.. As paredes que definem as áreas de
refúgio devem TRRF conforme a IT 08 e as condições estabelecidas
na IT 09.

Obrigatoriedade
É obrigatória a existência de área de refúgio em todos os pavimento
nas edificações institucionais de ocupação E-6 e H-2 com altura
superior a 12m e na ocupação H-3 com altura superior a 6m.

IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA

Hospitais e Assemelhados
Em ocupação H-2 e H-3, as áreas de refúgio não devem ter áreas
superiores a 2.000m2

Para ocupação H-3 com altura superior a 6m não será necessária


área de refúgio para o térreo e 1º pavimento se nestes não houver
internação.

A área mínima de refúgio de cada pavimento deve ser de, no


mínimo, 30% da área de cada pavimento.

IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA


Tabela: Dados para dimensionamento para saídas de emergência
IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA
NOTAS Específicas (Anexo A)

A. Os Parâmetros Dados Nesta Tabela São O Mínimo Para O Cálculo De População;

B. As Capacidades Das Unidades De Passagem Em Escadas E Rampas Estendem-se Para


Lanços Retos E Saídas Descendente;

C. Em Apartamentos De Até 2 Dormitórios, A Sala Deve Ser Considerada Como Dormitório; Em


Aptos Maiores (3 Ou Mais Dorms), As Salas, Gabinetes E Outras Dependências Que Possam
Ser Usadas Como Dormitórios São Consideradas Como Tais.

D. Alojamento = Dormitório Coletivo, Com Mais De 10m2;

E. Por ”Área” Entende-se A “Área Do Pavimento” Que Abriga A População Em Foco,


Conforme Terminologia Da It.03. Quando Discriminado O Tipo De Área (Ex. Área Do
Alojamento) É A Área Útil Interna Da Dependência Em Questão;

F. Auditórios E Assemelhados, Em Escolas, Bem Como Salões De Festas E Centros De


Convenções Em Hotéis São Considerados Nos Grupos F5, F6 E Outros Conforme O Caso;

IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA


NOTAS Específicas (Anexo A)

G. As Cozinhas E Suas Áreas De Apoio, Nas Ocupações B, F6, F8, Uma Pessoa A Cada 7m2 De
Área;

H. A Parte De Atendimento Ao Publico De Comércio Atacadista Será Considerada Como C;

I. Esta Tabela Se Aplica A Todas As Edificações, Exceto Para Os Locais Destinados As Divisões F3
E F7 Com População Superior A 2.500 Pessoas, IT12 Deverá Ser Consultada;

J. Para Call_center, Uma Pessoa A Cada 1,5m2 De Área;

K. Para Lojas, Uma Pessoa A Cada 7m2;

L. Para O Cálculo Da População, Será Admitido O Layout Dos Assentos Permanentes


Apresentado

M. Para “Restaurante Dançante” E “Salão De Festas” Onde Há Mesas E Cadeiras Para Refeição
E Pista De Dança, Uma Pessoa Por 0,67m2;

IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA


Tabela 2 - Distâncias máximas a serem percorridas
IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA
A. Esta Tabela Se Aplica A Todas As Edificações, Exceto Para Os Locais Destinados À Divisão F-3
E F-7; Caso Da População Total Superior A 2.500 Pessoas Deve Ser Consultada A It.22;

B. Para Que Ocorram As Distâncias Previstas Nesta Tabela E Notas, É Necessária A


Apresentação Do Leiaute Definido Em Planta Baixa (Salão Aberto, Sala De Eventos, Escritórios,
Escritórios Panorâmicos, Galpões E Outros). Caso Não Seja Apresentado O Leiaout, As Distâncias
Definidas Devem Ser Reduzidas Em 30%;

C. Para Edificações Com Sistema De Controle De Fumaça, Admite-se Acrescentar 50% Dos
Valores Acima;

D. Para A Classificação Das Ocupações (Grupos E Divisões), Consultar A Tabela 1 Do


Regulamento;

E. Para Admitir Os Valores Da Coluna “Mais De Uma Saída” Deve Haver Uma Distância Mínima
De 10 Metros Entre Elas;

F. Nas Áreas Técnicas (Locais Destinados A Equipamentos, Sem Permanência Humana E Acesso
Restrito), A Distância Máxima A Ser Percorrida E De 140 Metros;

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IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA


G. Nas Penitenciárias, Divisão H-5, Local De Acesso Restrito, A Distância Máxima A Ser Percorrida
Para Atingir Um Local De Relativa Segurança (Espaço Livre Exterior, Área De Refúgio, Área
Compartimentada Com Saída Direta Para Espaço Livre Exterior, Escada Protegida Ou À Prova De
Fumaça) Ou Para Saída Da Edificação Deve Seguir O Previsto Na It.39 – Estabelecimentos
Destinados À Restrição A Liberdade;

H. Poderá Ser Considerado O Deslocamento Entre Veículos No Dimensionamento Da Distância


Máxima A Ser Percorrida Nos Pavimentos Que Contemplar As Divisões G-1 E G-2, Tendo Em Vista
Que O Automóvel Não É Um Obstáculo Fixo Que Impede A Passagem Das Pessoas E Que,
Habitualmente, A Permanência De Pessoas No Local É Por Um Curto Espaço De Tempo;

I. Para O Aumento Da Distância Máxima A Ser Percorrida, Os Sistemas De Detecção De Incêndio


(It.19), Controle De Fumaça (It.15) E/Ou Chuveiros Automáticos (It.23 E/Ou 24) Podem Ser
Previstos Apenas Na Área De Compartimentação Que Apresentar A Necessidade. Quando A
Edificação Não For Compartimentada Os Sistemas Deverão Ser Previstos Em Toda A Edificação.

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IT.11 – SAÍDA DE EMERGÊNCIA


Tabela 3 – Tipo de escadas de emergência por
ocupação
IT.11 - SAIDA DE EMERGENCIA
PARECER TÉCNICO. CCB.010/800/20

IT.11 – SAIDA DE EMERGENCIA


PARECER TÉCNICO. CCB.010/800/20

Fig 2. Exemplo de descontinuidade de escada Fig 3. Exemplo de direcionamento de fluxo


pessoas

IT.11 – SAIDA DE EMERGENCIA


PARECER TÉCNICO. CCB.010/800/20

IT.11 - SAIDA DE EMERGENCIA


PARECER TÉCNICO. CCB.010/800/20

2.2. Quando necessitarem ser interligados, as paredes devem ser independentes (duplas) sem
aberturas, ou únicas, desde que possua tempo requerido de resistência ao fogo de 2 horas.
Não há necessidade de ultrapassar 1 m acima do telhado se os blocos forem constituídos por
lajes ou telhados independentes no último pavimento (FIGURAS 6 e 7);

2.3. Devem ter distância de 2 m entre aberturas no mesmo plano em unidades contíguas.

2.3.1. A distância mencionada entre aberturas pode ser substituída por aba vertical
perpendicular ao plano das aberturas, com mínimo de 0,5 m;

2.3.2. A distância entre as aberturas pode ser desconsiderada se os compartimentos forem


destinados a áreas de serviço em ambos os lados;

2.3.3. A distância entre as aberturas pode ser desconsiderada, em edificações existentes, se os


compartimentos forem destinados a cozinhas em ambos os lados; 2.4. Nos casos em que o
pavimento térreo é construído em pilotis com área destinada a estacionamento de veículos, os
blocos tipo “H” podem ser considerados isolados. Nestes casos, os pavimentos superiores devem
atender aos requisitos descritos nos itens 2.2 e 2.3, bem como no térreo, na junção dos blocos,
deve haver uma passagem de pedestres com elevação do piso em no mínimo 0,15 cm, de
forma a garantir o afastamento entre cargas de incêndios.

IT.11 – SAIDA DE EMERGENCIA


PARECER TÉCNICO. CCB.010/800/20

IT.13 – ESCADA PRESSURIZADA – ANEXO E


Esquema geral do sistema de pressurização (com duto no interior da escada)
IT.13 – ESCADA PRESSURIZADA – ANEXO B
Resumo das exigências para os diversos tipo de edificações com o
sistema de pressurização.
IT.13 – ESCADA PRESSURIZADA
Condições para instalação de casa de máquina de pressurização no pavimento
de cobertura.
IT.13 – ESCADA PRESSURIZADA
Condições para não se revestir os dutos metálicos de sucção e/ou pressurização
IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, REGRAS GERAIS
Edificações sem Janelas
Edificações sem janelas são aquelas que não possuem janelas ou aberturas nas paredes
periféricas ou coberturas.
Os pavimentos que não possuem aberturas para ventilação natural nas paredes periféricas
devem ser considerados sem janelas.
As áreas compartimentadas, conforme parâmetros da IT.09, que não possuem aberturas para
ventilação natural nas paredes periféricas devem ser consideradas sem janelas.
Edificações dotadas de janelas ou aberturas similares, com aberturas distribuídas
uniformemente em pelo menos duas paredes distintas, com área útil para ventilação externa
mínima igual a 0,006 vezes o volume do pavimento, não serão consideradas sem janelas.
As aberturas localizadas no teto ou telhado devem ser consideradas como áreas de ventilação.
Para edificações com ocupação de Grupos C, I e J, quando providas de sistema de chuveiros
automáticos e detecção de incêndio, não serão consideradas edificações sem janelas se os
pavimentos forem dotados de portas externas, janelas ou outras aberturas com dimensões
mínimas de 60 cm x 60 cm, espaçadas a não mais de 50 m nas paredes periféricas, permitindo
a ventilação e operações de salvamento

IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, REGRAS GERAIS


IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, ÁTRIOS

Classificação
I. Átrio ao ar livre;
Possuem volume livre fechado sob todas as suas faces.

II. Átrios Cobertos Abertos;


Nos quais os n veis s o abertos permanentemente sobre o volume central.

III.Átrios Cobertos Fechados.


Cujos n veis ( exce o do n vel inferior) s o fechados por uma parede, mesmo que ela
comporte aberturas, balc es ou uma circula o horizontal aberta.











IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, ÁTRIOS

Figura 27: trio ao ar Figura 28: trio coberto Figura 30: Modelo 2 de trios Figura 29: Modelo 1 de trios
livre. aberto cobertos fechados cobertos fechados




IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, ÁTRIOS
I. Átrios Padronizados; Figura 32: Dados relativos a um átrio coberto padronizado.

Os átrios padronizados caracterizam-se por permitir a


inserção de um cilindro reto cujo diâmetro se insere
sobre toda a altura do átrio, dentro do espaço livre
correspondente entre:
• Ponta de balcões para átrios abertos;
• Paredes verticais para os átrios fechados;
• Ponta de balcões e paredes verticais para os
átrios abertos uma face e fechados para a
outra.
II. Átrios Não-Padronizados;
Todos os demais átrios que não atendem as regras
mencionadas acima.

IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, ÁTRIOS


IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, ÁTRIOS

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IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, ÁTRIOS

Formas de Controle

I. Divisão dos volumes a extrair fumaça por meio da


compartimentação de área ou pela previsão de
área de acantonamento (área máxima de
1.600m2);

II. Extra o adequada da fuma a, n o permitindo a


cria o de zonas mortas onde a fuma a possa a
vir ficar acumulada, ap s o sistema entrar em
funcionamento;

III. Permitir um diferencial de press o, por meio do


controle de abertura das sa das de extra o de
fuma a da zona sinistrada, e fechamento das
sa das de extra o de fuma a das demais rea
adjacentes zona sinistrada, conduzindo a
fuma a para as sa das externas ao edif cio.






















IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, ÁTRIOS
Para elabora o do projeto de controle de
fuma a, fatores a serem observados:

• Tamanho do inc ndio (fogo estável ou


instável);
• Taxa de libera o de calor;
• Altura da camada de fuma a;
• Tempo para a camada de fuma a descer
at a altura de projeto;
• Dimens o do acantonamento;
• Etc.











IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, ÁTRIOS


• Grelha e veneziana de extra o de fuma a em dutos;
• Duto e pe as especiais;
• Registro corta-fogo e fuma a;
• Ventiladores de extra o mec nica de fuma a;
• Mecanismos el tricos, pneum ticos e mec nicos de acionamento dos dispositivos de extração
de fumaça.

DUTOS VENTILADORES REGISTRO CORTA-FOGO














IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, NATURAL


Conceitos e Meios

O controle de fuma a por extra o natural realizado por meio da introdu o do ar


externo e extra o de fuma a, seja diretamente, seja por meio de dutos para o exterior,
disposto para assegurar a ventila o do local

A extração de fumaça pode ser realizada por qualquer dos seguintes meios:

I. Abertura na fachada;
II. Extratores naturais;
III. Aberturas na extração (ligadas ou não a dutos).

A abertura de introdu o de ar para o controle de fuma a pode ser realizada por qualquer
um dos seguintes meios
I. Abertura na fachada;
II. Portas dos locais onde a fumaça é extraída;
III. Escadas abertas ou ar livre;
IV. Aberturas de introdução posicionadas na fachada ou ligadas a dutos














IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, NATURAL

Figura 11: Exemplo de controle de fuma a por Figura 10: Exemplo de controle de fuma a por
extra o natural e entrada de ar natural, por extra o natural e entrada de ar natural,
meio de dutos diretamente.






IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, NATURAL
As edifica es t rreas que possuam reas que necessitam de sistema de controle de
fuma a, estas devem ser divididas em acantonamentos com uma superf cie m xima de
1.600m2 (figura 12);

O comprimento m ximo de um lado da rea de acantonamento n o deve ultrapassar


60m;

As reas de acantonamento devem ser delimitadas:

I. Por painéis de fumaça


II. Pela configuração do telhado;
III. Pela compartimentação da área.

No Acantonamento Que Possuir Telhado Com Descontinuidade De Altura, Deve Ser


Calculada A M dia Das Diversas Alturas Sob O Teto Ou Telhado (H) (Figura 15).












IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, NATURAL

Figura 12: Divis o em reas de Figura 15: Altura de referência diversificada


acantonamento por acantonamento.;


IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, NATURAL
IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, MECÂNICA OU NATURAL –
REGRAS BÁSICAS - NFPA 92 e NFPA 204
INSUFLAÇAO E EXTRACAO NATURAL
IT.15 – CONTROLE DE FUMAÇA, MECÂNICA OU NATURAL –
REGRAS BÁSICAS - NFPA 92 e NFPA 204

INSUFLAÇAO E EXTRAÇAO MECANICA


IMPORTANTE:
SISTEMAS PERMITIDOS
INTRODUÇÃO X EXTRAÇÃO
NATURAL X NATURAL
NATURAL X MECANICO
MECANICO X MECANICO

IT.18 – ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA


I. GRUPO MOTO-GERADOR (GMG);
Deve-se garantir acesso controlado e desobstruído desde a área externa da edificação
até grupo moto-gerador. Quando a tomada de ar externa for por dutos, estes deverão ser
construídos ou ter proteção de até 2h de fogo. Em lugares confinados garantir tomada de
ar sem o risco de captar fumaça de incêndio e estar protegida por PCF-90.
IT.18 – ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
II. Blocos Autônomos;
Os componentes da fonte de energia centralizada e comandos devem ser instalados em
local não acessível ao público, sem risco a incêndio, ventilado e não ofereça risco ao
usuários.
IT.18 – ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
III. Central de Bateria;
Os componentes da fonte de energia centralizada e comandos devem ser instalados em
local não acessível ao público, sem risco a incêndio, ventilado e não ofereça risco ao
usuários.
IT.18 – ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A dist ncia m xima entre os pontos de iluminação de emergência de aclaramento não
deve ultrapassar 15m e entre o ponto de iluminação e a parede 7,5m.


IT.19 – DETECÇÃO E ALARME
I. IV.
SISTEMAS DE DETECÇÃO EXISTENTES:

I. Detecção Pontual

II. Detecção Gases


Altura recomendada – até 8
metros

III. Detecção Linear III. IV.

IV. Sistema VESDA

Altura recomendada – até 15


metros

IT.19 – DETECÇÃO E ALARME


POSIÇÕES PERMITIDAS PARA INSTALAÇÃO

PAREDE: DETECTOR FUMAÇA


IT.19 – SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
CONCEITOS E CRITÉRIOS BÁSICOS
• A central de detecção e alarme e o painel repetidor devem ficar em local onde haja
constante vigilância humana e de fácil visualização.
• Em locais de grande concentração de pessoas, o alarme geral pode ser substituído por
um sinal sonoro (pré alarme) apenas na sala de segurança, junto à central, para evitar
tumulto. Acionará a brigada de incêndio para verificação. No entanto, para esse caso,
a central deve possuir um temporizador para o acionamento posterior do alarme geral,
com tempo de retardo de, no máximo, 2 minutos. Mesmo com o pré-alarme na central
de segurança, o alarme geral é obrigatório para toda a edificação.
• A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa, em qualquer ponto da área
protegida até o acionador manual mais próximo, não deve ser superior a 30 metros.

• Os acionadores manuais devem ser ativados adequadamente e deve ser garantido que
a central seja ativada no máximo em 15s, indicando corretamente o local ou a linha em
alarme.
IT.20 – SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Figura 1: Sinalização de porta Figura 2: Sinalização de porta
corta-fogo (vista da escada) corta-fogo (vista do hall)

Figura 4: Sinalização de hidrante

Figura 5: Sinalização de saída sobre verga de portas,


Figura 3: Sinalização complementar. Exemplo de rodapé
sinalização complementar de saídas e obstáculos
MÓDULO IV
IT.22 – SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS PARA
COMBATE A INCÊNDIO

Tipos de Sistemas de proteção por hidrante ou mangotinho


IT.22 – SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS PARA
COMBATE A INCÊNDIO
Tabela 3. Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volume de
reserva de incêndio

As bombas de incêndio devem atingir pleno regime em aproximadamente 30s


após a sua partida.
IT.22 – SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS PARA
COMBATE A INCÊNDIO
IT.22 – SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS PARA
COMBATE A INCÊNDIO
IT.22 – SISTEMA DE HIDRANTES E MANGOTINHOS PARA
COMBATE A INCÊNDIO
IT.25 –LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
CLASSIFICAÇÃO DE LÍQUIDOS
IT.25 –LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Diques de Contenção

Figura 2.1: Bacia de conten o dist ncia Figura 2.2: Dist ncia m nima entre o costado do tanque
e a face do dique
Prote o por espuma
Est o isentos de prote o por espuma as quadras contendo cont ineres-tanques com volume total
de at 20m3, e que estejam isoladas de outras quadras contendo l quidos combust veis ou
inflam veis.
















IT.25 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
Na nova versão da IT.25, um ponto importante é a inclusão pormenorizada do sistema de
proteção automática contra incêndio: Chuveiros Automáticos
I. Alinhamento com as normas internacionais (NFPA);
II. Formato da NBR 17505
III. Volumes maiores x proteção robusta (spk);
IV. Compartimentação (SPK antes dobrava a área, nova edição isenta a
compartimentação para depósitos exclusivos de inflamáveis e combustíveis)

Ao instalar sprinklers de acordo a NBR 17505 e NFPA 30 as quantidades de armazenamento de


líquidos combustíveis e inflamáveis, como exemplo em ocupações I-1, I-2 e M-2, são ilimitados.

Construção de Edificação contendo Tanques - Construções executadas com materiais


combustíveis ou não combustíveis podem ser admitidas quando forem protegidas por chuveiros
automáticos, ou outros dispositivos de proteção equivalentes, de acordo com a legislação em
vigor ou norma técnica aplicável

IT.25 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS


Construção de Edificação contendo Tanques - Construções executadas com materiais
combustíveis ou não combustíveis podem ser admitidas quando forem protegidas por chuveiros
automáticos, ou outros dispositivos de proteção equivalentes, de acordo com a legislação em vigor
ou norma técnica aplicável
Critérios Gerais - Quando adotado sistema de chuveiros automáticos de espuma e armazenamento
superior a 20 m3 de líquidos inflamáveis e/ou combustíveis fica dispensado o sistema de proteção
por linhas manuais de espuma
Outros sistemas alternativos de proteção contra incêndio, como sistema de névoa de água, sistema
automáticos de aspersão de água, sistemas de espuma de alta expansão, sistema fixos de extinção
por pó seco, sistemas alternativos de configurações de chuveiros automáticos ou combinações de
sistemas são considerados sistemas de proteção automática contra incêndio, desde que,
aprovados por Comissão Técnica de Primeira Instância (CTPI). Tais sistemas alternativos devem ser
projetados e instalados de acordo com Normas Brasileiras ou internacionais, ou devem ser
adequados as instalações e de acordo as recomendações do fabricante do sistema selecionado;
Área Controlável de Armazenamento: Para ocupações classificadas como hospitais e clínicas
médicas (H-2, H-3 e H-6) e escolas (E), as quantidades máximas permitidas para líquidos de Classe
IIIB podem ser aumentadas em 100%, se a edificação for protegida por um sistema de chuveiro
automático instalado de acordo a ABNT NBR 10897.
IT.25 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

Armazém de Líquidos (M2)- A quantidade total de líquidos armazenados em um armazém para líquidos
protegido é limitada, desde que protegido por sistema de chuveiros automáticos, projeto conforme esta
norma;

Deposito em Geral (grupo J) - Líquidos de classe IB e de Classe IC em recipientes com capacidade de até
5L, líquidos de Classe II em recipientes com capacidade de até 20L, líquidos de Classe IIIA em recipientes
com capacidade de até 230L e líquidos de Classe IIIB em recipientes intermediários para granel ou em
tanques portáteis com capacidade de até 1.000L podem ser estocados em armazéns que manuseiem
mercadorias classe I a IV, como definido na IT.24, desde que a área de armazenamento para líquidos esteja
protegida por chuveiros automáticos, de acordo a um dos seguintes requisites;
a. atendimento à IT.24 para altura de até 6m, mercadorias classe I a IV;
b. atendimento ao item 4.2.(Tipo de armazenamento de inflamáveis e combustíveis)
Para hangar com área até 5.000 m2, além das proteções do item anterior, também deverá ser prevista
proteção por meio de chuveiros automáticos de espuma tipo dilúvio, com taxa mínima de aplicação de 6.5
L/min/m2 com tempo de operação de 15 minutos, podendo ser setorizado;

IT.25 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS


• Gabinete (armário) de armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis: armários projetados para
centralizar o armazenamento e a estocagem de líquidos inflamáveis e combustíveis de classes I, II e III-A,
em recipientes. A capacidade volumétrica individual por gabinete (armário) é de até 460 L, exceto no
caso de líquidos de classe IA, que não poderá
• ultrapassar 115 L.

• O volume total agregado de líquidos de classe I, classe II e classe IIIA estocado em um grupo de
armários de armazenamento não pode exceder a quantidade máxima permitida de líquidos inflamáveis
e combustíveis por área controlável (ver item 4.13), baseado no tipo do local de ocupação onde os
armários estiverem locados.

ÁREA CONTROLÁVEL DE ARMAZENAMENTO


• Uma área controlável de armazenamento é o espaço dentro de uma edificação de qualquer
ocupação, exceto armazéns para líquidos (M-2), áreas de processo (M-2) e áreas comerciais (C-1, C-2 e
C-3), onde quantidades de líquidos armazenados não excedam as quantidades máximas permitida

• Para as seguintes ocupações as quantidades máximas permitidas por área controlável de


armazenamento não podem exceder as quantidades especificadas na Tabela 4.3:
a. locais de reunião de público (F);
b. hospitais e clinicas médicas (H-2, H-3 e H-6);
c. escritórios (D-1 e D-2);
d. presídios e casas de correção (H-5);
e. escolas (E);
f. residências (A-2 e A-3).






IT.25 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

Tabela 4.2: Quantidades máximas permitidas de líquidos inflamáveis e


combustíveis por áreas controláveis de armazenamento

Tabela 4.3: Quantidades máximas permitidas – Limites para


áreas controláveis em ocupações especiais
IT.25 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS
ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS EM RECIPIENTES – SALAS DE ARMAZENAMENTO, ARMAZÉNS DE
LÍQUIDOS E DEPÓSITOS EM GERAL
O descrito nos itens 4.17.2 a 4.17.13 se aplica ao armazenamento de líquidos em salas de
armazenamento de líquidos (qualquer ocupação), armazéns para líquidos (M-2) e em
depósitos em geral (grupo J), conforme a seguir:
a. tambores ou outros recipientes que não excedam 450 L
de capacidade individual;
b. tanques portáteis que não excedam 2.500 L de capacidade individual;
c. recipientes intermediários para granel que não excedam 3.000 L de capacidade individual.

DEPÓSITOS EM GERAL (GRUPO J)


Líquidos de classe IB e de classe IC em recipientes com capacidade de até 5 L, líquidos de
classe II em recipientes com capacidade de até 20 L, líquidos de classe IIIA em recipientes com
capacidade de até 230 L e líquidos de classe IIIB em recipientes intermediários para granel ou
em tanques portáteis com capacidade de até 1.000 L podem ser estocados em armazéns que
manuseiem mercadorias classe I a IV, como definido na IT 24, desde que a área de
armazenamento para líquidos esteja protegida por chuveiros automáticos, de acordo com um
dos seguintes requisitos:

IT.25 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

a. atendimento à IT 24 para alturas de até 6 m, mercadorias classe I a IV;


b. atendimento ao item 4.20.

AS QUANTIDADES E ALTURAS DE ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS SÃO LIMITADAS AO SEGUINTE:

a. líquidos de classe IA: não são permitidos;


b. líquidos de classe IB e IC: 2.500 L, com no máximo 1,5 m de altura, armazenados no piso,
sem estruturas-suporte ou sem empilhamento de produtos acima da pilha;
c. líquidos de classe II: 5.200 L com no máximo 1,5 m de altura, armazenados no piso, sem
estrutura-suporte ou sem empilhamento de produtos acima da pilha;
d. líquidos de classe IIIA: 10.400 L com no máximo 3 m de altura, armazenados no piso, sem
estrutura-suporte ou sem empilhamento de produtos acima da pilha, ou com estrutura-
suporte na altura máxima de 3 m;
e. líquidos de classe IIIB: 52.000 L com no máximo 4,6 m de
altura, armazenados no piso, sem estrutura-suporte ou
sem empilhamento de produtos acima da pilha

IT.25 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS


ENVASE, MANUSEIO, TRANSFERÊNCIA E USO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

O armazenamento temporário de líquidos inflamáveis e combustíveis em recipientes, em recipientes


intermediários para graneis (IBC) e em tanques portáteis é limitado ao seguinte:
a. recipientes, em recipientes intermediários para granéis (IBC) e tanques portáteis que estejam em
operação;
b. recipientes, em recipientes intermediários para granéis (IBC) e tanques portáteis envasados durante
um único turno;
c. recipientes, em recipientes intermediários para granéis (IBC) e tanques portáteis necessários para
suprir o processo durante o período de 24 h;
d. recipientes, em recipientes intermediários para graneis (IBC) e tanques portáteis, armazenados de
acordo com o item 4.3.
A soma total dos volumes envolvidos em todas as operações eventuais em cada área sujeita a fogo
não pode exceder os seguintes limites:

IT.25 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS


a. a quantidade necessária para atender às operações eventuais por um período continuo de 24 h; ou
b. A soma agregada do seguinte:
1) 100 L de líquidos de classe IA, em recipientes;
2) 460 L de líquidos de classe IB, classe IC, classe II ou classe III, em recipientes;
3) 6.000 L de qualquer combinação, conforme a seguir:
a) líquidos de classe IB, classe IC, classe II ou classe IIIA em tanques metálicos portáteis ou
recipientes intermediários para granel metálicos, cada um não excedendo 3.000 L;
b) líquidos de classe II ou classe IIIA em recipientes intermediários para granel não metálicos,
cada um não excedendo 3.000 L;
c) 20 tanques portáteis, ou recipientes intermediários para granel, cada um com até
3.000 L, de líquidos de classe IIIB.

Tabela 5.2: Distâncias mínimas de afastamento de edificações ou estruturas utilizadas na operação e no manuseio de
líquidos




CONTENÇÃO

• É necessário controlar a drenagem e/ou controle de derramamento quando os contêineres excedem a


capacidade de 10 galões.(38 litros)
DIAGRAMA DE HOMMEL

NFPA 704
Manter materiais reativos
a água em areas
independentes
[compartimentadas]

MATERIAIS IMCOMPATÍVEIS - NFPA 497
• 25 pés (7.6m) dos oxidantes em relação a produtos
inflamáveis.

• Manter materiais reativos a agua em área


independente. (NFPA 704)

• Materiais incompatíveis: W (simbologia que identifica)

- separação de 20 pés (6,10m)

- armários de armazenamento de líquidos inflamáveis

- isolamento através de parede de


compartimentação



MATERIAIS INCOMPATÍVEIS/ESPECIAIS
Também identifica riscos especiais:

“OX” - Material oxidante

“W” - Reatividade incomum com água.

)
“SA” - Gás Asfixiante (nitrogênio, hélio, neon, argônio, crípton, xênon



PREVENÇÃO DE INCÊNDIO E CONTROLE DE RISCOS


Requer de uma análise de risco para determinar:

- Quais são os perigos de incêndio/explosão? (elétrica, vapores, quantidade armazenada)

- Quais são os riscos envolvidos? (descargas elétricas, operações…)

NFPA 180 - SPDA para sistemas onde há armazenagem inflamáveis.

- Qual é a melhor forma de controlá-los?

NFPA 1, NFPA 101, NFPA 5000, NFPA 1403 (treinamento situação real), NFPA 600 (Brigada de incendio
industrial)

- NFPA 850 - PROTEÇÃO DE INCENDIO PARA SUBSTAOES ELETRICAS :

Transformador área interna com mais de 3879 litros de óleo, necessário parede TRRF 3horas
edificação sem sprinklers ou 1 hora com sprinklers.

Salas de Baterias :Necessário Ventilação permanente e Detector de H2 (Hidrogênio).





CUIDADOS: OPERAÇÃO
IT.27 – ARMAZENAMENTO EM SILOS
5.2.1 Escadas internas devem ser do tipo enclausurada com acesso por
meio de porta corta-fogo com resistência de 90 min (PCF P-90), não
necessitando haver janelas de ventilação no corpo da escada, possuir
SILO
largura mínima de 1 m, independente da altura do silo.
HORIZONTAL
5.3.8 Deve haver proteção por sistema de chuveiros automáticos do tipo
dilúvio sobre as correias transportadoras que estejam enclausuradas ou
que tenham a sua maior altura superior a 12 metros, devendo ser
calculada a densidade
mínima de 12 L/min/m², reserva de incêndio mínima para 30 minutos de
operação.
SILO VERTICAL
5.2.4 Elevadores internos devem ser fechados em poços estanques com
paredes resistentes ao fogo por 2 h e dotados de portas corta-fogo (PCF)
do tipo P-90, com fecho automático, em todas as aberturas.

5.8.2 Todos os equipamentos, dutos, silos de pó e coletores no interior dos


quais o pó fica confinado, devem ser dotados por sistemas de proteção
contra explosão, devidamente dimensionados, de acordo com as
normas técnicas, devendo ser apresentada a respectivo comprovante
de responsabilidade técnica do projeto, instalação e/ou manutenção.
SILO SEMIESFÉRICO

5.8.3 São medidas de proteção contra explosão: alívio de explosão,


supressão de explosão e isolamento de explosão.

IT.28 – MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,


COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO (GLP)
Tabela 1: Afastamento m nimo de seguran a para
Tabela 3: Prote o por extintores para rea
de armazenamento de recipientes recipientes estacion rios de GLP.
transport veis de GLP

Tabela 4: Empilhamento de recipientes transport veis


de GLP








IT.28 – MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO (GLP)
Exigências para recipientes transportáveis de GLP com capacidade de volume até 13 kg de GLP (0,032
m³ ou 32 litros)

Para locais que armazenem, para consumo próprio, cinco ou menos recipientes transportáveis, com
massa líqui-da de até 13 kg de GLP, cheios, parcialmente cheios ou vazios, devem ser observados os
seguintes requisitos:

Possuir ventilação natural;

Estar afastado de outros produtos combustíveis ou inflamáveis, de fontes de calor e ignição;

Estar afastado, no mínimo, 1,5 m de ralos, caixas de gordura e esgotos, bem como de galerias
subterrâneas e similares.

A utilização de recipientes com capacidade igual ou inferior a 13 kg de GLP é permitida para uso
doméstico, instalado em local externo e ventilado, nas condições abaixo:
IT.28 – MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO (GLP)
Edificações residenciais multifamiliares constituídas em blocos, com altura máxima de 12 m, que
atendam aos parâmetros de isolamento de risco, nas seguintes condições:

Instalado em centrais individuais na área externa da edificação, no pavimento térreo, com rede
de alimentação individual, por apartamento.

Os recipientes devem ser separados, individual-mente, por paredes de alvenaria com TRRF de 120
minutos.

O dispositivo regulador de pressão deve ser insta-lado imediatamente acima do recipiente.

Devem ser obedecidos os afastamentos e demais parâmetros estabelecidos na presente


Instrução Técnica.
IT.28 – MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO (GLP)

Revendedor Classe II - Capacidade 1560kg


IT.28 – MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO (GLP)

Revendedor Classe III – Com área de apoio


IT.28 – MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO (GLP)

Revendedor Classe VI – Capacidade 49.920 kg


IT.28 – MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO (GLP)

Central de GLP
IT.28 – MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO (GLP)

Instalação de Recipientes Transportáveis


IT.28 – MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO (GLP)
Instala o de recipientes em teto e lajes de
cobertura de edifica es




IT.28 – MANIPULAÇÃO, ARMAZENAMENTO,
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE
PETRÓLEO (GLP)

Instala o de recipientes estacion rios


de superf cie




IT.43 – ADAPTAÇÃO AS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO – EDIFICAÇÕES EXISTENTES
IT.43 – ADAPTAÇÃO AS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO – EDIFICAÇÕES EXISTENTES
Tabela de adaptação de chuveiros automáticos
TIPO DE EXTINTORES E UTILIZAÇÃO
UTILIZAÇÃO DE GALPÕES LONADOS PARA DEPÓSITOS
PARECER TÉCNICO CCB. 11.800.20
• As membranas técnicas (lonas) utilizadas nas estruturas
modulares que forem destinadas ao uso de depósitos devem
possuir classificação de controle de material de acabamento
e de revestimento classe II-A, III-A, ou IV-A;
• as estruturas metálicas dos galpões lonados, utilizadas
exclusivamente para depósitos térreos são isentas de
segurança estrutural contra incêndio (TRRF);
• as demais medidas de segurança contra incêndios devem ser
as prescritas pelas tabelas 6J1 e 6J2 do Decreto Estadual nº
63.911, de 10 de dezembro de 2018; e
• para fins de isolamento de risco ou de compartimentação
horizontal, por meio afastamento, os galpões lonados devem
ser considerados com 100% de abertura em razão da
combustibilidade do material.

ENGEPLOTALPHA Engenharia
Edifício Ômega
Alameda Rio Negro, 911 – 8°andar – Sala 801 –
Alphaville/SP

debora.arjona@engeplotalpha.co https://www.linkedin.com/in/debora-
m.br arjona/

AGRADECIMENTO

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