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Taubaté – SP
2011
Gabriel de Paula Fortini
Taubaté – SP
2011
GABRIEL DE PAULA FORTINI
Técnica de análise de risco - Hazop
Data: __________________
Resultado: ______________
BANCA EXAMINADORA
Process industries, which include: oil and gas, petrochemical and chemical, food and
beverages; biofuels, metals and mining, pulp and paper, and pharmaceuticals, are
considered mostly systems with hazards, capable of serious accidents, such as
Bhopal. With the intention to reduce the risk of ´design´ and operability within these
facilities is recommended to carrie out a hazard analysis, can be APR or Hazop. This
paper aims to show how Hazop is structured and its application in a simple plant.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 10
1.1 O BJ E T I V O ................................................................................ 10
2 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................... 11
2.1 H I S T Ó R I C O ............................................................................... 12
2.2 A P LI C AÇ Ã O .............................................................................. 13
2.3 T É C N I C AS D E E S T U D O ................................................................ 14
2.4 D E FI N I R O S I S T E M A ................................................................... 16
2.5 D E FI N I D O AS P A R T E S D E E S T U D O ................................................. 17
2.6 C ON C E I T O D E M U D AN Ç A DE C AM I NH O ........................................... 19
2.7 I DE N T I F I C AN D O E LE M E N T O S ........................................................ 21
2.8 G E R AN D O D E S V I OS ................................................................... 23
2.9 P R OC E D I M E N T O P AR A E X AM E D A P AL AV R A -G UI A ............................ 25
2.9.1 M É T OD O E L E M E N T O ( P A RÂ M E T R O ) P RI ME I R O ................................ 25
2.9.2 M É T OD O P A L A V R A - G U I A P R I ME I R O ............................................. 27
2.10 D E R I V AÇ ÕE S D E P AL AV R AS -G UI A ............................................... 28
2.11 P R OC E D I M E N T O D E E S T UD O ...................................................... 29
3 METODOLOGIA .................................................................................................. 32
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 33
4.1 HAZOP D E U M A O P E R AÇ Ã O C O NT Í N U A ......................................... 33
4.2 P O N T O S A M AR C AR N O P R OCE DI M E NT O DE E X AM E .......................... 42
4.3 I DE N T I F I C AN D O C AU S AS ............................................................. 42
4.4 ‘C H E C K L I S TS ’ ........................................................................... 43
4.5 D I S C U S S Ã O L I V R E D E F AL H AS ..................................................... 43
4.6 C ON S E QÜ Ê N C I AS M E N OR E S ......................................................... 43
4.7 E S T I M AT I V AS D E R I S C O S ............................................................ 43
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................... 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 46
10
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo
2 REVISÃO DA LITERATURA
Visando uma operação mais segura destas indústrias aplica-se vários códigos
de prática, normas e boas práticas de engenharia baseados na ampla experiência e
conhecimento prático de profissionais especializados, itens extremamente valiosos
para a segurança do trabalho, porém não suficientes para antecipar possíveis
desvios de projeto. Dessa forma, suplementá-los com uma antecipação imaginativa
dos desvios possíveis, principalmente quando estes novos projetos envolvem uma
nova tecnologia, é uma ferramenta importante para atingir níveis aceitáveis de
segurança.
2.1 Histórico
três dias por semana por quatro meses, examinando os diagramas da planta de
fenol, linha por linha. Descobriu-se muitos riscos potenciais e problemas
operacionais não previstos anteriormente. Após algumas tentativas, modificou-se a
técnica para o que se conhece hoje como Hazop.
2.2 Aplicação
Fase de Definição
Escopo e Objetivos – Responsabilidades - Seleção do time
Fase de Preparação
Plano – Coleta de dados – Escolha do método de registro
Estimativa do tempo necessário – Organizar agenda
Fase de Examinação
Divisão do sistema em elementos – Exame do elemento para desvios da intenção do design
Identificar possivéis causas, consequencias dos desvios e proteção necessária
Acordar ações – repetir para cada elemento
Um evaporador ou concentrador
são condensados e os gases mais leves são retirados para purificação e utilizados
como combustível. Os detalhes do processo não são importantes para ilustração,
mas o reator normalmente estaria apresentado em uma forma quase completa de
P&ID com todos os detalhes de tubulação e de forma clara a função dos
instrumentos mostrados.
A Figura 3 mostra como algumas partes podem ser escolhidas para que o
procedimento de estudo possa ser aplicado eficientemente a cada parte.
Escolher a forma correta é importante porque cada parte irá tomar tempo para
estudo e como conseqüência isto influencia a duração e profundidade do trabalho de
estudo:
19
Definir como as partes são selecionadas para o estudo é bem feito por um
líder de grupo de estudo com experiência em Hazop, ajudado por uma pessoa com
melhor conhecimento do processo. Entretanto a seleção de partes pode ser
assessorada utilizando o conceito de ‘mudança de caminhos’.
Parte ou nó de um processo
Item A Item B
Mudança de caminho
Teste para
possíveis desvios
Item A Item B
Mudança de caminho
Teste para
possíveis desvios
Palavra-guia Significado
OUTRO LUGAR Aplicado a fluxos, transferências, origem e destinos
ANTES/DEPOIS Relaciona-se com ordem de seqüência
CEDO/TARDE O tempo é diferente da intenção
O estágio é realizado mais rápido ou mais devagar
MAIS RÁPIDO/MAIS DEVAGAR
o tempo pretendido
Quadro 2 Palavras-guia relacionadas com local, ordem ou tempo.
Fonte: ‘Pratical Hazops, trips and alarms.’ 2004.
24
Palavras-guia
Elemento
BEM ANTES/
(Parâmetro)
NÃO MAIS MENOS REVERSO PARTE DE COMO DEPOIS OUTRO
Nível Tanque A X X X
Tanque A
X X X
Composição
Fluxo na tubulação X X X X X
Temperatura na
X X
tubulação
Pressão na tubulação X X X X
Velocidade da bomba X X X X
Abertura da
X X X
válvula de controle
Nível Tanque B X X
Tanque B
X X X X X
Composição
pressão Tanque B X X X X
Reação Tanque B X X X X X
Quadro 3 Exemplo de matriz palavra-guia/elemento para um processo de exemplo.
Fonte: ‘Pratical Hazops, trips and alarms.’ 2004.
Elemento Palavras-guia
(Parâmetro)
BEM OUTRO CEDO/ OUTRO
NÃO MAIS MENOS REVERSO PARTE DE
Iníci COMO LUGAR TARDE
Tanque A
o X X X
Nível
Tanque A
X X X
Composição
Fluxo
X X X X X
na tubulação
Temperatura
X X
na tubulação
Pressão
X X X X
na tubulação
Figura 8 Método Elemento primeiro aplicado a matriz palavra-guia.
Fonte: ‘Pratical Hazops, trips and alarms.’ 2004.
27
Selecionar a palavra-guia
Investigar as causas,
O desvio tem Sim conseqüências, proteção ou
crédito? indicação e resgistrar ações
no relatório do HAZOP
Não
Não Todas as interpretações foram aplicadas?
Sim
Não
Todas as palavras-guia foram aplicadas?
Sim
Não Todos os elementos foram examinados?
Sim
Todas as partes foram examinadas?
Sim
Fim do estudo
Palavras-guia
Elemento
(Parâmetro) BEM OUTRO CEDO/
NÃO MAIS MENOS REVERSO PARTE DE OUTRO
COMO LUGAR TARDE
Tanque A
X X X
Nível
Tanque A
X X X
Composição
Fluxo
X X X X X
na tubulação
Temperatura
X X
na tubulação
Pressão X
X X X
na tubulação
MAIS
MENOS
NENHUM
REVERSO
PARTE DE
BEM COMO
OUTRO QUE Palavras-guia
Derivação de
Palavras-guia
Caminho
Item A Item B
Perigos?
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Parte:
Elemento: Conteúdo
Transferência do Parâmetro: Level
do Tanque A
Ácido de A para B
Tanque
Desvio MAIS Efeito/Significado
transborda
É possível SIM
Causas 1: Suprimento descontrolado 2: 3:
Qual freqüência? Provável
1: Transbordamento para
2: Derramamento de
Conseqüências drenagem de efluentes de
ácido
esgotos
Risco Moderado as
Severidade Perdas menores de material
pessoas
Operacional + Alarme de nível
Salvaguardas
alto
Risco Aceitável Sim NÃO
Colocar tubo de
O que deve ser
descarga do tanque com
feito
saída para dreno.
Assegurar corretamente a
Ação resposta ao alarme no manual Projetista de Tubulação
operacional
Quadro 7 Trabalho seqüencial 2
35
Parte: Transferência
Elemento: Conteúdo
do Ácido de A para Parâmetro: Level
do Tanque A
B
Desvio MENOS Efeito/Significado Tanque esvazia
SIM - Igual para Sem nível
É possível Figura 18
Quadro 8 Trabalho seqüencial 3.
Parte:
Elemento: Conteúdo
Transferência do Parâmetro: Temperatura
do Tanque A
Ácido de A para B
Desvio MAIS Efeito/Significado Tanque está vazio
É possível SIM
1: Falha no controle de
Causas temperatura na camisa 2: 3:
de vapor
Qual freqüência? Possível
1: Vapor excessivo de 2: Risco agudo de
3: Alta taxa de
Conseqüências ácido. intoxicação as
corrosão
Poluição ambiental pessoas
Severidade Moderado Sério Menor
Tanques revestidos e
Alarme de alta Ventilação de alta
Salvaguardas respiradouros de alta
temperatura vazão
vazão
Risco Aceitável Não Não Sim
1: Considerar mudança
O que deve ser 2: Fornecer alta
na camisa quente de
feito temperatura
vapor para água
Processo de rever o ´design´ e decidir o
custo de mudança do ´design´ versus o custo
Ação
de intertravadores. Instrumentos para
estimar o custo de intertravadores
Quadro 9 Trabalho seqüencial 4.
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Elemento:
Parte: Transferência do Conteúdo do Parâmetro: Composição
Ácido de A para B Tanque A
Alta
Desvio MAIS Efeito/Significado
viscosidade
É possível SIM
1: Erro na
Causas mistura 2: Baixa Temperatura 3:
Qual freqüência? Provável
1: Sobrecarga na
Conseqüências bomba 2: Sobreaquecimento da bomba
Risco moderado
Severidade Menor de incêndio na bomba
Operacional +
alarme de baixa
Salvaguardas temperatura Nenhum
Risco Aceitável Sim Não
Assegurar
resposta correta
ao alarme
no manual High temperature at discharge to
O que deve ser feito operacional trip pump
Ação Processo Instrumentos
Quadro 11 Trabalho seqüencial 6.
38
Elemento: Conteúdo
Parte: Transferência do Ácido Parâmetro: Composição
do Tanque A
de A para B
Mistura
Desvio MENOS Efeito/Significado
fraca
É possível SIM
1: Suprimento
Causas descontrolado 2: 3:
Qual freqüência? Provável
1: Rendimento reduzido no
Conseqüências tanque B 2:
Severidade Perdas menores
Salvaguardas Operacional
Risco Aceitável Sim
O que deve ser feito Nada
Ação
Quadro 12 Trabalho seqüencial 7.
Elemento: Operação de
Parte: Transferência bombeamento de
Parâmetro: Fluxo
do Ácido de A para B transferência pela
tubulação para Tanque B
Desvio Nenhum Efeito/Significado Sem fluxo
É possível SIM
3: Válvula de
1: Bomba parada
controle
Causas 4: Tanque Vazio, ver 2: Linha bloqueada
fechada pelo
Planilha 18
operador
Possível devido a líquido
Qual freqüência? Provável Provável
viscoso
Chamada da manutenção
Conseqüências Perda de produção
será necessária
Severidade Perdas menores Menor
Alarme de
Salvaguardas Alarme de fluxo baixo Lavagem
fluxo baixo
Risco Aceitável Sim Sim Sim
O que deve ser feito Nada
Ação Nada
Quadro 13 Trabalho seqüencial 8.
Elemento: Bomba e
tubulação de transferência Parâmetro: Fluxo
Parte: Transferência do para Tanque B
Ácido de A para B
Fluxo maior que
Desvio MAIS Efeito/Significado
o pretendido
É possível SIM
Abertura da válvula de
Causas controle além do
necessário
Qual freqüência? Possível
Perda de qualidade no
Conseqüências
tanque
Severidade Menor
Procedimentos
Salvaguardas
operacionais
Risco Aceitável Sim
O que deve ser feito Nada
Ação Nenhum
Quadro 15 Trabalho seqüencial 10.
41
Elemento: Bomba e
Parte: Transferência do tubulação de transferência Parâmetro: Fluxo
Ácido de A para B para Tanque B
Fluxo do
Desvio MAIS Efeito/Significado Tanque B para
Tanque A
É possível SIM
2. Vazamento da
1. Bomba para, Válvula de
válvula de controle
Causas controle aberta, pressão em
quando a bomba é
B>A
parada
Qual freqüência? Freqüente
Gases são forçados para o
Conseqüências Tanque A e escapam para
atmosfera.
Severidade Moderado
Válvula de controle fechada
Salvaguardas pelo operador antes de
parar a bomba
Risco Aceitável Não
Considerar válvula de fluxo
numa só direção ou válvula
O que deve ser feito com desligamento
automático sobre pressão
diferencial negativa
Engenheiro de Processo
Ação
Engenheiro de Instrumentos
Quadro 16 Trabalho seqüencial 11.
4.4 ‘Checklists’
É de grande ajuda ter um ‘checklist’ das causas típicas de falhas para sua
indústria em particular para alcançar a intenção do ´design´. Um problema que deve
ser evitado com o uso de ‘checklists’ é que eles não devem encorajar o pensamento
exclusivo sobre as possíveis causas.
Risco aceitável envolve uma troca entre freqüência e severidade. Por isso
eventos de baixas freqüências com conseqüências menores não merecem grande
esforço do estudo e eles podem ser declarados como aceitável. Se a conseqüência
é menor o grupo pode ocasionalmente dispensar o evento sem perder tempo
procurando por causas.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NOLAN, DENNIS P. Safety and security review for the process industries:
application of HAZOP, PHA and What-if reviews, Estados Unidos da América.
2008.163p.