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Relatório deEstágio
Relatório de Estágio
Índice
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5
1.1- Objetivos do trabalho proposto ................................................................................ 7
1.2- Contextualização..................................................................................................... 8
1.2.1-A segurança, higiene e saúde no trabalho agrícola........................................... 9
1.3- Caracterização da entidade de acolhimento ...........................................................10
1.3.1- História ...........................................................................................................10
1.3.2- Missão, visão e valores de sustentabilidade da empresa ................................11
1.3.3- Organigrama da Empresa ...............................................................................12
1.3.4- Estratégia de Gestão ......................................................................................13
1.3.5-Core business, contextos de internacionalização .............................................13
1.3.6- Certificações e reconhecimentos no âmbito da qualidade ...............................14
1.4- Integração na Entidade de Acolhimento .................................................................14
1.4.1- Integração na entidade de acolhimento ..........................................................14
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 36
ANEXOS................................................................................................................... 39
Índice de ilustrações
1. INTRODUÇÃO
A natureza humana é sagaz e evolutiva, e principio esse que faz com que
conscientemente ou inconscientemente estejamos em constante evolução e
transformação, subconscientemente o HST sempre esteve envolvido a cada passo
da evolução do homem do porque o desejo de obter mais, fazer melhor e com
menos risco está intrínseco no nosso ADN, a cada vez que melhorávamos um
processo analisávamos as falhas e as corrigíamos as falhas, assim nos tornávamos
consciente do que é perigoso e tentávamos reduzir o risco, nem que fosse para
dinamizar a atividade, diminuir custos ou assegurar a permanência das pessoas no
trabalho, podemos então dizer que o eclodir deste tipo de prática ou pensamento
estiveram na origem do HST.
A única forma eficaz de fazer face a novos e antigos riscos passa pelo
enquadramento dos dispositivos legais e das atividades numa forte cultura de
segurança segundo o entendimento da OIT. Este conceito traduz-se numa cultura
em que o direito a trabalhar num ambiente seguro e saudável é respeitado a todos
os níveis e em que governos, empregadores e trabalhadores colaboram ativamente
para assegurá-los através da definição de um sistema de direitos, responsabilidades
e deveres, assim como da atribuição da máxima importância ao princípio da
prevenção.
Objetivo Geral
Objetivos específicos:
1.2- CONTEXTUALIZAÇÃO
A HST não se resume numa mera obrigação para estar em conformidade com
a lei, mas também uma forma de promover o desenvolvimento e valorização do ser
humano, respeitando a sua saúde, integridade física e bem-estar de todos que
pertencem a organização criando assim um ambiente ideal para atingir os objetivos
pré-estabelecidos pela organização, sendo assim pretendemos desmesclar o que é
Higiene Segurança no Trabalho para melhor elucidação.
1.3.1- História
Segundo a base legal lei n. º102/2009 de 10 de setembro alterada pela lei n.º
372014 de 28 de janeiro, descreveremos abaixo as áreas em que a Securilabor
atua.
No início do estágio fui recebido pelo responsável de estágio por parte da empresa
Securilabor, onde foi-me apresentado o escritório e os seus departamentos bem
como os funcionários das respetivas áreas, foi-me indicado o local onde eu iria
desenvolver o meu trabalho, foi-me fornecido um laptop com a acesso a base de
Desde o primeiro contacto com a empresa ficou previamente definido que que
a atividade que eu desenvolveria no decorrer do estágio seria na área de Avaliação
de Riscos, tal condição que ia de acordo com o meu desejo, visto ser um dos
principais serviços prestados pela instituição.
e essa valia, nestas competências psicossociais por muitas fezes são os divisores
de água entre um técnico bem ou mal sucedido, pois por mais que sejamos bons se
não soubemos comunicar ou relacionar então não desempenharemos o nosso
trabalho como deve ser, não iremos transmitir o que dever e então não estaríamos a
contribuir para melhorar e elevar nas culturas organizacionais as boas praticas de
HST.
2.3.1-Legislação Geral
Trabalho agrícola
Decreto n.º 91/81 de 17 de julho: Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 129 da
OIT, relativa à inspeção do trabalho na agricultura.
• Acidentes de Trabalho
• Agentes Biológicos
Lei n.º 10/93 de 6 de abril: Obrigação de notificação prévia na utilização, por via
aérea, de produtos fitofarmacêuticos.
• Equipamentos de Trabalho
• Locais de Trabalho
• Riscos Elétricos
• Ruído
• Sinalização de Segurança
• Normas
Para presente avaliação de riscos foi utilizado o método MARAT para a sua
execução, já que esta método identifica as deficiências existentes nos locais de
trabalho que se pretendem avaliar e as tarefas que aí decorrem, estimando desde
modo a probabilidade de ocorrência do acidente, tentando hierarquizar riscos, com
imparcialidade, pela simples observação de factos reais, e com pressupostos
previamente definidos, procurando estabelecer resultados fiáveis.
• 1130-Horticultura
• 68200- Arrendamentos de bens imobiliários
• 1610-Serviços para agricultura
Após a ida em campo constatamos que durante a colheita não temos mais de 5
pessoas envolvidas pois a operação é efetuada pelos tratores, onde contamos com
3 motoristas 2 operadores indiferenciados que estão dentro de uma máquina de
apanhar tomate a separar a rama do tomate. O trabalho é efetuado em 2 turnos um
das 8 as 17 horas e outro turno das 20 as 7 da manhã
Apanha do tomate
Colheitadeira para tomate Guaresi 89/93 DS 48-usado para apanhar o tomate pelo
terreno e na parte traseira é onde ficam os operadores indiferenciados para separar
o tomate da rama.
Trator Jonh Deere 8-R-utilizado para carregar o trailer onde irá cair o tomate após
ser recolhido pela máquina anterior.
Trator Fent 724- utilizado para acoplar atrás do trailer dando impulso e facilitar a
movimentação pelo terreno.
A condução dos tratores agrícolas é a área onde foi requerida mais atenção
devido ser o core da operação nesta fazenda em específico e também ser a área
com mais incidentes ou acidentes reportados neste sector foi identificado alguns
fatores de risco a ter atenção tais como: capotamento, enrolamento, projeção, ruído,
vibrações, e utilização de telemóveis. Após identificados os riscos em que os
colaboradores estariam expostos foi apresentado as medidas corretivas, essas que
são devidamente seguidas pelos colaboradores, e que de momento não requer
medidas corretivas, porém a entidade empregadora pode sempre considerar e
aplicar algumas soluções de melhoria que esteja disponível.
Além destas áreas que foram o foco é verificado também que a empresa
fornece a todos os seus trabalhadores os EPI´S necessários para o desempenho da
sua função, os mesmo também contam com uma área de refeitório, bebedouro e um
W.C é implementado pausas de trabalho para hidratação nos dias mais quentes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não nos foi possível estabelecer uma correlação estatística entre o número de
acidentes e as áreas mais propensas, pois até a data do final do estágio apenas se
verificava uma comunicação a Securilabor de acidente de trabalho e a mesma foi na
fase da plantação e tem a ver com o manuseamento manual de cargas, pelo a
presente Avaliação de risco faz um reforço em termos de formação de reforço na
matéria conforme o disposto no Decreto-Lei n.º 330/93, de 25 de setembro. Porém a
partir de dados globais fornecidos pela ACT podemos auferir que na exploração
agrícola os acidentes ocorrem maioritariamente durante o trabalho com tratores
agrícolas, situações essas que já foram constatadas e tem existido um trabalho forte
na difusão de orientações de trabalho, guias práticos e exemplares pelas
demasiadas organizações e associações que se encontram no setor (Ex: Dicas
Madeira; AJAP3 ; Rede Rural Nacional ), ações essas que têm gerado resultados
positivos ao longo dos anos se olharmos para o relatório estatístico de acidentes
mortais 2023 publicado pela ACT, veremos um decrescimento significativo. É
importante também ressaltar que a Sociedade Agropecuária Vale da Adega S.A, tem
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Filipe, C., & Ferreira, S. (02 de 2019). Segurança e Higiene no Trabalho Agrícola. (C.
–C. Agricultura, Ed.) Portugal. Obtido em 15 de 08 de 2023, de chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.inforcna.pt/Media/F
iles/2019228_SegurancaEHigieneNoTrabalho.pdf
ANEXOS