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Técnico Superior de Segurança no

Trabalho

Avaliação e Controlo de Riscos


profissionais nas atividades de fabrico de
componentes para a indústria automóvel
pela empresa:

Dura Automotive Portuguesa, Lda.

Lisboa, fevereiro de 2018


José Soares
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Apresentação

Curso de Técnico Superior de Segurança no Trabalho


Título: Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive
Portuguesa, Lda
Autor: José Casimiro Soares
Empresa Beneficiária do Estágio: Dura Automotive Portuguesa, Lda
Orientador da Entidade Formadora: Engº Rui José
Orientadora da Entidade Beneficiária: Engª Maria Cecília da Silva Ganilho

Trabalho Final de Curso apresentado à entidade


formadora EspiralSoft, como parte dos requisitos para
a obtenção do Titulo Profissional de Técnico Superior
de Segurança no Trabalho.

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I
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Agradecimentos

Agradeço à empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda nas pessoas do Diretor


da fabrica Sr. Eng. Pedro Costa, Diretora RH Dra. Elisabete Cruz, TSST Sra.
Engª. Cecília Ganilho e a Técnica RH Sra. Celeste Augusto.

Ao orientador de estágio Eng. Rui José.

Aos formadores do curso de TSST.

Aos colegas e futuros TSST do curso.

À empresa EspiralSoft.

Ao meu irmão Rui.

E à minha família, Celeste, Joana, Miguel e aos meus Pais.

OBRIGADO

THANK YOU

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Resumo

No seguimento do curso de Técnico Superior de Segurança no Trabalho, nível


VI, ministrado pela EspiralSoft foi realizado o estagio de final de curso, de 120
horas na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda. que culminou com este
trabalho final (relatório de estagio).

Este relatório de estagio foi redigido segundo o guia de apoio resumido para
elaboração do trabalho final de curso de técnico superior de segurança no
trabalho (2016) – Versão 16 – EspiralSoft.

O trabalho realizado consistiu principalmente na avaliação e controlo de riscos


das atividades realizadas pela empresa Dura Automotive Portuguesa:

Nomeadamente, no projeto Aston Martin, que teve como resultado de


avaliação de risco a identificação de 262 situações de risco, as quais foram
propostas, implementadas e validadas as medidas de prevenção e proteção;

Também foram avaliados os riscos psicossociais da Dura Automotive


Portuguesa, Lda. através da realização de um questionário especifico para o
efeito, posterior tratamento dos dados e utilizado o método de avaliação semi-
quantitativo, o Método Simples. Como resultados desta avaliação de risco
foram identificadas 126 situações de risco, as quais foram propostas,
implementadas e validadas as medidas de prevenção e proteção.

Além de várias atividades realizadas na área da Higiene e Segurança no


Trabalho, como por exemplo: medição da iluminância, ruído, gestão de EPI’s,
gestão e verificação dos extintores, divulgação de informação de segurança,
participação em reuniões de segurança e entre outras tarefas.

Podemos dizer que o trabalho realizado foi muito enriquecedor ao nível do


conhecimento das matérias que o Técnico Superior de Segurança no Trabalho
tem que desempenhar na sua função.

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III
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Índice
Apresentação ............................................................................................................... I
Agradecimentos.......................................................................................................... II
Resumo ...................................................................................................................... III
Índice de Anexos .....................................................................................................VIII
Índice de Quadros .....................................................................................................IX
Índice de Figuras .......................................................................................................XI
Lista de Siglas......................................................................................................... XIV
Introdução ................................................................................................................... 1
Capitulo I – Enquadramento Teórico da Segurança e Saúde no Trabalho ............. 2
1.1 - A importância da Segurança e Saúde no Trabalho (SST) .................................................. 2
1.2 - Papel da OMS .................................................................................................................... 3
1.3 - Papel da OIT ...................................................................................................................... 4
1.4 - Papel da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, AESST (EU-OSHA) ... 5
1.5 - ACT – Autoridade Para as Condições do Trabalho ............................................................ 5
1.6 - DGS – Direção Geral de Saúde .......................................................................................... 8
1.7 - Legislação de Enquadramento da SST............................................................................... 9
1.8 - Código do Trabalho e SST ................................................................................................ 11
1.9 - Regime Jurídico para a Promoção da SST ....................................................................... 12
1.10 - Certificação e Código Deontológico do Técnico Superior de ST ................................... 13
1.11 - Relatório Único.............................................................................................................. 14
1.12 - Organização dos Serviços de SST .................................................................................. 15
1.13 - Tipos de exames médicos em SST e estrutura das fichas de aptidão ........................... 16
1.14 - Acidentes de Trabalho e doenças profissionais (geral, setor, gráficos) ........................ 18
1.14.1 – Definições e Legislação.......................................................................................... 18
1.14.2 – Gráficos de Acidentes de Trabalho e doenças profissionais ................................. 20
1.15 - Tipos de Riscos .............................................................................................................. 23
1.15.1 - Riscos mecânicos.................................................................................................... 23
1.15.2 - Riscos elétricos ....................................................................................................... 24
1.15.3 - Riscos ergonómicos ................................................................................................ 24
1.15.4 - Riscos especiais ...................................................................................................... 25
1.15.5 - Químicos ................................................................................................................ 26
1.15.6 - Físicos ..................................................................................................................... 27
1.15.7 - Biológicos ............................................................................................................... 35

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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1.15.8 - Riscos Psicossociais ................................................................................................ 36


1.16 - Equipamentos de Medição ........................................................................................... 39
1.16.1 - Sonómetro.............................................................................................................. 39
1.16.2 - Luxímetro ............................................................................................................... 40
1.16.3 - Acelerómetro ......................................................................................................... 42
1.16.4 - Termómetro ........................................................................................................... 43
1.16.5 - Higrómetro ............................................................................................................. 44
1.16.6 - Anemómetro .......................................................................................................... 45
1.17 - Consulta aos Trabalhadores .......................................................................................... 46
1.18 - Formação, Informação e Sensibilização em SST ........................................................... 48
Capitulo II – Contextualização do estágio curricular e da entidade beneficiária . 49
2.1 - Caracterização da Empresa Beneficiária do Estágio ....................................................... 49
2.2 - Sector de atividade ......................................................................................................... 52
2.3 – Visão & Missão ............................................................................................................... 52
2.4 - Organização dos serviços de SST da empresa ................................................................. 54
2.4.1 - Organograma ........................................................................................................... 54
2.4.2 – Funcionários ............................................................................................................ 55
2.4.3 – Principais índices de sinistralidade AT..................................................................... 55
2.4.4 – Organização SST ...................................................................................................... 56
2.4.5 – Organização de Emergência .................................................................................... 57
2.5 - Contextualização do trabalho do estágio ....................................................................... 57
2.5.1 – Orientador de estágio ............................................................................................. 58
2.5.2 – Duração do estágio.................................................................................................. 58
2.5.3 – Tarefas realizadas durante o estágio....................................................................... 58
Capitulo III – Atividades analisadas, Identificação de perigos e análise de riscos
associados ................................................................................................................ 59
3.1 – Atividades analisadas ..................................................................................................... 59
3.2 – Identificação de perigos e riscos associados .................................................................. 77
3.3 – Análise de riscos associados ........................................................................................... 96
3.3.1 – Análise de riscos associados do projeto Aston Martin............................................ 96
3.3.2 – Análise de potenciais riscos psicossociais ............................................................... 97
Capitulo IV – Medidas Preventivas e de Segurança Implementadas e
Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual ................................................. 105
4.1 – Formação e Informação em SST ................................................................................... 106
4.2 – Tradução e divulgação do Safe Talk semanal ............................................................... 107

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V
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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4.3 – Participação na reunião Grupo Trabalho SSA LVT realizada na Dura Portuguesa ....... 108
4.4 – Participação na reunião, mensal, com a comissão de SST ........................................... 110
4.5 – Verificação mensal dos extintores (lista de verificação) .............................................. 111
4.6 – Acompanhamento e coordenação do técnico dos extintores ..................................... 112
4.7 – Sinalização de segurança .............................................................................................. 114
4.8 – Medidas de Proteção Coletiva (EPC) ............................................................................ 115
4.9 – Medidas de Proteção Individual (EPI) .......................................................................... 118
4.10 – Sistema de gestão de EPI’s – NAYAX .......................................................................... 123
Capitulo V – Equipamentos de Medição e Medições Efetuadas.......................... 126
5.1 – Equipamentos de Medição........................................................................................... 126
5.1.1 – Luximetro .............................................................................................................. 126
5.1.2 – Sonómetro ............................................................................................................. 127
5.2 – Medições efetuadas ..................................................................................................... 128
5.2.1 – Medição da Iluminância ........................................................................................ 128
5.2.2 – Medição do Ruído ................................................................................................. 132
5.2.3 – Acompanhamento e coordenação das medições das chaminés .......................... 141
Capitulo VI – Avaliação de Riscos Profissionais .................................................. 143
6.1 - Processo de Avaliação e Controlo de Riscos Profissionais ............................................ 143
6.1.1 – Processo de ACRP fabricação e montagem Aston Martin .................................... 144
6.1.2 – Processo de ACRP, Riscos Psicossociais, na fabrica............................................... 144
6.2 - Método de Avaliação de Riscos Profissionais ............................................................... 145
6.2.1 - Método de ARP usado para avaliar a fabricação e montagem do Aston Martin .. 145
6.2.2 - Método de ARP usado para avaliar os Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa .. 149
6.3 – Tabelas de Avaliação e Controlo de Riscos Profissionais ............................................. 152
Capitulo VII – Plano de Controlo de Riscos Profissionais ................................... 183
7.1 – Plano de Controlo de Riscos Profissionais Aston Martin Fabricação ........................... 183
7.2 – Plano de Controlo de Riscos Profissionais Aston Martin Montagem........................... 185
7.3 – Plano de Controlo de Riscos Profissionais Riscos Psicossociais ................................... 186
Capitulo VIII – Análises e Recomendações .......................................................... 187
8.1– Análise final ................................................................................................................... 187
8.1.1 – Análise final projeto Aston Martin ........................................................................ 187
8.1.2 – Análise final, riscos psicossociais fabrica em geral ................................................ 190
8.2 – Recomendações finais .................................................................................................. 191
Conclusões ............................................................................................................. 192

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VI
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Bibliografia .............................................................................................................. 193


Webgrafia ................................................................................................................ 194
Legislação ............................................................................................................... 195
Glossário ................................................................................................................. 203
Anexos..................................................................................................................... 206

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VII
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Índice de Anexos

Anexo 1 – Pareto dos AT de 2017 da Dura Automotive Portuguesa ................... 206


Anexo 2 – Plano de emergência ............................................................................ 207
Anexo 3 – Planta de emergência Fabricação ........................................................ 210
Anexo 4 – Planta de emergência Montagem ......................................................... 211
Anexo 5 – Planta de emergência Polimento ......................................................... 212
Anexo 6 – Planta geral de evacuação.................................................................... 213
Anexo 7 – Folhetos de segurança ......................................................................... 214
Anexo 8 – Folheto de EPIs ..................................................................................... 216
Anexo 9 – Questionário risco psicossocial .......................................................... 217
Anexo 10 – Relatório geral riscos psicossociais da Dura Portuguesa ............... 225
Anexo 11 – Lista de verificação de extintores ...................................................... 245
Anexo 12 – Safe Talk Paragem de Inverno ........................................................... 250
Anexo 13 – Acta da reunião da comissão SST da Dura Portuguesa Lda. .......... 255

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VIII
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Índice de Quadros

Quadro 1 – Anexos Relatório Único ........................................................................ 15


Quadro 2 – Garantia mínima de funcionamento SST ............................................. 16
Quadro 3 – AT Mortais total geral ............................................................................ 20
Quadro 4 – AT Graves total geral ............................................................................ 20
Quadro 5 - Tabela Valores limite de exposição ruído ............................................ 28
Quadro 6 – Periodicidade exames Audiométricos ................................................. 28
Quadro 7 – Valores limite de exposição e de ação de vibração ............................ 29
Quadro 8 – Valores limites de dose a radiações ionizantes .................................. 31
Quadro 9 – Níveis de iluminância ............................................................................ 41
Quadro 10 – Uniformidade das iluminância ............................................................ 42
Quadro 11 – Índices de sinistralidade AT ............................................................... 55
Quadro 12 – Formulas índices sinistralidade utilizadas ........................................ 56
Quadro 13 – Orientador de estágio ......................................................................... 58
Quadro 14 – Atividades desenvolvidas AM534 Tonneau Fabricação - A ............. 60
Quadro 15 - Equipamentos utilizados AM534 Tonneau Fabricação – A ............... 62
Quadro 16 - Atividades desenvolvidas AM534 Waist Finisher Fab. - B ................ 63
Quadro 17 - Equipamentos utilizados AM534 Waist Finisher Fabricação - B ...... 68
Quadro 18 - Atividades desenvolvidas projeto AM600 Fabricação - C ................. 69
Quadro 19 - Equipamentos utilizados projeto AM600 Fabricação - C.................. 72
Quadro 20 - Atividades desenvolvidas AM534/600 Tonneau Montagem-D .......... 73
Quadro 21 - Equipamentos utilizados AM534/600 Tonneau Montagem - D .......... 75
Quadro 22 - Atividades desenvolvidas AM534/600 W.Finisher Montagem-E ....... 76
Quadro 23 - Equipamentos utilizados AM534/600 W. Finisher Montagem - E ...... 76
Quadro 24 – Identificação de perigos e riscos associados AM534 Tonneau- A .. 77
Quadro 25 – Identificação de perigos e riscos associados AM534 W.F. - B......... 81
Quardo 26 – Identificação de perigos e riscos associados projeto AM600 - C .... 86
Quardo 27 – Identificação de perigos e riscos AM534/600 Tonneau Mont. - D .... 90
Quardo 28 – Identificação de perigos e riscos AM534/600 WF Montagem - E ..... 94
Quadro 29 – Distribuição dos trabalhadores .......................................................... 97
Quadro 30 – Resultado total do Risco Psicossocial .............................................. 98
Quadro 31 – Nível de risco global / atividade analise riscos psicossociais ....... 103
Quadro 32 – Formação em SST na Dura Automotive Portuguesa ...................... 106
Quadro 33 – Resultado verificação mensal extintores ........................................ 111

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IX
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Quadro 34 - Periodicidade de manutenção e de vida útil dos extintores ........... 113


Quadro 35 – Medição da Iluminância avaliação geral .......................................... 129
Quadro 36 – Medição do ruído 2017 ...................................................................... 138
Quadro 37 – Comparativo exposição ao ruído com anos anteriores .................. 139
Quadro 38 - Tabelas de Avaliação de Risco Aston Martin 534 Tonneau Fab. A 152
Quadro 39 – Tabelas de Avaliação de Risco Aston Martin 534 W.F. Fab. - B ..... 158
Quadro 40 - Tabelas de Avaliação de Risco Aston Martin 600 Fabricação - C... 165
Quadro 41 – Tabelas de Avaliação de Risco AM 534/600 T. Montagem – D ....... 170
Quadro 42 – Tabelas de Avaliação de Risco AM 534/600 W.F. Montagem – E ... 175
Quadro 43 – Tabelas de Avaliação de Riscos Psicossociais .............................. 177
Quadro 44 – Plano de Controlo RP Aston Martin Fabricação.............................. 183
Quadro 45 – Plano de Controlo RP Aston Martin Montagem............................... 185
Quadro 46 – Plano de Controlo Riscos Psicossociais......................................... 186
Quadro 47 – Nível de Risco Global projeto Aston Martin .................................... 187
Quadro 48 – Tipificação dos riscos projeto Aston Martin ................................... 188
Quadro 49 – Nível de risco global analise riscos psicossociais ......................... 190

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X
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Índice de Figuras

Figura 1 – Histograma AT mortais e graves............................................................ 20


Figura 2 – Acidentes de trabalho total geral e por setor de atividade .................. 21
Figura 3 - Acidentes de trabalho Mortais total geral e por setor de atividade ...... 21
Figura 4 - Acidentes de trabalho total setor secundário da atividade .................. 22
Figura 5 - Acidentes de trabalho total setor secundário da atividade .................. 22
Figura 6 - Sonómetro ................................................................................................ 39
Figura 7 - Luxímetro ................................................................................................. 40
Figura 8 - Acelerómetro ............................................................................................ 42
Figura 9 - Termómetro .............................................................................................. 43
Figura 10 - Higrómetro ............................................................................................. 44
Figura 11 - Anemómetro ........................................................................................... 45
Figura 12 – Instalações Dura Portuguesa, Lda ....................................................... 50
Figura 13 - Locais de reunião no shop-floor. .......................................................... 50
Figura 14 – Instalação das Montagens .................................................................... 51
Figura 15 – Instalação da Fabricação ...................................................................... 51
Figura 16 – DOS 2.0 Vision & Mission ..................................................................... 53
Figura 17 – Organograma Dura................................................................................ 54
Figura 18 – Nº Funcionários da Dura....................................................................... 55
Figura 19 – Vários gráficos do resultado da Participação e Supervisão ............ 100
Figura 20 – Vários gráficos do resultado da Carga de Trabalho ......................... 102
Figura 21 – Nível de risco global / atividade analise riscos psicossociais ......... 103
Figura 22 – Nível de Risco por Atividade .............................................................. 104
Figura 23 – Quadro de sinalização descritivo (cores e formatos) ....................... 114
Figura 24 – Sinalização do Projeto VW / SEAT ..................................................... 114
Figura 25 – Porta de proteção ................................................................................ 115
Figura 26 – Células fotoelétricas ........................................................................... 115
Figura 27 – Extintor, Farmácia e lava olhos .......................................................... 115
Figura 28 - Extintor ................................................................................................. 115
Figura 29 – Proteção contra quedas ..................................................................... 116
Figura 30 – Corredores identificados .................................................................... 116
Figura 31 – Central de detecção incêndio ............................................................. 116
Figura 32 – Central de detecção incêndio ............................................................. 116
Figura 33 – Central de desenfumagem.................................................................. 116
Figura 34 – Botões de emergência ........................................................................ 116

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XI
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Figura 35 – Comando Sprinklers ........................................................................... 117


Figura 36 – Tubagens ............................................................................................. 117
Figura 37 – Boca e SI exterior ................................................................................ 117
Figura 38 – Central de espumífero ........................................................................ 117
Figura 39 – Porta emergência ................................................................................ 117
Figura 40 – Identificação portas ............................................................................ 117
Figura 41 – Proteção auricular ............................................................................... 118
Figura 42 – EPI ref. 3M 1110 ................................................................................... 119
Figura 43 – EPI ref. EAR caps ................................................................................ 119
Figura 44 – EPI ref. Howard Leight ........................................................................ 119
Figura 45 - Proteção dos olhos .............................................................................. 120
Figura 46 - Proteção respiratória ........................................................................... 120
Figura 47 – Proteção pés........................................................................................ 120
Figura 48 – Proteção mãos .................................................................................... 121
Figura 49 – Proteção corpo .................................................................................... 122
Figura 50 – Máquinas de EPI’s ............................................................................... 124
Figura 51 – Software Nayax EPI’s .......................................................................... 125
Figura 52 – Luximetro da Dura Potuguesa............................................................ 126
Figura 53 – Sonómetro da Percentil ...................................................................... 127
Figura 54 – Medição iluminância projeto Mini F60 ............................................... 130
Figura 55 – Medição iluminância projeto Mini F60, Esquema.............................. 130
Figura 56 – Medição iluminância projeto Mini F60, gamas de iluminância......... 131
Figura 57 – Medição iluminância projeto Mini F60, Requisito VDA. .................... 131
Figura 58 – Mapa da Fabricação ............................................................................ 138
Figura 59 – Mapa do Polimento ............................................................................. 139
Figura 60 – Resultado exposição ao ruído em 2016............................................. 140
Figura 61 – Relação entre % de trabalhadores e níveis de exposição em 2016 . 140
Figura 62 – Manobração do equipamento de elevação ........................................ 141
Figura 63 – Equipamento de elevação .................................................................. 142
Figura 64 – Equipamento de elevação .................................................................. 142
Figura 65 – Processo de avaliação de riscos ....................................................... 143
Figura 66 - Matriz de Avaliação e Controlo de Riscos Mars ................................ 145
Figura 67 - Níveis de deficiência, ND ..................................................................... 145
Figura 68 - Níveis de exposição ............................................................................. 146
Figura 69 - Relação entre o nível de deficiência e o nível de exposição ............ 146
Figura 70 - Níveis de probabilidade, NP ................................................................ 147

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XII
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Figura 71 - Níveis de consequências, NC. ............................................................ 148


Figura 72 - Risco Avaliado em função da Probabilidade e das consequências . 148
Figura 73 - Níveis de Intervenção .......................................................................... 149
Figura 74 - Matriz de Avaliação e Controlo de Riscos Método Simples ............. 149
Figura 75 – Nível de exposição Método Simples .................................................. 150
Figura 76 – Nível de gravidade Método Simples .................................................. 150
Figura 77 – Nível de probabilidade Método Simples ............................................ 150
Figura 78 - Matriz do risco avaliado Método Simples .......................................... 151
Figura 79 – Nível de intervenção Método Simples ............................................... 151
Figura 80 – Gráfico nível de risco global projeto Aston Martin ........................... 187
Figura 81 – Gráfico dos riscos avaliados projeto Aston Martin .......................... 189
Figura 82 – Gráfico de queijo dos riscos avaliados ............................................. 189
Figura 83 – Gráfico nível de risco global analise riscos psicossociais .............. 190

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XIII
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Lista de Siglas

ACES – Agrupamentos de Centros de Saúde

ACRP – Avaliação e Controlo de Riscos Profissionais

ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho

AESST - Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho

ARP – Avaliação de Riscos Profissionais

AT – Acidente de Trabalho

ATEX – Atmosferas Explosivas

COV – Compostos Orgânicos Voláteis

DGS – Direção Geral da Saúde

DOS – Dura Operating System

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

EPI – Equipamento de Proteção Individual

EU-OSHA – European Agency for Safety and Health at Work

FPSICO - Método de avaliação Fatores Psicossociais

HST – Higiene e Segurança no Trabalho

IMDS – International Material Data System

ELVT – Empresas de Lisboa e Vale do Tejo

MARAT - Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho

MARS – Método de Análise de Riscos Simplificado

MMC – Movimentação Manual de Cargas

OIT – Organização International do Trabalho

OMS – Organização Mundial de Saúde

PMV - Predicted Mean Vote (Voto médio estimado)

PNS - Plano Nacional de Saúde

PPD - Predicted Percentage of Dissatisfied (Percentagem de pessoas


insatisfeitas)

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XIV
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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RGR - Regulamento Geral do Ruído

RH – Recursos Humanos

RP – Riscos Psicossociais

RRAE – Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios

RTIEBT - Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão

RU – Relatório Único

SNS – Serviço Nacional de Saúde

SSA – Segurança Saúde e Ambiente

SST – Segurança e Saúde no Trabalho

TST - Técnico de Segurança no Trabalho

TSST – Técnico Superior de Segurança no Trabalho

WBGT – Wet Bulb Glob Temperature (Temperatura de bulbo húmido)

WHO – World Health Organization

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XV
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Introdução

Este trabalho final desenvolve-se numa excelente empresa industrial do ramo


automóvel, Dura Automotive Portuguesa, Lda que apresenta uma cultura
industrial e de segurança no trabalho ótima.

Neste trabalho é apresentada uma parte teórica sobre a Segurança e Saúde no


Trabalho com todas as suas relações e a sua envolvência.

Descreve-se a empresa e os seus serviços de Segurança e Saúde no Trabalho.

É descrito toda uma vivencia e aquisições de conhecimentos práticos realizados


na empresa, pelo estagiário, através da observação “in loco” das tarefas,
processos e procedimentos.

Contém uma avaliação e controlo de riscos num projeto novo na fabrica, que é o
fabrico e montagem das peças para o veiculo Aston Martin, uma importante
marca de automóveis.

Este trabalho também inclui um estudo e analise detalhado dos fatores de riscos
psicossociais, que os trabalhadores da Dura Automotive Portuguesa, Lda estão
sujeitos. A avaliação e controlo de riscos apresenta resultados interessantes que
podem ser observados mais a frente.

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1
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Capitulo I – Enquadramento Teórico da Segurança e Saúde no


Trabalho

1.1 - A importância da Segurança e Saúde no Trabalho (SST)

A Segurança e Saúde no Trabalho tem uma importância imensurável, ou seja,


possibilita ter trabalhadores saudáveis e livres de riscos laborais, o que implica
uma melhoria na produtividade e na reputação da empresa além da redução de
gastos.

As empresas dão grande importância ao trabalho feito da SST na prevenção das


lesões e doenças.

A SST proporciona também melhoria nas relações entre patrões e funcionários.

A SST é também importante para as empresas porque é uma obrigação legal e


social, mas é fundamental para o êxito das empresas:

- Redução dos acidentes de trabalho;

- Redução do tempo perdido;

- Melhoria das condições de trabalho;

- Melhoria da satisfação do trabalhador a nível da motivação.

SST
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1.2 - Papel da OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) é uma


das agências originais das Nações Unidas.

A bandeira possui o Bordão de Asclépio como


um símbolo para a cura.

A sua sede é em Genebra, na Suíça.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) ou em inglês World Health


Organization (WHO) é uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de
abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas.

Segundo sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo


possível o nível de saúde de todos os povos. A saúde sendo definida nesse
mesmo documento como um «estado de completo bem-estar físico, mental e
social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade.»

Os seus objetivos são as seguintes funções essenciais:

- a liderança em questões críticas para a saúde e envolvimento em parcerias


onde a ação comum é importante;

- determinar a agenda de pesquisa e estimular a geração, difusão e utilização de


conhecimentos valiosos;

- estabelecimento de normas e promover e acompanhar a sua aplicação prática;

- desenvolver opções políticas éticas e científicas de base;

- prestar apoio técnico, catalisando mudanças e capacitação institucional


sustentável;

- acompanhar a situação de saúde e avaliação das tendências de saúde;

- colaborar com os serviços de recolha de lixo.


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1.3 - Papel da OIT

A Organização Internacional do Trabalho (OIT ou


ILO, do inglês International Labour Organization)
é uma agência multilateral da Organização das
Nações Unidas, especializada nas questões do
trabalho, especialmente no que se refere ao
cumprimento das normas (convenções e
recomendações) internacionais.

Tem por missão promover oportunidades para que homens e mulheres possam
ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade,
equidade, segurança e dignidade humanas, sendo considerado condição
fundamental, para a superação da pobreza, a redução das desigualdades
sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento
sustentável e o trabalho decente.

Objetivos estratégicos da OIT:

- liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva;

- eliminação de todas as formas de trabalho forçado;

- abolição efetiva do trabalho infantil;

- eliminação de todas as formas de discriminação em matéria de emprego e


ocupação.

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1.4 - Papel da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho,


AESST (EU-OSHA)

A Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, EU-OSHA, é a


agência de informação da União Europeia em matéria de segurança e saúde no
trabalho.
O trabalho da EU-OSHA contribui para o Quadro estratégico da UE para a saúde
e segurança no trabalho.
Promove uma cultura de prevenção de riscos para melhorar as condições de
trabalho na Europa.
A missão é desenvolver, reunir e fornecer informações, estudos e ferramentas
para promover o conhecimento, a sensibilização e a troca de informações fiáveis
e relevantes, bem como as praticas, em relação a segurança e saúde no
trabalho (SST) para poder responder ás necessidades das pessoas sobre
assuntos de SST.

1.5 - ACT – Autoridade Para as Condições do Trabalho

A ACT (Autoridade para as Condições do


Trabalho) tem um papel fundamental em
Portugal.

A Autoridade para as Condições do Trabalho é um organismo do Estado que


tem a seguinte missão e atribuições.

Missão

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) tem como missão a


promoção da melhoria das condições de trabalho, através da:

- Fiscalização do cumprimento das normas em matéria laboral;

- Promoção de políticas de prevenção dos riscos profissionais;

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- Controlo do cumprimento da legislação relativa à segurança e saúde no


trabalho.

Atribuições

A Autoridade para as Condições do Trabalho tem como atribuições:

- Promover, controlar e fiscalizar o cumprimento da lei respeitante às relações e


condições de trabalho, designadamente a legislação relativa à segurança e
saúde no trabalho;

- Desenvolver ações de sensibilização, informação e aconselhamento no âmbito


das relações e condições de trabalho para trabalhadores e empregadores e
respectivas associações representativas;

- Promover a formação especializada nos domínios da segurança e saúde no


trabalho, apoiando as organizações de trabalhadores e de empregadores na
formação dos seus representantes;

- Participar na elaboração das políticas de promoção da saúde nos locais de


trabalho e prevenção dos riscos profissionais e gerir o processo de autorização
de serviços de segurança e saúde no trabalho;

- Coordenar o processo de formação e de certificação de técnicos e técnicos


superiores de segurança e higiene do trabalho;

- Colaborar com outros organismos da administração pública com vista ao


respeito integral das normas laborais nos termos previstos na legislação
comunitária e nas convenções da Organização Internacional do Trabalho,
ratificadas por Portugal;

- Assegurar o procedimento das contra-ordenações laborais;

- Exercer competências em matéria de trabalho de estrangeiros;

- Prevenir e combater o trabalho infantil em articulação com outros


departamentos públicos;

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- Avaliar o cumprimento das normas relativas ao destacamento de


trabalhadores e cooperar com os serviços de inspeção das condições de
trabalho de outros Estados-membros do espaço económico europeu.

Legislação aplicável

Decreto - Lei nº 167-C/2013: Publica a Lei Orgânica do Ministério da


Solidariedade, Emprego e Segurança Social.

Decreto - Regulamentar nº 47/2012: Publica a Lei Orgânica da Autoridade para


as Condições do Trabalho.

O novo número de telefone de contato da ACT é:

300 069 300

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1.6 - DGS – Direção Geral de Saúde

A DGS (Direção Geral de Saúde) é a entidade responsável pela regulação dos


serviços de saúde no trabalho (medicina no trabalho).

A DGS é a responsável pelo SNS e pelo Plano Nacional de Saúde.

O objetivo da DGS é proteger e melhorar a saúde e bem-estar dos cidadãos,


garantindo que, através da qualidade, da segurança e da redução de iniquidades
em saúde, todos atinjam o seu potencial de saúde.

A missão é a regulamentar, orientar e coordenar as atividades de promoção da


saúde e prevenção da doença, definir as condições técnicas para adequada
prestação de cuidados de saúde, planear e programar a política nacional para a
qualidade no sistema de saúde, bem como assegurar a elaboração e execução
do Plano Nacional de Saúde e, ainda, a coordenação das relações
internacionais do Ministério da Saúde.

a DGS procura promover o envolvimento do sector público, privado e social no


sentido de implementar o PNS através da execução das suas orientações,
estratégicas e operacionais, de modo a obter mais ganhos em saúde para a
população portuguesa, assegurando a equidade, qualidade e sustentabilidade
do Sistema de Saúde.

O Plano Nacional de Saúde é um instrumento estratégico, adoptado por cada


vez mais países, que permite o alinhamento das políticas de saúde, de forma
coerente e fundamentada, com o objetivo da maximização dos ganhos em
saúde para a população desse país.

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1.7 - Legislação de Enquadramento da SST

Enquadramento legal de SST:

Lei n.º 28/2016, de 23 de agosto - Procede à quinta alteração da Lei n.º


102/2009, de 10 de setembro, dando nova redação ao artigo 16º.

Portaria nº 121/2016, de 4 de maio - Revoga a Portaria n.º 112/2014, de 23 de


maio, que regula a prestação de cuidados de saúde primários do trabalho
através dos Agrupamentos de Centros de Saúde – ACES.

Lei nº 146/2015, de 09 de setembro - Regula a atividade de marítimos a bordo


de navios que arvoram bandeira portuguesa e procede à segunda alteração aos
Decretos-Leis 274/95, de 23 de outubro, e 260/2009, de 25 de setembro, e à
quarta alteração à Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, e revoga o Decreto-Lei
n.º 145/2003, de 2 de julho.

Decreto-Lei nº 88/2015, de 28 de maio - Procede à quarta alteração da Lei n.º


102/2009, de 10 de setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da
segurança e saúde no trabalho, alterada pelas Leis n.ºs 42/2012, de 28 de
agosto, e 3/2014, de 28 de janeiro.

Portaria nº 71/2015, de 10 de março - Aprova o modelo de ficha de aptidão de


exame de saúde.

Portaria n.º 257/2014, de 11 de dezembro - Fixa o pagamento de taxas para a


certificação de entidades formadoras para cursos de formação de técnico
superior e técnico de segurança no trabalho e revoga a Portaria n.º 137/2001, de
1 de março.

Declaração de Retificação nº 20/2014, de 27 de março - Retifica a Lei nº


3/2014, de 28 de janeiro.

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Lei nº 3/2014, de 28 de janeiro - Procede à segunda alteração à Lei n.º


102/2009, de 10 de setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da
segurança e saúde no trabalho, e à segunda alteração ao Decreto -Lei n.º
116/97, de 12 de maio, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º
93/103/CE, do Conselho, de 23 de novembro, relativa às prescrições mínimas de
segurança e de saúde no trabalho a bordo dos navios de pesca.

Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto - Aprova os regimes de acesso e de exercício


das profissões de técnico superior de segurança no trabalho e de técnico de
segurança no trabalho e procede à primeira alteração à Lei n.º 102/2009, de 10
de setembro, que aprova o Regime Jurídico ao revogar o n.º 3 do artigo 100º.

Portaria nº 275/2010, de 19 de maio - Estabelece as taxas aplicáveis aos


processos de autorização de Serviços de SST.

Portaria nº 255/2010, de 5 de maio - Estabelece o modelo de requerimento de


autorização de serviço comum, de serviço externo e de dispensa de serviço
interno de segurança e saúde no trabalho.

Lei nº 102/2009, de 10 de setembro - Regime Jurídico da Promoção da


Segurança e Saúde no Trabalho - (Regulamenta o Regime jurídico da promoção
e prevenção da segurança e saúde no trabalho, de acordo com o previsto no
art.º 284º da Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro)

Declaração de Retificação nº 21/2009, de 18 de março - Retifica a Lei nº


7/2009, de 12 de fevereiro.

Lei nº 7/2009, de 12 de fevereiro - Código do Trabalho - Art.º 281º a 284º -


Estabelece os princípios gerais em matéria de segurança e saúde no trabalho.

Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 de outubro - Procede à revisão da


regulamentação das condições de segurança e de saúde no trabalho em
estaleiros temporários ou móveis.

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1.8 - Código do Trabalho e SST

O Código do Trabalho é a base jurídica que rege as relações laborais em


Portugal entre trabalhadores e entidades empregadoras.

O contrato de trabalho está sujeito, em especial, aos instrumentos de


regulamentação coletiva de trabalho, assim como aos usos laborais que não
contrariem o princípio da boa-fé.

O Código do Trabalho, publicado inicialmente em Diário da República, através


da Lei n.º7/2009, na sua atual redação.

Todos os trabalhadores têm direito à prestação de trabalho em condições de


segurança e saúde, competindo ao empregador assegurar estas condições em
todos os aspetos relacionados com o trabalho, nomeadamente através da
aplicação de todas as medidas necessárias tendo em conta os princípios gerais
de prevenção e da organização de serviços de segurança e saúde no trabalho
em conformidade com a lei.

Na Indústria a Portaria nº 53/71, de 3 de fevereiro alterada pela Portaria nº


702/80, de 22 de setembro (Aprova o regulamento geral de segurança e
higiene do trabalho nos estabelecimentos industriais)

Na Construção civil temos:

Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 de outubro - Estabelece regras gerais de


planeamento, organização e coordenação para promover a segurança, higiene e
saúde no trabalho em estaleiros da construção e transpõe para a ordem jurídica
interna a Diretiva nº 92/57/CEE, do Conselho, de 24 de junho, relativa às
prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a aplicar em estaleiros
temporários ou móveis;

Portaria nº 101/1996, de 3 de abril - Regulamenta as prescrições mínimas de


segurança e de saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros temporários
ou móveis;

Decreto nº 46427/65, de 10 de julho - Aprova o regulamento de Instalações


Sociais Provisórias destinadas a pessoal empregado nas obras;

Decreto nº 41821/58, de 11 de agosto - Aprova o regulamento de segurança no


trabalho da construção civil.

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1.9 - Regime Jurídico para a Promoção da SST

O regime jurídico da promoção e prevenção da segurança e saúde no trabalho é


regulamentado pela Lei 102/2009, de 10 de setembro e sucessivas alterações:

– 5ª atualização (Lei n.º 28/2016, de 23/08)

– 4ª atualização (Decreto-Lei nº 88/2015, de 28/05)

– 3ª atualização (Lei n.º 3/2014, de 28/01 republica a lei 102/2009)

– 2ª atualização (Lei n.º 42/2012, de 28/08)

– 1ª versão (Lei n.º 102/2009, de 10/09)

A presente lei regulamenta o regime jurídico da promoção e prevenção da


segurança e da saúde no trabalho, de acordo com o previsto no artigo 284.º do
Código do Trabalho, no que respeita à prevenção:

1 — O trabalhador tem direito à prestação de trabalho em condições que


respeitem a sua segurança e a sua saúde, asseguradas pelo empregador ou,
nas situações identificadas na lei, pela pessoa, individual ou coletiva, que
detenha a gestão das instalações em que a atividade é desenvolvida.

2 — Deve assegurar -se que o desenvolvimento económico promove a


humanização do trabalho em condições de segurança e de saúde.

3 — A prevenção dos riscos profissionais deve assentar numa correta e


permanente avaliação de riscos e ser desenvolvida segundo princípios, políticas,
normas e programas que visem, nomeadamente:

4 — O desenvolvimento de políticas e programas e a aplicação de medidas a


que se refere o número anterior devem ser apoiados por uma coordenação dos
meios disponíveis, pela avaliação dos resultados quanto à diminuição

dos riscos profissionais e dos danos para a saúde do trabalhador e pela


mobilização dos agentes de que depende a sua execução, particularmente o
empregador, o trabalhador e os seus representantes.

A Lei 102/2009, na sua atual redação, Define os princípios gerais de prevenção,


as obrigações dos empregadores, o modelo de eleição dos representantes dos

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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trabalhadores, a proteção de grupos particulares de trabalhadores, as atividades


obrigatórias dos serviços de SST e as modalidades de organização.

1.10 - Certificação e Código Deontológico do Técnico Superior de ST

Certificação profissional de Técnico e Técnico Superior de Segurança e


Saúde no Trabalho

Lei nº 42/2012, de 28 de agosto (Aprova os regimes de acesso e de exercício


das profissões de técnico superior de segurança no trabalho e de técnico de
segurança no trabalho)

Portaria nº 384/2012, de 26 de novembro (Altera a Portaria nº 55/2012, de 9 de


março, a qual especifica as profissões regulamentadas abrangidas na área do
emprego e designa a respetiva autoridade competente para proceder ao
reconhecimento das qualificações profissionais, nos termos da Lei nº 9/2009, de
4 de março, alterando também a designação da profissão)

Código Deontológico do Técnico Superior de ST

Lei n.º 42/2012 de 28 de agosto – Artigo 7.º Deontologia profissional

1 - Os técnicos superiores de segurança no trabalho e os técnicos de segurança


no trabalho devem desenvolver as atividades definidas no perfil profissional
respetivo, constante do manual de certificação referido no artigo 4.º, de acordo
com os seguintes princípios deontológicos:

a) Considerar a segurança e saúde dos trabalhadores como fatores prioritários


da sua intervenção;

b) Basear a sua atividade em conhecimentos científicos e competência técnica e


propor a intervenção de peritos especializados, quando necessário;

c) Adquirir e atualizar as competências e os conhecimentos necessários ao


exercício das suas funções;

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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d) Executar as suas funções com autonomia técnica, colaborando com o


empregador no cumprimento das suas obrigações;

e) Informar o empregador, os trabalhadores e os seus representantes para a


segurança e saúde no trabalho sobre a existência de situações particularmente
perigosas que requeiram uma intervenção imediata;

f) Colaborar com os trabalhadores e os seus representantes para a segurança e


saúde no trabalho, desenvolvendo as suas capacidades de intervenção sobre os
fatores de risco profissional e as medidas de prevenção adequadas;

g) Abster-se de revelar informações referentes à organização, métodos de


produção ou negócios de que tenham conhecimento em virtude do desempenho
das suas funções;

h) Proteger a confidencialidade dos dados que afetem a privacidade dos


trabalhadores;

i) Consultar e cooperar com os organismos da rede nacional de prevenção de


riscos profissionais.

2 - São nulas as cláusulas contratuais que violem o disposto no número anterior,


ou obriguem os técnicos superiores de segurança no trabalho ou os técnicos de
segurança no trabalho a não cumprir os deveres correspondentes.

3 - Constitui contra ordenação a violação do disposto no n.º 1, sendo punível


com coima de (euro) 500 a (euro) 1000.

1.11 - Relatório Único

Conforme o Código do Trabalho existe uma obrigação única, a cargo dos


empregadores, de prestação anual de informação sobre a atividade social da
empresa, com conteúdo e prazo de apresentação regulados pela Portaria n.º
55/2010, de 21 de janeiro.

Para satisfazer essa obrigação é preenchido o RELATÓRIO ÚNICO por parte


das empresas.

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O preenchimento deste modelo é elaborado de acordo com as informações


obtidas através dos exames médicos, das vistorias de segurança aos locais de
trabalho, das horas de formação no âmbito da segurança e saúde no trabalho e
de outras informações fornecidas pela entidade patronal.

O RELATÓRIO ÚNICO é constituído pelo relatório propriamente dito e por 6


anexos:

Quadro 1 – Anexos Relatório Único

ANEXO A Quadro de pessoal


ANEXO B Fluxo de entrada e/ou saída de trabalhadores
ANEXO C Relatório anual de formação contínua
ANEXO D Relatório anual das atividades do serviço de
segurança e saúde
ANEXO E Greves

ANEXO F Informação sobre prestadores de serviços

O Relatório Único deve ser entregue através de um formulário eletrônico,


existente no site www.relatoriounico.pt, de 16 de março a 15 abril do ano
seguinte a que respeita a atividade.

A informação nele contida deve ser guardada pelo empregador durante 5 anos.

(de acordo com o nº9 do artigo 32º da lei nº 105/2009, de 14 setembro)

1.12 - Organização dos Serviços de SST

Organização dos Serviços de Segurança e de Saúde no Trabalho é referida no


seguinte artigo:

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

O artigo n.º 74.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, na sua atual redação,
estabelece as seguintes modalidades de organização dos serviços de segurança
e da saúde no trabalho:

Serviço interno;

Serviço externo;

Serviço comum.

Para além destas modalidades de organização dos serviços, em empresas,


estabelecimentos ou conjuntos de estabelecimentos distanciados até 50 km do
de maior dimensão, que empreguem no máximo até 9 trabalhadores e cuja
atividade não seja de risco elevado, as atividades de segurança no trabalho
podem ser exercidas diretamente pelo próprio empregador ou por um ou mais
trabalhadores por si designados, desde que possuam formação adequada,
previamente comunicada à ACT e permaneçam habitualmente nos
estabelecimentos.

Quadro 2 – Garantia mínima de funcionamento SST

Na empresa ou Segurança Saúde


estabelecimento

Máximo até 9 Atividades exercidas pelo


trabalhadores próprio empregador ou por 1 Médico do trabalho
trabalhador

Até 50 trabalhadores 1 TSST


Por cada 1500
trabalhadores 1 Médico do trabalho
(Estabelecimento 1 TSST + 1 TST +
Industrial) 1 Enfermeiro do
Por cada 3000 trabalho
trabalhadores (Restantes)

1.13 - Tipos de exames médicos em SST e estrutura das fichas de aptidão

Devem ser realizados os seguintes exames de saúde no âmbito do SST (Artigo


n.º108, Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro que republica a lei 102/2009):
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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

Exames de admissão, antes do início da prestação de trabalho ou, se a


urgência da admissão o justificar, nos 15 dias seguintes;

Exames periódicos, anuais para os trabalhadores com idade superior a 50


anos e de dois em dois anos para os restantes trabalhadores;

Exames ocasionais, sempre que haja alterações substanciais nos


componentes materiais de trabalho que possam ter repercussão nociva na
saúde do trabalhador, bem como no caso de regresso ao trabalho depois de
uma ausência superior a 30 dias por motivo de doença ou acidente.

Este tipo de exames de saúde é também realizado aquando da ocorrência das


seguintes situações:

- Após a ocorrência de doença;

- Após a ocorrência de acidente;

- A pedido do trabalhador;

- A pedido do Serviço;

- Por mudança de função;

- Por alteração das condições de trabalho, ou outras situações em que sua


pertinência seja comprovada.

Ficha de Aptidão

A ficha de aptidão contém a informação sobre a capacidade ou incapacidade de


saúde do trabalhador no desenvolvimento do seu trabalho, de acordo com os
resultados obtidos dos exames de saúde e consulta médica realizada.

A ficha de aptidão não pode conter elementos que envolvam segredo


profissional (Artigo nº.110, Capítulo II, Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro que
republica a lei 102/2009).

O conteúdo e formato da ficha de aptidão está definida na Portaria nº 299/2007,


de 16 de março. A ficha de aptidão contém a informação relativa a:

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

- Identificação da entidade empregadora,

- Identificação do trabalhador (nome, sexo, data de nascimento, nacionalidade,


categoria profissional, posto de trabalho, data de admissão, atividade/função,
data de admissão na função, n.º utente do SNS),

- Identificação do tipo de exame de saúde realizado,

- Resultado de aptidão

- Assinatura do médico do trabalho, do trabalhador e do responsável de recursos


humanos ou do TST.

A ficha clínica está sujeita ao segredo profissional, só podendo ser facultada às


autoridades de saúde e aos médicos afetos ao organismo com competência
para a promoção da segurança e da saúde no trabalho do ministério
responsável pela área laboral (Artigo 109.º, Capítulo II, Lei n.º 3/2014, de 28 de
janeiro que republica a lei 102/2009).

Os responsáveis do tratamento de dados pessoais, bem como as pessoas que,


no exercício das suas funções, tenham conhecimento dos dados pessoais
tratados, ficam obrigados a sigilo profissional, mesmo após o termo das suas
funções (Art.º 17, Lei n.º 67/98, de 26 de outubro).

O tratamento de dados pessoais deve processar-se de forma transparente e no


estrito respeito pela reserva da vida privada, bem como pelos direitos, liberdades
e garantias fundamentais (Art.º 2, Lei n.º 67/98, de 26 de outubro).

1.14 - Acidentes de Trabalho e doenças profissionais (geral, setor, gráficos)

1.14.1 – Definições e Legislação

Acidente de Trabalho é o acidente que se verifique no local e no tempo de


trabalho e produza direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional
ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a
morte. (nº1 do artigo 8º da Lei 98/2009 de 4 de setembro).

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Doença profissional é aquela que resulta diretamente das condições de


trabalho, consta da Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar nº
76/2007, de 17 de julho) e causa incapacidade para o exercício da profissão ou
morte.

Portaria n.º 378-C/2013, de 31 de dezembro - Procede à atualização anual das


pensões de acidentes de trabalho e revoga a portaria n.º 338/2013, de 21 de
novembro.

Portaria nº 256/2011, de 5 de julho - Aprova a parte uniforme das condições


gerais da apólice de seguro obrigatório de acidentes de trabalho para
trabalhadores por conta de outrem, bem como as respetivas condições especiais
uniformes.

Lei nº 7/2009, de 12 de fevereiro - Código do Trabalho - Artº 283º e 284º -


(Prevê o direito à reparação de acidentes de trabalho e de doenças
profissionais)

Lei nº 98/2009, de 4 de setembro - (Regulamenta o regime de reparação de


acidentes de trabalho e de doenças profissionais)

Decreto Regulamentar nº 6/2001, de 5 de maio, alterado pelo Decreto


Regulamentar nº 76/2007, de 17 de julho - Índice Codificado das doenças
profissionais.

Decreto-Lei nº 159/99, de 11 de maio, alterado pelo Decreto-Lei nº 382-A/99,


de 22 de setembro - Regulamenta o seguro obrigatório de acidentes de trabalho
para os trabalhadores independentes.

Decreto-Lei nº 2/82, de 5 de janeiro - Determina a obrigatoriedade da


participação de todos os casos de doença profissional à Caixa Nacional de
Seguros de Doenças Profissionais.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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1.14.2 – Gráficos de Acidentes de Trabalho e doenças profissionais

Acidentes de trabalho Mortais total geral:

Quadro 3 – AT Mortais total geral

Tipo de 2014 2015 2016 2017


acidente
Nas instalações 106 102 117 88

In itinere 9 17 10 10

Em viagem, 20 21 11 15
transportes ou
circulação

Total 135 140 138 113

Dados: site ACT atualizado em 4 janeiro 2018.

Acidentes de trabalho Graves total geral:

Quadro 4 – AT Graves total geral

Tipo de 2014 2015 2016 2017


acidente
Nas instalações 291 396 259 299

In itinere 6 6 1 3

Em viagem, 11 15 4 13
transporte ou
circulação

Total 308 417 264 315


Dados: site ACT atualizado em 2 janeiro 2018.

Figura 1 – Histograma AT mortais e graves

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Acidentes de trabalho total geral e por setor de atividade económica:

Dados: www.pordata.pt em 05/01/2018

Figura 2 – Acidentes de trabalho total geral e por setor de atividade

Acidentes de trabalho Mortais total geral e por setor de atividade económica:

Dados: www.pordata.pt em 05/01/2018

Figura 3 - Acidentes de trabalho Mortais total geral e por setor de atividade

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Acidentes de trabalho total setor secundário da atividade económica:

Dados: www.pordata.pt em 05/01/2018

Figura 4 - Acidentes de trabalho total setor secundário da atividade

Acidentes de trabalho total setor secundário da atividade económica:

Dados: www.pordata.pt em 05/01/2018

Figura 5 - Acidentes de trabalho total setor secundário da atividade

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1.15 - Tipos de Riscos

1.15.1 - Riscos mecânicos

Os principais riscos mecânicos a que estão expostos os trabalhadores quando


utilizam equipamentos de trabalho e maquinas são:

- Agarramento, enrolamento, arrastamento, aprisionamento

- Atropelamento

- Corte, corte por cisalhamento

- Golpe ou decepamento

- Esmagamento

- Choque ou impacto

- Abrasão ou fricção

- Ejeção de fluidos e elevada pressão

- Projeção de objetos

- Perda de estabilidade

- Perfuração, picadela

- Quedas de altura

- Quedas ao mesmo nível.

Decreto-Lei nº 103/2008, de 24 de junho Estabelece as regras relativas à


colocação no mercado e entrada em serviço das máquinas e respetivos
acessórios.

Decreto-Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro Estabelece as prescrições mínimas


de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos
de trabalho.

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1.15.2 - Riscos elétricos

Os principais perigos elétricos resultam do contato entre pessoas com a corrente


elétrica.

Estes podem acontecer de forma direta, ou indireta, sendo que as


consequências do contato com a energia elétrica podem resultar em
queimaduras graves e mesmo morte.

Causas de acidentes elétricos:

- Desconhecimento ou falta de formação para lidar com os riscos elétricos;

- Aparelhos e instalações em condições deficientes;

- Subestimação dos riscos.

Portaria nº 252/2015, de 19 de agosto Procede à alteração da Portaria n.º 949-


A/2006, de 11 de setembro, que aprovou as Regras Técnicas das Instalações
Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT)

1.15.3 - Riscos ergonómicos

Os riscos ergonómicos são representados pelas atividades que exigem muito


esforço físico ou condições psicológicas capazes de prejudicar a saúde do
trabalhador.

São exemplos de riscos ergonómicos: esforço físico intenso ou por longos


períodos, exigência de postura inadequada durante o trabalho, séries intensas
de repetições da mesma tarefa, controle rígido de produtividade e jornadas
prolongadas.

Lei n.º 113/99, de 3 de agosto - Procede à alteração do artigo 10.º do Decreto-


Lei n.º 330/93, de 25 de setembro, relativo à proteção da segurança e da saúde
dos trabalhadores na movimentação manual de cargas.

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1.15.4 - Riscos especiais

1.15.4.1 - Espaço confinado


Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja
ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa
existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio, ou seja, existir condições
atmosféricas perigosas.

Entre os riscos que os trabalhadores correm, podem ser relacionados:

Falta ou excesso de oxigênio, incêndio ou explosão, pela presença de vapores e


gases inflamáveis, intoxicações por substâncias químicas, infecções por agentes
biológicos, afogamentos, soterramentos, quedas e choques elétricos.

Todos estes riscos podem levar à morte ou doenças.

Autorização da entrada no espaço confinado só é dada pelo responsável de


obra / ou exploração da instalação, e os trabalho só podem ser iniciados depois
de obter essa autorização de trabalho.

Exemplos de espaços confinados:

- Redes de águas residuais;

- Valas e drenos;

- Poços, galerias e túneis;

- Tanques, depósitos, cisternas e silos;

- Contentores;

- Porões de navios;

- Corredores técnicos;

- Fornos;

- Câmaras de visita;

- Condutas de ventilação.

Também pode ser em espaço aberto onde possam acumular-se gases mais
pesados que o ar.

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1.15.4.2 - Risco incêndio e explosão

Atmosfera explosiva é uma mistura com o ar, em condições atmosféricas, de


substâncias inflamáveis sob a forma de gases, vapores, névoas ou poeiras, que
após ignição, a combustão se propague a toda a mistura não queimada.

Sendo que atmosfera potencialmente explosiva é uma atmosfera suscetível de


se tornar explosiva em consequência de condições locais e operacionais.

Decreto-Lei nº 236/2003, de 30 de setembro - Refere as prescrições mínimas


destinadas a promover a melhoria da proteção da segurança e da saúde dos
trabalhadores susceptíveis de serem expostos a riscos derivados de atmosferas
explosivas.

Decreto-Lei nº 112/96 de 5 de agosto – ATEX Equipamentos.

1.15.5 - Químicos

Os riscos químicos são representados pela presença de substâncias, compostos


ou produtos que podem penetrar no organismo (via respiratória, via percutânea
e via digestiva), causando prejuízos.

São exemplos de riscos químicos: excesso de poeira, presença de gases,


névoas, neblinas e vapores.

O perigo a que determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos


químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-lhe a saúde.

Os danos físicos relacionados à exposição química incluem, desde irritação na


pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de maior
severidade, causado por incêndio ou explosão.

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Os agentes químicos estão classificados em 3 grupos:

- Perigo físico (explosivos, inflamáveis, comburentes, corrosivos);

- Perigo para a saúde (tóxicos, muito tóxicos, corrosivos, sensibilizantes,


irritantes, mutagénicos, cancerígenos, tóxicos para a reprodução);

- Perigo para o ambiente (tóxicos para o meio aquático, perigosos para a


camada de ozono).

Decreto-Lei nº 88/2015, de 28 de maio - Procede à alteração do Decreto -Lei


n.º 24/2012, de 6 de fevereiro, que consolida as prescrições mínimas em matéria
de proteção dos trabalhadores contra os riscos para a segurança e a saúde
devido à exposição a agentes químicos no trabalho.

1.15.6 - Físicos

Os riscos físicos compreendem condições climáticas inadequadas e as diversas


formas de energia capazes de favorecer acidentes ou o desenvolvimento de
doenças.

São exemplos de riscos físicos: temperaturas extremas, ruídos altos ou


constantes, exposição à radiação, humidade ou pressão anormal.

1.15.6.1 - Ruído

A exposição a ruídos e sons intensos podem causar dois tipos principais de


perda auditiva conhecidos como, perda auditiva temporária e perda auditiva
permanente.

Acima de 80 dB(A) as pessoas mais sensíveis podem sofrer perda de audição

(surdez profissional), o que se generaliza para níveis acima de 85 dB(A).

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O Decreto-Lei nº182/2006 de 6 de setembro estabelece as prescrições


mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos
riscos devidos ao ruído e obriga o empregador a disponibilizar protetores
auriculares quando os níveis no local de trabalho atingem os 80 dB(A), ou valor
de pico de 135 dB(C) e o uso de protetores é obrigatório quando o nível de ruído
atinge os 85 dB(A) ou acima, ou um valor pico de 137 dB(C).

Quadro 5 - Tabela Valores limite de exposição ruído

Exposição Pessoal Pressão Sonora de


Diária (Lex8h) Pico (LCpico)
Valores de Ação 80 dB(A) 135 dB(A)
Inferior
Valores de Ação 85 dB(A) 137 dB(A)
Superior
Valores Limite de 87 dB(A) 140 dB(A)
Exposição
DL nº 182/2006, de 6 Set (artigo 3º, 8º e 11º)

É também obrigatório fazer exames audiométricos aos trabalhadores que


estejam expostos a estes limites, com a periodicidade seguinte:

Quadro 6 – Periodicidade exames Audiométricos

Exames Audiométricos Periodicidade Medidas Corretivas


Valores de Ação Inferior Bianual Informar, dar formação, entregar
80 dB(A) / 135 dB(A) EPI, vigilância médica e medir
exposição ao ruído anual.
Valores de Ação Superior Anual Obrigar uso de EPI e limitar
85 dB(A) / 137 dB(A) acesso
Valores Limite de Tomar medidas imediatas para
Exposição reduzir a exposição ao ruído,
87 dB(A) / 140 dB(A) identificar causas e tomar
medidas para evitar situações
idênticas.
DL nº 182/2006, de 6 Set (artigo 3º, 8º e 11º)

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1.15.6.2 - Vibrações

Há dois tipos de vibrações:

- As transmitidas a todo o corpo (exemplo assento de um veiculo);

- As transmitidas ao sistema mão-braço (vibrações ou choque de ferramentas e


maquinas ao nível das mãos).

Em muitos postos de trabalho os trabalhadores estão expostos a vibrações


(riscos), na utilização de ferramentas manuais, na condução de veículos
pesados, no trabalho com máquinas, no uso de moto-serras, rebarbadoras,
berbequins e esmeriladoras.

Efeitos das vibrações:

Vibrações de frequências muito baixas provocam náuseas e vómitos.

Vibrações de frequências baixas e medias provocam inibição de reflexos e


patologias diversas (hérnias discais, lombalgias, afeções do aparelho digestivo,
perturbações da visão, da função respiratória e cardiorespiratória e inibição de
reflexos)

O valor da vibração calcula-se num período de referência de oito horas,


expresso em m/s2, que não deve ser ultrapassado:

Quadro 7 – Valores limite de exposição e de ação de vibração

Vibrações Transmitidas Sistema Mão Braço (m/s2) Corpo Inteiro (m/s2)


Valor de Ação 2,5 0,5
Valor Limite de 5 1,15
Exposição
DL nº 46/2006, de 24 fev (artigo 3º)

Decreto-Lei nº 46/2006, de 24 de fevereiro (Prescrições mínimas de segurança


e saúde respeitantes à exposição dos trabalhadores aos riscos devidos a
vibrações mecânicas).

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1.15.6.3 - Radiações Ionizantes

Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma


determinada velocidade. Contêm energia, carga eléctrica e magnética. Podem
ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem.
Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados.

O termo radiação ionizante refere-se a partículas capazes de produzir ionização


num meio.

Radiação Ionizante é aquela radiação que transporta energia suficiente para


produzir ionização em sistemas biológicos.

As radiações eletromagnéticas mais conhecidas são: luz, micro-ondas, ondas de


rádio, radar, laser, raios X e radiação gama.

As radiações sob a forma de partículas, com massa, carga eléctrica, carga


magnética mais comum são os feixes de elétrons, os feixes de prótons, radiação
beta, radiação alfa.

Tipos de radiação ionizante (partículas alfa, partículas beta, raios X e raios


gama).

Riscos derivados das radiações ionizantes:

- As radiações podem ter um efeito nocivo nos seres humanos, como uma maior
incidência em desenvolvimento de cancro.

- Radiação usada nos raios-X pode representar um risco para o feto durante a
gestação;

- Risco de dano celular causado pela exposição à radiação na imagiologia


médica;

- Os Raios Gama têm grande poder de penetração, sendo um grave risco para
os sistemas biológicos.

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Quadro 8 – Valores limites de dose a radiações ionizantes

Limites de dose Membros do público Trabalhadores expostos


Efetiva (E) 1 mSv / 5 anos 100 mSv / 5 anos
(máx. 50 mSv / ano)
(H) - Cristalino 15 mSv / ano 150 mSv / ano
(H) - Pele 50 mSv / ano 500 mSv / ano
(H) - Extremidades -
DL nº 222/2008 de 17 nov (artigos 4º e 5º)

Decreto-Lei n.º 184/2015, de 31 de agosto - Procede à segunda alteração ao


Decreto -Lei n.º 167/2002, de 18 de julho, alterado pelo Decreto -Lei n.º
215/2008, de 10 de novembro, que aprovou o regime jurídico do licenciamento e
do funcionamento das entidades de prestação de serviços na área da proteção
contra radiações ionizantes, atualizando os procedimentos de licenciamento e os
requisitos técnicos a cumprir pelas entidades e fixando novas regras de
distribuição das taxas cobradas no âmbito do licenciamento.

Decreto-Lei n.º 180/2002 de 8 de agosto - Estabelece as normas relativas à


proteção da saúde das pessoas contra os perigos resultantes das radiações
ionizantes em exposições radiológicas médicas.

Decreto-Lei nº 167/2002, de 18 de julho Estabelece o regime jurídico relativo


ao licenciamento e ao funcionamento das entidades que desenvolvem atividades
nas áreas de proteção radiológica.

Decreto-Lei nº 165/2002, de 17 de julho - Estabelece os princípios gerais de


proteção bem como as competências e atribuições dos organismos e serviços
intervenientes na área da proteção contra radiações ionizantes.

1.15.6.4 - Radiações não Ionizantes

Radiação não ionizante, a energia transportada não é suficiente para arrancar o


elétron do átomo (ou seja, não ocorre a ionização).

Radiações não ionizantes possuem relativamente baixa energia.

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Ondas eletromagnéticas como a luz, calor e ondas de rádio são formas comuns
de radiações não ionizantes.

As radiações não ionizantes estão presentes nos seguintes processos:

- Podemos encontrar radiofrequência, ou ondas de rádio, em radiodifusão AM,


diatermia médica, aparelhos de fisioterapia, solda de radiofrequência (RF),
fornos de indução, fornos de aquecimento, secagem de papel, sementes e
folhas;

- A radiação de microondas é utilizada em aparelhos de esterilização,


vulcanização, radiodifusão FM, ressonância magnética, microondas e muitas
outras atividades. Quando usamos microondas, os produtos de combustão ou o
calor convectivo não saem para o ambiente de trabalho;

- Processos com laser, a radiação laser pode ser gerada em diferentes faixas do
espectro eletromagnético, como infravermelho, visível e ultravioleta. Estão
persentes em aparelhos de soldadura por arco e lasers.

Riscos derivados das radiações não ionizantes:

- Radiofrequência (RF) pode provocar abortos e má formação do sistema


nervoso central de bebês cujas mães desenvolveram hipertermia entre
moderada e severa, em especial durante o primeiro trimestre da gravidez;

- Micro ondas pode provocar queimaduras, cataratas e distúrbios


cardiovasculares e endócrinos;

- Os efeitos provocados pela exposição ao laser dependem, entre outros fatores,


da potência aplicada e da frequência da radiação. Os órgãos mais afetados, em
geral, são olhos e a pele.

Lei n.º 64/2017 de 7 de agosto - Estabelece as prescrições mínimas em


matéria de proteção dos trabalhadores contra os riscos para a segurança e a
saúde a que estão ou possam vir a estar sujeitos devido à exposição a campos
eletromagnéticos durante o trabalho e transpõe a Diretiva 2013/35/UE do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013.

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1.15.6.5 - Ambiente Térmico

O local de trabalho deve apresentar condições que sejam as mais adequadas


para o trabalhador executar o seu trabalho e as condições de temperatura e
humidade são duas dessas condições que devem ser acauteladas.

Riscos derivados do ambiente térmico deficiente para o corpo humano:

- Frio / Quente (pele de galinha)

- Transpiração

- Tremor

- Redução/Aumento da circulação sanguínea

- Stress térmico

- redução da destreza

- Redução força muscular

- Desidratação

- Enregelamento

- Tonturas

- Hipotermias

- Golpe de calor

- etc.

As principais grandezas físicas que caracterizam o ambiente térmico são:

Temperatura;

Humidade;

Calor/temperatura radiante;

Velocidade do ar.

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É descrito no Artigo 11º do DL 243/86, as condições de temperatura e humidade


ideais para um local de trabalho dito comum deverão ser:

Temperatura: 18ºC-22ºC;

Humidade: 50%-70%.

O conforto térmico será o equilíbrio das variáveis temperatura, humidade e


velocidade do ar que crie um ambiente neutro ou confortável que permita ao
trabalhador um estado de equilíbrio com a sua temperatura interna.

Para o cálculo os índices PPD e PMV são utilizados parâmetros estimados e


outros mensuráveis pelo que o que é apresentado pela ISO 7730 são limites
para o conforto térmico, -0,5<PMV<+0,5 e PPD<10%.

No estudo do ambiente térmico há a considerar duas situações:

- A sobrecarga térmica ou "stress" térmico em que o indicador para avaliar a


sobrecarga térmica é o índice WBGT1 (Norma ISO 7243 -1989);

- O conforto térmico (temperatura, humidade e velocidade do ar) em que é


medido através dos índices PMV2 e PPD3 (Norma ISO 7730 -1994).

Medidas Gerais:

Assegurar que assimetria da temperatura radiante de janelas ou outra superfície


vertical fria deve ser inferior a 10ºC;

Garantir que no Inverno a velocidade do ar deverá ser <0,15m/s e a temperatura


entre 20ºC e 24ºC;

Garantir que no Verão a velocidade do ar deverá ser <0,25m/s e a temperatura


entre 23ºC e 26ºC;

Manter a temperatura do chão entre 19ºC e 26ºC, exceto em pavimentos


radiantes onde poderá atingir os 29ºC.

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1.15.7 - Biológicos

Os riscos biológicos dizem respeito à presença de microrganismos que podem


contaminar o organismo, seja por inalação, ingestão ou contato com a pele.

São riscos biológicos: bactérias, fungos, parasitas, vírus e protozoários.

Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos.

É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (recolha de


resíduos), laboratórios, etc.

Os riscos biológicos em laboratórios podem estar relacionados com a


manipulação de:

- Agentes patogênicos selvagens;

- Agentes patogênicos atenuados;

- Agentes patogênicos que sofreram processo de recombinação;

- Amostras biológicas;

- Culturas e manipulações celulares (transfeção, infeção);

- Animais.

A classificação dos agentes biológicos é feito em quatro classes:

- Classe 1 - onde se classificam os agentes que não apresentam riscos para o


trabalhador, nem para a comunidade (ex.: E. coli, B. subtilis);

- Classe 2 - apresentam risco moderado para o trabalhador e fraco para a


comunidade e há sempre um tratamento preventivo (ex.: bactérias - Clostridium
tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus - EBV, herpes;
fungos - Candida albicans; parasitas - Plasmodium, Schistosoma);

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- Classe 3 - são os agentes que apresentam risco grave para o trabalhador e


moderado para a comunidade, sendo que as lesões ou sinais clínicos são
graves e nem sempre há tratamento (ex.: bactérias - Bacillus anthracis, Brucella,
Chlamydia psittaci, Mycobacterium tuberculosis; vírus - hepatites B e C, HTLV 1
e 2, HIV, febre amarela, dengue; fungos - Blastomyces dermatiolis, Histoplasma;
parasitos - Echinococcus, Leishmania, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi);

- Classe 4 - os agentes desta classe apresentam risco grave para o trabalhador


e para a comunidade, não existe tratamento e os riscos em caso de propagação
são bastante graves (ex.: vírus de febres hemorrágicas).

Doenças profissionais:

Entre as inúmeras doenças profissionais provocadas por microorganismos


incluem-se: tuberculose, brucelose, malária, febre amarela.

Decreto-Lei nº 84/97, de 16 de abril - Estabelece as prescrições mínimas de


proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos da
exposição a agentes biológicos no trabalho.

1.15.8 - Riscos Psicossociais

Os riscos psicossociais relacionados com o trabalho são uns dos maiores


desafios em matéria de segurança e saúde no trabalho.

Estes riscos têm um impacto significativo na saúde de pessoas, das


organizações e economias nacionais.

As mudanças significativas que ocorreram no mundo do trabalho nas últimas

décadas resultaram em riscos emergentes no campo da segurança e saúde

ocupacional, e ao surgimento dos riscos psicossociais além de outros riscos.

São geralmente reconhecidos como principais riscos psicossociais do trabalho:

• Interferência com a vida pessoal e familiar

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• Burnout

• Assédio moral

• Assédio sexual

• Precariedade laboral

• Alienação laboral

• Desgaste cognitivo e emocional

• Discriminação

• Ritmos de trabalho

• Sobrecarga de trabalho

• Horário de trabalho

• Elevadas exigências

• Autonomia/ Controlo

• Conteúdo do Trabalho

• Monotonia

• Ambiente físico

• Desenvolvimento profissional

• Relações interpessoais no trabalho.

Os efeitos que pode originar no individuo podem ser de 3 tipos:

- Fisiológicas

•Reações cardiovasculares;

• Incómodo a nível músculo-esquelético ou digestivo;

•Insónias e fatiga;

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•Dificuldades respiratórias;

• Dores de cabeça e dores musculares.

- Psicológicas

•Depressão, nervosismo, ansiedade e irritabilidade;

• Oscilação emocional, perdas de memória;

•Esgotamento;

•Angústia, insónias e extremo cansaço.

- Comportamentais

•Isolamento, agressividade;

•Consumo de substâncias psicoativas;

• Faltas ao trabalho, erros e falhas na execução de tarefas ;

• Suicídio.

Os efeitos que pode originar na organização são:

Para a organização as consequências são principalmente a nível da


desmotivação, aumento dos níveis de absentismo bem como a rotatividade,
impacto negativo na produtividade, aumento do número de acidentes e das
queixas dos utentes, deterioração da imagem institucional, aumento dos custos
diretos e indiretos, mau ambiente psicológico no local de trabalho, aumento das
situações de conflito, greves e agressões.

A Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, na sua atual redação, que aprova o


regime jurídico da promoção da Segurança e Saúde no Trabalho - alíneas d) e
e), do n.º 2 do artigo 15.º, onde menciona que o empregador deve zelar que os
riscos psicossociais no local de trabalho não originem risco para a segurança e
saúde do trabalhador, sendo enfatizada a importância da redução de riscos
psicossociais.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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1.16 - Equipamentos de Medição

1.16.1 - Sonómetro
É um instrumento de Medição de Ruído que mede o nível de pressão acústica
em decibéis.

O diafragma do microfone responde a alterações na pressão do ar causada por


ondas sonoras e é por isso que o instrumento é por vezes referido como um
medidor de nível de pressão sonora.

Os sonómetros são frequentemente usados para as mais diversas aplicações


em estudos de poluição sonora para a quantificação de diferentes tipos de ruído,
como seja o ruído industrial (SST), ambiental e de aeronaves.

O sonómetro deve ser utilizado em medições nos postos de trabalho fixos,


sendo colocados perto dos trabalhadores.

Figura 6 - Sonómetro

Os instrumentos de medição devem dispor das características temporais


necessárias em função do tipo de ruído a medir e das ponderações em
frequência A e C e cumprir, no mínimo, os requisitos equivalentes aos da classe
de exatidão 2, de acordo com a normalização internacional, sendo preferível a
utilização de sonómetros da classe 1, para maior exatidão das medições.

Além disto, deve ser utilizado um sonómetro de modelo homologado pelo


Instituto Português da Qualidade, que detenha certificado de verificação válido
para esse ano e que seja, preferencialmente, da classe de exatidão 1.

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- Legislação e normas aplicáveis

O Regulamento Geral do Ruído (RGR, DL 278/2007), o Regulamento dos


Requisitos Acústicos dos Edifícios (RRAE, DL 96/2008) e Requisitos Legais do
Equipamento de Medição de Ruído Ocupacional (DL 182/2006) especificam as
características dos sonómetros e software necessário para realizar os relatórios
de medição de atividades.

1.16.2 - Luxímetro
- Descritivo técnico do equipamento:

O luxímetro é um aparelho que mede a intensidade da luz que chega ao seu


sensor.

São aparelhos constituídos por uma célula fotoeléctrica e que medem as


iluminâncias em lux.

Um luxímetro consiste em um mini amperímetro ligado a uma célula fotoelétrica.


Quando a luz incide sobre ela, uma corrente é formada, carregando
positivamente o semicondutor da célula, enquanto a parte metálica do sensor
fica carregada negativamente, gerando assim uma diferença de corrente. Essa
corrente é lida pelo aparelho e convertida para o valor equivalente em lux
(unidade de iluminância) nos luxímetros digitais, enquanto nos analógicos, o
mesmo é indicado através de uma escala graduada.

Figura 7 - Luxímetro

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- Requisitos Legais do Equipamento de Medição:

Previamente a qualquer tipo de medição, os aparelhos deverão ser


convenientemente calibrados.

Deve ser utilizado um luxímetro de modelo homologado pelo Instituto Português


da Qualidade, que detenha certificado de verificação válido.

- Legislação e normas aplicáveis:

De acordo com as normas técnicas, cada ambiente, tem um nível de iluminação


adequado, e no trabalho não é diferente. A monitoração tem a função de que a
partir da medição possamos adequar a iluminação do ambiente.

Na Norma EN 12464 – 2 e DIN 5035 ou ISO 8995, são recomendados por


atividade, os seguintes níveis de Iluminância:

Quadro 9 – Níveis de iluminância

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Também na Norma EN 12464 – 1 aconselha-se para a uniformidade das


iluminâncias os seguintes Valores:

Quadro 10 – Uniformidade das iluminância

Locais Uniformidade de Iluminância


Geral U1 > 0.5
Plano de trabalho > 0.7
U2

O decreto-lei nº243/86 que regula a higiene e segurança no trabalho nos


estabelecimentos comerciais, escritórios e serviços e a portaria nº53/71
(Alterada pela portaria nº 702/80) que regula a segurança e higiene no trabalho
nos estabelecimentos industriais.

1.16.3 - Acelerómetro

O acelerómetro é o equipamento que regista a vibração converte a energia


vibratória mecânica em sinal elétrico e tem a capacidade para medir o
deslocamento e a velocidade ou aceleração. É um equipamento de medição
muito utilizado em SST.

Os acelerómetros são equipamentos que têm alguma propriedade variando em


função da aceleração. Em geral, um dispositivo que mede a aceleração tendo
uma mudança do sinal baseado em algum dos princípios físicos deve fazer uma
conversão do sinal alterado para o sinal que será enviado ao resto do circuito.

Figura 8 - Acelerómetro

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

- Legislação e normas aplicáveis:

DL nº 46/2006, de 24 de fevereiro, prescrições mínimas de segurança e saúde


devidas á exposição dos trabalhadores ao risco causado de vibrações
mecânicas.

Deve ser utilizado um acelerómetro de modelo homologado pelo Instituto


Português da Qualidade, que detenha certificado de verificação válido.

O valor da vibração calcula-se num período de referência de oito horas,


expresso em m/s2.

1.16.4 - Termómetro
O termómetro é um aparelho usado para medir a temperatura ou as variações
de temperatura. É um instrumento composto por um elemento sensor que
possua uma propriedade termométrica, isto é, uma propriedade que varia com a
temperatura.

O termómetro é um sensor de temperatura.

Figura 9 - Termómetro

- Legislação e normas aplicáveis:

Assim é descrito no Artigo 11º do DL 243/86, as condições de temperatura e


humidade ideais para um local de trabalho dito comum deverão ser:

Temperatura: 18ºC-22ºC;

Humidade: 50%-70%.
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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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1.16.5 - Higrómetro

É o nome dado a um equipamento usado para medir a humidade relativa do ar.


São usados para medir o clima de ambientes fechados onde o excesso de
humidade poderia causar danos como museus, documentos de bibliotecas.
Também é usado para medir a humidade a que trabalhadores estão expostos,
no âmbito do SST.

Figura 10 - Higrómetro

- Legislação e normas aplicáveis:

Assim é descrito no Artigo 11º do DL 243/86, as condições de temperatura e


humidade ideais para um local de trabalho dito comum deverão ser:

Temperatura: 18ºC-22ºC;

Humidade: 50%-70%.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

1.16.6 - Anemómetro

São equipamentos que medem a velocidade do ar, no início eram usados


apenas nos serviços de meteorologia, hoje são usados também na segurança
do trabalho (SST).

Quando e hélice do equipamento gira consegue registrar a velocidade do


ar/vento

Figura 11 - Anemómetro

- Legislação e normas aplicáveis:

Garantir que no Inverno a velocidade do ar deverá ser <0,15m/s e a temperatura


entre 20ºC e 24ºC;

Garantir que no Verão a velocidade do ar deverá ser <0,25m/s e a temperatura


entre 23ºC e 26ºC;

O decreto-lei nº243/86 que regula a higiene e segurança no trabalho nos


estabelecimentos comerciais, escritórios e serviços e a portaria nº53/71
(Alterada pela portaria nº 702/80) que regula a segurança e higiene no trabalho
nos estabelecimentos industriais.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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1.17 - Consulta aos Trabalhadores

De acordo com o Artigo 18º da Lei n.º 3/2014 de 28 de janeiro, o qual procede
à segunda alteração à Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, que aprova
o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, o
empregador, com vista à obtenção de parecer, deve consultar por escrito e, pelo
menos, uma vez por ano, previamente ou em tempo útil, os representantes dos
trabalhadores para a segurança e saúde ou, na sua falta, os próprios
trabalhadores sobre:

a) A avaliação dos riscos para a segurança e a saúde no trabalho, incluindo os


respeitantes aos grupos de trabalhadores sujeitos a riscos especiais;

b) As medidas de segurança e saúde antes de serem postas em prática ou, logo


que possível, em caso de aplicação urgente das mesmas;

c) As medidas que, pelo seu impacte nas tecnologias e nas funções, tenham
repercussão sobre a segurança e saúde no trabalho;

d) O programa e a organização da formação no domínio da segurança e saúde


no trabalho;

e) A designação do representante do empregador que acompanha a atividade


da modalidade de serviço adotada;

f) A designação e a exoneração dos trabalhadores que desempenham funções


específicas nos domínios da segurança e saúde no local de trabalho;

g) A designação dos trabalhadores responsáveis pela aplicação das medidas;

h) A modalidade de serviços a adotar, bem como o recurso a serviços externos à


empresa e a técnicos qualificados para assegurar a realização de todas ou parte
das atividades de segurança e de saúde no trabalho;

i) O equipamento de proteção que seja necessário utilizar;

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

j) Os riscos para a segurança e saúde, bem como as medidas de proteção e de


prevenção e a forma como se aplicam, quer em relação à atividade desenvolvida
quer em relação à empresa, estabelecimento ou serviço;

l) A lista anual dos acidentes de trabalho mortais e dos que ocasionem


incapacidade para o trabalho superior a três dias úteis, elaborada até ao termo
do prazo para entrega do relatório único relativo à informação sobre a atividade
social da empresa;

m) Os relatórios dos acidentes de trabalho.

A consulta aos trabalhadores permitirá não só alertá-los para as matérias da


SST, tornando-os um elemento ativo e cooperante do processo, mas também
que estas matérias ganhem importância acrescida com o envolvimento de todos.

_____________________________________________________________________________
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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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1.18 - Formação, Informação e Sensibilização em SST

A formação em SST poderá ser constituída por ações de sensibilização, e


informação para os riscos do posto de trabalho e deve ser ministrada a todos os
trabalhadores.

Deve, contudo, haver a emissão de uma declaração da existência dessa


formação. O comprovativo da sua realização deverá ser feito através da
existência de registos que comprovem que a mesma decorreu, por exemplo,
folhas de presença, programa de formação de que conste os conteúdos
abordados e sua duração e o curriculum vitae do formador.

No nº3 do art. 5º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, na sua atual redação,


que indica que devem ser desenvolvidas politicas, normas e programas que
visem nomeadamente:

- f) A educação, a formação e a informação para a promoção da melhoria da


segurança e saúde no trabalho;

- g) A sensibilização da sociedade, de forma a criar uma verdadeira cultura de


prevenção.

No exercício de atividade de risco elevado deve o trabalhador receber formação


adequada em SST, conforme indicado no nº1 do art. 20º da Lei n.º 102/2009, de
10 de setembro, na sua atual redação.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Capitulo II – Contextualização do estágio curricular e da


entidade beneficiária

2.1 - Caracterização da Empresa Beneficiária do Estágio

DURA Automotive Portuguesa, Lda.

A empresa pertence a um grande grupo multinacional, Dura Automotive


Systems, com origem nos EUA e reportando diretamente à casa mãe na Europa
– Alemanha.

Dura Automotive Systems encontra-se presente na América do norte e do sul,


Europa e Ásia, totalizando 32 unidades fabris.

Dedica-se ao fabrico de componentes automóveis para diversas marcas como


BMW, VW, SEAT, AUDI, FORD, OPEL, PEUGEOT, ASTON MARTIN entre
outras.

O conjunto de componentes produzidos por estas unidades é igualmente


variado, como todo o sistema de mudanças e embraiagens, cabos e sistemas de
interface, injeção em vidros e plásticos (cappings), estruturas e corpo do carro,
assentos, frisos e bagageiras em alumínio, implicando processos produtivos
também eles muito diversificados.

A Dura Portuguesa, Lda é uma unidade de produção de componentes para o


setor automóvel. A unidade fabril Dura Automotive Portuguesa, Lda. encontra-
se localizada no Carregado no parque industrial da Salvador Caetano.

Os produtos produzidos aqui nesta fabrica são: Calhas exteriores, frisos


exteriores e alavancas manuais das mudanças.

A Dura Portuguesa ostenta as seguintes certificações de sistema de gestão:


ISO14001(Ambiente), ISO TS16949 (Qualidade), ISO50001(Energia).
Além dos seguintes prémios: Ford Q1 Award e Dura Quality Award.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Figura 12 – Instalações Dura Portuguesa, Lda.

Figura 13 - Locais de reunião no shop-floor.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Figura 14 – Instalação das Montagens

Figura 15 – Instalação da Fabricação

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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2.2 - Sector de atividade

A empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda, desenvolve a sua atividade no


setor secundário mais especificamente na área industrial, ramo automóvel
(Indústrias Transformadoras). É uma unidade de produção de componentes para
o setor automóvel.

2.3 – Visão & Missão

DOS 2.0 Visão & Missão


A nossa Visão do Sistema Dura Operacional (DOS)
Seremos uma das principais empresas operacionais do mundo, distinta e bem-
sucedida em tudo o que fazemos.
A nossa Missão ao Sistema Dura Operacional (DOS)
Nós nos tornaremos uma empresa de Qualidade Total, alcançando a Excelência
nas Operações e melhorando continuamente todos os nossos processos de
trabalho para satisfazer os nossos clientes internos e externos.
O nosso Compromisso ao Sistema Dura Operacional (DOS)
 A Dura está totalmente comprometida com nosso Sistema Operacional
que está vinculado aos nossos Quatro Princípios para alcançar a
excelência operacional. O DOS é a fonte do nosso forte desempenho
porque é baseado em factos, orientado a dados e focado nos interesses
dos clientes.

 O DOS é a nossa arma estratégica e competitiva e é o nosso Sistema


Operacional. O aspecto do DOS é que ele envolve e capacita todos os
nossos funcionários para alcançar produtos de classe mundial e
processos para agradar aos nossos clientes, acionistas e funcionários.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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O Objetivo do DOS
 O Sistema Operacional da Dura está a atingir um nível de qualidade e
produtividade que agrada aos nossos clientes, acionistas e funcionários.
Isso será conseguido por funcionários empenhados, trabalhando em
conjunto para implementar o sistema de certificação de fábricas AOE - em
tudo o que fazemos.

 O DOS é o novo sistema operacional padrão para melhorar e manter a


qualidade e a produtividade em toda a Dura.

A Cultura do DOS
 O sistema operacional é um mecanismo para controlar e melhorar os
processos, para alcançar os objetivos de negócios pretendidos,
começando com a valorização e a satisfação do cliente.

Figura 16 – DOS 2.0 Vision & Mission

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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2.4 - Organização dos serviços de SST da empresa

Na Indústria a Portaria nº 53/71, de 3 de fevereiro alterada pela Portaria nº


702/80, de 22 de setembro Aprova o regulamento geral de segurança e higiene
do trabalho nos estabelecimentos industriais.

2.4.1 - Organograma

O organograma da Dura Portuguesa, Lda:

Figura 17 – Organograma Dura

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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2.4.2 – Funcionários

Em 30 de novembro de 2017 a Dura Portuguesa, tinha 220 funcionários.

106 H 114 M

Figura 18 – Nº Funcionários da Dura

2.4.3 – Principais índices de sinistralidade AT

Quadro 11 – Índices de sinistralidade AT

Índices de sinistralidade 2013 2014 2015 2016 2017


Horas Homem Trabalhadas 420.923 413.856 396.707 456.095 446.118

N.º Total de AT 7 5 5 9 7

N.º Total de dias perdidos por AT 128 120 120 126 214

Índice de Frequência, If 16,63 12,08 12,60 19,73 15,69

Índice de Gravidade, Ig 0,30 0,29 0,30 0,28 0,48

Índice de Incidência (Total AT), Ii 28,11 20,08 20,58 24,79 31,82

Índice de Incidência (AT Mortais), Ii 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Podemos ver no quadro seguinte as formulas utilizadas para calcular os índices.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Quadro 12 – Formulas índices sinistralidade utilizadas

If - Índice de Frequência NA - número de acidentes de trabalho

HHT - número total de homens-hora trabalhadas

Ig - Índice de Gravidade NTDP - número total de dias perdidos

HHT - número total de homens-hora trabalhadas

Ii – Índice de Incidência Ii = 1000 x NA NA – número de acidentes de trabalho

Nº. Trab. Nº. Trab. - número de trabalhadores

Podemos ver no Anexo 1 o Pareto dos AT de 2017 da Dura Automotive


Portuguesa.

2.4.4 – Organização SST

As atividades de Segurança e Saúde no Trabalho estão organizadas em


separado, conforme está previsto no nº4 do artigo 74º da Lei 102/2009, de 10 de
setembro, na sua atual redação.

2.4.4.1 – Na atividade de Segurança

Serviços Internos assegurados por 2 TSST na Dura Automotive


Portuguesa, Lda.

Em conformidade com as alíneas 3c) artigo 78º e 2a) artigo 101º da Lei
102/2009, de 10 setembro, na sua atual redação (acima de 50
trabalhadores, dois técnicos, por cada 1500 trabalhadores abrangidos ou
fração, sendo pelo menos um deles técnico superior).

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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2.4.4.2 – Na atividade de Saúde

Serviços externos de tipos Privados, assegurados por 1 Médico do


Trabalho em 20 h / mês. (No posto médico nas instalações da Dura
Automotive Portuguesa, Lda.)

Em conformidade com a alínea a) do n.º2 do artigo 105º da Lei 102/2009,


de 10 setembro, na sua atual redação.

Tem também medicina curativa em 2h / semana (No posto médico nas


instalações da Dura Automotive Portuguesa, Lda.).

2.4.5 – Organização de Emergência

A organização de Emergência existe na empresa e está descrita nos


regulamentos internos e nos procedimentos de emergência.

A organização de emergência é completada pelos seguintes documentos:

1- Plano de emergência (ver anexo 2)


2- Plantas de emergência (ver anexo 3, 4 e 5)
3- Planta geral de evacuação (ver anexo 6)
4- Folheto de segurança (ver anexo 7)
5- Folheto de uso de EPI (ver anexo 8).

2.5 - Contextualização do trabalho do estágio

O estágio foi realizado nas instalações da Dura Automotive Portuguesa, Lda.


Teve como objetivo principal consolidar a formação adquirida no curso, de
Técnico Superior de Segurança no Trabalho de nível VI, lecionado pela
Espiralsoft.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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2.5.1 – Orientador de estágio

Orientador do estágio da entidade beneficiaria:

Quadro 13 – Orientador de estágio

Nome Orientador do estágio Título profissional n.º

Eng.ª Maria Cecilia da Silva Ganilho 0904/14215/02

2.5.2 – Duração do estágio

O estágio decorreu entre o dia 27 de novembro de 2017 e o dia 19 de dezembro


de 2017 tendo sido cumprido as 120 horas mínimas de estágio.

2.5.3 – Tarefas realizadas durante o estágio

Resumo do Trabalho de Estágio: “Colaborar na Avaliação e controlo de riscos


profissionais nas atividades de fabrico de componentes para a indústria
automóvel no local/empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda”;

Funções a desempenhar pelo estagiário: “Colaboração no âmbito das funções


de técnico de segurança no trabalho na Avaliação e controlo de riscos
profissionais nas atividades de fabrico de componentes para a indústria
automóvel no local/empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda”.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Capitulo III – Atividades analisadas, Identificação de perigos e


análise de riscos associados

3.1 – Atividades analisadas

A análise foi desenvolvida durante o estagio de 120 horas na Dura Automotive


Portuguesa, Lda. realizada entre o dia 27 de novembro de 2017 e o dia 19 de
dezembro de 2017.
O objetivo foi determinar as atividades, identificar os perigos e analisar os riscos
associados.
Foi feito um levantamento exaustivo das atividades, que consistiu na observação
“in loco” das tarefas, processos e procedimentos em cada processo do novo
Projeto Aston Martin AM534 e AM600.

Identificação dos processos:

Processo A - AM534 Tonneau – Fabricação


Friso em alumínio dobrado e fresado, com a forma de “U” invertido.
Processo B - AM534 Waist Finisher – Fabricação
Friso em alumínio ligeiramente dobrado, cortado, fresado e constituído por peça
da frente e traseira (peças esquerdas e direitas).
Processo C - AM600 – Fabricação
Friso em alumínio dobrado e fresado com a forma de um arco ligeiro (peça
esquerda e direita).
Processo D – AM534/600 Tonneau – Montagem
Friso em alumínio pintado ou lacado com montagem de borrachas.
Processo E – AM534/600 Waist Finisher – Montagem
Friso em alumínio pintado ou lacado com montagem de borrachas.

Na fabricação as diferentes máquinas são de acionamento hidráulico,


pneumático e elétrico, existindo robôs para fazer algumas tarefas especiais.

Os processos são diversos, tais como: dobrar, fresar, cortar, rebarbar, polir e
montagem de componentes.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Quadro 14 – Atividades desenvolvidas AM534 Tonneau Fabricação - A

A1.0 Dobrar perfil – AM534 Tonneau

A1.1 Retirar o perfil do contentor de alumínio virgem.

A1.2 Colocar o perfil virgem na máquina de dobra.

A1.3 Accionar o botão start, conforme se vê na foto.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

A1.4 Quando acabar o ciclo retirar o Tonneau e colocar no carro de apoio

A2.0 Fresar – AM534 Tonneau

A2.1 Retirar o Tonneau do carro de apoio.

A2.2 Colocar o Tonneau na mesa nº1 da fresa.

Ter em atenção o entalhe de forma a que o tonneau fique bem colocado.


Accionar o botão START.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

A2.3 Após concluído o ciclo da fresa na mesa nº1, retirar o tonneau da mesa nº1,
inspecionar e coloca-lo na mesa nº2.

Accionar o botão START.

A2.4 Após concluído o ciclo da fresa na mesa nº2, retirar o tonneau da mesa nº2,
soprar, inspecionar e coloca-lo na embalagem.

A3.0 Geral (Ambiente laboral)

A3.1 Geral (Ambiente laboral)

Quadro 15 - Equipamentos utilizados AM534 Tonneau Fabricação – A

Nr. Equipamento Carateristicas Ferramentas Segurança Material

A1.2 Máquina de Máquina Molde de Aço Proteção física em volta Peças de


Dobrar Hidráulica, da máquina e na frente alumínio
Elétrica (potencia sistema de barras com
e controladores) e células fotoelétricas
pneumática
(fixação), com
programação
CNC.

A2.2 Máquina de Máquina Elétrica e Fresas Máquina completamente Peças de


Fresar 1 Pneumática. fechada. alumínio
Porta de segurança.

A2.3 Máquina de Máquina Elétrica e Fresas Máquina completamente Peças de


Fresar 2 Pneumática. fechada. alumínio
Porta de segurança.

A3.1 Empilhador Empilhador Garfos Aviso sonoro e Peças de


Elétrico luminoso alumínio

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Quadro 16 - Atividades desenvolvidas AM534 Waist Finisher Fab. - B

B1.0 Dobrar e Cortar - AM 534 Waist Finisher

B1.1 Retirar o perfil do contentor, com a ref. 551533 para traseiros / 551473 para
frentes. (Soprar o rack de perfil após a sua abertura.)

B1.2 Colocar o perfil corretamente nas garras da máquina de dobrar e cortar

Carregar no botão verde para proceder à dobra e corte.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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B2.0 Fresar - AM 534 Waist Finisher

B2.1 Depois do perfil dobrado e cortado, colocar na máquina de fresa:

Colocar o perfil correctamente no suporte da fresa:

Carregar no botão verde para iniciar o processo:

Atenção: o suporte da fresa, onde se colocam as peças, deve ser soprada com
a pistola de ar comprimido, sempre que for necessário, para não acumular
limalhas.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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B3.0 Rebarbar - AM 534 Waist Finisher

B3.1 Depois de fresadas devem, passar com escova abrasiva, nas extremidades da
peça, na parte de dentro, para retirar a rebarba e limalhas existentes. (Escova
Circular Abrasiva K180)

No final devem separar-se as peças Esquerdas (Amarelo) e Direito (Azul) para


os carrinhos de apoio. Colocar peças com a face visível (A) para cima para
evitar a criação de defeitos na mesma.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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B4.0 Crop - AM 534 Waist Finisher

B4.1 Seguidamente devem colocar sempre 1 peça na máquina do Crop, colocando


a peça na primeira posição (Fase1), seguindo até última posição
sequencialmente(Fase4).
Na fase1 e 2 é trabalhado um lado da peça, nas fases 3 e 4 o trabalho é feito no
lado oposto da peça.

Antes de proceder a esta fase, limpar a peça com recurso ao pano fixado na
máquina.

O accionamento do Crop é feito no botão localizado na zona inferior ao último


apoio das peças.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

B5.0 Retrabalhar - AM 534 Waist Finisher

B5.1 As peças apenas são retrabalhadas em caso de defeitos superficiais


detectados com recurso à lixa P400 ou em casos mais graves taco P180.
Todas as rebarbas do processo de fresagem e Krop são removidas nos
processos de Pré-Polimento e Polimento.

B6.0 Embalar - AM 534 Waist Finisher

B6.1 Por fim o operador deve colocar as peças na embalagem, segundo a Instrução
de Embalagem Interna.

B7.0 Geral (Ambiente laboral)

B7.1 Geral (Ambiente laboral)

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Quadro 17 - Equipamentos utilizados AM534 Waist Finisher Fabricação - B

Nr. Equipamento Carateristicas Ferramentas Segurança Material

B1.2 Máquina de Máquina Molde de Aço e Proteção física em volta Peças de


Dobrar e Hidráulica, cunho cortante da máquina e na frente alumínio
Cortar Elétrica (potencia sistema de barras com
e controladores) e células fotoelétricas
pneumática
(fixação), com
programação
CNC.

B2.1 Máquina de Máquina Elétrica e Fresas Máquina completamente Peças de


Fresar Pneumática. Com fechada. alumínio
dois braços Robot Porta de segurança.
(fresar)

B3.1 Máquina de Máquina Elétrica Escova circular Proteção metálica Peças de


Lixar – Abrasiva K180 envolta do disco e alumínio
Rebarbar extração de particulas.

B4.1 Máquina de Máquina Cunhos e Proteção física em volta Peças de


Crop (Cortar) Hidráulica e Cortantes da máquina e na frente alumínio
Pneumática sistema de barras com
células fotoelétricas

B5.1 Retrabalhar - Manual EPI Peças de


lixa P400 ou alumínio
taco P180.

B7.1 Empilhador Empilhador Garfos Aviso sonoro e luminoso Peças de


Elétrico alumínio

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Quadro 18 - Atividades desenvolvidas projeto AM600 Fabricação - C

C1.0 Fresar – AM600

C1.1 Retirar o friso do contentor de alumínio do fornecedor.

Colocar o friso na mesa nº1 para proceder à fresagem.

Acionar o botão START.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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C1.2 Após concluído o ciclo da fresa na mesa nº1, retirar o friso da mesa nº1,
soprá-lo bem, inspeccionar e colocá-lo no carro de apoio.

C2.0 Colocar miolo de plástico – AM600

C2.1 Retirar o friso já fresado no carro de apoio e colocar os miolos.


Ter em atenção ao colocar os miolos de forma a que encaixem nos entalhes
da peça. Deslizar os miolos até ao final da mesma.

C3.0 Dobrar – AM600

C3.1 Colocar a o friso na dobra.

Accionar o botão START.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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C3.2 Após concluído o ciclo da dobra, retirar o friso da, inspeccionar e coloca-lo
no carro de apoio.

C4.0 Fresar 2 e Embalar – AM600

C4.1 Retirar o friso já dobrado do carro de apoio e colocar na mesa nº2 da fresa.

Accionar o botão START.

C4.2 Após concluído o ciclo da fresa na mesa nº2, retirar o friso da mesa nº2,
soprar, inspeccionar e colocar na embalagem.

C5.0 Geral (Ambiente laboral)

C5.1 Geral (Ambiente laboral)

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Quadro 19 - Equipamentos utilizados projeto AM600 Fabricação - C

Nr. Equipamento Carateristicas Ferramentas Segurança Material

C1.1 Máquina de Máquina Elétrica e Fresas Máquina completamente Peças de


Fresar 1 Pneumática. fechada. alumínio
Porta de segurança.

C3.1 Máquina de Máquina Molde de Aço Proteção física em volta Peças de


Dobrar Hidráulica, da máquina e na frente alumínio
Elétrica (potencia sistema de barras com
e controladores) e células fotoelétricas
pneumática
(fixação), com
programação
CNC.

C4.1 Máquina de Máquina Elétrica e Fresas Máquina completamente Peças de


Fresar 2 Pneumática. fechada. alumínio
Porta de segurança.

C5.1 Empilhador Empilhador Garfos Aviso sonoro e Peças de


Elétrico luminoso alumínio

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

Quadro 20 - Atividades desenvolvidas AM534/600 Tonneau Montagem-D

D1.0 Montagem - AM534/600 Tonneau

D1.1 Retirar a peça do contentor e verificar a superfície de acordo com VDA16.

D1.2 Colocar o tonneau na bancada de apoio e fixar bem.

D1.3 Aplicar o foil (4 segmentos por ordem) para proteger a toda a superfície A da
peça.

D1.4 Colocar o Tonneau virado para baixo no apoio seguinte.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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D1.5 Colocar os apoios para a colar as borrachas e fechar os clampos centrais e


dos topos de forma a que a peça fique fixa.

D1.6 Passar acetona com um pano na superfície onde vai ser aplicado o seal.

Passar com um pincel primário na superfície onde vai ser aplicado o seal.

_____________________________________________________________________________
74
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

D1.7 Montagem:
Cortar o seal no dispositivo de corte. E colocar os 2 seal por baixo da peça
(sempre encostado ao longo dos apoios).

D1.8 Embalamento
Após as peças estarem inspecionadas. Colocar a peça no contentor.

D1.9 Geral (Ambiente laboral)

Quadro 21 - Equipamentos utilizados AM534/600 Tonneau Montagem - D

Nr. Equipamento Carateristicas Ferramentas Segurança Material

D1.5 Bancada Manual clampos EPI Peças de


alumínio

EPI Peças de
D1.6 Bancada Manual clampos alumínio/
Acetona
/isapropanol/
primário 3M

D1.7 Bancada Manual Tessoura EPI Peças de


alumínio + coil
borracha

D1.9 Empilhador Empilhador Garfos Aviso sonoro e Peças de


Elétrico luminoso alumínio + coil
borracha

_____________________________________________________________________________
75
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

Quadro 22 - Atividades desenvolvidas AM534/600 W.Finisher Montagem-E

E1.0 Montagem - AM534/600 Waist Finisher

E1.1 Retirar a peça da caixa e verificar a superfície de acordo com a vda16.


Colocar a peça na bancada e aplicar o foil de acordo com a figura.

Cortar o foil á medida da peça.

E1.2 Colocar a peça na embalagem.

E1.3 Geral (Ambiente laboral)

Quadro 23 - Equipamentos utilizados AM534/600 W. Finisher Montagem - E

Nr. Equipamento Carateristicas Ferramentas Segurança Material

E1.1 Bancada Manual Tessoura EPI Peças de


alumínio + coil
borracha

E1.3 Empilhador Empilhador Garfos Aviso sonoro e Peças de


Elétrico luminoso alumínio + coil
borracha

_____________________________________________________________________________
76
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

3.2 – Identificação de perigos e riscos associados

Quadro 24 – Identificação de perigos e riscos associados AM534 Tonneau- A

A1.0 Dobrar perfil – AM534 Tonneau Perigo Risco Associado

A1.1 Retirar o perfil do contentor de Manipulação de Peças de Entalamento


alumínio virgem. perfil de aluminio que
podem entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

A1.2 Colocar o perfil virgem na Peças com arestas Corte Ligeiro


máquina de dobra. cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Equipamento Ruidoso Exposição ao ruído

A1.3 Accionar o botão start, conforme Utilização de Contato Elétrico


se vê na foto. Equipamentos Eléctricos

_____________________________________________________________________________
77
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

A1.4 Quando acabar o ciclo retirar o Manipulação de Peças de Entalamento


Tonneau e colocar no carro de perfil de aluminio que
apoio podem entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

A2.0 Fresa – AM534 Tonneau Perigo Risco Associado

A2.1 Retirar o Tonneau do carro de Manipulação de Peças de Entalamento


apoio. aluminio que podem
entalar
Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

A2.2 Colocar o Tonneau na mesa nº1. Manipulação de Peças de Entalamento


Fresa. aluminio que podem
Accionar o botão START. entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

_____________________________________________________________________________
78
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

A2.2 Fresa (continuação) Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Utilização de Contato Elétrico


Equipamentos Eléctricos

A2.3 Após concluído o ciclo da fresa Manipulação de Peças de Entalamento


na mesa nº1, retirar o tonneau da aluminio que podem
mesa nº1, inspecionar e coloca-lo entalar
na mesa nº2.

Accionar o botão START.


Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Utilização de Contato Elétrico


Equipamentos Eléctricos

A2.4 Após concluído o ciclo da fresa Manipulação de Peças de Entalamento


na mesa nº2, retirar o tonneau da aluminio que podem
mesa nº2, soprar, inspecionar e entalar
coloca-lo na embalagem.

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

_____________________________________________________________________________
79
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

A2.4 Continuação Projeção de partículas Inalação de partículas

Projeção de partículas Irritação cutânea e ocular

A3.0 Geral (Ambiente laboral) Perigo Risco Associado

Ambiente quente (Verão) Exposição a ambientes


A3.1 Geral (Ambiente laboral) extremos térmicos
(stress térmico)

Ambiente frio (Inverno) Exposição a ambientes


extremos térmicos
(stress térmico)

Ambiente ruidoso (Ruído) Exposição ao ruído

Iluminação Exposição à luz


deficiente

Cansaço Visual Fadiga Visual

Circulação de Atropelamento
empilhadores

_____________________________________________________________________________
80
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

Quadro 25 – Identificação de perigos e riscos associados AM534 W.F. - B

B1.0 Dobrar e Cortar - AM 534 Waist Perigo Risco Associado


Finisher

B1.1 Retirar o perfil do contentor, com Manipulação de Peças de Entalamento


a ref. 551533 para traseiros / aluminio que podem
551473 para frentes. (Soprar o entalar
rack de perfil após a sua
abertura.)
Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Projeção de partículas Inalação de partículas

Projeção de partículas Irritação cutânea e ocular

B1.2 Colocar o perfil corretamente nas Peças com arestas Corte Ligeiro
garras da máquina de dobrar e cortantes
cortar.
Carregar no botão verde para
proceder à dobra e corte.
Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual
mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Equipamento Ruidoso Exposição ao ruído

Utilização de Contato Elétrico


Equipamentos Eléctricos

_____________________________________________________________________________
81
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

B2 Fresar - AM 534 Waist Finisher Perigo Risco Associado

B2.1 Depois do perfil dobrado e Manipulação de Peças de Entalamento


cortado, colocar na máquina de aluminio que podem
fresa. entalar
Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Projeção de partículas Inalação de partículas

Projeção de partículas Irritação cutânea e ocular

Utilização de Contato Elétrico


Equipamentos Eléctricos

B3.0 Rebarbar - AM 534 Waist Finisher Perigo Risco Associado

B3.1 Depois de fresadas devem, passar Manipulação de Peças de Entalamento


com escova abrasiva, nas aluminio que podem
extremidades da peça, na parte de entalar
dentro, para retirar a rebarba e
limalhas existentes. (Escova
Circular Abrasiva K180)

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos
Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

_____________________________________________________________________________
82
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

B3.1 Continuação Projeção de partículas Inalação de partículas

Projeção de partículas Irritação cutânea e ocular

Manipulação de Peças de Entalamento


aluminio que podem
entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos
Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

B4.0 Crop - AM 534 Waist Finisher Perigo Risco Associado

B4.1 Seguidamente devem colocar Manipulação de Peças de Entalamento


sempre 1 peça na máquina do aluminio que podem
Crop, colocando a peça na entalar
primeira posição (Fase1),
seguindo até última posição
sequencialmente(Fase4).
Na fase1 e 2 é trabalhado um lado
da peça, nas fases 3 e 4 o
trabalho é feito no lado oposto da
peça.

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos
Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

_____________________________________________________________________________
83
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

B4.1 Continuação Projeção de partículas Inalação de partículas

Projeção de partículas Irritação cutânea e ocular

Manipulação de Peças de Entalamento


aluminio que podem
entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Utilização de Contato Elétrico


Equipamentos Eléctricos

B5.0 Retrabalhar - AM 534 Waist Perigo Risco Associado


Finisher

B5.1 As peças apenas são retrabalhadas Manipulação de Peças de Entalamento


em caso de defeitos superficiais aluminio que podem
detectados com recurso à lixa P400 entalar
ou em casos mais graves taco
P180.
Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos
Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Projeção de partículas Inalação de partículas

_____________________________________________________________________________
84
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

B5.1 Continuação Projeção de partículas Irritação cutânea e ocular

B6.0 Embalar - AM 534 Waist Finisher Perigo Risco Associado

B6.1 Por fim o operador deve colocar as Manipulação de Peças de Entalamento


peças na embalagem, segundo a aluminio que podem
Instrução de Embalagem Interna. entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

B7.0 Geral (Ambiente laboral) Perigo Risco Associado

Ambiente quente (Verão) Exposição a ambientes


extremos térmicos
B7.1 Geral (Ambiente laboral) (stress térmico)

Ambiente frio (Inverno) Exposição a ambientes


extremos térmicos
(stress térmico)

Ambiente ruidoso (Ruído) Exposição ao ruído

Iluminação Exposição à luz


deficiente

Cansaço Visual Fadiga Visual

Circulação de Atropelamento
empilhadores

_____________________________________________________________________________
85
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

Quardo 26 – Identificação de perigos e riscos associados projeto AM600 - C

C1.0 Fresar – AM600 Perigo Risco Associado

Manipulação de Peças de Entalamento


C1.1 Retirar o friso do contentor de alumínio que podem
alumínio do fornecedor. entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos
Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Colocar o friso na mesa nº1 para Utilização de Contato Elétrico


proceder à fresagem. Equipamentos Eléctricos

Acionar o botão START.


C1.2 Após concluído o ciclo da fresa Manipulação de Peças de Entalamento
na mesa nº1, retirar o friso da mesa aluminio que podem
nº1, soprá-lo bem, inspeccionar e entalar
colocá-lo no carro de apoio.

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos
Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Projeção de partículas Inalação de partículas

Projeção de partículas Irritação cutânea e ocular

_____________________________________________________________________________
86
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

C2.0 Colocar miolo de plástico – Perigo Risco Associado


AM600

C2.1 Retirar o friso já fresado no carro Manipulação de Peças de Entalamento


de apoio e colocar os miolos. aluminio que podem
Ter em atenção ao colocar os entalar
miolos de forma a que encaixem
nos entalhes da peça. Deslizar os
miolos até ao final da mesma.

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos
Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

C3.0 Dobrar – AM600 Perigo Risco Associado

C3.1 Colocar a o friso na dobra. Manipulação de Peças de Entalamento


aluminio que podem
Accionar o botão START. entalar
Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos
Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Utilização de Contato Elétrico


Equipamentos Eléctricos
C3.2 Após concluído o ciclo da dobra, Manipulação de Peças de Entalamento
retirar o friso da, inspeccionar e aluminio que podem
coloca-lo no carro de apoio. entalar
Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

_____________________________________________________________________________
87
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

C3.2 Continuação Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos
Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

C4.0 Fresar 2 e Embalar – AM600 Perigo Risco Associado

C4.1 Retirar o friso já dobrado do carro Manipulação de Peças de Entalamento


de apoio e colocar na mesa nº2 da aluminio que podem
fresa. entalar
Accionar o botão START.
Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos
Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

Utilização de Contato Elétrico


Equipamentos Eléctricos

C4.2 Após concluído o ciclo da fresa Manipulação de Peças de Entalamento


na mesa nº2, retirar o friso da mesa aluminio que podem
nº2, soprar, inspeccionar e colocar entalar
na embalagem.

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas e Movimentos
Repetitivos

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

_____________________________________________________________________________
88
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

C4.2 Continuação Projeção de partículas Inalação de partículas

Projeção de partículas Irritação cutânea e ocular

C5.0 Geral (Ambiente laboral) Perigo Risco Associado

C5.1 Geral (Ambiente laboral) Ambiente quente (Verão) Exposição a ambientes


extremos térmicos
(stress térmico)

Ambiente frio (Inverno) Exposição a ambientes


extremos térmicos
(stress térmico)

Ambiente ruidoso (Ruído) Exposição ao ruído

Iluminação Exposição à luz


deficiente

Cansaço Visual Fadiga Visual

Circulação de Atropelamento
empilhadores

_____________________________________________________________________________
89
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

Quardo 27 – Identificação de perigos e riscos AM534/600 Tonneau Mont. - D

D1.0 AM534/600 Tonneau - Montagem Perigo Risco Associado

D1.1 Retirar a peça do contentor e Manipulação de Peças de Entalamento


verificar a superfície de acordo aluminio que podem
com VDA16. entalar
Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

D1.2 Colocar o tonneau na bancada de Cansaço Visual Fadiga Visual


apoio e fixar bem.
Manipulação de Peças de Entalamento
aluminio que podem
entalar
Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentos repetitivos


mover

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

D1.3 Aplicar o foil (4 segmentos por Cansaço Visual Fadiga Visual


ordem) para proteger a toda a
superfície A da peça.
Manipulação de Peças de Entalamento
alumínio que podem
entalar

_____________________________________________________________________________
90
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

D1.3 Continuação Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentos repetitivos


mover

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

D1.4 Colocar o Tonneau virado para Cansaço Visual Fadiga Visual


baixo no apoio seguinte.

Manipulação de Peças de Entalamento


alumínio que podem
entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentos repetitivos


mover

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

D1.5 Colocar os apoios para a colar as Cansaço Visual Fadiga Visual


borrachas e fechar os clampos
centrais e dos topos de forma a
que a peça fique fixa.
Manipulação de Peças de Entalamento
alumínio que podem
entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentos repetitivos


mover

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

_____________________________________________________________________________
91
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

D1.5 Continuação Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

D1.6 Passar acetona com um pano na Material Irritante Riscos fisiológicos /


superfície onde vai ser aplicado o químicos
seal.

Passar com um pincel primário na


superfície onde vai ser aplicado o
seal.

Material Inflamável Incêndio

Agente tóxico Contato cutâneo /


Toxidade

Cansaço Visual Fadiga Visual

Manipulação de Peças de Entalamento


alumínio que podem
entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentos repetitivos


mover

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

D1.7 Montagem: Cansaço Visual Fadiga Visual


Cortar o seal no dispositivo de
corte. E colocar os 2 seal por
baixo da peça (sempre encostado
ao longo dos apoios).

Manipulação de Peças de Entalamento


alumínio que podem
entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentos repetitivos


mover

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

_____________________________________________________________________________
92
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

D1.7 Continuação Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

D1.8 Embalamento Manipulação de Peças de Entalamento


Após as peças estarem aluminio que podem
inspecionadas. Colocar a peça no entalar
contentor.
Peças com arestas Corte Ligeiro
cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de Cargas

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

D1.9 Geral (Ambiente laboral) Ambiente quente (Verão) Exposição a ambientes


extremos térmicos
(stress térmico)

Ambiente frio (Inverno) Exposição a ambientes


extremos térmicos
(stress térmico)

Ambiente ruidoso (Ruído) Exposição ao ruído

Efeito da Iluminação Exposição à luz


deficiente

Cansaço Visual Fadiga Visual

Circulação de Atropelamento
empilhadores

_____________________________________________________________________________
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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

Quardo 28 – Identificação de perigos e riscos AM534/600 WF Montagem - E

E1.0 AM534/600 Waist Finisher - Perigo Risco Associado


Montagem

E1.1 Retirar a peça da caixa e verificar a Manipulação de Peças de Entalamento


superfície de acordo com a vda16. aluminio que podem
Colocar a peça na bancada e aplicar o entalar
foil.

Cortar o foil á medida da peça .

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

E1.2 Colocar a peça na embalagem. Manipulação de Peças de Entalamento


alumínio que podem
entalar

Peças com arestas Corte Ligeiro


cortantes

Levantar, empurrar, puxar, Movimentação Manual


mover de cargas

Posição de trabalho Postura incorreta

Manipulação de peças / Queda de objetos


objetos

Piso com objetos Queda ao mesmo nível


espalhados

E1.3 Geral (Ambiente laboral) Ambiente quente (Verão) Exposição a ambientes


extremos térmicos
(stress térmico)

_____________________________________________________________________________
94
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

E1.3 Continuação Ambiente frio (Inverno) Exposição a ambientes


extremos térmicos
(stress térmico)

Ambiente ruidoso (Ruído) Exposição ao ruído

Efeito da Iluminação Exposição à luz


deficiente

Cansaço Visual Fadiga Visual

Circulação de Atropelamento
empilhadores

_____________________________________________________________________________
95
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

3.3 – Análise de riscos associados

3.3.1 – Análise de riscos associados do projeto Aston Martin

Efetuei uma analise de controlo de riscos profissionais, detalhada ao projeto


Aston Martin, na fabricação, polimento e montagem.

Para a avaliação de riscos profissionais, foi utilizado o método denominado de


“MARS” – Método de Análise de Riscos Simplificado (método simples com
a matriz com dois parâmetros), idêntico ao método MARAT, o qual foi objeto
de estudo durante o curso de TSST.

A aplicação do MARS teve como base, a análise e estudo da fabricação,


polimento e montagem dos componentes dos automóveis produzidos na Dura
Portuguesa, Lda. Nomeadamente calhas exteriores e frisos em alumínio, de
modo a podermos efetuar a análise de perigos, avaliação e controlo dos riscos
na sua vertente prática.

Mais á frente podemos consultar, no capitulo VI, o processo em 6.1, a descrição


do método MARS com as respetivas tabelas em 6.2.1 e as matrizes de avaliação
e controlo de riscos profissionais do projeto ASTON MARTIN em 6.3 e ainda a
analise de riscos global em 8.1.1.

_____________________________________________________________________________
96
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

3.3.2 – Análise de potenciais riscos psicossociais

Efetuei uma analise de riscos psicossociais, geral, relacionados com o trabalho


na Dura.

Foi utilizado o método FPSICO, este método foi desenvolvido e validado pelo
“Instituto Nacional de Securidad e Higiene en el Trabajo Espanhol”.

O método baseia-se num questionário de perguntas (ver anexo 9) direcionadas


para os diversos fatores de risco, Método de Avaliação de Fatores Psicossociais,
FPSICO e constitui uma boa ferramenta de trabalho para ser aplicada nas
empresas, facilitando a identificação de Riscos Psicossociais existentes na
mesma.

O questionário é composto na totalidade por 44 questões, em que se avalia cada


um dos fatores de forma independente numa escala, que permite
posteriormente, o apuramento estatístico dos fatores psicossociais.

A Dura Automotive Portuguesa labora em regime de turnos fixos e turnos


rotativos durante todo o ano.

O inquérito foi realizado a uma amostra de 60 trabalhadores, 33 mulheres e 27

homens, com a média de 39,5 anos de idade; o nível médio de habilitações dos

inquiridos situa-se no ensino Secundário.

A distribuição dos trabalhadores que responderam ao questionário, pelos


diversos departamentos da empresa é a seguinte:

Quadro 29 – Distribuição dos trabalhadores

Departamentos Qt.
Engenharia 5
Fabricação 20
Inspeção/Chefias Intermédias 13
Logística 7
Manutenção 4
Qualidade 10
RH 1

_____________________________________________________________________________
97
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

Da análise à informação obtida sobre os dados sócio profissionais podemos


concluir, que o período de trabalho diário é em média 8h 30m e que, o nível
médio geral de cansaço percepcionado pelos inquiridos foi o seguinte:

• Nível médio geral de cansaço sentido antes de uma jornada de trabalho = 3,4

• Nível médio geral de cansaço sentido depois de uma jornada de trabalho = 7,5

Nível de cansaço, 0 representa nada cansado e 10 extremamente cansado.

Do total de trabalhadores, 19 (dezanove), dizem sofrer de patologias diversas e


15 (quinze), dormem mal.

Às questões sobre se tinham conhecimento:

• Da Avaliação de Riscos, 36 (trinta e seis), trabalhadores responderam que Sim;

• Se a Avaliação contempla Riscos Psicossociais, as respostas foram


distribuídas pelas três hipóteses, denotando uma clara falta de informação sobre
a matéria;

• Se tinham tido formação sobre Riscos Psicossociais, apenas 9 (nove),


responderam de forma afirmativa (Sim).

O resultado total, somando o risco elevado e o risco muito elevado é o que a


seguir apresento na tabela:

Quadro 30 – Resultado total do Risco Psicossocial

Item / Risco Risco elevado e


Risco muito elevado
Participação e Supervisão 68%
Carga de Trabalho 60%
Relações e Apoio Social 48%
Desempenho de Funções 38%
Interesse pelo Trabalhador / Compensação 32%
Demandas Psicológicas 25%
Variedade / Conteúdo 18%
Autonomia 15%
Tempo de Trabalho 2%

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

De notar que os riscos: Participação, Supervisão e Carga de Trabalho


apresentam valores superiores a 60% (somando o risco elevado e muito
elevado).

Estes riscos são agora analisados em pormenor e esmiuçados ao nível de cada


departamento a fim de uma melhor compreensão.

Resultados da Participação e Supervisão em gráfico:

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99
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

Figura 19 – Vários gráficos do resultado da Participação e Supervisão

Quanto à supervisão a Fabricação afirma que é excessiva (15%) e a


Manutenção e Engenharia considera-a adequada (>90%). Quanto à participação
a Fabricação diz não ter nenhuma participação (60%).

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Resultados da Carga de Trabalho em gráfico:

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Figura 20 – Vários gráficos do resultado da Carga de Trabalho

Quanto a pressões de tempo, Logística, Manutenção, Qualidade e Fabricação


afirma que têm mais de 80%.

Quanto a esforço de atenção, Logística e Qualidade diz que há mais de 80%.

E quanto a quantidade e dificuldade do trabalho, Logística e Qualidade indica


que têm mais de 60%.

Os resultados gerais podem ser consultados na integra no Relatório global dos


riscos psicossociais da Dura que se encontra no Anexo 10.

Os resultados foram posteriormente objeto de tratamento através de método de

avaliação semi-quantitativo, o método utilizado foi o designado Método Simples


(ver capitulo VI).

Os níveis de riscos determinados por atividade podemos ver nas proximas


paginas.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Quadro 31 – Nível de risco global / atividade analise riscos psicossociais

Nível de Nível Engenharia Fabricação Inspeção / Logística Manutenção Qualidade


Risco de Chefias
Inter. Intermédias
Baixo I 4 19% 2 10% 2 10% 5 24% 2 10% 2 10%
Aceitável II 9 43% 8 38% 11 52% 9 43% 11 52% 12 57%
Médio III 8 38% 8 38% 8 38% 6 29% 6 29% 6 29%
Elevado IV 0 0% 3 14% 0 0% 1 5% 2 10% 1 5%
Intolerável V 0 0 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%

Figura 21 – Nível de risco global / atividade analise riscos psicossociais

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Nível de Risco por Atividade:

Figura 22 – Nível de Risco por Atividade

Mais á frente, neste relatório, podemos consultar, no capitulo VI, o processo em


6.2, a descrição do método de avaliação de riscos usado com as respetivas
tabelas em 6.2.2 e as matrizes de avaliação e controlo de riscos psicossociais
em 6.3 e ainda a analise de riscos global em 8.1.2.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Capitulo IV – Medidas Preventivas e de Segurança


Implementadas e Equipamentos de Proteção Coletiva e
Individual

São várias as medidas preventivas e de segurança implementadas na Dura


Portuguesa, Lda.

Descrevo aqui algumas dessas medidas que foram abordadas, analisadas ou


realizadas pelo estagiário:

Formação em segurança no trabalho;

Divulgação de informação de segurança semanalmente, Safe Talk;

Reuniões de segurança no trabalho com outras empresas da grande Lisboa;

Reuniões com a comissão SST;

Verificação dos extintores mensalmente;

Verificação dos extintores anualmente por empresa e técnico certificado;

Informação de sinalização;

EPC;

EPI;

Sistema de gestão de EPI.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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4.1 – Formação e Informação em SST

O plano de formação de 2017 teve as seguintes ações de formação realizadas


na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda:

Quadro 32 – Formação em SST na Dura Automotive Portuguesa

Nome do Curso Duração


horas
Segurança e Saúde no Trabalho - SST 154
Primeiros Socorros 132
Manobração de Empilhadores 40
Proteção de dados 40
Exercícios Alongamento; Movimentação Manual de Cargas; 27
Utilização Extintor
ATEX - Atmosferas Explosivas 24
Regras de Segurança e Ambiente - Manuseamento de 9
Produtos Químicos, contenção de derrames e utilização de
EPIs
Sistema de Segurança de Porta da Fresa da Sharan Zierleist 6

Regulamento Interno de Segurança e Saúde no Trabalho 5


SST - Informação aos Team Leaders 4,5
I Jornada Técnica de Segurança e Saúde no Trabalho 4
SST - Movimentação Manual de Cargas 4
ESD Basics App Quis 3
IMDS - International Material Data System 2
A1Amer (AED Awareness Training) 1
Bloodborne Pathogens - General Awareness 1
Daily Safety Ck New Hire Training 1
Hazardous Materails Transport Quis 1
Consulta aos Trabalhadores 2017 art 18º da Lei 102/2009 de 10 Anual
Set, na sua atual redação.

Total de formação só em SST = 458,5 h

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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4.2 – Tradução e divulgação do Safe Talk semanal


Foi pedido ao estagiário para traduzir e divulgar pelos trabalhadores um
documento de segurança. O documento chama-se Safe Talk (Conversa de
Segurança) e é emanado pela casa mãe, para ser distribuído por todas as
fabricas do grupo e traduzido para a língua local para fácil compreensão de
todos.

A periodicidade destes documentos é semanal, e cada semana do ano tem um


tema especifico, sempre sobre segurança.

O documento da semana 49/2017 o tema foi SEGURANÇA NA PARAGEM DE


INVERNO.

O tema foi bem escolhido para esta altura do ano, em que as fabricas abrandam
para férias do Natal e é tempo de fazer atividades esporádicas de alterações e
de manutenção, normalmente, estas atividades podem acrescentar maior risco.

E é importante discutir atempadamente as condições de segurança necessárias


para os trabalhadores que irão efetuar essa paragem, para que sejam
relembradas os procedimentos obrigatórios nestas intervenções.

O riscos/perigos abordados neste documento foram:

- Formação em Bloqueio e sinalização de Energias Perigosas (LOCKOUT), para


evitar riscos de eletrocussão;

- Formação no uso de veículos elétricos industriais, para evitar acidentes;

- Uso de Proteção de quedas, para evitar quedas;

- Formação em Equipamentos de elevação de cargas (Gruas e acessórios), para


evitar acidentes;

- Autorização de entrada nos Espaços confinados, para evitar acidentes.

Depois tem um checklist e um Questionário para os trabalhadores.

A divulgação é feita por e-mail e é colocada nos quadros de informação próprios


e depois é discutido nas reuniões diárias.

Podemos ver o documento, na integra, no Anexo 12.


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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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4.3 – Participação na reunião Grupo Trabalho SSA LVT realizada na Dura


Portuguesa
O estagiário teve o privilegio de ser convidado para participar na reunião de
Grupo de Trabalho Segurança Saúde e Ambiente das ELVT.

A reunião realizou-se no dia 7 de dezembro, na Dura Portuguesa, e o tema


foi “Abordagens Estratégicas para a Investigação de Causas de Acidentes”.

Participaram os Técnicos de Segurança e Ambiente das empresas:

· Cipan

· Alliance Healthcare

· Logic

· Geberit

· ADP

· Solvay

· AlgaFuel

· Iberol e Biovegetal

· Italagro

· Cimpor

· PPG Dyrup

· Chartwell

· Robbialac

· Ogma

· Dura Automotive Portuguesa, Lda

Tema:

Abordagens Estratégicas para a Investigação de Causas de Acidentes

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Agenda:

Chegada - 9h

· Inicio dos trabalhos, boas vindas e Apresentação das empresas – 9h30m

· Indução de segurança (emergência) – 9h45m

· Visita à fábrica – 10h

· Regresso à sala com coffe break - 11h

· Apresentações das ideias sobre o tema “Abordagens Estratégicas para a


Investigação de Causas de Acidentes”. – 11h15m

· Almoço – 13h 15m

· Continuação da apresentação e discussão de ideias sobre o tema


“Abordagens Estratégicas para a Investigação de Causas de Acidentes” - 14h
30m

· Coffe break - 16h

· Fim dos trabalhos – 17h 15m

O tema foi bastante interessante, foi feito um benchmarking entre todas as


empresas presentes e todos falaram das suas boas praticas e dificuldades.

Foi falado dos métodos e procedimentos utilizados e as ferramentas aplicadas a


este tema, como por exemplo: análise 5Why, Arvore de Causas, analise 8D, uso
da intranet, uso do SharePoint e outros softwares.

Foi abordado a classificação dos acidentes a tipologia dos riscos, etc.

Este grupo de trabalho reuni 4 vezes por ano, abordando diversos temas de
segurança, saúde e ambiente.

Ficou já agendado as próximas reuniões e os respetivos locais:

Em março 2018 realiza-se na Robialac;

Em junho 2018 realiza-se na Geberit;

Em setembro 2018 ainda pendente de marcação;

Em dezembro 2018 realiza-se na ADP (Adubos de Portugal).

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4.4 – Participação na reunião, mensal, com a comissão de SST

Participação na reunião, mensal, com a comissão de Higiene e Segurança do


trabalho da Dura Portuguesa.

A comissão de segurança da Dura Portuguesa reúne, uma vez, por mês.


Normalmente na terceira quinta-feira de cada mês, salvo exceção justificada.

A comissão de SST é constituída por representantes indicados pelo empregador


e membros eleitos pelos trabalhadores, de forma paritária, que tem a finalidade
de prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.

A comissão SST da Dura Portuguesa é constituída pelos TSST e 2 membros da


fabricação.

Na reunião foram revistos os pontos pendentes e analisados novos pontos de


segurança.

Podemos ver na integra a acta da reunião no Anexo 13.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

4.5 – Verificação mensal dos extintores (lista de verificação)

O estagiário teve a oportunidade de efetuar a verificação, de rotina, de todos os


extintores da Dura Automotive Portuguesa,Lda. procedimento que é feito
mensalmente, embora a norma NP4413 de 2012 indique a realização desta
trimestralmente, podendo ser em periodicidade menor..

Foi seguido o seguinte procedimento de verificação a todos os extintores em


dezembro de 2017:

– o extintor está no local adequado, visível, devidamente sinalizado e não


tem o acesso obstruído;

– a etiqueta de manutenção se encontra legível e em bom estado de


conservação e com a data de manutenção válida;

– as instruções de manuseamento, em língua portuguesa e de acordo


com a NP EM 3-7, estão visíveis, legíveis e não apresentam danos;

– o estado externo geral do extintor se encontra em bom estado de


conservação;

– o selo não está violado;

– caso exista manómetro, se a posição do ponteiro do manómetro está na


zona verde da escala de leitura.

Foi registado o resultado numa lista de verificação própria, a qual podemos ver
no Anexo 11.

O resultado foi o seguinte:

Quadro 33 – Resultado verificação mensal extintores

Nº. Extintor Problema observado


6N O extintor, não foi encontrado
F15 e P19 Sem selo na cavilha
M11 Posição do ponteiro do manómetro em zero
E4, E7, F24, F25, Falta de sinalização inferior, superior ou
M7, P13, P18, panorâmico
P21, 18N e 19N
P18 Acesso obstruído
P13, P21 e 5N Falta de apoio de suporte
4 Instruções impressas no extintor estão a
desaparecer

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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4.6 – Acompanhamento e coordenação do técnico dos extintores

O estagiário também fez o acompanhamento e coordenação do técnico dos


extintores durante o controlo e provas efetuadas aos extintores que estavam no
período de verificação em dezembro 2017.

A entidade que efetuou a manutenção e carregamento dos extintores da Dura


Portuguesa foi a PubliProtege, registada na ANPC com o Nº. 622.

A PubliProtege dirigiu-se a Dura Portuguesa com uma unidade móvel (oficina –


móvel), contendo todos os equipamentos e ferramentas necessários para
realizar o serviço (máquina de enchimento de CO2, de pó químico seco,
compressor de ar, pinça de pressurização de azoto, grampo/pinça de fixação de
extintores, tina de estanqueidade, lupa para inspeção visual, lanterna, bancada
de trabalho, balanças com graus de exatidão de acordo com os trabalhos,
manómetro de saída do mano-redutor, etc.

O procedimento de manutenção e carregamento dos extintores foi o seguinte:

- verificação exterior estado de conservação se está adequado;

- verificação da etiqueta de manutenção;

- verificação do selo;

- verificação do manómetro e controlo da pressão;

- pesagem do extintor;

- verificação mangueira e difusor;

- nos extintores de pó, inverter o extintor e agita-lo para avaliar o estado do pó;

- abertura do extintor que tenha anomalias de perda de pressão ou descarga


parcial, etc;

- examinar o corpo dos extintores de agua, os de pó e os de CO2, para detetar


danos por corrosão;

- carregamento do agente extintor quando necessário;

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- em caso de abertura verificar mecanismo de descarga;

- montagem de acessórios;

- montagem e pressurização;

- estanqueidade;

- preenchimento da etiqueta de manutenção;

- verificar o suporte;

- relatório preencher.

- prova hidráulica para extintor CO2;

- selagem do extintor.

- etc.

O objetivo é prestar um serviço que satisfaça os requisitos acordados e os


requisitos legais e regulamentares aplicáveis, nomeadamente na Norma
Portuguesa NP 4413.

A periodicidade de manutenção, carregamento, prova hidráulica e tempo de vida


é o seguinte:

Quadro 34 - Periodicidade de manutenção e de vida útil dos extintores

Tipo de agente Manutenção Carregamento Prova Vida útil do


extintor hidráulica extintor
Água, à base de Anual Cada 5 anos - 20 anos
água e Espuma
Pó químico Anual Cada 5 anos - 20 anos
CO2 Anual Cada 10 anos Cada 10 anos 30 anos

Todos os extintores, pendentes de verificação foram controlados e os extintores


F15, P19, M11 e 4 foram também controlados e corrigidos.

Todos os extintores da Dura Portuguesa ficaram inspecionados e aptos.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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4.7 – Sinalização de segurança

A sinalização de segurança serve, sobretudo para prevenção de acidentes,


identificação de equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar
tubulações de líquidos e gases para advertimento contra riscos e também alertar
sobre os riscos existentes no ambiente.

Figura 23 – Quadro de sinalização descritivo (cores e formatos)

Figura 24 – Sinalização do Projeto VW / SEAT

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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4.8 – Medidas de Proteção Coletiva (EPC)

O Equipamento de Proteção Coletiva – EPC trata-se de todo dispositivo ou


sistema de âmbito coletivo, destinado à preservação da integridade física e da
saúde dos trabalhadores, assim como a de terceiros.

O EPC, deve ser sempre a primeira opção de proteção dos trabalhadores, em


relação com os EPI’s e só quando comprovado pelo empregador a inviabilidade
técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem
suficientes é que passamos para a adoção dos EPI’s.

A Dura Portuguesa, tem os seguintes EPC instalados:

Figura 25 – Porta de proteção Figura 26 – Células fotoelétricas

Figura 27 – Extintor, Farmácia e lava olhos Figura 28 - Extintor

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Figura 29 – Proteção contra quedas Figura 30 – Corredores identificados

Figura 31 – Central de detecção incêndio Figura 32 – Central de detecção incêndio

Figura 33 – Central de desenfumagem Figura 34 – Botões de emergência

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Figura 35 – Comando Sprinklers Figura 36 – Tubagens

Figura 37 – Boca e SI exterior Figura 38 – Central de espumífero

Figura 39 – Porta emergência Figura 40 – Identificação portas

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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4.9 – Medidas de Proteção Individual (EPI)

Os Equipamentos de Protecção Individual utilizam-se quando não é possível


eliminar ou limitar por completo as consequências dos riscos dos locais de
trabalho, através de medidas técnicas ou organizacionais e destinam-se a
proteger um trabalhador de um risco específico na sua actividade laboral.

Os EPI’s não substituem a adopção de outras medidas de prevenção e proteção


e uma vez que se trata de uma medida complementar das medidas de proteção
colectiva, quando estas não são suficientes ou viáveis, apenas podem evitar a
lesão ou atenuar a ação do agente agressivo contra o trabalhador.

As prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos


trabalhadores de equipamento de proteção individual no trabalho é o indicado
pelo DL 348/93 de 1 out.

Os Equipamentos de Protecção Individual de uso obrigatório são fornecidos pela


empresa, associados aos riscos de cada Posto de Trabalho.

A Dura Portuguesa utiliza os seguintes EPI’s:

PROTEÇÃO AURÍCULAR (EPI´S)

Tampões de ouvidos Tampões Auriculares refª Abafadores


Conicfiro10 HGB 03O Earline

Figura 41 – Proteção auricular

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Protetores utilizados: 3M 1110

Figura 42 – EPI ref. 3M 1110

Protetores utilizados: EAR Caps

Figura 43 – EPI ref. EAR caps

Protetores utilizados: Howard Leight

Figura 44 – EPI ref. Howard Leight

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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PROTEÇÃO DOS OLHOS (EPI´S)

Óculos Kilimandjaro 3M Virtua AP (lente Viseira


clear AB incolor) Óculos de
Segurança

Figura 45 - Proteção dos olhos

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (EPI´S)

Máscara Dobrada FFP2 com válvula Máscara de ventilação assistida 3M


(888030021) Versaflo Serie M

Figura 46 - Proteção respiratória

PROTEÇÃO PARA MEMBROS INFERIORES (EPI´S)

Sapato MASTER Delta/Gama Sapato NAIROBI

Figura 47 – Proteção pés

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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PROTEÇÃO PARA MEMBROS SUPERIORES (EPI´S)

Luva nitrilo NI015 Delta Luva algodão interlock Luva poliamida PM159
CO131 Delta Plus Delta Plus
Plus

Luva kevlar GFK58H Luva Exame latex Manguitos

Luva cinza VENICUT 32 Luva Luva Nitrex VE802

Luva Polimento Luva Q7 Luva trabalhos eléctricos

Figura 48 – Proteção mãos

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VESTUÁRIO FORNECIDO PELA EMPRESA DEPENDENDO DO POSTO DE


TRABALHO

Polos ou t-shirts de manga curta Calças de Trabalho

(Branco/Cinzento/Azul/Vermelho ou (Azul/ Cinzento)


outra)

Casacos/batas - Sweat em algodão cardado (Azul ou


vermelho)
- De sarja 100% (Azul/Cinzento)

- De sarja 100% (Branco ou cinza)


- De lã polar (Preto)

Figura 49 – Proteção corpo

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4.10 – Sistema de gestão de EPI’s – NAYAX

A Dura Portuguesa, Lda tem um fabuloso sistema de gestão de EPI’s que


consiste no seguinte:

- Máquinas de vending abastecidas com os vários EPI’s usados na fabrica da


Dura;

- Software para gestão dos EPI’s com acesso via internet;

- Cartão de utilizador (cartão de trabalhador).

O processo é o seguinte:

A cada trabalhador é lhe atribuido um cartão de utilizador, com o respetivo


número.

O técnico superior de segurança no trabalho, TSST, acede ao software Nayax,


com um username e senha.

Codifica então o número do cartão do trabalhador no programa e atribui a esse


trabalhador todos os EPI’s, que esse trabalhador necessita para desempenhar
as suas funções.

Existe uma máquina em cada pavilhão (Fabricação, Montagem, Polimento e


Nero) com os respetivos EPI’s que ai são utilizados.

O Técnico de segurança carrega as máquinas com os EPI’s aprovados para


cada tipo de trabalho nos respetivos pavilhões.

Normalmente esse carregamento é feito semanalmente.

O trabalhador dirige se a máquina e com o seu cartão (encosta ao sistema de


pagamento) acede a máquina e escolhe o EPI que pretente e ao qual tem
direito.

O sistema permite saber em tempo real qual o consumo de EPI’s no total, por
trabalhador e saber o stock online existente.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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O sistema tem alarmes para informar, por email, o utilizador quando determinado
EPI está esgotado e para ele poder repor de imediato.

A empresa Dura Portuguesa, trabalha em 3 turnos e este sistema é por isso


muito util.

Eu tive oportunidade de trabalhar com este sistema e também de abastecer as


maquinas com os EPI’s.

A opinião dos trabalhadores é muito boa relativamente a este sistema.

O tipo de EPI’s atuais, disponíveis nas maquinas são:

- Luva brancas, Luvas cinzentas, Luvas amarelas, Máscaras COV, Óculos,


Tampões e Abafadores.

Figura 50 – Máquinas de EPI’s

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Figura 51 – Software Nayax EPI’s

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Capitulo V – Equipamentos de Medição e Medições Efetuadas

5.1 – Equipamentos de Medição

5.1.1 – Luximetro

Figura 52 – Luximetro da Dura Potuguesa

Na realização das medições de iluminância foi utilizado o instrumento de


medição de acordo com as disposições do Anexo II, do Decreto-Lei n.º 182/06, o
Luximetro, Multi-Led light Meter, ILM-209M, nº de série 150704094.

O aparelho Luximetro encontrava-se devidamente calibrado, a data expirava em


01/2018.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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5.1.2 – Sonómetro

Figura 53 – Sonómetro da Percentil

Na realização das medições de ruído foram utilizados instrumentos de medição


de acordo com as disposições do Anexo II, do Decreto-Lei n.º 182/06,
nomeadamente:

- sonómetro digital integrador de classe de precisão 1 (Norma CEI 804),


marca RION, modelo NA 27, nº de série 11042325, com filtros de ponderação A
e C, e analisador de frequência por bandas de oitava.

Este equipamento é verificado anualmente por laboratório acreditado.

- calibrador, marca RION, modelo NC-74, nº de série 51241373.

O equipamento utilizado permite a medição do nível sonoro contínuo equivalente


ponderado A, LAeq, e o nível de pressão sonora de pico, ponderado C, LCPico.

O sonómetro utilizado está aprovado pelo Despacho de Aprovação n.º


245.70.03.3.23 do Instituto Português da Qualidade (IPQ), sendo anualmente
sujeito a controlo metrológico pelo ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade.

- software de análise, GEXTRU, Versão 3.2.9.05, de 11 de abril de 2012.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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5.2 – Medições efetuadas

5.2.1 – Medição da Iluminância

Realizei várias medições de iluminância em diversos pontos da fabrica da Dura


Portuguesa, Lda.

Foi utilizado no método de medição e tido em conta durante toda a medição, o


seguinte processo:

- Utilizar o sensor, célula fotoelétrica, paralelo à superfície a ser estudada;

- Caso a superfície de trabalho não seja especificada, executar a medição a 75


cm do chão em um plano horizontal;

- Se o posto de trabalho for de pé, executar a medição a 85 cm do chão;

- A medição deve ser executada em diferentes pontos de trabalho, definidos de


acordo com o tamanho da sala e com o intuito de obter uma medição mais
precisa referente a toda a sala;

- Quando a medição for executada com o sensor na mão de uma pessoa, não
sobre uma superfície de trabalho, deve-se atentar ao nivelamento do mesmo.

Na avaliação dos níveis de iluminância foram adoptados os seguintes


procedimentos:

- Medir com Luxímetro os níveis de iluminância máximo, Emáximo, e mínimo,


Emínimo, existentes num determinado local;

- Determinar o nível de iluminância médio, Emédio através da fórmula:

Emédio = (Emáximo + Emínimo) / 2

- Determinar a uniformidade da iluminância geral, U1 através da fórmula:

U1 = Emínimo / Emáximo

_____________________________________________________________________________
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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Determinar a uniformidade da iluminância no plano de trabalho U2 através da


fórmula:

U2 = Emínimo / Emédia

- Comparar os níveis e as uniformidades de iluminância com os estabelecidos na


Norma EN 12464 – 1,2 e DIN 5035 ou ISO8995.

Os Perigos possiveis são Exposição à luz deficiente e os Efeitos das exposição


aos agentes fisicos o seu dano.

Não foram detetados casos de exposição à luz deficiente.

A analise e controlo de riscos da iluminação está contemplada na avaliação de


risco analisada ao projeto Aston Martin.

Quadro 35 – Medição da Iluminância avaliação geral

E – nível de iluminância, ver valor recomendado.

Valores de uniformidade recomendados U1 > 0,5 e U2 > 0,7.

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Outras medições:

Figura 54 – Medição iluminância projeto Mini F60

Figura 55 – Medição iluminância projeto Mini F60, Esquema.

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Figura 56 – Medição iluminância projeto Mini F60, gamas de iluminância.

Figura 57 – Medição iluminância projeto Mini F60, Requisito VDA.

No projeto Mini F60 foram detetados alguns valores de iluminância acima dos
limites recomendados.

Assim sendo, foi decidido fazer uma pequena correção; desativar 1 lâmpada por
armadura em cada posto de trabalho que apresentava excesso de iluminância.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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5.2.2 – Medição do Ruído

Em 28 de novembro de 2017 foi efetuada, pela empresa PERCENTIL, medições


de ruído em diversos pontos da fabrica da Dura Portuguesa, Lda.

A PERCENTIL é uma entidade acreditada para poder efetuar estas medições.

A avaliação de riscos é efetuada com a periodicidade de um ano, porque a Dura


teve, alguns, valores de ruído em que ultrapassaram os níveis de ação
superiores (LEX,8h = 85 dB(A) e LCpico = 137 dB(C)). Além de ter havido
alterações significativas aos processos produtivos, nomeadamente a instalação
de novos equipamentos e alteração do “lay-out”.

A medição da exposição ocupacional ao ruído na fabrica foi acompanhada por


mim, na integra, o que me deu uma excelente oportunidade para aquirir
conhecimentos praticos sobre a medição de ruído.

Nesta medição de exposição ao ruído foi tido em conta o seguinte processo de


medição:

– As medições for realizadas no posto de trabalho, sempre que possível, na


ausência do trabalhador, com a colocação do microfone na posição em que se
situa o seu ouvido mais exposto;

Posição de medição:

- Quando a presença do trabalhador for necessária, o microfone deve ser


colocado a uma distância de entre 0,10m e 0,30m em frente do ouvido mais
exposto do trabalhador;

- No caso de utilização de um dosímetro ou de outro aparelho de medição usado


pelo trabalhar, o microfone pode ser fixado no vestuário, no ombro, no colarinho
ou no capacete, respeitando a distância fixada na alínea anterior (não foi usado
dosímetro nesta medição);

- A direção de referencia do microfone deve ser a do máximo ruído, determinado


por um varrimento angular do microfone em torno da posição de medição.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Intervalo de tempo de medição:

- O intervalo de tempo de medição deve ser escolhido de modo a medir e a


englobar todas as variações importantes dos níveis sonoros dos postos de
trabalho e de modo que os resultados obtidos evidenciem repetibilidade;

- O intervalo de tempo de medição, que depende do tipo de exposição do ruído,


pode ser subdividido em intervalos de tempo parciais com o mesmo tipo de
ruído, designadamente ruído correspondente às diferentes atividades do posto
de trabalho ou do seu ambiente de trabalho;

Duração:

- O intervalo de tempo de medição escolhido, que depende das variações do


ruído, corresponde à duração total da atividade, a uma parte desta duração e a
várias repetições da atividade, de modo a que seja possível obter níveis de
exposição sonora ou níveis sonoros contínuos equivalentes e a obter um grau
máximo de exatidão e de redução da margem de erro.

Estimativa de exposição pessoal diária ao ruido e a média semanal:

A exposição pessoal diária ao ruído LEX,8h calcula-se através das equações


seguintes:

A media semanal dos valores diários da exposição pessoal é determinada pela


expressão:

Para a medição da exposição pessoal diária de cada trabalhador ao ruído


durante o trabalho, LEX,8h, bem como para a determinação do nível de pressão
sonora de pico, LCpico foram seguidos os procedimentos estabelecidos na
legislação nacional em vigor, nomeadamente os constantes no Anexo I, do
Decreto-Lei n.º 182/2006, de 6 de setembro.

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133
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

Procedeu-se à medição do nível de pressão sonora contínuo equivalente em


cada banda de oitava, nos diversos postos de trabalho, tendo as medições sido
efetuadas com o sonómetro à altura do ouvido dos trabalhadores e na sua
vizinhança imediata.

O sonómetro utilizado encontra-se equipado com banco de filtros, tendo sido


efetuada a análise em frequência por bandas de oitava, nas frequências centrais
de 16; 31,5; 63; 125; 250; 500; 1000; 2000; 4000 e 8000 Hz.

Em situações de rotatividade dos trabalhadores por vários postos de trabalho,


foram estimados tempos de permanência para os vários postos de trabalho,
sendo depois determinados os valores de exposição diária, conforme descrito no
ponto seguinte.

A avaliação do resultado das medições teve em conta a incerteza da medição,


determinada pela prática metrológica, de acordo com a legislação e norma em
vigor.

Parâmetros de medida:

Quando o nível sonoro não é constante, como ocorre frequentemente, o


parâmetro de medida mais utilizado é o Nível Sonoro Continuo Equivalente Leq.

A fórmula de cálculo do Nível Continuo Equivalente é a seguinte:

t2 – t1 o intervalo de tempo T durante o qual a média é calculada começando em


t1 e terminando em t2 ;

pA(t) é o nível de pressão sonora instantânea ponderada A;

pref é a pressão acústica de referencia (20 micropascais).

O leq curto, trata-se simplesmente de um Leq cujo período de medição varia


entre uma fração de segundo até alguns poucos segundos.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Na realização das medições de ruído foi utilizado o instrumento de medição


sonómetro digital integrador de classe de precisão 1 (Norma CEI 804),
marca RION, modelo NA 27, nº de série 11042325, com filtros de ponderação A
e C, e analisador de frequência por bandas de oitava.

Nesta avaliação foram tidos em consideração os seguintes princípios:

- Avaliar o nível, a natureza e a duração da exposição ao ruído dos


trabalhadores, considerando também a exposição ao ruído de características
impulsivas;

- A avaliação deve ser feita em concordância com os valores de ação inferiores,


superiores e os valores limite de exposição definidos pela regulamentação;

- A avaliação deve ter particular atenção à possibilidade de haver trabalhadores


com especial sensibilidade aos riscos profissionais a que estão expostos;

- A avaliação de riscos deve considerar a possibilidade de interação entre o


ruído, demais vibrações e as substâncias ototóxicas eventualmente presentes
nos locais de trabalho;

- Considerar as interferências que o ruído pode provocar na perceção adequada


de sinais de aviso, alarme e alerta necessários à redução de riscos de acidente;

- Ter em conta as informações disponibilizadas pelos fabricantes dos


equipamentos, nomeadamente no que respeita aos riscos profissionais
associados ao seu funcionamento;

- Garantir que os equipamentos de trabalho de substituição se encontram de


acordo com os princípios gerais de diminuição das emissões sonoras;

- Ter em consideração a possibilidade de a exposição ao ruído dos


trabalhadores se prolongarem para além da duração máxima de um período
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135
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

normal de trabalho;

- Utilizar, a informação resultante da vigilância médica da saúde dos


trabalhadores expostos ao ruído laboral, respeitando as restrições definidas por
legislação específica;

- Garantir a disponibilidade de equipamentos de proteção auditiva com


características de atenuação adequadas às características do ruído em questão.

O Ruído pode causar acidentes, na medida em que:

 Dificulta a audição e a adequada compreensão, por parte dos


trabalhadores, de instruções e sinais;

 Sobrepõe-se ao som de aproximação do perigo ou de sinais de alerta (por


exemplo, os sinais sonoros de marcha atrás dos veículos);

 Distraem os trabalhadores, nomeadamente os condutores;

 Contribui para o stress relacionado com o trabalho, que aumenta a carga


cognitiva e, deste modo, agrava a probabilidade de erros.

E que pode ainda causar...

 Trauma acústico.

 Impotência sexual.

 Problemas de coração.

 Problemas psicológicos.

 Gastrite.

 Otite.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Foram detetados em alguns pontos valores de exposição ao ruído acima dos


valores limites, os quais devem ser tidos em conta de forma especial:

- Tomar medidas imediatas para reduzir a exposição ao ruído, identificar causas


e tomar medidas para evitar situações idênticas;

- Obrigar uso de EPI e limitar acesso;

- Avaliar e medir o ruído, no minimo, anualmente;

- O empregador deve garantir a vigilância médica e audiométrica da função


auditiva dos trabalhadores com a seguinte periodicidade:

 Anual (ou inferior se o médico o entender) para os trabalhadores que


tenham estado expostos a níveis de ruído superiores aos valores de ação
superiores (LEX,8h = 85 dB(A) e LCpico = 137 dB(C)).

 De dois em dois anos (ou inferior se o médico o entender) para os


trabalhadores que tenham estado expostos a níveis de ruído superiores
aos valores de ação inferiores (LEX,8h = 80 dB(A) e LCpico = 135 dB(C)).

A analise e controlo de riscos do ruído está contemplada na avaliação de risco


analisada ao projeto Aston Martin.

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Nos quadros abaixo apresentam-se os resultados das medições realizadas nos


vários postos de trabalho da DURA Automotive Portuguesa, Lda.

Quadro 36 – Medição do ruído 2017

Figura 58 – Mapa da Fabricação

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Figura 59 – Mapa do Polimento

No pavilhão da montagem não foi efetuada medição do ruído por não ser
necessário, uma vez, que não existe praticamente ruído.

Quadro 37 – Comparativo exposição ao ruído com anos anteriores

DATA REALIZAÇÃO DA MEDIÇÃO


POSTO DE TRABALHO/LOCAL DE 2017 2016 2015
MEDIÇÃO Laeq LCpico Laeq LCpico Laeq LCpico
[dB(A)] [dB(C)] [dB(A)] [dB(C)] [dB(A)] [dB(C)]
Aston Martin Dobra 84 109
AUDI / BMW / MAKA(Fresa 1) 85,4 115 84,3 109 85 124
Audi / BMW Dobra 78 105 77,6 101 82,3 109
Audi Q7 / Bentley 79,2 99
AUDI Soldadura Q7 82,6 112 80,4 110 79,7 111
Auditoria Polimento 79,9 116 75 112
Escritório da área do Polimento Piso 1 57,4 82 57,6 80 62,7 101
Escritório Qualidade / Produção 56,2 100 58,8 105 67,0 116
Escritórios Gerais 55,1 97 55,6 97 69,0 108
FORD MAKA (Fresa) 2 87,2 106 81,5 104 80,9 106
Manutenção 73 96 73,8 99 79,9 106
Mini F60/ FORD RR Dobra 82,9 119 80,9 117
Polimento Robot 1 74,4 97 76,4 99 62,7 101
Polimento Robot 2 77,9 102 76,6 101
VW Sharan / Ford Pré-Corte 85,3 110 87,3 109 82,3 109
VW Sharan RR 1 80,3 111 80,5 111
VW Sharan RR dobra 84,3 110 81,4 107
VW Sharan Zierleiste 1 84,2 110 85,6 108 82,3 109

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São apresentados a seguir os valores de LAeq e LCpico para cada posto de


trabalho/local de medição, e análise em frequência para os locais cujos níveis de
ruído se encontram acima de 80 dB(A):

Figura 60 – Resultado exposição ao ruído em 2016

No gráfico da figura 30, a relação entre a percentagem de trabalhadores e o


nível de exposição diária associado.

Note-se que ao nível de exposição diária obtido foi adicionado o valor de


incerteza, correspondendo esta análise à situação mais crítica.

Figura 61 – Relação entre % de trabalhadores e níveis de exposição em 2016

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5.2.3 – Acompanhamento e coordenação das medições das chaminés

O estagiário fez o acompanhamento e coordenação das medições das chaminés


exteriores e interiores, a nível de segurança.

A Dura Portuguesa, solicitou a uma entidade exterior, certificada, para vir realizar
a medições dos COV’s e das partículas das chaminés interiores e exteriores.

Para esse efeito, alugou um equipamento de elevação adequado a este serviço.

Os intervenientes foram informados sobre os riscos que estão associados como


por exemplo:

- Riscos de uso inadequado;

- Riscos de eletrocussão;

- Riscos de Queda de Máquina;

- Riscos de Esmagamento;

- Riscos de Colisão;

- Riscos de Explosão;

- Riscos de Danos nos componentes.

Esse equipamento foi manobrado por uma pessoa da manutenção com


formação para o efeito.

Figura 62 – Manobração do equipamento de elevação

Foram cumpridas na plenitude todas as regras de segurança para esta


atividade.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Figura 63 – Equipamento de elevação

Equipamento elevação
exterior: GENIE Z-34/22 IC

Combustível: Diesel

Altura de trabalho: 12,40 m


Alcance horizontal: 6,80 m
Plataforma de medidas: 0,8x1,1x1,4 m
Capacidade de carga: 227 kg
Peso: 4854 kg
Tração: 4x4/4x2
Dimensões: A=2,00/B=1,80/C=5,70/D=4,10

Figura 64 – Equipamento de elevação

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Capitulo VI – Avaliação de Riscos Profissionais

6.1 - Processo de Avaliação e Controlo de Riscos Profissionais

O processo de avaliação de riscos profissionais é descrito no seguinte esquema:

Figura 65 – Processo de avaliação de riscos

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6.1.1 – Processo de ACRP fabricação e montagem Aston Martin

Para a avaliação e controlo de riscos profissionais, foi utilizado o método simples


com a matriz com dois parâmetros, o MARS.
A aplicação do método simples, MARS, teve como base, a análise e estudo de
de todo o processo de fabricação, polimento e montagem do projeto Aston
Martin, modelo AM534 e AM600.
A análise foi desenvolvida durante o estagio na referida unidade industrial
realizada entre o dia 27 de novembro de 2017 e o dia 19 de dezembro de 2017.
Definiu-se como objetivo, através da implementação do método, identificar
possíveis perigos, verificar riscos associados e propor medidas preventivas /
corretivas, com as quais, seja possível eliminar perigos e diminuir ou minimizar o
risco de forma a prevenir e evitar acidentes ou doenças profissionais.

6.1.2 – Processo de ACRP, Riscos Psicossociais, na fabrica.

Para a avaliação de riscos profissionais, Riscos Psicossociais, foi utilizado o


método de avaliação semi-quantitativo, que tem em conta a estimativa do valor
numérico da magnitude do risco profissional (R), a partir do produto entre a
probabilidade (P) a gravidade esperada (G) dos danos e a estimativa da
frequência / exposição do risco (F), (R=PXGxF). O método utilizado foi o
designado Método Simples.
A aplicação do método simples teve como base, a análise e estudo de todos os
trabalhadores da fabrica, através de uma amostragem significativa em que foram
inquiridos todos os departamentos.
A análise foi desenvolvida durante o estagio na referida unidade industrial
realizada entre o dia 27 de novembro de 2017 e o dia 19 de dezembro de 2017.
Definiu-se como objetivo, através da aplicação do método, identificar possíveis
perigos, verificar riscos associados e propor medidas preventivas / corretivas,
com as quais, seja possível eliminar perigos e diminuir ou minimizar o risco de
forma a prevenir e evitar acidentes ou doenças profissionais.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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6.2 - Método de Avaliação de Riscos Profissionais

6.2.1 - Método de ARP usado para avaliar a fabricação e montagem do


Aston Martin
Para a avaliação de riscos profissionais, foi utilizado o método denominado de
“MARS” – Método de Análise de Riscos Simplificado (método simples com
a matriz com dois parâmetros).
O método baseia-se num conjunto de tabelas que permitem de uma forma
simplificada analisar e valorar o risco.

Os valores encontrados e toda a informação necessária será colocada numa


matriz com o seguinte esquema:

Descrição Perigo Risco Dano ND NE NP NC Risco Nível de Medidas Resp


da tarefa Avalia Intervenção de /
do controlo Data
Figura 66 - Matriz de Avaliação e Controlo de Riscos Mars

As categorias avaliadas foram verificadas de forma independente umas das


outras, sendo que, os danos causados a pessoas, assumem um peso superior
relativamente aos possíveis danos materiais.

Nível de Deficiência ou Nível de Ausência de Medidas Preventivas (ND)

Designa-se por nível de deficiência (ND) ou nível de ausência de medidas


preventivas, a magnitude esperada entre o conjunto de fatores de risco
considerados e a sua relação causal direta com o acidente.

A tabela seguinte indica a avaliação num determinado nível de deficiência:

Nível de Deficiência ND Significado

Muito deficiente (MD) 10 Foram detectados fatores de risco significativos que determinam
a elevada probabilidade de acidente. As medidas existentes são
ineficazes. O dano ocorrerá na maior parte das vezes.
Deficiente (D) 6 Existe um fator de risco significativo, que precisa de ser
eliminado. A eficácia das medidas de prevenção vê-se
drasticamente reduzida.
Melhorável (M) 2 São constatáveis fatores de risco de importância reduzida. A
eficácia das medidas preventivas não é globalmente posta em
causa.
Aceitável (A) 1 Não se detetou qualquer anomalia que caiba referir. O risco está
controlado.
Figura 67 - Níveis de deficiência, ND

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Nível de Exposição (NE)

O nível de exposição (NE) é uma medida que traduz a frequência com que se
está exposto ao risco. Para um risco concreto, o nível de exposição pode ser
estimado em função dos tempos de permanência nas áreas de trabalho,
operações com a máquina, procedimentos, ambientes de trabalho, etc.

A tabela que se segue enquadra a avaliação num determinado nível de


exposição:

Nível de Exposição NE Significado

Continuada (EC) 4 Continua: várias vezes ao longo do período laboral, com


exposição prolongada.
Frequente (EF) 3 Várias vezes ao longo do período laboral, ainda que por
períodos curtos.
Ocasional (EO) 2 Uma vez por outra, ao longo do período de laboração, por
um reduzido espaço de tempo.
Esporádica (EE) 1 Irregularmente (uma vez por mês ou menos e por pouco
tempo).
Figura 68 - Níveis de exposição

Nível de Probabilidade (NP)

O nível de probabilidade (NP), é determinado em função das medidas


preventivas existentes e do nível de exposição ao risco. Pode ser expresso num
produto de ambos os termos apresentado na tabela abaixo.

Nível de Exposição (NE)

4 3 2 1
Nível de Deficiência (ND)

MD 10 MA-40 MA-30 A-20 A-10

D 6 MA-24 A-18 A-12 M-6

M 2 M-8 M-6 B-4 B-2

B 1 B-4 B-3 B-2 B-1

Figura 69 - Relação entre o nível de deficiência e o nível de exposição

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A tabela que se segue enquadra a avaliação num determinado nível de


probabilidade:

Nível de Probabilidade NP Significado

Muito Alta (MA) Entre Situação deficiente, com exposição continuada ou muito
40 e 24 deficiente, com exposição frequente. A materialização
deste risco ocorre com frequência.

Alta (A) Entre Situação deficiente, com exposição frequente ou


20 e 10 ocasional ou situação muito deficiente com exposição
ocasional ou esporádica. A materialização do risco e
possível em vários momentos do processo operacional.

Média (M) Entre Situação deficiente com exposição esporádica ou situação


8e6 melhorável com exposição continuada ou frequente.
Existe a possibilidade de dano.

Baixa (B) Entre Situação melhorável, com exposição ocasional ou


4e2 esporádica. Não é expectável a ocorrência de risco, ainda
que seja concebível.
Figura 70 - Níveis de probabilidade, NP

Nível de Consequências (NC)

Foram considerados quatro níveis de consequências em que se categorizam


os danos físicos causados às pessoas, bem como os danos materiais.

Ambas as categorias devem ser consideradas independentemente, sendo que


os danos em pessoas deverão assumir sempre um peso superior relativamente
aos danos materiais. Quando os danos em pessoas forem desprezíveis ou
inexistentes deveremos considerar os danos materiais no estabelecimento das
prioridades.

Os acidentes com baixa deverão ser integrados no nível de consequências


grave ou superior.

É necessário ter em conta que, quando nos referimos às consequências dos


acidentes, apenas se consideram os que forem normalmente esperados em
caso de materialização do risco.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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O nível de consequências do dano refere-se ao dano mais grave que é


razoável esperar de um acidente envolvendo o período avaliado.

Nível de Consequências NC Significado

Lesões Danos Materiais

Mortal ou catastrófico 100 1 morto ou mais Destruição total do sistema


(M)

Muito grave (MG) 60 Lesões graves que podem Destruição parcial do sistema
ser irreparáveis (com reparação complexa e de
custos elevados)
Grave (G) 25 Lesões com incapacidade É necessário para o processo
temporária absoluta ou operativo para proceder à
parcial reparação
Leve (L) 10 Pequenas lesões que não Pode proceder-se à reparação
requerem internamento sem parar o processo

Figura 71 - Níveis de consequências, NC.

Risco Avaliado

Na tabela seguinte podemos determinar o valor do Risco Avaliado, tendo em


conta a Probabilidade e o Nível das consequências ou danos.

Nível de Probabilidade (NP)

40-24 20-10 8-6 4-2


I I I II
Consequências (NC)

100
4000-2400 2000-1200 800-600 400-200

I I II II 240
Nível de

60
2400-1440 1200-600 480-360 III 120
I II II III
25
1000-600 500-250 200-150 100-50

II II 200 III III 40


10
400-240 III 100 80-60 IV 20
Figura 72 - Risco Avaliado em função da Probabilidade e das consequências

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Nível de Intervenção

O Nível de Intervenção define a urgência da tomada de medidas preventivas ou


correctivas a adoptar depois do Risco avaliado.

Nível de Intervenção NR Significado


I 4000-600 Situação critica. Correção Urgente

II 500-150 Corrigir e adoptar medidas de controlo

III 120-40 Melhorar se possível. Seria conveniente justificar a


intervenção e a sua rentabilidade
IV 20 Não intervir, exceto se uma análise mais precisa o
justificar.
Figura 73 - Níveis de Intervenção

6.2.2 - Método de ARP usado para avaliar os Riscos Psicossociais na


Dura Portuguesa

Para a avaliação de riscos profissionais, Riscos Psicossociais, foi utilizado o


método de avaliação semi-quantitativo, chamado Método Simples.
O nivel de risco para cada risco profissional, é calculado pelo produto da
exposição do risco, a gravidade esperada dos danos e a probabilidade.

O método baseia-se num conjunto de tabelas que permitem de uma forma


simplificada analisar e valorar o risco.

Os valores encontrados e toda a informação necessária será colocada numa


matriz com o seguinte esquema:
Tipo de atividade

Exposição Valoração do Risco


Probabilidade

Intervenção
Legislação
Gravidade
Moderada

Aplicável
Nível de
Elevada

Nivel de
Risco
Baixa

MC
Ref

Perigo Risco Dano

Figura 74 - Matriz de Avaliação e Controlo de Riscos Método Simples

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O nível de exposição é uma medida que traduz a frequência com que se está
exposto ao risco.

Para um risco concreto, o nível de exposição pode ser estimado em função das
respostas que efetuaram no inquérito.

A tabela que se segue enquadra a avaliação num determinado nível de


exposição:

Nível de exposição Caracterização


Baixa Igual ou inferior a 15% dos respondentes (escalas: nunca, raramente, muito satisfeito,...)
Moderada Entre 15% e 39% dos respondentes (escalas: algumas vezes, por vezes, satisfeito, ...)
Igual ou superior a 40% dos respondentes (escalas: categorias sempre, quase sempre,
Elevada
com frequência, muito insatisfeito, insatisfeito ...)

Figura 75 – Nível de exposição Método Simples

O nível de gravidade é uma medida que traduz a consequência ou dano físico


que os trabalhadores estão sujeitos quando expostos ao risco.

Foram considerados três níveis de gravidade em que se categorizam os danos


físicos causados às pessoas.
A tabela que se segue enquadra a avaliação num determinado nível de
gravidade:

Nível de gravidade Caracterização


Leve Pequenos cortes, irritação dos olhos, dor de cabeça, desconforto, redução de interação,…
Moderada Fadiga, lesões músculo-esqueléticas, conflitos interpessoais, absentismo, perturbações de sono,…
Grave Lesões múltiplas, despedimentos, absentismo, burnout, depressões, atos de violência, etc.

Figura 76 – Nível de gravidade Método Simples

O nível de probabilidade é determinado em função das medidas preventivas


existentes e do nível de exposição ao risco.

Foram considerados três níveis de probabilidadede; baixa, média e alta.

A tabela que se segue enquadra a avaliação num determinado nível de


probabilidade:
Nível de probabilidade Caracterização
Baixa Espera-se que possa ocorrer raramente
Média Espera-se que venha a ocorrer com relativa facilidade
Alta Espera-se que venha a ocorrer com muita facilidade
Figura 77 – Nível de probabilidade Método Simples

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O risco avaliado é determinado em função da probabilidade e da gravidade.

Na tabela seguinte podemos determinar o valor do Risco Avaliado, tendo em


conta a Probabilidade e o Nível de Gravidade ou danos:

Nível de Risco
Probabilidade
NR Baixa Média Alta
Leve
Gravidade

Baixo Aceitável Médio


Moderada Aceitável Médio Elevado

Grave Médio Elevado Intolerável

Figura 78 - Matriz do risco avaliado Método Simples

O nível de Intervenção define a urgência da tomada de medidas preventivas ou


corretivas a adoptar depois de determinado o Risco avaliado.

Na tabela seguinte podemos determinar os níveis de intervenção em função do


risco:

Nível de Intervenção Risco Tipo de ação

I Baixo Não requer medidas específicas. Acompanhar situação


Não é necessário melhorar a ação preventiva. No entanto, devem ser
consideradas melhorias que não impliquem uma carga económica
II Aceitável
importante. É necessário recorrer a verificações periódicas, de modo
a assegurar que se mantém a eficácia das medidas de controlo.
Devem fazer-se esforços para reduzir o risco e devem ser tomadas
medidas num período determinado. Quando o risco estiver associado
III Moderado a consequências extremamente danosas, será necessário uma ação
posterior para estabelecer com mais precisão a probabilidade do
dano, como base para determinar a necessidade de melhorias de
controlo.
O trabalho não deve ser iniciado até que se tenha reduzido o risco.
Quando o risco corresponde a um trabalho que está a ser realizado
IV Elevado
devem tomar-se medidas para contornar o problema, num período de
tempo inferior ao dos riscos moderados.
Não deve iniciar ou continuar o trabalho até que se tenha reduzido o
V Intolerável risco. Mesmo quando os recursos e tempos de execução são
limitados, o trabalho deve ser interditado.

Figura 79 – Nível de intervenção Método Simples

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6.3 – Tabelas de Avaliação e Controlo de Riscos Profissionais


Quadro 38 - Tabelas de Avaliação de Risco Aston Martin 534 Tonneau Fab. A

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Quadro 39 – Tabelas de Avaliação de Risco Aston Martin 534 W.F. Fab. - B

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Quadro 40 - Tabelas de Avaliação de Risco Aston Martin 600 Fabricação - C

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Quadro 41 – Tabelas de Avaliação de Risco AM 534/600 T. Montagem – D

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Quadro 42 – Tabelas de Avaliação de Risco AM 534/600 W.F. Montagem – E

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Quadro 43 – Tabelas de Avaliação de Riscos Psicossociais

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Capitulo VII – Plano de Controlo de Riscos Profissionais


7.1 – Plano de Controlo de Riscos Profissionais Aston Martin Fabricação

Quadro 44 – Plano de Controlo RP Aston Martin Fabricação

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7.2 – Plano de Controlo de Riscos Profissionais Aston Martin Montagem

Quadro 45 – Plano de Controlo RP Aston Martin Montagem

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7.3 – Plano de Controlo de Riscos Profissionais Riscos Psicossociais

Quadro 46 – Plano de Controlo Riscos Psicossociais

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Capitulo VIII – Análises e Recomendações

8.1– Análise final

8.1.1 – Análise final projeto Aston Martin

Analisando as grelhas de avaliação e controlo de riscos elaborou-se o seguinte


quadro, com os totais de ocorrências por nível de risco no projeto Aston Martin.

Quadro 47 – Nível de Risco Global projeto Aston Martin

Nível de Risco Nível de Total


Intervenção
Baixo I 0 0%
Aceitável II 63 24%
Médio III 199 76%
Elevado IV 0 0%
Intolerável V 0 0%

Figura 80 – Gráfico nível de risco global projeto Aston Martin

Das 262 situações de risco analisadas, verificamos que 24% dos valores são do
risco II, e 0% do risco I, ou seja, 24% dos valores pertencem ao nível de Risco
Mínimo;

Verificamos também que 76% dos valores são do risco III e 0% do risco IV, o
que significa que 76% dos valores pertencem ao nível de Risco Médio.

E no nível de Risco Alto não foi valorizada nenhuma situação de risco.

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A seguir apresentamos, no quadro 32 a tipificação dos riscos do projeto Aston


Martin.

Quadro 48 – Tipificação dos riscos projeto Aston Martin

Riscos Riscos % NR máx. NI


Avaliados

Contato Elétrico 9 3,4% 120 III


Riscos Elétricos 9 3,4% 120 III

Incêndio 1 0,4% 150 II


Riscos Especiais 1 0,4% 150 II

MMC 27 10,3% 150 II


Movimentos repetitivos 6 2,3% 150 II
Postura incorreta 33 12,6% 60 III
Riscos Ergonómicos 66 25,2% 150 II

Exposição ao ruído 7 2,7% 150 II


Exposição à luz deficiente 5 1,9% 100 III
Fadiga Visual 11 4,2% 60 III
Stress Térmico 10 3,8% 180 II
Riscos Físicos 33 12,6% 180 II

Atropelamento 5 1,9% 240 II


Corte Ligeiro 33 12,6% 60 III
Entalamento 31 11,8% 60 III
Inalação de partículas 8 3,1% 450 II
Irritação cutânea e ocular 8 3,1% 450 II
Queda ao mesmo nível 33 12,6% 100 III
Queda de objetos 33 12,6% 100 III
Riscos Mecânicos 151 57,6% 450 II

Contato cutâneo / Toxidade 1 0,4% 150 II


Riscos fisiológicos / químicos 1 0,4% 150 II
Riscos Químicos 2 0,8% 150 II

Total 262 100,0%

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Agora apresentamos, na figura 80 o gráfico dos riscos avaliados do projeto


Aston Martin.

Figura 81 – Gráfico dos riscos avaliados projeto Aston Martin

Figura 82 – Gráfico de queijo dos riscos avaliados

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8.1.2 – Análise final, riscos psicossociais fabrica em geral

Analisando as grelhas de avaliação e de controlo de riscos elaborou-se o


seguinte quadro, com os totais de ocorrências por nível de risco da analise de
riscos psicossociais da fabrica em geral:

Quadro 49 – Nível de risco global analise riscos psicossociais

Nível de Nível de Total


Risco Intervenção

Baixo I 17 13%
Aceitável II 60 48%
Médio III 42 33%
Elevado IV 7 6%
Intolerável V 0 0%

Figura 83 – Gráfico nível de risco global analise riscos psicossociais

Verificamos que 13% dos valores são do risco I, e 48% do risco II, ou seja, 61%
dos valores pertencem ao nível de Risco Mínimo;

Verificamos também que 33% dos valores são do risco III e 6% do risco IV, o
que significa que 39% dos valores pertencem ao nível de Risco Médio.

E no nível de Risco Alto não foi valorizada nenhuma situação de risco.

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8.2 – Recomendações finais

É recomendada na medição do ruído ocupacional a utilização do dosímetro para


determinar a dose de exposição diária do trabalhador ao ruído em detrimento só
da analise do tempo em que o mesmo passa em cada posto de trabalho e dos
valores de ruído já medidos em cada posto de trabalho (conforme Lei 182/2006
de 6 set).

É também recomendado o uso do tripé nas medições de ruído ocupacional com


o sonómetro para evitar interferências nos valores obtidos (conforme Lei
182/2006 de 6 set).

Recomenda-se efetuar estudos ergonómicos aos postos de trabalho, pois


verifica-se a presença de alguns riscos ergonómicos significativos, como
posturas incorretas e MMC os quais deram também origem a alguns acidentes
de trabalho em 2017.

Sugere-se que haja mais divulgação das decisões de trabalho, pela direção de
topo e pelas chefias diretas aos trabalhadores, de forma a estes terem mais
níveis de envolvimento, intervenção e colaboração nos aspetos de trabalho e da
organização.

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Conclusões

Na avaliação de riscos das atividades relacionadas com SST na Dura


Automotive Portuguesa concluímos que a maioria dos riscos avaliados pertence
ao nível de risco médio e os restantes encontram-se no nível de risco mínimo.

Os riscos avaliados mais significativos e com maior impacto nos acidentes de


trabalho foram os riscos mecânicos (cortes e entaladelas) e os riscos
ergonómicos (postura incorreta e MMC).

Todos os riscos podem ser eliminados ou diminuídos através das medidas de


prevenção, controlo e proteção EPC’s e EPI’s.

Na avaliação de riscos psicossociais efetuado concluímos que a maioria dos


riscos avaliados encontra-se no nível de risco mínimo e os restantes pertencem
ao nível de risco médio.

Os riscos psicossociais avaliados mais significativos foram restrição na


participação e supervisão e também excesso de carga de trabalho (pressões
de tempo, esforço de atenção e quantidade e dificuldade do trabalho).

A Fabricação diz não ter nenhuma participação (> 60%);

A Logística, Manutenção, Qualidade e Fabricação afirma que têm pressões de


tempo para desempenhar as suas tarefas (> 80%);

A Logística e Qualidade diz que lhe é exigida mais esforço e atenção no


trabalho (> 80%);

A Logística e Qualidade indica que têm mais quantidade e dificuldade do


trabalho (> 60%).

Cada vez mais os fatores psicossociais nas empresas, que inicialmente estavam
encobertos, necessitam de ser estudados e analisados de forma a serem
atenuados os seus efeitos nos trabalhadores, evitando que se repercuta no seu
rendimento laboral e na satisfação que este sente no trabalho.

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Bibliografia

CABRAL, F. – Higiene, Segurança, Saúde e Prevenção de Acidentes de


Trabalho (2006) – Verlag Dashöfer

Guia de apoio resumido para elaboração do trabalho final de curso de TSST


(2016) – versão 16 – EspiralSoft.

Manual do módulo de Avaliação de Riscos (2015) – versão 5.1 - EspiraSoft

Manual do módulo de Controlo de Riscos (2017) – versão 5.1 - EspiraSoft

Manual do módulo de Higiene no Trabalho (2015) – versão 5.0 – EspiralSoft.

Manual do módulo de Psicossociologia Trabalho (2017) - versão 5.1- EspiralSoft.

Manual do módulo de Segurança no Trabalho (2015) – versão 5.0 – EspiralSoft.

MCKENNA, E. Bussiness psychology and organizational behaviour (2012) – 5th


Edition.

MIGUEL, A.S.S.R. (2014) - Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, 13ª.


Edição, Porto: Porto Editora.

MENDES, R. Patologias do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu (1995).

ROXO, M. – Segurança e Saúde do Trabalho: Avaliação e controlo de riscos


(2004) - 2º edição – Livraria Almedina.

_____________________________________________________________________________
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Webgrafia

www.act.gov.pt

www.dgs.pt

www.dre.pt

www.gee.min-economia.pt

www.gep.msess.gov.pt

www.ilo.org

www.insht.es/portal/site/Insht/menuitem.1/

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www.oshwiki.eu

www.pgdlisboa.pt

www.pordata.pt/

www.relatoriounico.pt

www.sns.gov.pt

www.un.org

www.who.int

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_____________________________________________________________________________

Legislação

Lei n.º 64/2017 de 7 de agosto - Estabelece as prescrições mínimas em


matéria de proteção dos trabalhadores contra os riscos para a segurança e a
saúde a que estão ou possam vir a estar sujeitos devido à exposição a campos
eletromagnéticos durante o trabalho e transpõe a Diretiva 2013/35/UE do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013.

Lei n.º 28/2016, de 23 de agosto - (Procede à quinta alteração à Lei n.º


102/2009, de 10 de setembro, dando nova redação ao artigo 16.º)

Portaria nº 121/2016, de 4 de maio - (Revoga a Portaria n.º 112/2014, de 23


de maio, que regula a prestação de cuidados de saúde primários do trabalho
através dos Agrupamentos de Centros de Saúde - ACES)

Lei nº 146/2015, de 09 de setembro - (Regula a atividade de marítimos a bordo


de navios que arvoram bandeira portuguesa e procede à segunda alteração aos
Decretos-Leis 274/95, de 23 de outubro, e 260/2009, de 25 de setembro, e à
quarta alteração à Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, e revoga o Decreto-Lei
n.º 145/2003, de 2 de julho)

Decreto-Lei n.º 184/2015, de 31 de agosto - (Procede à segunda alteração ao


Decreto -Lei n.º 167/2002, de 18 de julho, alterado pelo Decreto -Lei n.º
215/2008, de 10 de novembro, que aprovou o regime jurídico do licenciamento e
do funcionamento das entidades de prestação de serviços na área da proteção
contra radiações ionizantes, atualizando os procedimentos de licenciamento e os
requisitos técnicos a cumprir pelas entidades e fixando novas regras de
distribuição das taxas cobradas no âmbito do licenciamento).

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Portaria nº 252/2015, de 19 de agosto Procede à alteração da Portaria n.º 949-


A/2006, de 11 de setembro, que aprovou as Regras Técnicas das Instalações
Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT)

Decreto-Lei nº 88/2015, de 28 de maio - (Procede à alteração da Lei n.º


102/2009, de 10 de setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da
segurança e saúde no trabalho, alterada pelas Leis n.º 24/2012, de 6 de
fevereiro e 42/2012, de 28 de agosto, e 3/2014, de 28 de janeiro)

Portaria nº 71/2015, de 10 de março - (Aprova o modelo de ficha de aptidão de


exame de saúde)

Declaração de Retificação nº 20/2014, de 27 de março - (Retifica a Lei nº


3/2014, de 28 de janeiro)

Lei nº 3/2014, de 28 de janeiro - Procede à segunda alteração à Lei n.º


102/2009, de 10 de setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da
segurança e saúde no trabalho, e à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º
116/97, de 12 de maio, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º
93/103/CE, do Conselho, de 23 de novembro, relativa às prescrições mínimas de
segurança e de saúde no trabalho a bordo dos navios de pesca.

Portaria n.º 257/2014, de 11 de dezembro - (Fixa o pagamento de taxas para a


certificação de entidades formadoras para cursos de formação de técnico
superior e técnico de segurança no trabalho e revoga a Portaria n.º 137/2001, de
1 de março)

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Portaria n.º 378-C/2013, de 31 de dezembro - (Procede à atualização anual


das pensões de acidentes de trabalho e revoga a portaria n.º 338/2013, de 21 de
novembro)

Portaria nº 384/2012, de 26 de novembro (Altera a Portaria nº 55/2012, de 9 de


março, a qual especifica as profissões regulamentadas abrangidas na área do
emprego e designa a respetiva autoridade competente para proceder ao
reconhecimento das qualificações profissionais, nos termos da Lei nº 9/2009, de
4 de março, alterando também a designação da profissão)

Lei nº 42/2012, de 28 de agosto (Aprova os regimes de acesso e de exercício


das profissões de técnico superior de segurança no trabalho e de técnico de
segurança no trabalho)

Lei n.º 53/2011 de 14 de outubro - Procede à segunda alteração ao Código do


Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro,
estabelecendo um novo sistema de compensação em diversas modalidades de
cessação do contrato de trabalho, aplicável apenas aos novos contratos de
trabalho.

Portaria nº 256/2011, de 5 de julho - (Aprova a parte uniforme das condições


gerais da apólice de seguro obrigatório de acidentes de trabalho para
trabalhadores por conta de outrem, bem como as respetivas condições especiais
uniformes)

Portaria nº 275/2010, de 19 de maio - (Estabelece as taxas aplicáveis aos


processos de autorização de Serviços de SST)

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Portaria nº 255/2010, de 5 de maio - (Estabelece o modelo de requerimento de


autorização de serviço comum, de serviço externo e de dispensa de serviço
interno de segurança e saúde no trabalho)

Decreto-Lei nº 102/2010 - Estabelece o Regime da Avaliação e Gestão da


Qualidade do Ar Ambiente, transpondo a Diretiva n.º 2008/50/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 21 de maio, e a Diretiva n.º 2004/107/CE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de dezembro.

Lei nº 105/2009, de 14 setembro – Regulamenta e altera o Código do Trabalho,


aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, e procede à primeira alteração
da Lei n.º 4/2008, de 7 de fevereiro.

Lei nº 102/2009, de 10 de setembro - Regime jurídico da promoção da


segurança e saúde no trabalho.

Lei nº 98/2009, de 4 de setembro - (Regulamenta o regime de reparação de


acidentes de trabalho e de doenças profissionais)

Declaração de Retificação nº 21/2009, de 18 de março - (Retifica a Lei nº


7/2009, de 12 de fevereiro)

Lei nº 7/2009, de 12 de fevereiro - Código do Trabalho - Art.º 281º a 284º -


(Estabelece os princípios gerais em matéria de segurança e saúde no trabalho)

O Código do Trabalho, publicado inicialmente em Diário da República, através


da Lei n.º7/2009, tem sido adaptado com as sucessivas alterações desde 2009,
estando atualmente complementado através da Lei n.º28/2016, de 23 de
agosto.

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Decreto-Lei nº 103/2008, de 24 de junho (Estabelece as regras relativas à


colocação no mercado e entrada em serviço das máquinas e respetivos
acessórios)

Decreto-Lei nº 222/2008, de 17 nov Estabelecimento de normas básicas de


segurança relativas à proteção da saúde, dos trabalhadores e da população em
geral, contra os perigos resultantes das radiações ionizantes.

Portaria nº 299/2007, de 16 de março, Defini o conteúdo e formato da ficha de


aptidão.

O Decreto-Lei nº278/2007, de 1 de agosto – Altera e regula o Regulamento


Geral do Ruído (RGR)

O Decreto-Lei nº182/2006, de 6 de Setembro estabelece as prescrições


mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos
riscos devidos ao ruído.

Decreto-Lei nº 46/2006, de 24 de fevereiro (Prescrições mínimas de segurança


e saúde respeitantes à exposição dos trabalhadores aos riscos devidos a
vibrações mecânicas).

Decreto-Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro (Estabelece as prescrições


mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho)

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Decreto-Lei nº 273/2003, de 29 de outubro - (Estabelece regras gerais de


planeamento, organização e coordenação para promover a segurança, higiene e
saúde no trabalho em estaleiros da construção e transpõe para a ordem jurídica
interna a Diretiva nº 92/57/CEE, do Conselho, de 24 de junho, relativa às
prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho a aplicar em estaleiros
temporários ou móveis)

Decreto-Lei nº 236/2003, de 30 de setembro (Refere as prescrições mínimas


destinadas a promover a melhoria da proteção da segurança e da saúde dos
trabalhadores susceptíveis de serem expostos a riscos derivados de atmosferas
explosivas).

Decreto-Lei n.º 180/2002 de 8 de agosto - (Estabelece as normas relativas à


proteção da saúde das pessoas contra os perigos resultantes das radiações
ionizantes em exposições radiológicas médicas).

Decreto-Lei nº 167/2002, de 18 de julho (Estabelece o regime jurídico relativo


ao licenciamento e ao funcionamento das entidades que desenvolvem atividades
nas áreas de proteção radiológica)

Decreto-Lei nº 165/2002, de 17 de julho (Estabelece os princípios gerais de


proteção bem como as competências e atribuições dos organismos e serviços
intervenientes na área da proteção contra radiações ionizantes)

Decreto Regulamentar nº 6/2001, de 5 de maio, alterado pelo Decreto


Regulamentar nº 76/2007, de 17 de julho - (Índice Codificado das doenças
profissionais)

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Lei n.º 113/99, de 3 de agosto - (Procede à alteração do artigo 10.º do Decreto-


Lei n.º 330/93, de 25 de setembro, relativo à proteção da segurança e da saúde
dos trabalhadores na movimentação manual de cargas)

Decreto-Lei nº 159/99, de 11 de maio, alterado pelo Decreto-Lei nº 382-A/99,


de 22 de setembro - (Regulamenta o seguro obrigatório de acidentes de trabalho
para os trabalhadores independentes)

Lei n.º 67/98, de 26 de outubro - Os responsáveis do tratamento de dados


pessoais, bem como as pessoas que, no exercício das suas funções, tenham
conhecimento dos dados pessoais tratados, ficam obrigados a sigilo profissional,
mesmo após o termo das suas funções (Art.º 17).

Decreto-Lei nº 84/97, de 16 de abril (Estabelece as prescrições mínimas de


proteção da segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos da
exposição a agentes biológicos no trabalho)

Portaria nº 101/96, de 3 de abril - (Regulamenta as prescrições mínimas de


segurança e de saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros temporários
ou móveis).

Decreto-Lei nº 112/96 de 5 de agosto – ATEX Equipamentos.

Decreto-Lei nº. 348/93 de 1 de outubro - Prescrições mínimas de segurança e


de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamento de proteção
individual no trabalho.

Decreto-Lei nº243/86 que regula a higiene e segurança no trabalho nos


estabelecimentos comerciais, escritórios e serviços.

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201
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Decreto-Lei nº 2/82, de 5 de janeiro - (Determina a obrigatoriedade da


participação de todos os casos de doença profissional à Caixa Nacional de
Seguros de Doenças Profissionais)

Portaria nº 702/80 de 22 de setembro, Aprova o regulamento geral de


segurança e higiene do trabalho nos estabelecimentos industriais. E altera a
portaria nº 53/71 de 3 fev.

Portaria nº 53/71, de 3 de fevereiro alterada pela Portaria nº 702/80, de 22 de


setembro (Aprova o regulamento geral de segurança e higiene do trabalho nos
estabelecimentos industriais).

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202
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Glossário

Acidente - Acontecimento ocasional, que decorre de uma situação imprevista


com lesões ou danos materiais. Através do seu estudo, devem-se determinar
medidas de prevenção.

Acidente de trabalho - Acontecimento fortuito e involuntário ocorrido no


exercício da actividade laboral ou relacionado com o trabalho, do qual resulta
dano para a(s) pessoas(s) envolvida(s).

Agentes Biológicos - São microrganismos, incluindo os geneticamente


modificados, culturas de células e os endoparasitas humanos susceptíveis de
provocar infecções, alergias ou intoxicações.

Agentes físicos - São as diversas formas de energia a que possam estar


expostos os trabalhadores, tais como: ruídos, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem
como, o infrassom e o ultrassom.

Agentes químicos - São as substâncias, compostos ou produtos que possam


penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos gases, neblinas, nevoas ou vapores, ou que seja, pela natureza
da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo.

Análise de riscos - Análise integrada dois riscos inerentes a um determinado


produto, sistema, operação, funcionamento, actividade, no contexto apropriado.

Audiometria - Inspecção médica que consiste em expor o indivíduo a ruídos de


frequências diferentes, com o fim de determinar se sofre de perda de audição e
em que frequências.

Avaliação de riscos - Processo pelo qual se obtém a informação necessária


para que a organização tenha condições de tomar uma decisão apropriada
sobre a melhor ocasião de adoptar ações de Prevenção e, se for caso disso,
sobre o tipo de ações a adoptar.

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203
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Controlo de riscos - Controlar os riscos significa intervir sobre eles, no sentido


de se obter a minimização dos seus efeitos até a um nível aceitável. A eficácia
do controlo depende, assim, em larga medida de tal ação incidir na fonte da sua
génese e se direcionar no sentido da adaptação do trabalho ao homem.

Doença profissional - É aquela que resulta diretamente das condições de


trabalho, consta da Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar nº
76/2007, de 17 de julho) e causa incapacidade para o exercício da profissão ou
morte.

Decibel a [ dB(A) ] - Unidade através da qual se mede o nível de ruído na escala


de ponderação A, por meio da qual o aparelho de medição filtra o som que
recebe de uma forma semelhante ao ouvido humano. Embora as características
que diferenciam um som de outro sejam o respectivo nível de pressão sonora e
a sua frequência, é possível comparar a nocividade de diferentes tipos de ruído
através da medição do ruído da escala “A”.

Eliminação do risco - Significa torná-lo definitivamente inexistente. (exemplo:


uma escada com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Esse
risco poderá ser eliminado com um piso antiderrapante)

EPC, Equipamento de Proteção Coletiva – Trata-se de todo dispositivo ou


sistema de âmbito coletivo, destinado à preservação da integridade física e da
saúde dos trabalhadores, assim como a de terceiros.

EPI, Equipamento de Proteção Individual - Destinam-se a proteger um


trabalhador de um risco específico na sua atividade laboral.

Factores psicossociais São os factores presentes numa situação de trabalho


que podem afectar, mais especificamente, a saúde psicológica ou mental do
trabalhador, repercutindo-se no seu rendimento laboral e na satisfação que este
sente no trabalho. Também são conhecidos como “factores da organização do
trabalho” ou “factores organizacionais”. Entre estes factores, contam-se, por
exemplo: a quantidade de trabalho, o ritmo, a complexidade da tarefa, a
definição de competências, as possibilidades de promoção, a estrutura
hierárquica, o salário, o tipo de actividade da empresa...

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204
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Local de trabalho - Entende-se todo o lugar em que o trabalhador se encontra


ou deva dirigir-se em virtude do seu trabalho e em que esteja direta ou
indiretamente, sujeito ao controlo do empregador.

Perigo - É uma ou mais condições que têm o perfil de causar ou contribuir para
que o Risco aconteça.

Risco - É a probabilidade de um evento acontecer, seja ele uma ameaça,


quando negativo, ou oportunidade, quando positivo. É o resultado obtido pela
efetividade do perigo.

Risco profissional - O conceito de risco profissional consiste na possibilidade


de um trabalhador sofrer um dano na sua saúde ou integridade física provocado
pelo trabalho.

Ruído - O ruído é um som desagradável e indesejável que perturba o ambiente,


contribuindo para o mal-estar, provocando situações de risco para a saúde do
ser humano. Esta incomodidade depende não só da característica do som, mas
também da nossa atitude em cada situação concreta.

Trabalhador - É considerado legalmente como todo aquele que realiza tarefas


baseadas em contratos, com salário acordado e direitos previstos em lei.

Vigilância da saúde - Controlo e acompanhamento do estado de saúde dos


trabalhadores com o fim de detectar sinais de enfermidades derivadas do
trabalho e de tomar medidas para reduzir a probabilidade de danos ou
alterações posteriores da saúde.

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Anexos

Anexo 1 – Pareto dos AT de 2017 da Dura Automotive Portuguesa

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206
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Anexo 2 – Plano de emergência

Folha de
PLANO DE EMERGÊNCIA
207 273

Nível de Emissão SP-SP07-V03_pt


03
Responsáveis e Contactos

1. Objectivo

Descrição do plano de emergência da Dura Automotive Portuguesa, Lda.

2. Ambito

Este plano é para aplicação na Dura Automotive Portuguesa, Lda. - Unidade


Carregado

3. Responsabilidade de processo

Diretor de fábrica em associação com os responsáveis indicados na descrição


do plano.

4. Descrição

=> Em caso de Incêndio

Responsável Telf.
Qualquer
1º Alerta geral 112
pessoa
H. C. 3392 / 96 475 0858
2º Corpo de intervenção fabril com extintores
C. G. 3381/ 96 475 1690
H. C. 3392 / 96 475 0858
3º Bombeiros Alenquer 263 711 319
C. G. 3381/ 96 475 1690

Chamar Bombeiros Voluntários C. A. 3311 / 96 475 0759

H. B. 3344 / 91 306 8220


Bombeiros Vila Franca Xira 263 280 650
V. S. 3302 / 96 475 1459

4º Avisar responsável de Fábrica V. S. 3302 / 96 475 1459

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207
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Folha de
PLANO DE EMERGÊNCIA
2 273

Nível de Emissão SP-SP07-V03_pt


03
Responsáveis e Contactos

=> Em caso de Falta de água


Responsável Telf.

H. C. 3392 / 96 475 0858


1º Informar Caetano / Câmara Municipal
C. G. 3381/ 96 475 1690
H. C. 3392 / 96 475 0858
2º Abastecer casas de banho com tanques
C. G. 3381/ 96 475 1690

=> Em caso de Falta de ar comprimido

Responsável Telf.
1º Informar Caetano H. C. 3392 / 96 475 0858

2º Ligar compressor alternativo H. C. 3392 / 96 475 0858

=> Em caso de Falha nas máquinas de Dobrar

Responsável Telf.
1º Mudar molde de dobrar para máquina auxiliar H. C. 3392 / 96 475 0858

=> Em caso de Falha nas máquinas de Corte

Responsável Telf.
1º Substituir ferramentas defeituosas H. C. 3392 / 96 475 0858

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Folha de
PLANO DE EMERGÊNCIA
3 273

Nível de Emissão SP-SP07-V03_pt


03
Responsáveis e Contactos

=> Em caso de Falta de assistência nas máquinas

Responsável Telf.
1º Prevenção Mecânica (Humberto Carimbo) Coordenador 3392 / 96 475 0858
91 536 6720
2º Prevenção Electrica (Ricardo Silva) Coordenador

=> Em caso de Atrasos de produção

Responsável Telf.
1º Horas extraordinarias P. C. 3384 / 964 326 527

2º Trabalho fim de semana P. C. 3384 / 964 326 527

=> Em caso de Falta de pessoal / Acidentes

Responsável Telf.

1º Polivalência de pessoal R. M. 3390 / 96 977 1993

2º Recrutamento trabalho temporário C. A. 3311 / 96 475 0759

=> Em caso de Falta de Energia Electrica

Responsável Telf.
1º Informar Caetano / EDP Tf. 800 256 256 H. C. 3392 / 96 475 0858

Elaborado/Alterado por: Aprovado por: Dono do Processo Local

Data: 09.06.2017 Data: 09.06.2017


Nome C. G. Nome: V. S.
Assinado

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Anexo 3 – Planta de emergência Fabricação

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210
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Anexo 4 – Planta de emergência Montagem

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211
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Anexo 5 – Planta de emergência Polimento

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212
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Anexo 6 – Planta geral de evacuação

_____________________________________________________________________________
213
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Anexo 7 – Folhetos de segurança

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214
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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215
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Anexo 8 – Folheto de EPIs

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Anexo 9 – Questionário risco psicossocial

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Anexo 10 – Relatório geral riscos psicossociais da Dura Portuguesa

Relatório Riscos Psicossociais na Dura:

Situação Risco Risco elevado Risco muito


adequada moderado elevado

LEGENDA:

· TT -> Tempo de Trabalho


· AU -> Autonomia
· CT -> Carga de Trabalho
· DP -> Demandas Psicológicas
· VC -> Variedade / Conteúdo
· PS -> Participação / Supervisão
· ITC -> Interesse pelo Trabalhador / Compensação
· DR -> Desempenho das funções
· RAS -> Relações e Apoio Social

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 225

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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PERFIL:

Tempo de Trabalho

Campo Média Desvio padrão Mediana


0-37 6,70 6,99 4,00

Situação Risco Risco elevado Risco muito


adequada moderado elevado
56 3 1 0

Este fator refere-se a diferentes aspectos que têm a ver com a organização e
estruturação temporal da atividade de trabalho ao longo da semana e a cada dia
da semana. Este fator avalia o impacto do tempo de trabalho a partir da
consideração dos períodos de descanso permitidos pela atividade, sua
quantidade e qualidade e o efeito do tempo de trabalho na vida social.
A avaliação da adequação e qualidade do tempo de trabalho e tempo de lazer é
feita a partir dos seguintes 4 itens:

Trabalho aos sábados (Item 1)


Sempre ou quase sempre 0%
Com frequência 5%
Às vezes 43 %
Nunca ou quase nunca 51 %

Trabalho domingos e dias de festa (Item 2)


Sempre ou quase sempre 0%
Com frequência 1%
Às vezes 16 %
Nunca ou quase nunca 81 %

Tempo descanso semanal (Item 5)


Sempre ou quase sempre 70 %
Com frequência 16 %
Às vezes 11 %
Nunca ou quase nunca 1%

Compatibilidade Vida laboral - Vida social (Item 6)


Sempre ou quase sempre 56 %
Com frequência 25 %
Às vezes 16 %
Nunca ou quase nunca 1%

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 2

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226
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Autonomia

Campo Média Desvio padrão Mediana


0-113 49,92 26,55 46,50

Situação Risco Risco elevado Risco muito


adequada moderado elevado
44 7 4 5

Sob este fator, são aceites aspectos das condições de trabalho relacionados à
capacidade e habilidade do trabalhador para gerir e tomar decisões sobre aspectos da
estruturação temporária da atividade de trabalho, bem como questões processuais e de
organização do trabalho. O método inclui esses aspectos em que a autonomia é
projetada em dois grandes blocos:

- Autonomia temporal.
Refere-se à discrição concedida ao trabalhador sobre gerir alguns aspectos da
organização temporária da carga de trabalho e pausas, como a escolha do ritmo, as
possibilidades de alterá-lo, se necessário, sua capacidade de distribuir pausas durante
a dia e aproveitar o tempo livre para atender a questões pessoais. Esses problemas são
abordados pelos seguintes itens:

- Possibilidade de atender assuntos pessoais (Item 3)


Sempre ou quase sempre 30 %
Com frequência 26 %
Às vezes 40 %
Nunca ou quase nunca 3%

- Distribuição de pausas regulamentares (Item 7)


Sempre ou quase sempre 63 %
Com frequência 18 %
Às vezes 10 %
Nunca ou quase nunca 8%

- Adoção de pausas não regulamentares (Item 8)


Sempre ou quase sempre 41 %
Com frequência 16 %
Às vezes 28 %
Nunca ou quase nunca 13 %

- Determinação do ritmo de trabalho (Item 9)


Sempre ou quase sempre 35 %
Com frequência 28 %
Às vezes 20 %
Nunca ou quase nunca 16 %

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 3

_____________________________________________________________________________
227
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

- Autonomia de tomada de decisão.

A autonomia de tomada de decisão refere-se à capacidade de um trabalhador


influenciar o desenvolvimento diário de seu trabalho, o que se manifesta na
possibilidade de tomar decisões sobre as tarefas a serem executadas, sua distribuição,
a escolha de procedimentos e métodos, a resolução de incidentes, etc. O método
aborda a avaliação desses aspectos a partir do item 10, que contempla, por sua vez,
sete aspectos específicos sobre os quais se projeta a autonomia de tomada de decisão:

- Atividades e tarefas (Item 10 a)


Sempre ou quase sempre 25 %
Com frequência 35 %
Às vezes 18 %
Nunca ou quase nunca 21 %

- Distribuição de tarefas (Item 10 b)


Sempre ou quase sempre 30 %
Com frequência 33 %
Às vezes 11 %
Nunca ou quase nunca 25 %

- Distribuição do espaço de trabalho (Item 10 c)


Sempre ou quase sempre 16 %
Com frequência 13 %
Às vezes 33 %
Nunca ou quase nunca 36 %

- Métodos, procedimentos e protocolos (Item 10 d)


Sempre ou quase sempre 31 %
Com frequência 25 %
Às vezes 26 %
Nunca ou quase nunca 16 %

- Quantidade de trabalho (Item 10 e)


Sempre ou quase sempre 16 %
Com frequência 28 %
Às vezes 35 %
Nunca ou quase nunca 20 %

- Qualidade do trabalho (Item 10 f)


Sempre ou quase sempre 36 %
Com frequência 23 %
Às vezes 26 %
Nunca ou quase nunca 13 %

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 4

_____________________________________________________________________________
228
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Resolução de incidentes (Item 10 g)


Sempre ou quase sempre 26 %
Com frequência 30 %
Às vezes 28 %
Nunca ou quase nunca 15 %

- Distribuição de turnos (Item 10h)


Sempre ou quase sempre 0%
Com frequência 0%
Às vezes 90 %
Nunca ou quase nunca 10 %
Não trabalhas a turnos 0%

Carga de Trabalho

Campo Média Desvio padrão Mediana


0-106 58,28 21,14 58,50

Situação Risco Risco elevado Risco muito


adequada moderado elevado
19 5 11 25

A carga de trabalho refere-se ao nível de demanda de trabalho que o


trabalhador deve enfrentar, ou seja, o grau de mobilização necessário para
resolver o que a atividade de trabalho exige, independentemente da natureza da
carga de trabalho (cognitivo e emocional). Entende-se que a carga de trabalho é
alta quando há muita carga (componente quantitativo) e é difícil (componente
qualitativo).

Esse fator avalia a carga de trabalho com base nas seguintes questões:

- Pressões de tempo.

A pressão do tempo é avaliada com base no tempo atribuído às tarefas, a


velocidade necessária para a execução do trabalho e a necessidade de acelerar
o ritmo de trabalho em momentos específicos. Esses problemas são abordados
pelos seguintes itens:

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 5

_____________________________________________________________________________
229
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Tempo atribuído à tarefa (Item 23)


Sempre ou quase sempre 46 %
Com frequência 26 %
Às vezes 21 %
Nunca ou quase nunca 5%
- Tempo de trabalho com rapidez (Item 24)
Sempre ou quase sempre 43 %
Com frequência 36 %
Às vezes 16 %
Nunca ou quase nunca 3%

- Aceleração do ritmo de trabalho (Item 25)


Sempre ou quase sempre 28 %
Com frequência 45 %
Às vezes 25 %
Nunca ou quase nunca 1%

- Esforço de atenção..

Independentemente da natureza da tarefa, isso exige que seja dada uma certa
atenção. Essa atenção é determinada tanto pela intensidade quanto pelo esforço
de atenção necessária para processar as informações recebidas no decorrer da
atividade de trabalho e para elaborar respostas adequadas conforme a
constância com que este esforço deve ser mantido. Os níveis de esforço de
atenção podem ser aumentados em situações onde ocorrem interrupções
frequentes, quando as consequências das interrupções são relevantes, quando
é necessária atenção para múltiplas tarefas ao mesmo tempo e quando não há
previsibilidade nas tarefas. do método que esses aspectos incluem são os
seguintes:

- Tempo de atenção (Item 21) Só a título descritivo


Sempre ou quase sempre 83 %
Com frequência 11 %
Às vezes 3%
Nunca ou quase nunca 1%

- Intensidade de atenção (Item 22) Só a título descritivo


Muito alta 80 %
Alta 11 %
Média 8%
Baixa 0%
Muito baixa 0%

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 6

_____________________________________________________________________________
230
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Atenção múltiplas tarefas (Item 27)


Sempre ou quase sempre 36 %
Com frequência 26 %
Às vezes 25 %
Nunca ou quase nunca 11 %

- Interrupções na tarefa (Item 30)


Sempre ou quase sempre 18 %
Com frequência 48 %
Às vezes 26 %
Nunca ou quase nunca 6%

- Efeito das interrupções (Item 31)


Sempre ou quase sempre 18 %
Com frequência 33 %
Às vezes 38 %
Nunca ou quase nunca 10 %

- Previsibilidade de tarefas (Item 32)


Sempre ou quase sempre 15 %
Com frequência 33 %
Às vezes 30 %
Nunca ou quase nunca 21 %

- Quantidade e dificuldade da tarefa.

A quantidade de trabalho que os trabalhadores devem enfrentar e resolver


diariamente é um elemento essencial da carga de trabalho, bem como a
dificuldade para o trabalhador realizar as diferentes tarefas. O método avalia
esses aspectos nos seguintes itens:

- Quantidade de trabalho (Item 26)


Excessiva 26 %
Elevada 21 %
Adequada 40 %
Escassa 11 %
Muito escassa 0%

- Dificuldade de trabalho (Item 28)


Sempre ou quase sempre 15 %
Com frequência 30 %
Às vezes 40 %
Nunca ou quase nunca 15 %

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 7

_____________________________________________________________________________
231
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Necessidade de ajuda (Item 29)

Sempre ou quase sempre 5%


Com frequência 26 %
Às vezes 50 %
Nunca ou quase nunca 18 %

- Trabalhar fora das horas normais (Item 4)


Sempre ou quase sempre 13 %
Com frequência 13 %
Às vezes 48 %
Nunca ou quase nunca 25 %

Demandas psicológicas

Campo Média Desvio padrão Mediana


10-112 52,80 19,90 49,00

Situação Risco Risco elevado Risco muito


adequada moderado elevado
41 4 8 7

As exigências psicológicas referem-se à natureza das diferentes demandas que


devem ser cumpridas no trabalho. Tais demandas são geralmente de natureza
cognitiva e de natureza emocional.

As exigências cognitivas são definidas pelo grau de pressão ou mobilização e


esforço intelectual que o trabalhador deve enfrentar no desempenho de suas
tarefas (processamento de informações do meio ambiente ou do sistema de
trabalho de conhecimento prévio, atividades de memorização e recuperação de
informações da memória, raciocínio e busca de soluções, etc.). Desta forma, o
sistema cognitivo é comprometido, em maior ou menor grau, dependendo das
demandas do trabalho em termos de demanda de informação e gerir o
conhecimento, planeamento de demandas, iniciativas, etc..

A avaliação das demandas psicológicas é feita a partir dos seguintes itens:

- Requisitos de aprendizagem (Item 33 a)


Sempre ou quase sempre 20 %
Com frequência 43 %
Às vezes 28 %
Nunca ou quase nunca 8%

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 8

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232
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Requisitos de adaptação (Item 33 b)


Sempre ou quase sempre 21 %
Com frequência 41 %
Às vezes 30 %
Nunca ou quase nunca 6%

- Requisitos de iniciativas (Item 33 c)


Sempre ou quase sempre 36 %
Com frequência 28 %
Às vezes 20 %
Nunca ou quase nunca 15 %

- Requisitos de memorização (Item 33 d)


Sempre ou quase sempre 53 %
Com frequência 31 %
Às vezes 10 %
Nunca ou quase nunca 5%

- Requisitos de criatividade (Item 33 e )


Sempre ou quase sempre 28 %
Com frequência 41 %
Às vezes 16 %
Nunca ou quase nunca 13 %

Há exigências emocionais nas situações em que o desempenho da tarefa


envolve um esforço que afeta as emoções que o trabalhador pode sentir. Em
geral, esse esforço visa reprimir sentimentos ou emoções e manter a
compostura para responder às demandas do trabalho, por exemplo no caso de
lidar com pacientes, clientes, etc.

O esforço de ocultação de emoções também pode, às vezes, ser realizado


dentro do próprio ambiente de trabalho; para superiores, subordinados, ...

As exigências emocionais também podem ser derivadas do nível de


envolvimento, compromisso ou envolvimento em situações emocionais que
surgem das relações interpessoais que ocorrem no trabalho e, especialmente,
empregos em que esse relacionamento possui um componente emocional
importante (pessoal saúde, professores, serviços sociais, etc ...)

Outra fonte de demanda emocional é a exposição a situações de alto impacto


emocional, mesmo quando não há necessariamente contato com clientes.

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 9

_____________________________________________________________________________
233
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

A avaliação das demandas emocionais é feita a partir dos seguintes itens:

- Requisitos para lidar com pessoas (Item 33 f)


Sempre ou quase sempre 16 %
Com frequência 23 %
Às vezes 25 %
Nunca ou quase nunca 35 %

- Ocultando emoções diante dos superiores (Item 34 a)


Sempre ou quase sempre 16 %
Com frequência 18 %
Às vezes 35 %
Nunca ou quase nunca 23 %
Não tenho ou não trato 6%

- Ocultando emoções diante dos subordinados (Item 34 b)


Sempre ou quase sempre 13 %
Com frequência 8%
Às vezes 26 %
Nunca ou quase nunca 16 %
Não tenho ou não trato 35 %

- Ocultando emoções diante dos colegas (Item 34 c)


Sempre ou quase sempre 13 %
Com frequência 11 %
Às vezes 40 %
Nunca ou quase nunca 28 %
Não tenho ou não trato 6%

- Ocultando emoções diante dos clientes (Item 34 d)


Sempre ou quase sempre 21 %
Com frequência 8%
Às vezes 21 %
Nunca ou quase nunca 13 %
Não tenho ou não trato 35 %

- Exposição a situações de impacto emocional (Item 35)


Sempre ou quase sempre 10 %
Com frequência 30 %
Às vezes 38 %
Nunca ou quase nunca 21 %

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 10

_____________________________________________________________________________
234
Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
_____________________________________________________________________________

- Demandas de resposta emocional (Item 36)


Sempre ou quase sempre 8%
Com frequência 5%
Às vezes 21 %
Nunca ou quase nunca 65 %

Variedade / Conteúdo do trabalho

Campo Média Desvio padrão Mediana


0-69 26,52 10,63 26,50

Situação Risco Risco elevado Risco muito


adequada moderado elevado
40 9 8 3

Este fator inclui a sensação de que o trabalho tem um significado e utilidade em


si, para o trabalhador, na empresa como um todo e para a sociedade em geral,
sendo também reconhecido e apreciado e oferecendo ao trabalhador um sentido
além das considerações económicas.

Este fator é medido por uma série de itens que estudam a medida em que o
trabalho foi projetado com tarefas variadas e com significado, é um trabalho
importante e goza de reconhecimento do ambiente do trabalhador.

Os itens que compõem este setor são:

- Trabalho rotineiro (Item 37)


Não 38 %
Às vezes 13 %
Bastante 26 %
Muito 21 %

- Sentido do trabalho (Item 38)


Muito 56 %
Bastante 38 %
Pouco 3%
Nada 1%

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Contribuição do trabalho (Item 39)


Não é muito importante 3%
É importante 43 %
É muito importante 45 %
Não sei 8%

- Reconhecimento do trabalho pelos superiores (Item 40 a)


Sempre ou quase sempre 10 %
Com frequência 18 %
Às vezes 48 %
Nunca ou quase nunca 21 %
Não tenho ou não trato 1%

- Reconhecimento do trabalho pelos colegas (Item 40 b)


Sempre ou quase sempre 13 %
Com frequência 33 %
Às vezes 45 %
Nunca ou quase nunca 8%
Não tenho ou não trato 0%

- Reconhecimento do trabalho por parte dos clientes (Item 40 c)


Sempre ou quase sempre 5%
Com frequência 23 %
Às vezes 28 %
Nunca ou quase nunca 11 %
Não tenho ou não trato 31 %

- Reconhecimento de trabalho pela família (Item 40 d)


Sempre ou quase sempre 35 %
Com frequência 30 %
Às vezes 15 %
Nunca ou quase nunca 18 %
Não tenho ou não trato 1%

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 12

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Participação / Supervisão

Campo Média Desvio padrão Mediana


4-87 43,17 18,31 41,00

Situação Risco Risco elevado Risco muito


adequada moderado elevado
13 6 5 36

Este fator inclui duas formas das possíveis dimensões do controle sobre o
trabalho; o exercido pelo trabalhador através da sua participação em diferentes
aspectos do trabalho e aquele exercido pela organização sobre o trabalhador
através da supervisão de suas tarefas.

Assim, a "supervisão" refere-se à avaliação de que o trabalhador faz o nível de


controle que seus superiores imediatos exercem sobre vários aspectos da
execução do trabalho.

A "Participação" explora os diferentes níveis de envolvimento, intervenção e


colaboração que o trabalhador mantém com diferentes aspectos de seu trabalho
e da organização.
Os itens que compõem esse setor são:

- Participação na introdução de mudanças em equipamentos e materiais


(Item 11 a)
Posso decidir 5%
Sou consultado 35 %
Apenas recebo informação 35 %
Nenhuma participação 25 %

- Participação na introdução de métodos de trabalho (Item 11 b)


Posso decidir 11 %
Sou consultado 35 %
Apenas recebo informação 35 %
Nenhuma participação 18 %

- Participação no lançamento de novos produtos (Item 11 c)


Posso decidir 3%
Sou consultado 35 %
Apenas recebo informação 40 %
Nenhuma participação 21 %

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 13

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Participação na reorganização de áreas de trabalho (Item 11 d)


Posso decidir 1%
Sou consultado 23 %
Apenas recebo informação 45 %
Nenhuma participação 30 %

- Participação nas mudanças na direção ou nas chefias (Item 11 e)


Posso decidir 1%
Sou consultado 5%
Apenas recebo informação 46 %
Nenhuma participação 46 %

- Participação na contratação de pessoal (Item 11 f)


Posso decidir 5%
Sou consultado 8%
Apenas recebo informação 33 %
Nenhuma participação 53 %

- Participação na elaboração de normas de trabalho (Item 11 g)


Posso decidir 3%
Sou consultado 15 %
Apenas recebo informação 45 %
Nenhuma participação 36 %

- Método para realizar o trabalho (Item 12 a)


Não intervém 15 %
Insuficiente 21 %
Adequada 56 %
Excessiva 6%

- Planificação do trabalho (Item 12 b)


Não intervém 18 %
Insuficiente 25 %
Adequada 53 %
Excessiva 3%

- Ritmo de trabalho (Item 12 c)


Não intervém 20 %
Insuficiente 8%
Adequada 55 %
Excessiva 16 %
- A Qualidade do trabalho realizado (Item 12 d)
Não intervém 13 %
Insuficiente 15 %
Adequada 66 %
Excessiva 5%

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 14

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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O interesse pelo trabalhador / Compensação

Campo Média Desvio padrão Mediana


0-73 41,92 19,43 41,50

Situação Risco Risco elevado Risco muito


adequada moderado elevado
38 3 4 15

O interesse para o trabalhador refere-se ao grau em que a empresa mostra uma


preocupação pessoal e de longo prazo para o trabalhador. Essas questões se
manifestam na preocupação da organização para a promoção, formação,
desenvolvimento de carreira de seus trabalhadores, para manter os
trabalhadores informados sobre tais questões, bem como para a percepção da
segurança do emprego e da existência de um saldo entre o que o trabalhador
contribui e a compensação que obtém por ele.

Os itens que compõem este setor são:

- Informação sobre a formação (Item 13 a)


Não há informação 20 %
Insuficiente 30 %
É adequada 50 %

- Informação sobre as possibilidades de promoção (Item 13 b)


Não há informação 41 %
Insuficiente 26 %
É adequada 31 %

- Informação sobre requisitos para a promoção (Item 13 c)


Não há informação 45 %
Insuficiente 28 %
É adequada 26 %

- Informação sobre a situação da empresa (Item 13 d)


Não há informação 40 %
Insuficiente 21 %
É adequada 38 %

- Facilidades para o desenvolvimento profissional (Item 41)


Adequadamente 18 %
Regularmente 13 %
Insuficientemente 36 %
Não existe possibilidade de desenvolvimento 31 %
professional

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Avaliação da formação (Item 42)


Muito adequada 6%
Suficiente 40 %
Insuficiente em alguns casos 45 %
Totalmente insuficiente 8%

- Equilíbrio entre esforço e recompensas (Item 43)


Muito adequada 0%
Suficiente 23 %
Insuficiente em alguns casos 58 %
Totalmente insuficiente 18 %

- Satisfação com o salário (Item 44)


Muito satisfeito 5%
Satisfeito 53 %
Insatisfeito 33 %
Muito insatisfeito 8%

Desempenho da Função

Campo Média Desvio padrão Mediana


1-109 41,02 17,73 40,50

Situação Risco Risco elevado Risco muito


adequada moderado elevado
24 13 11 12

Este fator considera os problemas que podem surgir a partir da definição das
tarefas de cada trabalho. Compreende dois aspectos fundamentais:
- Clareza do papel: isto tem a ver com a definição de papéis e
responsabilidades (o que deve ser feito, como, quantidade de trabalho
esperada, qualidade do trabalho, tempo alocado e responsabilidade do
cargo).
- Conflito de papéis; Refere-se a demandas incongruentes,
incompatíveis ou contraditórias que podem implicar um conflito de
natureza ética para o trabalhador.

O método aborda este fator a partir dos seguintes itens:

- Especificações das tarefas (Item 14 a)


Muito clara 8%
Clara 71 %
Pouco clara 18 %
Nada clara 1%

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Especificações dos procedimentos (Item 14 b)


Muito clara 8%
Clara 76 %
Pouco clara 13 %
Nada clara 1%

- Especificações da quantidade de trabalho (Item 14 c)


Muito clara 21 %
Clara 56 %
Pouco clara 20 %
Nada clara 1%

- Especificações de qualidade e trabalho (Item 14 d)


Muito clara 21 %
Clara 63 %
Pouco clara 13 %
Nada clara 1%
- Especificações dos tempos de trabalho (Item 14 e)
Muito clara 16 %
Clara 60 %
Pouco clara 20 %
Nada clara 3%

- Especificações de responsabilidade do trabalho (Item 14f)


Muito clara 30 %
Clara 50 %
Pouco clara 10 %
Nada clara 10 %

- Tarefas inatingíveis (Item 15 a)


Sempre ou quase sempre 5%
Com frequência 8%
Às vezes 53 %
Nunca ou quase nunca 33 %

- Procedimentos de trabalho incompatíveis com objetivos (Item 15 b)


Sempre ou quase sempre 5%
Com frequência 13 %
Às vezes 48 %
Nunca ou quase nunca 33 %

- Conflitos morais (Item 15 c)


Sempre ou quase sempre 3%
Com frequência 20 %
Às vezes 43 %
Nunca ou quase nunca 33 %

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 17

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Instruções contraditórias (Item 15 d)


Sempre ou quase sempre 10 %
Com frequência 28 %
Às vezes 43 %
Nunca ou quase nunca 18 %

- Atribuição de tarefas que excedem a sua função (Item 15 e)


Sempre ou quase sempre 13 %
Com frequência 23 %
Às vezes 36 %
Nunca ou quase nunca 26 %

Relações e Apoio Social

Campo Média Desvio padrão Mediana


0-97 31,90 16,74 31,00

Situação Risco Risco elevado Risco muito


adequada moderado elevado
26 5 9 20

O fator de Relacionamento Interpessoal refere-se aos aspectos das condições


de trabalho que derivam das relações estabelecidas entre pessoas em
ambientes de trabalho. Este fator inclui o conceito de "apoio social", entendido
como um fator moderador do stress, e que o método específico estudando a
possibilidade de ter apoio instrumental ou ajuda de outras pessoas no ambiente
de trabalho (chefes, colegas, ...) para poder realizar o trabalho corretamente e
pela qualidade de tais relacionamentos.

Da mesma forma, as relações entre as pessoas podem ser de, com diferentes
frequências e intensidades, situações conflituosas de natureza diferente
(diferentes formas de violência, conflitos pessoais ...), antes das quais as
organizações podem ou não ter adotado determinados protocolos de ação.

Os itens com os quais o método aborda esses problemas são:

- Apoio social instrumental de diferentes fontes (Item 16 a- 16 d)

16 a Pode contar com a ajuda dos seus chefes?

Sempre ou quase sempre 28 %


Com frequência 21 %
Às vezes 31 %
Nunca ou quase nunca 16 %
Não tenho ou não existem outras pessoas 1%

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 18

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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16 b Pode contar com a ajuda dos seus companheiros?


Sempre ou quase sempre 26 %
Com frequência 45 %
Às vezes 21 %
Nunca ou quase nunca 3%
Não tenho ou não existem outras pessoas 3%

16 c Pode contar com a ajuda dos seus subordinados?


Sempre ou quase sempre 18 %
Com frequência 31 %
Às vezes 11 %
Nunca ou quase nunca 6%
Não tenho ou não existem outras pessoas 31 %

16 d Pode contar com a ajuda outras pessoas que trabalham na empresa?


Sempre ou quase sempre 11 %
Com frequência 23 %
Às vezes 38 %
Nunca ou quase nunca 18 %
Não tenho ou não existem outras pessoas 8%

- Qualidade das relações laborais (Item 17)


Boas 50 %
Regulares 48 %
Más 1%
Não tenho companheiros 0 %

- Exposição a conflitos interpessoais (Item 18 a)


Raras vezes 53 %
Com frequência 40 %
Constantemente 6%
Não existem 0%

- Exposição à violência física (Item 18 b)


Raras vezes 21 %
Com frequência 0%
Constantemente 0%
Não existem 78 %

- Exposição à violência psicológica (Item 18 c)


Raras vezes 40 %
Com frequência 20 %
Constantemente 13 %
Não existem 26 %

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 19

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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- Exposição ao assédio sexual (Item 18 d)


Raras vezes 28 %
Com frequência 1%
Constantemente 1%
Não existem 68 %

- Gestão da empresa de situações de conflito (Item 19) Só a titulo


descritivo
Deixa que sejam os envolvidos a resolver o problema 13 %
Pergunta aos chefes dos afetados para tentar 46 %
encontrar uma solução para o problema
Estabeleceu um procedimento formal de ação 25 %
Não Sei 15 %

- Exposição à discriminação (Item 20)


Sempre ou quase sempre 3%
Com frequência 10 %
Às vezes 11 %
Nunca ou quase nunca 75 %

Relatório de Riscos Psicossociais realizados na empresa, Dura Automotive


Portuguesa, LDA.

Pelo estagiário de TSST, José Casimiro Soares em 15/12/2017.

Software FPSICO31.

Relatório Riscos Psicossociais na Dura Portuguesa Página 20

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Anexo 11 – Lista de verificação de extintores

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Anexo 12 – Safe Talk Paragem de Inverno

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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Avaliação e Controlo de Riscos na empresa Dura Automotive Portuguesa, Lda
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Anexo 13 – Acta da reunião da comissão SST da Dura Portuguesa Lda.

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