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𝐴𝑣 𝑓𝑣 𝑉
= 𝑡𝑎𝑛𝜃
𝑠 𝑗𝑑
Modelo de Treliça com ângulo variável
• As equações de equilíbrio apresentadas anteriormente não são
suficientes para o cálculo das tensões em uma viga submetida
ao cisalhamento.
• Existem quatro incógnitas:
o 𝑓𝑥 = tensão nas barras longitudinais;
o 𝑓𝑣 = tensão nos estribos;
o 𝑓2 = tensão diagonal de compressão no concreto;
o 𝜃 = inclinação.
Teoria do Campo de Compressão
• Antes das equações de equilíbrio no modelo da treliça com
ângulo variável serem utilizadas é necessário conhecer o
ângulo de inclinação 𝜃 da biela de compressão.
• Wagner (1926) estudando vigas
metálicas assumiu que após a
flambagem as almas não
resistiriam a compressão e o
cisalhamento seria transmito por
um campo de tração diagonal.
Teoria do Campo de Compressão
• Considerou que o ângulo de inclinação das tensões de tração
diagonais iriam coincidir com o ângulo de inclinação das
deformações de tração principais. Essa abordagem ficou
conhecido como teoria do campo de tração.
• Aplicando essa abordagem no concreto armado e assumindo
que após fissuração o concreto não transmite nenhuma tração
e que o cisalhamento é carregado por um campo de
compressão diagonal.
Teoria do Campo de Compressão
𝜖𝑥 = deformação longitudinal da alma;
𝜖𝑥 − 𝜖2
• Assim tem-se: 2
𝑡𝑎𝑛 𝜃 =
𝜖𝑡 − 𝜖2 𝜖𝑡 = deformação transversal;
𝜖2 = deformação de compressão principal;
• Se as tensões em 3 direções
são conhecidas, a deformação
em qualquer outra direção
pode ser encontrada pela
geometria (Círculo de Mohr
das deformações)
Teoria do Campo de Compressão
𝑉 1
𝑓2 = 𝑡𝑎𝑛𝜃 +
𝑏𝑤 𝑗𝑑 𝑡𝑎𝑛𝜃
𝑉
𝑁𝑦 = 𝐴𝑥 𝑓𝑥 =
𝑡𝑎𝑛𝜃
𝐴𝑥 𝑓𝑥 𝑉 𝜖𝑥 − 𝜖2
= 𝑡𝑎𝑛𝜃 𝑡𝑎𝑛2 𝜃 =
𝑠 𝑗𝑑 𝜖𝑡 − 𝜖2
Teoria do Campo de Compressão
• Utilizando as condições de equilíbrio, compatibilidade e
relações aproximadas de tensão deformação é possível prever
não apenas as resistências mas as respostas carga-deformação
de membros carregados com cisalhamento.
• Porém, pelo fato da teoria do campo de compressão
negligenciar a contribuição das tensões de tração no concreto
fissurado, ela superestima deformações e retorna estimativas
conservadores da resistência.
Teoria do Campo de Compressão Modificada
• Na teoria de campo de compressão é assumido que a tensão
principal de tração 𝑓1 é igual a zero após o concreto fissurar. Já
a teoria modificada considera a contribuição das tensões de
tração no concreto entre as fissuras.
Teoria do Campo de Compressão Modificada
• Equações de equilíbrio para a teoria
modificada:
– O cisalhamento será resistido pela tensão
de compressão diagonal 𝑓2 , junto com a
tensão diagonal de tração 𝑓1 .
– As tensões de tração na fissura diagonal
variam de magnitude de zero na
localização da fissura até o máximo entre
as fissuras. Será considera a média das
tensões para formulação das equações
de equilíbrio.
Teoria do Campo de Compressão Modificada
• Pelo círculo de Mohr pode se obter:
𝑉
𝑓2 = 𝑡𝑎𝑛𝜃 + 𝑐𝑜𝑡𝜃 − 𝑓1
𝑏𝑤 𝑗𝑑
• A tensão de compressão diagonal afasta as
flanges da viga, enquanto as tensões de tração
une.
• A componente não balanceada deve ser
transmitida pela tensão na armadura da alma.
Teoria do Campo de Compressão Modificada
• Essa exigência para o equilíbrio pode ser expressa como:
𝑉 𝐴𝑣 𝑓𝑣
𝑓2 = 𝑡𝑎𝑛𝜃 + 𝑐𝑜𝑡𝜃 − 𝑓1 𝑉 = 𝑓1 𝑏𝑤 𝑗𝑑𝑐𝑜𝑡𝜃 + 𝑗𝑑𝑐𝑜𝑡𝜃
𝑏𝑤 𝑗𝑑 𝑠
Teoria do Campo de Compressão Modificada
• Se a força axial no membro é zero a componente não
balanceada das tensões diagonais do concreto deve ser
balance. O equilíbrio longitudinal pode ser expresso como:
𝐴𝑠𝑥 𝑓𝑥 = (𝑓2 𝑐𝑜𝑠²𝜃 − 𝑓1 𝑠𝑒𝑛²𝜃)𝑏𝑤 𝑗𝑑
𝑉
𝑓2 = 𝑡𝑎𝑛𝜃 + 𝑐𝑜𝑡𝜃 − 𝑓1 𝐴𝑠𝑥 𝑓𝑥 = 𝑉𝑐𝑜𝑡𝜃 − 𝑓1 𝑏𝑤 𝑗𝑑
𝑏𝑤 𝑗𝑑
Teoria do Campo de Compressão Modificada
• Vecchio e Collins recomendam a
seguinte relação tensão de tração
média e deformação de tração
média:
• Se,
𝜖1 ≤ 𝜖𝑐𝑟 então, 𝑓1 = 𝐸𝑐 𝜖1
𝛼1 𝛼2 𝑓𝑐𝑟
𝜖1 > 𝜖𝑐𝑟 então, 𝑓1 =
1+ 500𝜖1
𝑠 𝑑𝑏𝑣
𝑠𝑚𝑣 = 2 𝑐𝑣 + + 0.25𝑘1
10 𝜌𝑣
onde, 𝐴𝑣 𝐴𝑠𝑥
𝜌𝑣 = 𝜌𝑥 =
𝑏𝑤 𝑠 𝐴𝑐
𝐴𝑣
𝐴𝑠𝑥 𝑓𝑦 ≥ 𝐴𝑠𝑥 𝑓𝑠𝑥 + 𝑓1 𝑏𝑤 𝑗𝑑 + 𝑓1 − 𝑓𝑣𝑦 − 𝑓𝑣 𝑏𝑤 𝑗𝑑𝑐𝑜𝑡²𝜃
𝑏𝑤 𝑠