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Doc014/9 05-01-2017
Doc014/9 05-01-2017
A CRIAÇÃO DA OIT
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• Na sequência do final da I Guerra Mundial e do subsequente Tratado de Paz
assinado em Versalhes, em 1919, é criada a O.I.T. – Organização Internacional
do Trabalho, como instituição intergovernamental de representação tripartida,
que torna possível a criação de uma plataforma mínima em matéria de
condições de trabalho.
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• A O.I.T. criou, em 1921, um Serviço de Prevenção de Acidentes de Trabalho,
destinado a acompanhar a profunda alteração das condições de trabalho
emergentes de novas técnicas industriais e subsequentes riscos de acidente ou
doença.
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• É relevante o papel da OIT como grande fórum mundial de representação a que
se associaram 150 países,
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• De forma sucinta, poderemos afirmar que a actividade da OIT passa pelo:
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• A OIT tem feito aprovar instrumentos internacionais sobre a segurança e saúde no trabalho
que vêm influenciando as sucessivas alterações empreendidas pelos estados-membros e o
inerente aperfeiçoamento das legislações nacionais nesta matéria.
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• Não menos importante tem sido o apoio técnico prestado aos estados-
membros, mediante a publicação de variada documentação, muitas vezes
pioneira, permitindo o estudo de novos riscos e dando a conhecer a mais
recente evolução tecnológica e as medidas normativas ajustadas.
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• A OIT presta, também, apoio, através das suas comissões especializadas e
assessoria técnica, com vista à resolução de questões, ao nível dos vários
estados-membros.
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Algumas convenções aprovadas desde a data da Criação da OIT
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1919 – Convenção n.º 4 – Trabalho noturno das mulheres;
1981 – Convenção n.º 155 – Segurança, Saúde dos Trabalhadores e Ambiente de Trabalho;
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A AÇÃO DA UNIÃO EUROPEIA
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• O Tratado de Roma (que em 1957 criou a Comunidade Económica Europeia)
já previa nos seus artigos 100.º e 118.º, embora de forma limitada, uma
intervenção comunitária em matéria de Saúde e Segurança.
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• O artigo 118.º permitiu adotar diretivas sobre o emprego e as condições
de trabalho, proteção contra acidentes e doenças profissionais dando à
Comissão o papel de promover a cooperação entre os Estados.
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• Em 1985 é publicado o Livro Branco, onde é fixado o objectivo de concretizar o mercado interno e suprimir
os entraves técnicos à livre circulação.
• A partir deste momento a Comunidade decide adotar aquilo a que convencionou designar “nova
abordagem”.
• Mais do que apenas um espaço financeiro e comercial a CE pretendeu, com a subsequente aprovação do
Acto Único Europeu, em 1986, vincar a emergência de um espaço social.
• Daí a necessidade de fixação de um número mínimo de exigências relativas, designadamente, à SST, que
permitiram criar o fundamento para integrar as condições de trabalho no projecto do grande mercado
europeu.
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Nas alterações ao Tratado da CEE, estas duas valências são explicitadas em articulados
distintos que lhe foram aditados:
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A Segurança dos Produtos: Requisitos Essenciais
• Esses riscos residuais integram a obrigação de informar o utilizador sobre os mesmos e as medidas de
prevenção adequadas.
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• Um exemplo conhecido é o dos produtos químicos, relativamente aos quais o fabricante terá de
prestar a informação preventiva necessária mediante rotulagem, fichas de segurança, etc., sendo
certo que, na origem, não é possível eliminar todos os riscos emergentes da sua utilização.
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• Quando se tratar do fabrico de produtos que envolvam perigo para a saúde,
as diretivas podem exigir a avaliação por organismos e laboratórios
acreditados, para aferir com rigor, se os produtos estão de acordo com a
legislação e a normalização aplicável.
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• A comercialização dos produtos dentro dos parâmetros exigidos
dependerá, assim da verificação de alguns pressupostos:
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• Estarão, pois, reunidas condições para a identificação com a marca CE e
a emissão comprovativa de cumprimento dos requisitos.
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A DIRECTIVA QUADRO E AS DIRECTIVAS ESPECIAIS
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• A Diretiva Quadro (89/391/CEE) para além de caracterizar de modo exaustivo o conjunto de
prescrições mínimas abaixo das quais nenhum estado-membro se pode situar após 31 de Dezembro
de 1992, define três ordens de factores essenciais neste particular:
Não pode verificar-se qualquer colisão com normas nacionais, presentes ou futuras, que se revelem mais
favoráveis;
Os empregadores devem informar os trabalhadores dos riscos inerentes às diferentes actividades e garantir
uma participação equilibrada destes em todos os domínios.
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• Em relação às legislações da maior parte dos Estados- Membros, a diretiva foi inovadora
porquanto definiu um mínimo obrigatório, nomeadamente em matéria de organização no
local de trabalho ou de cooperação dos parceiros sociais.
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• Um exemplo: a diretiva relativa aos locais de trabalho aplica-se a todos os locais ocupados pelos
trabalhadores, exceto em determinados sectores identificados como apresentando riscos
específicos ou particularmente elevados.
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• Aplicou-se o mesmo princípio aos equipamentos de trabalho (máquinas, etc.) através de uma directiva global
destinada aos seus utilizadores e uma série de diretivas destinadas a proteger os trabalhadores contra certos
riscos elevados ou mais específicos:
• Para além disso, foram identificadas determinadas categorias de trabalhadores que deveriam ser objecto de
medidas especiais no domínio da saúde e segurança: grávidas, jovens menores de 18 anos, trabalhadores
temporários e trabalhadores necessitando de assistência médica a bordo das embarcações de pesca.
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Directiva Máquinas – Directiva 98/37/CE, de 22 de Junho
(alterada pela Directiva 98/79/CE, de 27 de Outubro)
• Estabelece o conjunto de regras reguladoras de mercado que têm como destinatários os respectivos
fabricantes e comerciantes, privilegiando a integração de segurança no projecto e apoiando-se em
especificações técnicas reconhecidas (normas harmonizadas).
• Tais regras estabelecem as exigências essenciais de segurança que devem ser respeitadas nas legislações e
práticas administrativas dos Estados membros e funcionam como garantia da livre circulação de mercadorias
no espaço económico europeu.
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Directiva Equipamentos de Trabalho – Directiva 89/655/CEE de 30 de Novembro
(alterada pela Directiva 95/63/CE de 5 de Dezembro e pela Directiva 2001/45/CE de 27 de Junho)
•
Estabelece o conjunto de regras reguladoras da segurança no trabalho com esses equipamentos, que têm
como destinatários os empregadores.
• Tais regras estabelecem as prescrições mínimas de segurança e de saúde que devem ser respeitadas nas
legislações e práticas administrativas dos Estados membros, destinadas a promover a melhoria das
condições de trabalho a fim de assegurar um melhor nível de protecção da segurança e saúde dos
trabalhadores.
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• Estas duas áreas da legislação europeia estão transpostas para a
legislação nacional através dos seguintes diplomas:
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Directiva 90/269/CEE, de 29 de Maio
• Esta Diretiva foi transposta para o direito interno através do Decreto-Lei n.º 330/93, de 25
de Setembro.
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Diretiva 89/654/CEE, de 30 de Novembro
• Esta Diretiva foi transposta para o direito interno através do Decreto-Lei n.º 347/93, de 1 de
Outubro.
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A Segurança e a Saúde do Trabalho em Portugal - Evolução
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• É na década de 60 que se adquire alguma consciência de que a chamada prevenção corretiva não é
suficiente para fazer face ao avanço tecnológico, havendo que intervir na fase de concepção e
planificação das instalações e locais de trabalho.
• Em 1962 é publicada em Portugal legislação relativa à prevenção médica da silicose, destinada a fixar
condições de vigilância médica específica para os mineiros.
• Três anos depois, em 1965, o regime jurídico de reparação dos acidentes de trabalho e doenças
profissionais, que substituiu o vigente desde 1919.
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• Em 1967 são aprovados:
• Decreto-Lei n.º 47.511, que estatui sobre a criação dos serviços de medicina do trabalho nas empresas.
• Decreto n.º 47.512, que introduz um conjunto de normas disciplinadoras da organização, atribuições e
obrigações dos serviços de medicina do trabalho, bem como a sua articulação com as entidades
competentes no domínio da orientação e fiscalização técnicas.
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• Os critérios subjacentes à obrigatoriedade de organização de serviços assentavam no volume do
efectivo empresarial – serviços privativos em empresas com 200 ou mais trabalhadores – e na
existência de risco de doença profissional de notificação obrigatória, independentemente do
número de empregados.
• Ainda assim, a legislação aprovada não contemplou todos os outros estabecimentos industriais e
demais locais de trabalho, o que redundou na inexistência de serviços organizados na maioria
das empresas.
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• À data, o número de empresas abrangidas pela previsão legal não deveria ultrapassar algumas dezenas,
o que retrata com rigor o âmbito restrito da definição normativa.
• Apesar de se multiplicarem os organismos estatais com competência nesta matéria, (entre os quais o
Gabinete da Higiene e Segurança no Trabalho e a Caixa Nacional de Seguros e Acidentes Profissionais,
ambos na dependência do Ministério das Corporações) os indicadores não deixavam de ser
dececionantes, porquanto a ineficácia daqueles e a inadequação dos modelos de actuação não
permitiam uma alteração substancial do estado de desenvolvimento.
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• O modelo de gestão vigente é muito similar aos demais países do sul da
Europa, centrando-se na intervenção sobre o trabalhador, ao nível da
vigilância médica, com prevalência quase total da abordagem no âmbito da
medicina do trabalho.
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• Com os anos 70 inicia-se um novo modelo de atuação, fundado mais no
papel das empresas do que no estado, tendente a facultar uma abordagem da
prevenção mais consentânea com a realidade industrial.
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• Esta favorece:
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• Esta época, ficou caracterizada não apenas pela focalização no ambiente físico e nas estratégias
tecnológicas, mas, acima de tudo, pela atenção devida ao enquadramento socio-laboral e à relação
entre o homem e o trabalho como núcleo essencial das políticas de segurança.
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• Acompanhando as medidas de política que, neste âmbito, iam sendo aprovadas pelos países mais
industrializados, e a instauração de um regime democrático em Portugal, as confederações patronais e
sindicais passaram a ser agentes activos na definição das prioridades de actuação em matéria de
prevenção.
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• Neste período desenvolveram-se as Comissões de Higiene e Segurança do Trabalho a nível da
empresa, por impulso da contratação coletiva, nas quais as partes debatiam as questões inerentes ao
incremento de medidas de prevenção no seio das empresas e aprovavam regulamentos, especificações
técnicas e acções de formação e informação, com o intuito de garantir a eficácia de tais medidas.
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• O alargamento do âmbito da prevenção dos acidentes e doenças profissionais é também, acompanhado
pela extensão do conceito de saúde que, de acordo com a definição da O.M.S. – Organização Mundial
de Saúde – integra “bem estar físico, psíquico e social”, favorecendo, consequentemente, o estudo
integrado e multidisciplinar das condições de prestação de trabalho aos mais variados níveis.
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• As premissas anteriormente referidas haveriam de ser refletidas na Convenção n.º 155 de 1981 sobre a
Segurança, a Saúde dos Trabalhadores e o Ambiente de Trabalho, a qual se viria a revelar fundamental na
consagração da nova formulação da segurança, saúde e ambiente de trabalho, através da aprovação de
princípios estruturantes na definição, execução e reexame de uma política nacional coerente.
• A sua ratificação constituiu o grande reconhecimento de tais princípios pela comunidade internacional, os
quais, de resto, são ainda, uma referência obrigatória.
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• Em 1978 é criada, em Portugal, a Direcção Geral de Higiene e Segurança do Trabalho.
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• A Constituição da República Portuguesa passa a consagrar: (Artigo 59º)
• cabendo ao Estado assegurar uma especial proteção aos que desempenham actividades
particularmente violentas, em condições insalubres, tóxicas ou perigosas,
• bem como ao trabalho das mulheres durante a gravidez e no período pós-parto, ao trabalho de
menores e diminuídos.
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• Em 1982 é criado o Conselho Nacional de Higiene e Segurança do Trabalho (ainda que só viesse a
funcionar, de modo efectivo, em 2000) a que se seguiu, a ratificação da Convenção n.º 155 da OIT.
• É também nesta década que é aprovado um diploma sobre a prevenção de riscos nas minas e
pedreiras, bem como legislação referente a agentes físicos e químicos diversos: radiações ionizantes, ruído,
etc.
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• É contudo, a Directiva-Quadro (89/391/CEE) a responsável pela introdução de novos valores
que irão revelar-se o ponto de viragem nesta evolução.
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• Com efeito, os princípios-base passam a ser bem vincados e inequívocos.
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• Sob a égide dos princípios estruturantes nela contidos foram publicadas várias directivas
de prescrições mínimas nos mais variados domínios, abrangendo todos os trabalhadores
em todos os sectores de actividade.
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• Na sequência do Acordo Económico e Social de 1990, subscrito por todos os parceiros sociais, em
Julho de 1991, é aprovado um documento histórico no domínio das condições de trabalho em Portugal:
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• Nos termos deste Acordo o governo e os parceiros sociais consideraram como objectivo nuclear:
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• O Acordo revelou-se um marco importante, assente em quatro linhas de acção:
• Desenvolver as condições em que o trabalho é prestado para melhorar a qualidade de vida nos locais de
trabalho e a competitividade das empresas;
• O consenso gerado em torno deste Acordo haveria, compreensivelmente, de se tornar decisivo para a
formatação da lei-quadro.
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• A aprovação do regime jurídico de enquadramento da SST – DL 441/91 – permitiu, conforme se
refere no seu preâmbulo:
• “Dotar o país de referências estratégicas e de um quadro jurídico global que garanta a efectiva
prevenção dos riscos profissionais”, dando “cumprimento integral às obrigações decorrentes da
ratificação da Convenção n.º 155 da OIT”, permitindo “adaptar o normativo interno à directiva n.º
89/391/CEE” e institucionalizar “formas eficazes de participação e diálogo de todos os interessados em
matéria de segurança, saúde dos trabalhadores e ambiente de trabalho”.
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• O Ano Europeu para a Segurança e Saúde no Trabalho, celebrado em 1992, revelou-se
importante pelo seu efeito multiplicador, para além de permitir um conhecimento mais alargado das
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• Em 1993 foi criado o IDICT (Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho), que
assegurou uma importante reestruturação da administração do trabalho
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• Os anos 90 consagraram a transposição para o direito interno de várias directivas de prescrições mínimas
• No ano de 1997 é aprovado o novo regime de reparação dos acidentes de trabalho e doenças
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• Os parceiros sociais decidem, em Fevereiro de 2001, celebrar um Acordo sobre Condições de Trabalho,
Segurança e Higiene do Trabalho e Combate à Sinistralidade que propugna medidas estruturantes de
largo alcance:
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Autoria: Carla Pires
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