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São Carlos
2019
Thiago Dezanetti Pereira
São Carlos
2019
Folha de julgamento
Elaborada pela seção de pós-graduação da Instituição de Ensino
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DEDICATÓRIA
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................12
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................................................................................16
REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................65
12
1. INTRODUÇÃO
1.1. CONTEXTO
perdas. O melhor modelo a ser utilizado seria o layout em linha com as atividades
organizadas e balanceadas, ficando apenas a seguinte questão a ser respondida:
como ficaria um layout em linha para a área em questão? Quais seriam as vantagens?
1.2. OBJETIVO
O trabalho teve como objetivo geral propor um layout em linha para um setor
de montagem de base em uma empresa no segmento de implementos rodoviários,
substituindo o atual layout e melhorando assim, sua produtividade.
A produtividade pode ser medida através da eficiência, mão de obra total
disponível por turno dividido por total de produtos fabricados naquele mesmo turno.
Onde o valor em hora também pode ser utilizado em minutos, tanto a mão de obra
quanto ao tempo dos produtos.
Os objetivos secundários para fundamentar o objetivo principal é estudar o
setor e coletar seus dados, através do método S.L.P. fornecer o melhor layout para
substituir o atual e com ferramentas como o balanceamento de linha, cálculo da
eficiência e cálculo de movimentações de materiais, quantificar seus resultados.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para Tompkins (1996, apud SILVA, 2009), o layout das instalações produtivas
se interage com a disposição física dos recursos de transformação, que são os
equipamentos, máquinas e pessoas.
Devido sua importância, segundo Correa e Correa (2007), “A decisão de arranjo
físico é uma parte importante da estratégia da operação. Um projeto bem elaborado
de arranjo físico será capaz de refletir e alavancar desempenhos competitivos
desejáveis”.
Como melhora na organização, tem-se a melhoria do layout, que está
diretamente atribuída a vários fatores relacionados à eficiência produtiva. Entre seus
ganhos, temos: melhor aproveitamento de espaço, redução da movimentação de
pessoas, redução de transporte de materiais, redução de estoques em processo,
redução do tempo de manufatura dos produtos, redução de custos indiretos,
satisfação do trabalho, melhor qualidade final e flexibilização da produção (OLIVÉRIO,
1985).
TOMPKINS, J.A. et al. Facilities Planning. 4.ed. John Wiley & Sons inc, 1996.
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Segundo Tompkins et al. (1996), citado por Silva (2009), entre as desvantagens
pode-se destacar:
Uma parada de máquina interrompe toda uma linha de produção.
Mudanças não esperadas no projeto do produto podem tornar toda linha de
produção obsoleta.
Necessidade de investimento em equipamentos de alto valor para redução de
tempo de processo.
Baixa utilização dos recursos para produtos de baixo volume.
Para os autores, Tompkins et al. (1996) também citado por Silva (2009) e
segundo Black (1998), as principais vantagens do Layout Celular são:
Redução do tempo de manuseio do material e movimentação.
Redução do tempo de setup de recursos produtivos.
Redução da variabilidade do tempo de ciclo.
Fluxo suave de produção.
Simplificação das atividades devido a uma maior automatização dos processos.
Redução do tempo de setup entre os lotes de fabricação.
Redução de estoques intermediários.
Redução do tempo total de fabricação do produto.
Facilidade no treinamento de funcionários novos.
Para esse tipo de Arranjo Físico temos como aspectos negativo (SILVA, 2009):
Dificuldade na inserção de novos produtos na fábrica, pois as células já possuem
um padrão de processo para os produtos que fabricam.
Duplicação de máquinas.
Necessidade de equipes multifuncionais nas células. Todos os operadores
precisam passar por um processo de treinamento, investindo em tempo e recursos.
O modelo de projeto de layout mais utilizado, foi o elaborado por Muther (1973),
que se denominou SLP - Systematic Layout Planning.
O método representa uma metodologia que tem uma grande aplicabilidade no
projeto e no reprojeto de layout, em modernos sistemas de produção e serve de
referência para projetos de instalações produtivas e também para pesquisas na área
(SANTOS; GOH; LAITANO, 2012, p01-21).
Para recordar, o nível de detalhamento que se deve adotar no projeto do arranjo
físico da produção, estrutura as fases do S.L.P. de acordo com a figura 6: (SANTOS;
GOH; LAITANO, 2012, p01-21).
23
Tabela 3 - Razão
RAZÃO
1 Fluxo De Informaçao
2 Equipamento
3 Ambiente, Barulho, Luz...
4 Tecnologia
Fonte: BRITTO (2015)
25
2.2.7. AVALIAÇÃO
2.7. EFICIÊNCIA
𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎
𝐸𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = (2)
𝑟𝑒𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑖𝑠
3. ESTUDO DE CASO
Figura 13 - Equipagem
Tabela 7 - Equipagem
EQUIPAGEM
Homens Tempo Homem x
Sequência Atividade
[H] [h] hora [H.h]
10 Atividade A [Ponte Rolante] 2 0:02:28 0:04:57
20 Atividade B 2 0:02:42 0:05:25
30 Atividade C 2 0:10:57 0:21:53
40 Atividade D 1 0:06:16 0:06:16
50 Atividade E 2 0:02:23 0:04:45
60 Atividade F 2 0:01:39 0:03:17
70 Atividade G [Ponte Rolante] 1 0:03:55 0:03:55
Fonte: Autoria própria (2019).
34
De acordo com a meta de 8 produtos e o tempo total disponível por turno de 528
minutos, tem-se o seguinte Tempo de Ciclo:
528,00 [𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠]
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑖𝑐𝑙𝑜 =
8,00 [𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠]
permitida pelo Tempo de Ciclo. Se o tempo ficar abaixo da linha vermelha, a atividade
é concluída dentro do prazo.
As atividades do setor mostram, de acordo com os tempos e quantidade de
funcionários coletados nas Tabelas 5 a 7, a atual distribuição da equipe e
produtividade de acordo com a meta de 8 produtos.
60,0
49,9
50,0
39,4
Tempo Atividade [Hh]
40,0
Atual
30,0 25,2
Takt Time
20,0
10,0
0,0
Montagem Base 1 Soldagem Inferior 1 Equipagem
3.6. EFICIÊNCIA
Com o auxílio das figuras 14 a 16, foi possível detalhar as distâncias percorridas
pelo produto para cada posto de trabalho.
Para isso, foi esboçado um gráfico de Espaguete, que visa localizar os
materiais e saber o destino final de cada um, podendo assim calcular as distâncias
necessárias a serem percorridas. As movimentações pertinentes a Montagem da
Base são representadas na figura 17:
Embora seja o layout atual com poucos pontos a serem analisados através
dessa ferramenta, elaborou-se a mesma para fim ilustrativo de aplicação completo do
método, porém na prática, pode ser omitir a ferramenta caso não seja significante seus
resultados.
Baseado nas informações sobre grau de proximidade e suas razões (capítulo
2.3.2.), elaborou-se a segunda etapa do método SLP, onde se desenvolveu o
Diagrama de Relacionamento entre as Atividades. O mesmo pode identificar as
limitações e exigências de aproximação dos postos de trabalho, auxiliando assim a
elaboração de alternativas. Na figura 19 tem sua representação:
Para a Equipagem será apenas 1 montador experiente que terá tempo hábil
para montar as 8 bases durante o dia, caso seja necessário, o mesmo poderá
compensar atrasos através de horas extras. Na tabela 14 tem-se os tempos de cada
atividade, totalizando 50 minutos e 28 segundos:
58,0
56,0
53,5 53,5
54,0
Tempo Atividade [Hh]
51,4 51,4
52,0 50,7 50,5 Proposta 1
50,0 48,5 48,5
Takt Time
48,0
46,0
44,0
Montagem Montagem Montagem Soldagem Soldagem Soldagem Soldagem Equipagem
Base 1 Base 1 Base 2 Inferior 1 Inferior 2 Superior 1 Superior 2
O novo fluxo de materiais fica mais uniforme, apenas com movimentos lineares
em sentido único sem retornar aos postos anteriores. Assim pode-se organizar melhor
os materiais, deixando-os mais próximos, diminuindo as distâncias percorridas pelos
soldadores e pelos materiais através de ponte rolante.
Foi realizado uma previsão de movimentações dos materiais para as etapas
que possuem movimentações de materiais, como é o caso da Montagem de Base e
da Equipagem.
A nova movimentação de materiais para Montagem da Base está representada
na figura 25:
48
4.6.1.6. Eficiência
Para a Equipagem será apenas 1 montador experiente que terá tempo hábil
para montar as 8 bases durante o dia, caso seja necessário, o mesmo poderá
compensar atrasos através de horas extras.
A mudança feita nessa etapa foi devido a possibilidade de aproximar essa
etapa da etapa anterior, conforme ilustrado na figura 32. As atividades e seus tempos
de execução são demonstrados na tabela 21:
56
Alternativa 2
120,0
100,0
Tempo Atividade [Hh]
80,0
56,6 56,8 56,8 57,5 50,5
60,0 48,6
Alternativa 2
40,0
Takt Time
20,0
0,0
Montagem Montagem Soldagem Soldagem Soldagem Equipagem
Base 1 Base 2 Inferior 1 Inferior 2 Superior 1
Para a Equipagem também foi realizado um croqui para representar seu fluxo
de materiais, conforme a figura 34, em azul claro observa-se novo local para
armazenamento de produtos finalizados, ou seja, aguardando transporte para retirada
do setor:
Para o espaço atual utilizou as informações das figuras 30, 31 e 32. Calculou-
se o espaço total, não disponível, espaço livre, necessário para postos de trabalho,
corredores, ferramentas e materiais.
Realizando-se os cálculos, chegaram-se aos seguintes valores:
4.6.2.6. Eficiência
4.7. AVALIAÇÃO
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS