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“Convivemos com a realidade a nossa volta sem nos dar conta dos
procedimentos que o cérebro humano utiliza para compreender os fenômenos
cotidianos. E a comunicação que permeia nossas vidas faz parte desses
procedimentos tão naturais, que sua dinâmica se incorpora aos nossos fazeres
mais espontâneos, sem a devida mentalização. Mas, quando recorremos à
Semiótica, (...) deparamos - nos com uma avalanche de nomenclaturas e
explicações científicas capazes de levar a mente dos alunos à
exaustão.” (NICOLAU, Marcos. Comunicação e Semiótica: visão geral e
introdutória à Semiótica de Peirce. Revista Eletrônica Temática. 2010)
A partir do texto acima e das reflexões da semiótica acerca dos signos, assinale
a alternativa correta.
Resposta e.
Selecionada: os signos e os sistemas de signos são abertos a
interpretação.
Respostas: a.
os signos se restringem às palavras.
b.
o sentido se constrói, a despeito da decodificação.
c.
os códigos correspondem aos sistemas em que os
signos se desorganizam.
d.
há relação visível entre significante e significado dos
signos arbitrários.
e.
os signos e os sistemas de signos são abertos a
interpretação.
Pergunta 5
0,6 em 0,6 pontos
(Enem – 2005)
Sonho Impossível
Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão.
(J. Darione – M. Leigh – Versão de Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra,
1972.)
A tirinha e a canção apresentam uma reflexão sobre o futuro da
humanidade. É correto concluir que os dois textos:
Resposta d.
Selecionada: Têm visões diferentes sobre um possível mundo
melhor.
Respostas: a.
Transmitem uma mensagem de otimismo sobre a paz.
b.
Concordam que o desarmamento é inatingível.
c.
Julgam que o sonho é um desafio invencível.
d.
Têm visões diferentes sobre um possível mundo
melhor.
e.
Afirmam que o homem é capaz de alcançar a paz.
Pergunta 6
0,6 em 0,6 pontos
A semioticista Lúcia Santaella, baseada nos pressupostos de Charles Sanders
Peirce, caracteriza a percepção dos signos: "Primeiridade é a categoria que dá
à experiência sua qualidade distintiva, seu frescor, originalidade irrepetível e
liberdade. Não a liberdade em relação a uma determinação física, pois que isso
seria uma proposição metafísica, mas liberdade em relação a qualquer
elemento segundo. [...] Ao mesmo tempo, primeiridade é um componente do
segundo. Secundidade é aquilo que dá à experiência seu caráter factual, de
luta e confronto. Ação e reação ainda em nível de binariedade pura, sem o
governo da camada mediadora da intencionalidade, razão ou lei.
Resposta d.
Selecionada: ícone, índice e símbolo.
Respostas: a.
representamen, índice e significado.
b.
ícone, significante e signo.
c.
língua, linguagem e símbolo.
d.
ícone, índice e símbolo.
e.
signo, significante e ícone.
Pergunta 10
0 em 0,6 pontos
Leia o seguinte trecho.
A perspectiva Semiótica fundada por Roland Barthes oferta uma visão menos
abrangente dos signos e dos códigos, demonstrando-lhes a importância apenas
na formulação do raciocínio e, por isso, na sua expressão e comunicação
quase ineficientes. É a ciência semiótica que otimiza a observação das
relações entre sensibilidade, reação e raciocínio, por meio de seu enfoque
triádico do fenômeno da semiose, processo de geração de significação e
sentido, a partir do que torna-se possível acompanhar e compreender a
evolução de um simples sinal ao estatuto de signo e sua participação no
engendramento do texto e da comunicação. Roland Barthes classificou seus
signos em tríades.