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DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS
São Carlos
2013
Trabalho de Conclusão de Curso – 2013 Gabriel Faria Fedrizze
DEPARTAMENTO DE ESTRUTURAS
Trabalho de Conclusão
de Curso apresentado ao
Departamento de Estruturas da
Escola de Engenharia de São
Carlos da Universidade de São
Paulo como parte dos requisitos
para a conclusão da graduação
em Engenharia Civil
São Carlos
2013
Universidade de São Paulo
Escola de Engenharia de São Carlos
Trabalho de Conclusão de Curso – 2013 Gabriel Faria Fedrizze
Resumo
Atualmente, existem muitas fábricas de estruturas em concreto pré-moldado no
Brasil que atuam na construção e execução de obras de galpões pré-moldados.
Abstract
Currently, there are many factories structures in precast concrete in Brazil working
in the construction and execution of works of prefabricated sheds.
This paper aims the design of such structure, for logistical purposes, with forklift
traffic on prestressed hollow core slabs. Because these actions have a value considerably
high for this type of structure, some aspects should be taken into account for the
calculation and execution of this project.
First, the work provides a survey on some precast companies and specific books
about the main elements of this type of building. Subsequently, considerations are made
about the structural analysis and design thereof, as well as the types of connections
between elements considered. Finally, the design is made of the specified project during
this work.
Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................. 9
2. Objetivo ................................................................................................................................. 9
3. Revisão Bibliográfica ........................................................................................................... 10
3.1. Tipologia de Galpões ................................................................................................... 10
3.1.1. Sistemas Estruturais de Esqueleto ....................................................................... 10
3.1.2. Sistemas Estruturais de Paredes Portantes .......................................................... 12
3.2. Protensão .................................................................................................................... 12
3.3. Estabilidade Global ...................................................................................................... 15
3.3.1. Não-Linearidade Física ....................................................................................... 16
3.3.2. Não-Linearidade Geométrica .............................................................................. 17
3.4. Ligações em Estruturas Pré-Fabricadas de Concreto .................................................. 17
3.5. Diafragma rígido .......................................................................................................... 21
3.6. Elementos Pré-Fabricados de Concreto Usado em Galpões ....................................... 22
3.6.1. Elementos de Cobertura ...................................................................................... 22
3.6.2. Terças Protendidas .............................................................................................. 24
3.6.3. Vigas ................................................................................................................... 25
3.7. Método de Cross-Docking ........................................................................................... 25
3.8. Ações Atuantes na Estrutura ....................................................................................... 26
3.8.1. Vento ................................................................................................................... 26
3.8.2. Empilhadeira ....................................................................................................... 32
3.8.3. Praças de Mercadorias ......................................................................................... 33
3.8.4. Rack Metálico ..................................................................................................... 33
4. Tipo Estrutural Adotado e Procedimentos de Projeto ........................................................ 34
4.1. Descrição da Estrutura ................................................................................................ 34
4.2. Cálculo das ações Atuantes na Estrutura .................................................................... 37
4.2.1. Vento ................................................................................................................... 37
4.2.2. Empilhadeira ....................................................................................................... 41
4.2.3. Praças de Mercadorias ......................................................................................... 41
4.2.4. Corredores ........................................................................................................... 41
4.2.5. Rack Metálico ..................................................................................................... 41
4.2.6. Escritórios............................................................................................................ 41
4.3. Análise da Sobrecarga Acidental ................................................................................. 42
Universidade de São Paulo
Escola de Engenharia de São Carlos
3
Trabalho de Conclusão de Curso – 2013 Gabriel Faria Fedrizze
1. Introdução
2. Objetivo
3. Revisão Bibliográfica
3.1. Tipologia de Galpões
Pode-se dizer que para que haja um bom entendimento das estruturas aporticadas, as
tipologias dos pórticos, assim como o estudo de suas diferentes soluções tornam-se
imprescindíveis.
De acordo com Moreno Júnior (1992), tal sistema predomina sobre os demais e é
basicamente constituído por um esqueleto resistente no qual são fixados elementos de
cobertura e de fechamento lateral.
Na direção longitudinal, são utilizadas nas laterais dos galpões as chamadas vigas calha
que contribuem para o travamento nesta direção, além de serem responsáveis pelo escoamento
das águas pluviais. Tais elementos por possuírem rigidez superior à das terças podem fornecer
contraventamento dos pilares nesta direção.
Segundo El Debs (2000) o sistema constituído por elementos de eixos retos são
vantajosos no sentido de facilitar as etapas de produção das peças e também por permitir a
aplicação natural de protensão com aderência inicial, o que na verdade caracteriza seu emprego
para pré-moldados de fábrica. Os sistemas estruturais mais comuns estão representados na
Tabela 1, onde são explicadas suas principais características e a classificação dos mesmos.
Empresas de pequeno porte adotam o sistema de galpões atirantados, uma vez que
estes são constituídos por peças em concreto armado, tornando assim sua produção mais viável
economicamente. Já as empresas de maior porte caracterizam-se por produzir galpões de
grandes dimensões cujos vãos e altura superam, por muitas vezes os 20 metros, desse modo,
optando pelo sistema estrutural composto por pilares armados e vigas e terças protendidas.
A característica principal de tal sistema é que as paredes não servem apenas como
fechamento lateral, mas também como apoio para cobertura. Neste caso, somente as
paredes externas são portantes. No caso das dimensões em planta forem muito grandes, a
estrutura interna pode ser feita também em esqueleto. Existe a possibilidade também da
estrutura externa ser feita em parede portante e a interna em estrutura metálica.
3.2. Protensão
Estruturas de pré-moldadas usando protensão estão cada vez mais sendo utilizadas
no Brasil nas últimas décadas como sistema construtivo. Este fato pode ser comprovado
pelo grande número de obras civis como silos e tanques, passando por viadutos e pontes
e edifícios de concreto moldado no local e também pré-fabricado.
Resistências elevadas nos concretos são desejáveis por aspectos, tais como:
Armaduras passivas são aquelas dispostas sem tensões prévias nas peças estruturais.
Empregam-se aços dos tipos comuns CA-50 e CA-60, utilizados no concreto armado
convencional.
No concreto protendido, a armadura recebe uma tensão de tração antes que haja
aderência com o concreto, por isso é denominada armadura ativa. Após a aderência com
o concreto essa tensão de tração aplicada no aço transmite um tensão normal ao plano
longitudinal do elemento.
(1872), que patenteou um sistema de passar as hastes de laço de ferro através dos blocos
e de apertá-los com porcas. Entretanto pode-se afirmar que Freyssinet usou a propriedade
de protensão de maneira correta, logo após a Segunda Guerra Mundial, ele construiu seis
pontes de concreto protendido sobre o rio Marne, a Pont de Luzancy.
( ) = 0,4 .
FERREIRA (1999) conta ainda que, no caso das ligações em estruturas de concreto
pré-moldado, o conceito da rigidez, ou da deformabilidade da ligação está relacionado
também com outros esforços que não a flexão, como é o caso da deformabilidade ao
cisalhamento, que é um importante parâmetro no estudo das ligações com almofadas de
elastômero e chumbador, e da deformabilidade à compressão em almofadas de
elastômero.
Figura 5 - Diferença nos diagramas de momento fletor do pórtico com ligação rígida e
semi-rígida (RODRIGUES et al., 2009).
ao momento fletor em uma ligação viga-pilar está associada à rotação da viga em relação
à forma indeformada do nó como mostra a Figura 6.
∅
çã : =
çã : =
∅
Onde:
é à ã ;
∅é çã çã ;
é çã ;
é çã à ã .
Sendo assim, a partir do instante que os projetistas tomam conhecimento das curvas
momento–rotação das ligações, ou ainda, das aproximações dos parâmetros que definem
tais curvas é possível que os mesmos levem em consideração o comportamento das
ligações.
3.6.1.1. Telhas W
A cobertura feita com telhas metálicas de aço galvalume é uma das mais
utilizadas, atualmente. Isso porque é leve e, portanto, não causa ações de elevada
intensidade nos pilares, caso das telhas W. Galvalume é o nome dado para a chapa de aço
revestida com uma camada de liga Al-Zn. Este produto mantém a resistência estrutural
do aço-base e confere alta resistência à corrosão atmosférica, elevada refletividade ao
calor, o que gera maior conforto térmico e resistência à oxidação em temperaturas
elevadas.
As terças são elementos que podem ser fabricados em concreto armado, protendido ou
em perfis de chapas metálicas. Apoiam-se em vigas de cobertura através de calços em
locais específicos para formar a cobertura de edificações industriais. A Figura 10
mostra o calço no qual a terça se apoia.
3.6.3. Vigas
3.8.1. Vento
Para o cálculo dos esforços relativos ao vento, tomou-se como referência a ABNT
NBR 6123:1988 Versão Corrigida 2000 e o software acadêmico Ciclone, disponível no
sítio eletrônico do Departamento de Estruturas da Escola de Engenharia de São Carlos.
Fator S1:
Categoria do Terreno;
Classe da Edificação:
o Vento a 0º;
o Vento a 90º;
Fator S2;
o O fator S2 considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, da
variação da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das
dimensões da edificação ou parte da edificação em consideração.
Classe Descrição
Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical não
A
exceda os 20 m.
Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical da
B
superfície frontal esteja entre 20 m e 50 m.
Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical da
C
superfície frontal exceda 50 m.
Fator S3;
o O fator estatístico S3 é baseado em conceitos estatísticos e considera
o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação.
Grupo Descrição
Para edificações cujas paredes internas são permeáveis, a pressão interna pode ser
considerada uniforme. Neste caso, devem ser adotados os seguintes valores, segundo a
NBR 6123:1988, para o coeficiente de pressão interna.
Nenhuma das faces poderá ter índice de permeabilidade maior que 30%, para poder usar
as considerações acima expostas.
Tabela 5 - Coeficientes de pressão e forma para edifícios em telhado duas águas (Fonte:
NBR 6123: 1988)
3.8.2. Empilhadeira
A empilhadeira serve pra efetuar a carga ou descarga dos Paletes e são muito
empregadas em galpões e centros de distribuição. O modelo adotado foi a Hyster
FortisTM Série H80-120FT2.
ℎ + = 10000 = 100 /
/ = 8800 / 1200
â = 183
( ã ) = 140
Os Racks Metálicos são estruturas metálicas que permitem empilhar Paletes para
a economia de espaço do galpão ou quando se tem armazenagem durante grandes
períodos. Foi adotado um empilhamento máximo de 5 Paletes como mostra a Figura 16.
Estudado diversos tipos de layouts, foi escolhido um pórtico em duas águas com
possibilidade de expansão, levando em conta o conceito de Cross-Docking. Segundo o
Instituto de Logística e Supply Chain, Cross-Docking: “(...) é um processo onde produtos
são recebidos em uma dependência, ocasionalmente junto com outros produtos de mesmo
destino, são enviados na primeira oportunidade, sem uma armazenagem longa. Isso
requer alto conhecimento dos produtos de entrada, seus destinos, e um sistema para
roteá-los apropriadamente aos veículos de saída. (...)”.
Para a determinação dos esforços ao longo dos pilares foi utilizado o software
STRAP©.
Para o cálculo dos esforços relativos ao vento, tomou-se como referência a ABNT
NBR 6123:1988 Versão Corrigida 2000 e o software acadêmico Ciclone, disponível no
sítio eletrônico do Departamento de Estruturas da Escola de Engenharia de São Carlos.
Classe da Edificação:
o Vento a 0º: Classe A;
o Vento a 90º: Classe B;
Figura 20 - Fator S2
4.2.2. Empilhadeira
Como o volume de mercadoria não é constante ao longo do dia, essa carga foi
considerada como acidental com um valor de 8,33 kN/m².
4.2.4. Corredores
4.2.6. Escritórios
Carregamento Q
Corredor 2,00 kN/m 1/m
Praça 8,33 kN/m
Racks 41,67 kN/m
Empilhadeira 44,00 kN
Determinado esses reações, para efeito de simplificação, foi feito uma linearização
desses esforços, pegando-se o momento máximo solicitante calculado pelo FTOOL, e
transformado em uma força linearmente distribuída através da equação abaixo,
considerando o vão da laje de 8 metros para cada lado, dividido por 2, que equivale à área
de influência da viga.
∙ á ∙8
, á = ∴ =
8
Mk,máx qeq
Seção
kN.m kN/m
1 16,0 2,0
1/m
2 154,4 19,3
3 164,6 20,6
4 180,7 22,6
5 187,0 23,4
Por fim, para efeito de dimensionamento, foi adotado uma sobrecarga acidental
total, em todas as lajes de 23,4 kN/m². Para uma análise mais refinada, poderia ter sido
adotado as valores indicados da tabela acima, pegando a área de influência de cada laje
adjacente as suas respectivas vigas.
Nesse nível, atua somente uma sobrecarga acidental de 2,0 kN/m² referente ao
segundo piso do escritório na seção 1.
Onde:
, = 4,9 4 = 19,63 ²
á = 2,5 ,
= 0,4 =1
,
=
(ℎ − ′ ) + 2
=
+
=2 ∅ , á
∅ = ℎ −
2
,
+ ,
=
Figura 30 - Esquema de uma pista de protensão com aderência inicial [VERÍSSIMO 1998]
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Trabalho de Conclusão de Curso – 2013 Gabriel Faria Fedrizze
Será utilizado o processo de cura à vapor, que é realizado em três etapas, cuja
caracterização deve ser feita caso a caso, segundo o tipo de elemento a ser produzido.
+ á ( á + 10)
= ∙
2 ( + 10)
T0 = temperatura ambiente;
1) Planejamento da produção;
2) Aumento da resistência do concreto, até atingir, preferencialmente a resistência
de projeto.
6.2.1. Concreto
6.2.1.1. Resistência característica à tração e à compressão aos 28 dias:
Para todos os elementos, será utilizado concreto C40 ARI, a qual a sua resistência
característica a compressão e a tração é:
= 40
, = 35
, = 21 → çã ã
6.2.1.3. Capa
= 30
Baixa relaxação: (aço estabilizado) que são aços trefilados, recebem tratamento
termodinâmico, o qual melhora as características estáticas e reduz a perda de tensão por
relaxação do aço.
CA50: = 500
CA60: = 600
ℎ
=
12
= =
1,00 + + 1,00
≤
+
, ª
, ª
, ª
, ª
6.4. Carregamento:
6.4.1. Laje 1 (Largura Colaborante = Vão da Laje / 2)
Peso Próprio;
Parede;
Sobrecarga Acidental.
Peso Próprio;
Parede;
Sobrecarga Acidental.
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= 1,014 + 1,014
= = 1400
ℎ 5+ 10
= −
2 +
ª ²
, ª =
8
ª
, ª =
2
= 1,3: é−
ª
= −
2
6.6.2.1. Perdas de protensão:
= 1400 −
çã → (– )
ã → (+)
= + − = + −
=− + + =− + +
= =
(ℎ )
( + ) 2
= = =
ª = + 2,5 ⁄
ª ²
, ª = 1,3
8
ª
, ª = 1,3
2
ª ²
= −
2
6.6.4.1. Perdas de protensão:
= − = 1306
= 1,3 ç + 1,3
= − = −
2 2 2
=
²
; ;
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; = + ;
=
( )
0,8
= = − ( )= − 0,4 ( )
2
OBS: Caso tivesse a necessidade do uso da armadura passiva, teríamos:
−
, =
( )
çã → (– )
ã → (+)
= + − = + −
=− + + =− + +
ª ²
, ª =
8
ª
, ª =
2
= =
2
ª ²
= −
2
6.7.1.1. Perdas de protensão:
= 1400 − = 1171,38
² ²
= − = −
2 2 2
=
²
; ;
; = + ;
=
( )
0,8
= = − ( )= − 0,4 ( )
2
OBS: Caso tivesse a necessidade do uso da armadura passiva, teríamos:
−
, =
( )
ã → (+)
→ .
ã → .
→ .
, = − + + = − + +
²
= −
2
²
= −
2
ã → = 0,4
, = + − − = + − −
,
çã → (– )
ã → (+)
→ .
ã → .
→ .
, = − + + = − + +
ã → = 0,6
, = + − − = + − −
,
=0 ( ℎ çã )
í , = − + = − +
í , = + − = + −
f
V = 0,27 α f b d = 0,27 1 − f b d
250
V , ª =V +V
V , ª =V +V
V , ª ≤V , ª
V , ª ≤V , ª
6.9.7.1. 1ª fase:
n A
s=
A
6.9.7.2. 2ª fase:
n A
s=
A
βs βc
≤0,2% 0 0,3
≥0,5% 0,9 0,6
6.10.5. Verificação
+
≤
0,25
6.11.Viga De Cobertura
6.11.1. Carregamento:
7. Resultados
Os resultados dos dimensionamentos serão apresentados por meio de tabelas.
Com a análise estrutural feita através do software STRAP, obteve-se, para uma
combinação Fd,5 no ELU com coeficiente para cargas permanentes de 1,0 e sobrecarga de
0,0 (situação favorável) e coeficiente 1,4 para as ações do vento (situação desfavorável),
os valores de momento positivo e negativa solicitantes para a ligação semi-rígida.
Foi calculo então os valores dos momentos positivos e negativos resistentes das
ligações semi-rígidas.
MOMENTO NEGATIVO
armadura médio(cm) 2,50 wy(m) 0,00089
As,neg(cm2) 19,63 Es(MPa) 210000
fyd,armadura(MPa) 434,78 Ec,top(MPa) 30672,46
he(cm) 135,00 ρs,ef 0,0785
d'e(cm) 5,00 Ac,ef(cm2) 250
fcg(Mpa) 30,00 fc,top(MPa) 30,00
bw(cm) 50,00 Dgj(m/MPa) 1,00E-05
ycn(cm) 7,97 ycr(cm) 28,47
ks(MN/m) 960,98 e 6,85
kg(MN/m) 3983,90 max 11,57
Myn(kN.m) 1075,79
kn(MN.m/rad) 1229,47
MOMENTO POSITIVO
chumbador(cm) 2 hf(cm) 5
ycp(cm) 0,19631 fcc,capa(MPa) 30
fcc,max(MPa) 30 αvy(cm) 0,2
fyd,chumbador(MPa) 217,3913 ksd(MN/m) 33,99
c 1,245 ° 0
Fsd(kN) 67,98 Ftd(kN) 136,52
bf(cm) 161,6 hc(cm) 54,00
Myp(kN.m) 91,71
kp(MN.m/rad) 61,86
200,00
Momento (kN.m) 0,00
-200,00 Myp-
ELU
-400,00 Myn-
-600,00 ELU
Myp-
-800,00 ELS
-1000,00
-1200,00
-0,015 -0,01 -0,005 0 0,005 0,01 0,015
Rotação(rad)
Vimos que o momento negativo máximo resistente é de 1075,79 kN.m, com isso,
utilizando o software FTOOL, adicionamos uma mola na viga VRA 105, tal que o valor
do momento negativo máximo resultante seja aproximadamente igual ao calculado.
Obtemos a configuração abaixo. A primeira situação refere-se à 2ª fase (Montagem da
viga, situação em vazio, onde todas as forças estão atuando, menos a SC Acidental, na
idade de 15 dias). A segunda situação, refere-se à 3ª fase (Utilização, todas as forças
atuando no tempo infinito) e a terceira situação é uma comparação à uma ligação
perfeitamente engastada.
, = 0,4. + 0,3.
Com todos os pilares de seção 50cm x 60cm o deslocamento foi menor que o
estabelecido pela norma, que para edificações como galpões permite um deslocamento
no topo de até H/600 o que resulta em um deslocamento máximo de 2,67 cm uma vez que
a altura considerada na modelagem foi de 16,00.
Para o cálculo da armadura no ELU foi feita uma análise não-linear onde foi
considerada a fissuração da peça com o coeficiente redutor de inércia e os efeitos da não
linearidade geométrica, onde se utilizou o método iterativo P-Δ.
Foi obtido para as combinações acima, uma força axial de 245,0 tf e um momento
fletor na direção x de 125,0 tf.m.
A armadura está dentro dos limites estabelecidos pela NBR 6118:2004, pois a
armadura é superior a 0,4% da área da seção do pilar e inferior a 8% da mesma.
8. Considerações Finais
Destaca-se ainda que o trabalho tem como objetivo aprofundar os conhecimentos nas
tipologias de galpões pré-fabricados, as ações atuantes nos mesmos e como é feito o
dimensionamento de peças que compõem o pórtico analisado.
9. Referências
10. Anexos
1600.0
2400.0
3200.0
4000.0
800.0
0.0
A B C
1940
C
PIL101 PIL102 PIL103 PIL104 PIL105 PIL106
50x60 50x60 50x60 50x60 50x60 50x60
LAJE LP21
(VER TABELA DE LAJES)
970
B
PIL107 PIL108 PIL109 PIL110 PIL111 PIL112
60x50 50x50 50x50 50x50 50x50 60x50
FRENTE
0.0
A
PIL113 PIL114 PIL115 PIL116 PIL117 PIL118
50x60 50x60 50x60 50x60 50x60 50x60
A B C
PAVIMENTO +1,40
6 5 4 3 2 1
3200.0
4000.0
2400.0
1600.0
800.0
0.0
C B B
4000
149
149
F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18
210.5
210
(12x210) (12x210) (12x210) (12x210) (12x210)
F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5
180.5
180.5
LAJE LP21
251.5
235
1499
1531
1349.5
1349.5
1349.5
360
539
17.5
LAJE LP21
346
200
PA= -2.16
40
40
40
96
96
96
ESC.:1:100
1 2 3 4 5 6
3200.0
1600.0
2400.0
4000.0
800.0
0.0
B B C
4000
149
(49x150) (49x150) (49x150) (49x150)
F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18 F-A18
210.5
PPL210 PPL210 (12x210) PPL210 PPL210 (12x210) PPL210 (12x210)
210
(12x210) (12x210)
F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5 F-C5
180.5
179
LAJE LP21
235
252
1499
1531
1349.5
1349.5
1349.5
360
539
17.5
LAJE LP21
346
200
PA= -2.16
40
40
40
96
96
96
ESC.:1:100
B
A
C
2500.0
1250.0
0.0
2079.4 (FACE EXTERNA DE PAINEL)
2019.4
1009.7 1009.7
149
1
210
A.C.C. A.C.C.
221
50
260
311
1331
50
1467
260
311
+1.40
300
LAJE LP21
100
+0.00
366
360
260
PA= -2.16
40
40
96
96
3
ESC.:1:100
B
A
C
2500.0
1250.0
0.0
2079.4 (FACE EXTERNA DE PAINEL)
2019.4
1009.7 1009.7
149
1
210
A.C.C. A.C.C.
642.5
1331
1467
+1.40
LAJE LP21
100
150
150
+0.00
366
360
260
PA= -2.16
40
40
96
96
3
ESC.:1:100
B
A
C
2500.0
1250.0
0.0
2079.4 (FACE EXTERNA DE PAINEL)
2019.4
1009.7 1009.7
149
1
210
A.C.C. A.C.C.
642.5
1331
1467
+1.40
LAJE LP21
180
150
150
+0.00
366
36 0
260
PA= -2.16
40
40
96
96
3
CORTE CC
ESC.:1:100
B
A
C
2500.0
1250.0
0.0
2079.4 (FACE EXTERNA DE PAINEL)
2019.4
1009.7 1009.7
149
1
210
A.C.C. A.C.C.
221
50
260
311
642.5
1331
50
1467
260
311
+1.50
LAJE LP21
100
150
150
+0.00
366
360
260
PA= -2.16
40
40
96
96
3
CORTE AA
ESC.:1:100
B
A
C
2500.0
1250.0
0.0
2079.4 (FACE EXTERNA DE PAINEL)
2019.4
1009.7 1009.7
149
1
210
A.C.C. A.C.C.
642.5
1331
1467
+1.40
LAJE LP21
100
150
150
+0.00
366
360
260
PA= -2.16
40
40
96
96
3
CORTE BB
ESC.:1:100