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SÃO PAULO
2013
ADRIANA APARECIDA DE ANDRADE
São Paulo
2013
Este trabalho é dedicado à meu esposo pelo
carinho e apoio dado ao longo do
desenvolvimento deste trabalho, aos meus
pais pela educação e valores que me foram
dados e ao professores deste curso pela
dedicação e ensinamentos passados.
AGRADECIMENTOS
.
ABSTRACT
The cleaning and maintenance service of a fuel storage tank is required to ensure their
physical integrity avoiding possible accidents. Tank maintenance is a complex activity with
many different steps. This is considered a work in confined space which is necessary a special
attention to avoid accidents. There are many laws, standards, procedures and instructions to
assist in the accomplishment of a task but many references could probably cause an accident
by forgetting important steps. The purpose of this academic work is to analyze all existing
rules, procedures, ready risk analysis, to propose a unique safety instruction for this type of
activity. In a unique document the worker will have all the steps to do the activity from the
planning to the end of the service with all instructions and associated risks of each step and
safety procedures to control the risks. With this document the query by the employee becomes
more agile and easier to understand to ensure the quality of the work and health of workers.
Keywords: Tank, Confined Space, Risk Analysis.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 10
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................................... 10
1.2 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 11
1.3 METODOLOGIA ...................................................................................................... 11
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................................... 12
2 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................... 13
3 O AMBIENTE DE TRABALHO A SER ESTUDADO ........................................ 16
4 MANUTENÇÃO DE TANQUE – MÉTODO EXECUTIVO .............................. 19
4.1 PLANEJAMENTO .................................................................................................... 19
4.2 TREINAMENTO ....................................................................................................... 19
4.3 PERMISSÃO PARA TRABALHO ........................................................................... 21
4.4 RETIRADA DO TANQUE DE OPERAÇÃO........................................................... 22
4.5 DRENAGEM ............................................................................................................. 22
4.6 ISOLAMENTO/RAQUETEAMENTO/BLOQUEIOS ............................................. 22
4.7 ELIMINAÇÃO DE GASES E VALORES ................................................................ 23
4.8 LIBERAÇÃO PARA ENTRADA/AVALIAÇÕES ................................................... 24
4.9 RETIRADA DA BORRA E LIMPEZA INTERNA (TRABALHO A FRIO) .......... 25
4.10 SECAGEM ................................................................................................................. 25
4.11 REPAROS NECESSÁRIOS CONFORME RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ............ 26
4.12 INSPEÇÃO PARA RECEBIMENTO/RETORNO NO TANQUE ........................... 26
4.13 RETORNO OPERACIONAL DO TANQUE ............................................................ 27
5 OS PERIGOS, AS CAUSAS E SEUS IMPACTOS AO SER HUMANO ........... 28
5.1 EXPOSIÇÃO A VAPORES TÓXICOS .................................................................... 28
5.2 INCÊNDIO OU EXPLOSÃO .................................................................................... 29
5.3 EXPOSIÇÃO A AR CONTAMINADO (USO DE AR MANDADO) ..................... 29
5.4 EXPOSIÇÃO A RUÍDO ............................................................................................ 29
5.5 EXPOSIÇÃO A CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ADVERSAS ............................ 30
5.6 EXPOSIÇÃO A PRODUTO RESIDUAL LIQUIDO ............................................... 30
5.7 ANIMAIS PEÇONHENTOS ..................................................................................... 30
5.8 CONTATO COM EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS .......................................... 30
5.9 EXPOSIÇÃO A LINHA PRESSURIZADA ............................................................. 30
5.10 EXPOSIÇÃO A ENRIQUECIMENTO OU DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO ......... 31
5.11 EXPOSIÇÃO A TEMPERATURAS EXTREMAS .................................................. 31
5.12 AFOGAMENTO, ENGOLFAMENTO ..................................................................... 31
5.13 QUEDA DE DIFERENTE NÍVEL ............................................................................ 31
5.14 QUEDA DE MESMO NÍVEL ................................................................................... 31
5.15 ACIDENTES COM EQUIPAMENTOS INADEQUADOS ..................................... 32
5.16 FADIGA FÍSICA ....................................................................................................... 32
5.17 TORÇÃO, LOMBALGIA.......................................................................................... 32
5.18 MAL SÚBITO ............................................................................................................ 32
5.19 MOVIMENTAÇÃO DE CARGA MANUAL E MECÂNICA ................................. 33
6 MÉTODOS DE CONTROLE DE RISCOS........................................................... 34
6.1 EXPOSIÇÃO A VAPORES TÓXICOS .................................................................... 34
6.2 EXPOSIÇÃO A INCÊNDIO OU EXPLOSÃO......................................................... 35
6.3 EXPOSIÇÃO A AR CONTAMINADO (USO DE AR MANDADO) ..................... 37
6.4 EXPOSIÇÃO A RUÍDO ............................................................................................ 37
6.5 EXPOSIÇÃO A CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ADVERSAS ............................ 37
6.6 EXPOSIÇÃO A PRODUTO RESIDUAL LIQUIDO ............................................... 38
6.7 ANIMAIS PEÇONHENTOS ..................................................................................... 38
6.8 CONTATO COM EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS .......................................... 38
6.9 EXPOSIÇÃO A LINHA PRESSURIZADA ............................................................. 38
6.10 EXPOSIÇÃO A ENRIQUECIMENTO OU DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO ......... 39
6.11 EXPOSIÇÃO A TEMPERATURAS EXTREMAS .................................................. 39
6.12 AFOGAMENTO, ENGOLFAMENTO ..................................................................... 39
6.13 QUEDA DE DIFERENTE NÍVEL ............................................................................ 40
6.14 QUEDA DE MESMO NÍVEL ................................................................................... 40
6.15 ACIDENTES COM EQUIPAMENTOS INADEQUADOS ..................................... 41
6.16 FADIGA FÍSICA ....................................................................................................... 41
6.17 TORÇÃO, LOMBALGIA.......................................................................................... 41
6.18 MAL SÚBITO ............................................................................................................ 42
6.19 MOVIMENTAÇÃO DE CARGA MANUAL E MECÂNICA ................................. 42
7 ESTUDO DE CASO – ETAPAS PARA MANUTENÇÃO DE TANQUE .......... 43
8 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 89
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 90
ANEXOS ................................................................................................................... 93
10
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 METODOLOGIA
2 REVISÃO DA LITERATURA
para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
É importante citar que mesmo antes da publicação na NR -33, já existiam
outras normas técnicas sobre o assunto orientando sobre práticas seguras em espaços
confinados, como a NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção de 1978, que define como atividades que exponham os trabalhadores a riscos de
asfixia, explosão, intoxicação e doenças do trabalho onde devem ser adotadas medidas
especiais de proteção, como treinamentos e orientação aos trabalhadores quanto aos riscos que
são submetidos, utilização de EPIs, realização de inspeção e de ordem de serviço com
procedimentos a serem adotados, o monitoramento permanente do local a ser realizado por
profissional qualificado sob supervisão de responsável técnico, a proibição do uso de oxigênio
para ventilação do local, sinalização, resgate e equipamentos.
Outra norma importante é a NBR 14787 – Espaço Confinado – Prevenção de
acidentes, procedimentos e medidas de proteção de dezembro de 2001, tem como objetivo
estabelecer os requisitos mínimos para a proteção dos trabalhadores e do local de trabalho
contra os riscos de entrada em espaços confinados, definindo-o como qualquer área não
projetada para ocupação contínua, a qual tem meios limitados de entrada e saída e na qual a
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou
deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver.
Também já existia a NBR 14.606 – Postos de serviço – Entrada em espaço
confinado de 2000, estabelece os procedimentos de segurança para a entrada em espaço
confinado em postos de serviço, porém esta norma é aplicável somente a tanques
subterrâneos.
16
Os tanques são essenciais nesta atividade pois atuam como armazenadores, são
construídos de chapas de aço, podendo possuir capacidade para até 19.000 m3, são de teto
flutuante ou fixo, possuem normalmente quatro bocas de visita e duas portas de limpeza
distribuídas em volta do costado e armazenam petróleo, seus derivados e álcool.
4.1 PLANEJAMENTO
4.2 TREINAMENTO
Todo o pessoal envolvido no trabalho deve ser treinado nas atividades a serem
executadas e este treinamento evidenciado através de listas de presença.
Dever ser dado atenção especial para o cumprimento da NR – 33 – Segurança e
Saúde nos Trabalhos em Espaços confinados, onde os trabalhadores e vigias para
desempenharem suas funções devem ser previamente, considerados aptos pelo médico e
receber capacitação periódica a cada doze meses com carga horária mínima de 16 horas, com
conteúdo programático de definições, reconhecimento, avaliação e controle de riscos,
20
4.5 DRENAGEM
4.6 ISOLAMENTO/RAQUETEAMENTO/BLOQUEIOS
Toda a área de acesso ao espaço confinado deve ser isolada e sinalizada para
evitar a entrada de pessoas não autorizadas enquanto durarem os trabalhos.
Os valores das medições iniciais devem ser registradas na PET, que deve estar
disponível no local do trabalho, durante a realização do trabalho deve ser realizada
monitoração contínua da atmosfera para verificar se as condições atmosféricas permanecem
seguras.
25
4.10 SECAGEM
.
28
Ao longo de toda a atividade o ruído esta presente, e algumas vezes com níveis
acima dos limites de tolerância.
O ruído é proveniente do uso de máquinas e equipamentos e quando não
controlados causam perdas auditivas severas. (APR 02, 2009).
30
A exposição a produto residual liquido pode ser causada por falhas durante a
limpeza e secagem do piso do tanque e não utilização de epis adequados, o produto em
contato com pele pode causar dermatite e caso atinja os olhos podem causar sérias lesões
oculares. (APR 01, 2009).
Este perigo pode gerar lesões de graus variados. (APR 01, 2009).
exemplos ferramentas e mangueiras entre outros. Como efeito as lesões pessoais. (APR 11,
2012).
O mal súbito pode levar o trabalhador a perda de consciência esta pode ser
causada pela condição de saúde do trabalhador ser imprópria para aquela atividade. (APR 11,
2012).
33
barbeado para que a vedação seja adequada, nestes casos também devem ter realizado
treinamento sobre proteção respiratória, de acordo com o PPR da unidade.
O acesso ao interior do tanque deverá ser monitorado por um vigia que deve
permanecer junto à boca-de-visita ou portão de limpeza do tanque, mantendo contato visual e
comunicação com o trabalhador autorizado, a comunicação deve ser eficiente (previamente
testada), recomendando ser através de rádio para contato direto também com a Sala de
Controle.
Deve ser comprido rigorosamente as recomendações da LV / PET especifica de
espaço confinado e seguir outras recomendações da NR-33, devendo ser mantida equipe de
resgate treinada e com os devidos recursos materiais disponíveis no local.
Caso algum tanque vizinho necessite iniciar recebimento/envio de produto, o
setor de operações deve solicitar a realização de avaliação ambiental e informar os
trabalhadores envolvidos na atividade do espaço confinado. Este mesmo procedimento deve
ser adotado se a Operação tiver de fazer drenagem aberta cuja evaporação possa atingir o
espaço confinado, se for o caso deve-se parar o serviço no espaço confinado e evacuar os
trabalhadores.
Os trabalhadores só devem acessar o local somente após o isolamento total do
tanque havendo bloqueio de todas as entradas e saídas com flanges cegos e ou raquetes com a
classe de pressão requerida, deverá ainda ser confirmado que não existe diferença de potencial
entre o tanque e a tubulação de entrada/saída de produto.
Em caso de qualquer anormalidade, a própria equipe de trabalho deve paralisar
o serviço e avisar a operação e a fiscalização (APR 01, 02, 04 e 102, 2010).
As linhas devem possuir revestimento térmico, caso por algum motivo não
possua revestimento térmico deve ser providenciado barreiras provisórias de forma a impedir
o contato do corpo com as superfícies aquecidas.
Os purgadores devem ser isolados e/ou direcionados de forma a proteger o
trabalhador contra descargas, verificar também o melhor posicionamento dos equipamentos
providenciando barreira provisória de forma a impedir o contato do corpo com as superfícies
aquecidas.
Mesmo com revestimento térmico, deverá ser avaliada a necessidade de
barreira física para proteção do trabalhador, ou utilização de EPIs tais como luvas, mangotes,
aventais, fabricados com material resistente a calor / frio. (APR 67, 2011).
O trabalho em espaço confinado sempre deve ser realizado por no mínimo duas
pessoas e além da obrigatoriedade da permanência de um vigia posicionado na entrada com
rádio.
Os trabalhadores devem apresentar condições psico-fisiológicas apropriadas,
atestadas através do ASO e serem orientados a informar o supervisor caso não estejam em
boas condições de saúde ou com restrições médicas. (APR 11, 2012).
8 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
KULCSAR NETO, Francisco; POSSEBON, José; AMARAL, Norma Conceição do. Espaços
confinados – Livreto do trabalhador. São Paulo: Fundacentro, 2006.
PIMENTEL, Marcus Vinicius Gonçalves. A adequação dos espaços confinados das usinas
sucroalcooleiras à nova nr 33. Disponível em:
<http://www.amigosdanatureza.org.br/noticias/396/trabalhos/456.A-RT-02.pdf>. Acesso em:
05.06.2012.
RANGEL, Alcilênio Terra, et al. Análise de risco num espaço confinado na purac sínteses,
2010. Disponível em:
<www.perspectivaonline.com.br/revista/2010vol4n13/volume4(13)artigo3.pdf> Acesso em
15.03.2012.
SILVA, Danuza Frede. Saúde e segurança nos trabalhos em espaços confinados nas
usinas sucroalcooleiras. 2009. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Técnico) - Senac,
Uberaba, 2009.
ANEXOS