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SAÍDA

Normativos legais aplicados à actividade profissional


Formador S.H.T. 1
Formador: Eng.º Luís Barros Pereira; SINERCONSULT, 2009
Normativos legais aplicados à actividade
profissional

Sejam Bem-vindos!

Aguiar da Beira, Fevereiro de 2009

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Conteúdos

• Ética e deontologia da actividade profissional


• Evolução do quadro normativo de segurança, higiene e saúde
ocupacional
• Legislação de carácter específico
• Normas vinculativas e normas de recomendação
• Quadro normativo da prevenção de riscos profissionais relativo à
gestão de um sistema de prevenção na empresa
− Decreto-lei n.º 441/91, de 14 de Novembro
• Organização e funcionamento dos serviços de segurança, higiene e
saúde no trabalho

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Conteúdos

• Legislação relativa à elaboração de planos detalhados de prevenção e


protecção
• Legislação de âmbito sectorial
• Legislação relativa à segurança e saúde de grupos particularmente
vulneráveis
• Legislação relativa à prevenção de acidentes graves
• Legislação aplicável ao licenciamento industrial e à segurança de
produtos
• Reparação de acidentes de trabalho e doenças profissionais

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Ética e deontologia profissional

 A palávra «ética» provém do grego e tem dois


significados: i) o primeiro provém do termo éthos, que
significa hábito ou costume; ii) originou-se posteriormente
o vocábulo êthos, que significa modo ser ou carácter.

 Aristóteles considera que ambos os vocábulos são


inseparáveis, uma vez que é a partir dos hábitos e
costumes que se desenvolve no homem um modo de ser ou
personalidade.

 Aristóteles foi também o primeiro a falar de uma ética


Aristóteles (384-322 a.C.)
como ramo da filosofia, escrevendo um tratado sobre ela
(Fonte: www.ecuadorciencia.org) («Ética a Nicómaco». Esta obra foi traduzida para o latim,
tendo dado origem ao termo mos, moris (moral em
português), que equivale unicamente a hábito ou costume.

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Ética e deontologia profissional

 Tanto a ética como a moral têm um sentido eminentemente


prático. No entanto, a ética é um conceito mais âmplo:

 Moral é um conjunto de regras, valores, proibições e tabus,


impostos de fora (pela política, costumes sociais, religião e
as ideologias);

 Ética implica sempre uma reflexão teórica sobre qualquer


moral, uma revisão racional e crítica sobre a validade da
conduta humana.
Aristóteles (384-322 a.C.)
(Fonte: www.ecuadorciencia.org)
 Assim, a ética faz com que os ideais e valores provenham
da deliberação própria do homem.

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Ética e deontologia profissional

 A ética é um conhecimento que se preocupa com o fim a


que deve dirigir-se a conduta humana e os meios para o
alcançar;

 A ética é uma racionalização do comportamento humano,


isto é, um conjunto de princípios e enunciados criados pela
razão, e que orientam a conduta;

 O carácter normativo da ética tem como fundamento um


Aristóteles (384-322 a.C.)
(Fonte: www.ecuadorciencia.org) aspecto essencial da natureza humana: o homem é
imperfeito, mas é perfeccionável…

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Ética e deontologia profissional

 A ética procura que os actos humanos se orientem no


sentido da procura da rectidão. Estuda, portanto os actos
que contribuem ao aperfeiçoamento.

 A rectidão entende-se como a concordância entre as


acções humanas com a verdade e o bem, e significa a
pauta apropriada para o desenvolvimento da natureza
humana.

Sócrates (471-399 a.C.)


(Fonte: www.biografiasyvidas.com)

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Ética e deontologia profissional

 Quando se fala de ética como ciência normativa sobre a


rectidão dos actos humanos, trata-se de uma «ética geral»,
e que considera princípios metafísicos e antropológico-
filosóficos, que tenta explicar questões como a liberdade, a
natureza do bem e do mal, a virtude, a felicidade, etc.

 Podem considerar-se âmbitos especiais de estudo da ética,


e.g., éticas internacional, profissional, da comunicação
social, da educação, etc.
Sócrates (471-399 a.C.)
(Fonte: www.biografiasyvidas.com)

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Ética e deontologia profissional

 A profissão tem como finalidade o bem comum e o


interesse público, e tem uma dimensão social, de serviço à
comunidade, que se antecipa à dimensão individual (na
forma de benefício particular que se retira dela).

 Todas as profissões implicam uma ética, uma vez que se


relacionam sempre com os seres humanos.
Paul Doherty
(Fonte: www.exo.net/~pauld/ )

 A ética de cada uma das profissões depende dos deveres


ou a «deontologia» que cada profissional aplique aos casos
concretos que se podem apresentar no âmbito social e
pessoal.

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Ética e deontologia profissional

 A deontologia é o estudo ou ciência do que é devido (do


grego to déon, que significa o necessário, o conveniente, o
devido, o obrigatório; e logos).

 A deontologia é um conjunto de comportamentos exigíveis


aos profissionais, muitas vezes não codificados em
regulamentação jurídica.
Paul Doherty
(Fonte: www.exo.net/~pauld/ )

 Assim, a deontologia é uma ética profissional das


obrigações práticas, baseada na livre acção da pessoa e no
seu carácter moral.

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Ética e deontologia profissional
 A indagação e acatamento dos
princípios deontológicos significa
dirigir-se pelo caminho da perfeição
pessoal, profissional e colectiva.

 Existem também uma série de normas


representadas num código de ética,
(Fonte: www.identidadeprofissional.com
supervisionadas por um
colégio/associação profissional.

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Ética e deontologia profissional
Em traços gerais, são estes os
 Deveres do trabalhador para com a comunidade:
 
1 - É dever fundamental do trabalhador possuir uma boa preparação, de modo a
desempenhar com competência as suas funções e contribuir para o
progresso da sociedade e da sua melhor aplicação ao serviço da
Humanidade.
 
2 - O trabalhador deve defender o ambiente e os recursos naturais.
 
3 - O trabalhador deve garantir a segurança do pessoal executante, dos utentes e do
público em geral.
 
4 - O trabalhador deve opor-se à utilização fraudulenta, ou contrária ao bem comum,
(Fonte: www.identidadeprofissional.com
do seu trabalho.
 
5 - O trabalhador deve procurar as melhores soluções técnicas, ponderando a
economia e a qualidade da produção ou das obras que projectar, dirigir ou
organizar.

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Ética e deontologia profissional
Deveres do trabalhador para com a entidade empregadora e para com o cliente
 
1 - O trabalhador deve contribuir para a realização dos objectivos económico-sociais
das organizações em que se integre, promovendo o aumento da produtividade,
a melhoria da qualidade dos produtos e das condições de trabalho com o justo
tratamento das pessoas.
 
2 - O trabalhador deve prestar os seus serviços com diligência e pontualidade de
modo a não prejudicar o cliente nem terceiros nunca abandonando, sem
justificação os trabalhos que lhe forem confiados ou os cargos que
desempenhar.
 
3 - O trabalhador não deve divulgar nem utilizar segredos profissionais ou
informações, em especial as científicas a técnicas obtidas confidencialmente
no exercício das suas funções, salvo se, em consciência, considerar poderem
(Fonte: www.identidadeprofissional.com
estar em sério risco exigências do bem comum.
 
4 - O trabalhador só deve pagar-se pelos serviços que tenha efectivamente prestado
e tendo em atenção o seu justo valor.

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Ética e deontologia profissional
Deveres do trabalhador para com a entidade empregadora e para com o
cliente:
 
5 - O trabalhador deve recusar a sua colaboração em trabalhos cujo pagamento
esteja subordinado à confirmação de uma conclusão predeterminada. embora
esta circunstância possa influir na fixação da remuneração.
 
6 - O trabalhador deve recusar compensações de mais de um interessado no seu
trabalho quando possa haver conflitos de interesses ou não haja o
consentimento de qualquer das partes.

(Fonte: www.identidadeprofissional.com

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Ética e deontologia profissional
Deveres do trabalhador no exercício da profissão:
 
1 - O trabalhador, na sua actividade associativa profissional, deve pugnar pelo
prestígio da profissão e impor-se pelo valor da sua colaboração e por uma
conduta irrepreensível, usando sempre de boa fé, lealdade e isenção, quer
actuando individualmente, quer colectivamente.
 
2 - O trabalhador deve opor-se a qualquer concorrência desleal.
 
3 - O trabalhador deve usar da maior sobriedade nos anúncios profissionais que fizer
ou autorizar.
 
4 - O trabalhador não deve aceitar trabalhos ou exercer funções que ultrapassem a
sua competência ou exijam mais tempo do que aquele de que disponha.
 
(Fonte: www.identidadeprofissional.com
5 - O trabalhador só deve assinar pareceres, projectos ou outros trabalhos
profissionais de que seja autor ou colaborador.
 

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Ética e deontologia profissional
Deveres do trabalhador no exercício da profissão:
 
6 - O trabalhador deve emitir os seus pareceres profissionais com objectividade e
isenção.
 
7 - O trabalhador deve, no exercício de funções públicas, na empresa e nos trabalhos
ou serviços em que desempenhar a sua actividade, actuar com a maior
correcção, de forma a obstar a discriminações ou desconsiderações.
 
8 - O trabalhador deve recusar a sua colaboração em trabalhos sobre os quais tenha
de se pronunciar no exercício de diferentes funções ou que impliquem
situações ambíguas.
 
(Fonte: www.identidadeprofissional.com

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Ética e deontologia profissional
Dos deveres recíprocos dos trabalhadores:
 
1 - O trabalhador deve avaliar com objectividade o trabalho dos seus colaboradores,
contribuindo para a sua valorização e promoção profissionais.
 
2 - O trabalhador apenas deve reivindicar o direito de autor quando a originalidade e
a importância relativas da sua contribuição o justifiquem, exercendo esse
direito com respeito pela propriedade intelectual de outrem e com as
limitações impostas pelo bem comum.
 
3 - O trabalhador deve prestar aos colegas, desde que solicitada, toda a colaboração
possível.
 
4 - O trabalhador não deve prejudicar a reputação profissional ou as actividades
(Fonte: www.identidadeprofissional.com
profissionais de colegas, nem deixar que sejam menosprezados os seus
trabalhos, devendo quando necessário, apreciá-los com elevação a sempre com
salvaguarda da dignidade da classe.
 

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Ética e deontologia profissional
Dos deveres recíprocos dos trabalhadores:
 
5 - O trabalhador deve recusar substituir outro trabalhador, só o fazendo quando as
razões dessa substituição forem correctas e dando ao colega a necessária
satisfação.

(Fonte: www.identidadeprofissional.com

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Deontologia profissional dos TSHT
Os TSHT devem desenvolver as suas actividades
de acordo com princípios deontológicos,
nomeadamente:

 Considerar a segurança e a saúde dos


trabalhadores prioritária da sua intervenção
 Basear a sua actividade em conhecimentos
científicos e competência técnica
 Adquirir e manter a competência necessária ao
exercício das suas funções
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Deontologia profissional dos TSHT
 Executar as suas funções com autonomia
técnica
 Proteger a confidencialidade dos dados que
afectem a privacidade dos trabalhadores

Qualquer cláusula contratual que viole um


princípio deontológico é nula e de nenhum
efeito (art. 4º do Decreto-Lei 110/2000)

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Ética e deontologia profissional

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Evolução do quadro normativo de
segurança, higiene e saúde ocupacional

 1. Enquadramento da segurança e saúde do


trabalho no Direito do Trabalho
 2. Fontes normativas internacionais (OIT)
 3. Direito comunitário do trabalho: estrutura e
sentido da evolução
 4. Evolução histórica do direito da segurança e
saúde do trabalho em Portugal
 5. Estrutura do quadro normativo da segurança
e saúde do trabalho

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Evolução do quadro normativo de
segurança, higiene e saúde ocupacional
 Acordo de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho - 1991. — Em 30 de
Julho de 1991, o Governo e os parceiros sociais sindicais e patronais
subscreveram, no âmbito do Conselho Permanente de Concertação
Social, um acordo de segurança, higiene e saúde do trabalho, cujos
objectivos fulcrais foram os da estruturação de um sistema nacional de
prevenção de riscos profissionais e da dinamização de políticas de
segurança e saúde no trabalho.

 Este acordo social para a segurança e saúde no trabalho assentou o seu


desenvolvimento em objectivos gerais, desmultiplicados em objectivos
específicos e medidas operacionais, a saber:
1. Desenvolver o conhecimento sobre os riscos profissionais e formas de os
prevenir;
2. Informar, formar e qualificar para a prevenção de riscos profissionais;
3. Desenvolver a organização da prevenção de riscos profissionais;
4. Desenvolver o quadro de normas jurídicas e técnicas no âmbito da
segurança e saúde no trabalho;
5. Desenvolver as condições de prestação do trabalho.

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Evolução do quadro normativo de
segurança, higiene e saúde ocupacional
Uma das implicações imediatas deste Acordo de 1991 foi a
publicação, ainda no decurso desse ano, do Decreto-Lei n.º
441/91, de 14 de Novembro, que estabelece o regime
jurídico do enquadramento da segurança, higiene e saúde
no trabalho (SHST).

Este decreto-lei procedeu à transposição para a ordem jurídica


interna da directiva quadro europeia relativa à aplicação de
medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e
da saúde dos trabalhadores no trabalho — Directiva do
Conselho n.º 89/391/CEE, de 12 de Junho - e,
simultaneamente, deu cumprimento às obrigações
decorrentes da ratificação, pelo Estado Português, da
Convenção n.º 155 da organização Internacional do
Trabalho (OIT), sobre segurança e saúde dos
trabalhadores e ambiente de trabalho.
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Noções Gerais de Direito

Sistema Jurídico (Ordem jurídica)

 Conjunto de normas
correlacionadas e harmónicas com
regras explícitas e mecanismos
para preenchimento de lacunas.

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Noções Gerais de Direito

Noções Gerais de Direito

A hierarquia entre os diferentes


instrumentos geradores de Direito 
 Quando se faz referência à hierarquia

das leis, pretende-se mencionar o valor


relativo das mesmas, isto é, o seu
posicionamento numa escala ordenada.

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Noções Gerais de Direito
É o seguinte o ordenamento hierárquico das fontes indicadas no
primeiro título deste tema:

1. A Constituição da República e as Leis Constitucionais;


2. As normas e os princípios de Direito internacional geral ou
comum e as Convenções Internacionais;
3. As leis (Assembleia da República);
4. os decretos-lei (Governo);
5. Os Regulamentos (do Governo).
– 5.1. Decretos regulamentares.
– 5.2. Resoluções do Conselho de Ministros.
– 5.3. Portarias.
– 5.4. Despachos [Normativos].
6. Os Outros Regulamentos (do tipo Municipal, ou outro).

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Noções Gerais de Direito

As diferentes autoridades vocacionadas


para adoptar regras de Direito
 Estão vocacionadas para adoptar regras de

direito a Assembleia da República, o Governo,


os Governos e Assembleias Legislativas
Regionais dos Açores e da Madeira, as
Autarquias Locais e algumas autoridades
administrativas.

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Noções Gerais de Direito

 Constituição: Elaborada e aprovada na


Assembleia da República, com maioria
qualificada de 2/3 (67%) dos Deputados;

 Diferença entre Lei e Decreto-Lei:


Lei é elaborada pela Assembleia da República,
com aprovação simples dos deputados;
Decreto-Lei – é elaborado pelo Governo;

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Noções Gerais de Direito

Regras a aplicar na hierarquia das leis

 As leis inferiores – não podem contrariar as


superiores

 As leis de hierarquia igual ou superior


podem contrariar as iguais ou inferiores

 a mais recente revoga (anula) a mais antiga

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Noções Gerais de Direito
Feitura das leis

 Aprovação
– Decretos-lei, decretos regulamentares e resoluções do Conselho de Ministros
» aprovados pelo Conselho de Ministros.
– Portarias e despachos
» aprovados pelos ministros.
» despachos podem ser assinados p/ secretários de Estado.

 Promulgação
– As Leis, decretos-lei e decretos regulamentares têm de ser promulgados pelo
Presidente da República.

 Publicação
– No Diário da República. I Série

 Entrada em vigor

 Cessação da vigência

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Noções Gerais de Direito
Séries do Diário da República

 I Série
– Legislação

 II Série
– Actos administrativos

 III Série
– Anúncios

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Noções Gerais de Direito
Cessação da vigência

 Caducidade
– Extinção da vigência e eficácia da lei devida a facto real e
não a nova lei:
» Desaparecimento da categoria de pessoas a quem a lei
se aplica
» Termo de um prazo - leis temporárias

 Revogação
– Cessação da vigência determinada por outra lei, de valor
hierárquico igual ou superior

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Noções Gerais de Direito
Identificação das leis

 Categoria
 Número
– Cada categoria tem numeração anual própria
 Data [de publicação]

Exemplo:
Decreto-lei n.º 31/88 de 3 de Fevereiro

Categoria

Data
Número
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Legislação Enquadradora de HST

 Lei n.º 99/2003 de 27 de Agosto - Aprova o Código


do Trabalho;

 Lei n.º 35/2004 de 29 de Julho - Regulamenta a Lei


n.º 99/2003, de 27 de Agosto, que aprovou o Código do
Trabalho;

 Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro - Aprova a revisão


do Código do Trabalho;

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Legislação Enquadradora de HST
 Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro - Aprova a
revisão do Código do Trabalho

Artigo 4.º - Acidentes de trabalho e doenças profissionais

 1 — O regime relativo a acidentes de trabalho e doenças Profissionais (…) aplica-se


igualmente:
a) A praticante, aprendiz, estagiário e demais situações que devam considerar -se de
formação profissional;
b) A administrador, director, gerente ou equiparado, sem contrato de trabalho, que seja
remunerado por essa actividade;
c) A prestador de trabalho, sem subordinação jurídica, que desenvolve a sua actividade na
dependência económica, nos termos do artigo 10.º do Código do Trabalho.

 2 — O trabalhador que exerça actividade por conta própria deve efectuar um seguro que
garanta o pagamento das prestações previstas nos artigos indicados no número anterior e
respectiva legislação regulamentar.

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Legislação Enquadradora de HST
Artigo 62.º - Protecção da segurança e saúde de
trabalhadora grávida, puérpera ou lactante

 1 — A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante tem direito a especiais


condições de segurança e saúde nos locais de trabalho, de modo a evitar a
exposição a riscos para a sua segurança e saúde, nos termos dos números
seguintes.
 2 — Sem prejuízo de outras obrigações previstas em legislação especial, em
actividade susceptível de apresentar um risco específico de exposição a
agentes, processos ou condições de trabalho, o empregador deve proceder à
avaliação da natureza, grau e duração da exposição de trabalhadora grávida,
puérpera ou lactante, de modo a determinar qualquer risco para a sua
segurança e saúde e as repercussões sobre a gravidez ou a amamentação,
bem como as medidas a tomar.
 3 — Nos casos referidos no número anterior, o empregador deve tomar a
medida necessária para evitar a exposição da trabalhadora a esses riscos,
nomeadamente:

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Legislação Enquadradora de HST
a) Proceder à adaptação das condições de trabalho;
b) Se a adaptação referida na alínea anterior for impossível,
excessivamente demorada ou demasiado onerosa, atribuir à
trabalhadora outras tarefas compatíveis com o seu estado e categoria
profissional;
c) Se as medidas referidas nas alíneas anteriores não forem viáveis,
dispensar a trabalhadora de prestar trabalho durante o período
necessário.

 7 — A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ou os seus


representantes, têm direito de requerer ao serviço com competência
inspectiva do ministério responsável pela área laboral uma acção de
fiscalização, a realizar com prioridade e urgência, se o empregador
não cumprir as obrigações decorrentes deste artigo.

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Legislação Enquadradora de HST
Artigo 72.º - Protecção da segurança e saúde de menor

 1 — Sem prejuízo das obrigações estabelecidas em disposições especiais, o


empregador deve submeter o menor a exames de saúde, nomeadamente:
a) Exame de saúde que certifique a adequação da sua capacidade física e
psíquica ao exercício das funções, a realizar antes do início da prestação do
trabalho, ou nos 15 dias subsequentes à admissão se esta for urgente e
com o consentimento dos representantes legais do menor;
b) Exame de saúde anual, para que do exercício da actividade profissional não
resulte prejuízo para a sua saúde e para o seu desenvolvimento físico e
psíquico.

 2 — Os trabalhos que, pela sua natureza ou pelas condições em que são


prestados, sejam prejudiciais ao desenvolvimento físico, psíquico e moral
dos menores são proibidos ou condicionados por legislação específica.

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Legislação Enquadradora de HST
Artigo 186.º - Segurança e saúde no trabalho
temporário

 1 — O trabalhador temporário beneficia do mesmo nível


de protecção em matéria de segurança e saúde no
trabalho que os restantes trabalhadores do utilizador.
 4 — Os exames de saúde de admissão, periódicos e
ocasionais são da responsabilidade da empresa de
trabalho temporário, incumbindo ao respectivo médico do
trabalho a conservação das fichas clínicas.

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Legislação Enquadradora de HST
CAPÍTULO IV - Prevenção e reparação de acidentes de trabalho e
doenças profissionais

Artigo 281.º - Princípios gerais em matéria de segurança e saúde


no trabalho
 1 — O trabalhador tem direito a prestar trabalho em condições de segurança e saúde.
 2 — O empregador deve assegurar aos trabalhadores condições de segurança e saúde
em todos os aspectos relacionados com o trabalho, aplicando as medidas necessárias
tendo em conta princípios gerais de prevenção.
 3 — Na aplicação das medidas de prevenção, o empregador deve mobilizar os meios
necessários, nomeadamente nos domínios da prevenção técnica, da formação,
informação e consulta dos trabalhadores e de serviços adequados, internos ou externos
à empresa.
 4 — Os empregadores que desenvolvam simultaneamente actividades no mesmo local
de trabalho devem cooperar na protecção da segurança e da saúde dos respectivos
trabalhadores, tendo em conta a natureza das actividades de cada um.

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Legislação Enquadradora de HST
 5 — A lei regula os modos de organização e funcionamento dos
serviços de segurança e saúde no trabalho, que o empregador deve
assegurar.
 6 — São proibidos ou condicionados os trabalhos que sejam
considerados, por regulamentação em legislação especial, susceptíveis
de implicar riscos para o património genético do trabalhador ou dos
seus descendentes.
 7 — Os trabalhadores devem cumprir as prescrições de segurança e
saúde no trabalho estabelecidas na lei ou em instrumentos de
regulamentação colectiva de trabalho, ou determinadas pelo
empregador.

Artigo 284.º - Regulamentação da prevenção e reparação

 O disposto neste capítulo é regulado em legislação específica.

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Legislação Enquadradora de HST
Estruturação dos Serviços de SHST

O DL 441/91 fixou para as organizações novas exigências no


âmbito da segurança, higiene e saúde no trabalho,
pressupondo a estruturação dos serviços de prevenção nos
locais de trabalho enquadrados por profissionais
qualificados nesta área.

O DL 26/94 regulamentou o regime de organização e


funcionamento dos Serviços de SHST e concretizou o nível
de qualificações necessário ao exercício das actividades de
SHST.

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Legislação Enquadradora de HST
Estruturação dos Serviços de SHST

A Lei 99/2003 (Código do Trabalho) continua a determinar a


obrigação para o empregador de garantir a organização e
o funcionamento dos Serviços de SHST, organizados numa
das seguintes modalidades:

Serviços internos
Serviços externos
Serviços interempresas
(Lei 35/2004 – art. 219º)

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Legislação Enquadradora de HST
Alguns conceitos

Prevenção
Conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas
em todas as fases de actividade da empresa, tendo em
vista evitar ou diminuir os riscos profissionais
(art.º 3º Dir 89/391/CEE; art.º 3º DL 441/91)

Saúde
Não visa apenas a ausência de doença ou de enfermidade;
inclui os elementos físicos ou mentais que afectam a saúde
directamente relacionados com a segurança e a higiene no
trabalho
(art.º 3º, Conv. 155-OIT)
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Legislação Enquadradora de HST
Alguns conceitos

Técnico superior de SHT


Profissional que organiza, desenvolve, coordena,
controla as actividades de prevenção e de
protecção contra riscos profissionais

Técnico de SHT
Profissional que desenvolve actividades de prevenção
e de protecção contra riscos profissionais

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Legislação Enquadradora de HST
Papel primordial dos TSHT no domínio da prevenção

A permanente mutação tecnológica e organizativa no


trabalho obriga hoje em dia as empresas a reunir
competências no domínio da prevenção de riscos
profissionais, potenciando a integração da prevenção no
processo produtivo e na gestão empresarial.

Neste contexto assume particular importância o papel dos


TSHT, profissionais certificados e dotados de autonomia
técnica, pois é a estes que cabe a implementação do
sistema de prevenção de riscos profissionais,
particularmente nas actividades dos Serviços de SHT a
nível da empresa.

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Legislação Enquadradora de HST

Papel primordial dos TSHT no domínio


da prevenção

Os serviços prestados pelos TSHT em


face do interesse público que caracteriza o
seu campo de intervenção (a segurança e
saúde dos trabalhadores) têm de se pautar
por critérios de qualidade e abrangência

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Legislação Enquadradora de HST
Papel primordial dos TSHT no domínio da prevenção

Qualidade
assegurada através de uma formação de natureza
qualificante orientada para as funções que os técnicos
terão de desenvolver e necessária para a obtenção da
certificação exigida para o exercício da profissão;

Abrangência
explicada pela multiplicidade de locais de trabalho
pertencentes aos mais diversos sectores de actividade,
cada um com situações de risco específicas exigindo, por
conseguinte, uma abordagem direccionada,
pluridisciplinar.
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Legislação Enquadradora de HST
Papel primordial dos TSHT no domínio da prevenção

Locais de trabalho mais saudáveis e seguros implicam


uma mudança na atitude das pessoas em relação às
questões da saúde e da segurança no trabalho

O TSHT deverá funcionar como pivot, permitindo aos


trabalhadores adquirir conhecimentos profissionais
adequados, desenvolver reflexos preventivos e
desempenhar as suas tarefas em segurança

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Legislação Enquadradora de HST

 Quadro normativo da prevenção de riscos profissionais


relativo à gestão de um sistema de prevenção na empresa

(Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de Novembro,


Novembro com as
alterações e aditamentos introduzidos pelo Decreto-Lei nº
133/99, de 21 de Abril, Lei n.º 118/99, de 11 de Agosto)

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Legislação Enquadradora de HST

A realização pessoal e profissional encontra


na qualidade de vida do trabalho,
particularmente a que é favorecida pelas
condições de segurança, higiene e
saúde, uma matriz fundamental para o
seu desenvolvimento.

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Legislação Enquadradora de HST

Para além disso, as condições de


segurança, higiene e saúde no trabalho
constituem o fundamento material de
qualquer programa de prevenção de
riscos profissionais e contribuem, na
empresa, para o aumento da
competitividade com diminuição da
sinistralidade.

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Legislação Enquadradora de HST

A presente lei quadro visa realizar tais objectivos


e assentou, nomeadamente, nas seguintes
linhas de força:

 Necessidade de dar cumprimento integral às


obrigações decorrentes da ratificação da
Convenção n.º 155 da OIT (Organização
Internacional do Trabalho), sobre Segurança,
Saúde dos Trabalhadores e Ambiente de
Trabalho;
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Legislação Enquadradora de HST
 Necessidade de adaptar o normativo interno à
Directiva n.º 89/391/CEE, relativa à aplicação de
medidas destinadas a promover a melhoria da
segurança e da saúde dos trabalhadores no
trabalho;

 Necessidade de institucionalizar formas eficazes


de participação e diálogo de todos os
interessados na matéria de segurança, saúde dos
trabalhadores e ambiente de trabalho.
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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 133/99
de 21 de Abril

Transpõe para o direito interno a Directiva nº 89/391/CEE, do Conselho, de 12 de Junho,


estabelecendo o regime jurídico, princípios gerais e medidas destinadas a promover a
melhoria da segurança e saúde dos trabalhadores no trabalho

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº
133/99 de 21 de Abril
PRINCÍPIOS GERAIS (artigo 4º):
Todos os trabalhadores têm direito à prestação de trabalho em
condições de segurança, higiene e de protecção da saúde;
 Deve assegurar-se que o desenvolvimento económico vise também
promover a humanização do trabalho em condições de segurança,
higiene e saúde
 A prevenção dos riscos profissionais deve ser desenvolvida segundo
princípios, normas e programas visando:
•a definição das condições técnicas a que devem obedecer a
concepção, a fabricação, a importação, a venda, a cedência, a
instalação, a organização, a utilização e as transformações dos
componentes materiais do trabalho em função da natureza e grau
dos riscos e ainda as obrigações das pessoas por tal responsáveis
(na construção, estaleiros temporários ou móveis, DL273/2003, PSS, CS...)

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº
133/99 de 21 de Abril
PRINCÍPIOS GERAIS (artigo 4º):
A prevenção dos riscos profissionais deve ser desenvolvida segundo
princípios, normas e programas visando:
•a determinação das substâncias, agentes ou processos que devam
ser proibidos, limitados ou sujeitos a autorização ou a controlo da
autoridade competente, bem como a definição de valores limites
de exposição dos trabalhadores e agentes químicos, físicos e
biológicos (normas europeias para a exposição a fenómenos vibratórios...) e das
normas técnicas para a amostragem, medição e avaliação de
resultados
• a promoção e vigilância da saúde dos trabalhadores (inspecções
obrigatórias, PA Saúde...)

•o incremento da investigação no domínio da segurança, higiene e


saúde no trabalho (IDICT...)
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Legislação Enquadradora de HST

Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº


133/99 de 21 de Abril

PRINCÍPIOS GERAIS (artigo 4º):


A prevenção dos riscos profissionais deve ser desenvolvida segundo


princípios, normas e programas visando:
•a educação, formação e informação para promover a segurança,
higiene e saúde no trabalho (PA Formação e informação...);
•a eficácia de um sistema de fiscalização do cumprimento da
legislação relativa à segurança, higiene e saúde no trabalho ( IGT...)

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº
133/99 de 21 de Abril

 OBRIGAÇÕES GERAIS DO EMPREGADOR (artigo 8º):


O empregador é obrigado a assegurar aos trabalhadores condições de
segurança, higiene e saúde em todos os aspectos relacionados com o
trabalho.
O empregador deve tomar as medidas necessárias tendo em conta os
seguintes princípios de prevenção:
•na concepção das instalações, dos locais e processos de trabalho,
identificar riscos previsíveis, combatendo-os na origem,
anulando-os ou limitando os seus efeitos, por forma a garantir um
nível eficaz de protecção...
•integrar nas suas actividades a avaliação dos riscos e a adopção
de medidas de prevenção...
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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº
133/99 de 21 de Abril

 OBRIGAÇÕES GERAIS DO EMPREGADOR (artigo 8º):


O empregador deve tomar as medidas necessárias tendo em conta os
seguintes princípios de prevenção:
•assegurar que as exposições aos agentes químicos, físicos e
biológicos nos locais de trabalho não constituam risco...
•planificar a prevenção... Num sistema coerente que tenha em
conta a componente técnica, a organização do trabalho, as
relações sociais e os factores materiais inerentes do trabalho
•ter em conta, na organização dos meios, não só os trabalhadores,
como também terceiros susceptíveis de serem abrangidos pelos
riscos... quer nas instalações, quer no exterior

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº
133/99 de 21 de Abril
OBRIGAÇÕES GERAIS DO EMPREGADOR (artigo 8º):
O empregador deve tomar as medidas necessárias tendo em conta os
seguintes princípios de prevenção:
•dar prioridade à protecção colectiva em relação às medidas de
protecção individual
•organizar o trabalho... eliminando os efeitos nocivos do trabalho
monótono e do trabalho cadenciado sobre a saúde dos
trabalhadores
• assegurar a vigilância da saúde... em função dos riscos... ( PA Saúde)
•estabelecer primeiros socorros... combate a incêndios...
evacuação de trabalhadores... contactos com entidades
exteriores ... e as de emergência médica (PA emergência)

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº
133/99 de 21 de Abril
OBRIGAÇÕES GERAIS DO EMPREGADOR (artigo 8º):
O empregador deve tomar as medidas necessárias tendo em conta os
seguintes princípios de prevenção:
•permitir unicamente a trabalhadores com aptidão e formação
adequadas, e apenas e quando necessário, o acesso a zonas de
risco grave
•em caso de perigo grave e iminente... cessar a sua actividade ou
afastar-se imediatamente... enquanto persistir esse perigo
•substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos
perigoso
• dar instruções adequadas...
•ter em consideração se os trabalhadores têm conhecimentos e
aptidões em matéria de segurança... para exercer com segurança
as tarefas...
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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº
133/99 de 21 de Abril

 OBRIGAÇÕES GERAIS DO EMPREGADOR (artigo 8º):


O empregador deve mobilizar os meios necessários, ...prevenção
técnica, formação e informação, serviços adequados, internos ou
exteriores à empresa... equipamento de protecção que se torne
necessário utilizar...
Empresas com trabalhadores no mesmo local de trabalho... devem
cooperar no sentido da protecção da segurança e da saúde...
...
O trabalhador independente é equiparado ao empregador.

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº
133/99 de 21 de Abril
ORGANIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE SEGURANÇA, HIGIENE E
SAÚDE NO TRABALHO (SHST) (artigo 13º):
O empregador deve garantir a organização das actividades de SHST
 Estas actividades poderão ser desenvolvidas por um ou mais
trabalhadores, por um único serviço ou serviços distintos, internos ou
exteriores à empresa… tendo em conta a natureza das actividades, a
dimensão da empresa, tipo de riscos profissionais e prevenção
existente…
 O empregador pode designar um ou mais trabalhadores para se
ocuparem de todas ou algumas das actividades de SHST, que sejam em
número suficiente, tenham as qualificações adequadas e disponham do
tempo e dos meios necessários às actividades de que foram
incumbidos…

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Legislação Enquadradora de HST

Decreto-Lei nº 109/2000 de 30 de Junho, alterando o Decreto-Lei nº 26/94 de 1


de Fevereiro, com a redacção dadas pelas Leis nº 7/95 de 29 de Março e 118/99 de
11 de Agosto

Regime de organização e funcionamento dos serviços de segurança, higiene e saúde no


trabalho (previstos no Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro)

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 109/2000 de 30 de Junho, alterando o Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de
Fevereiro, com a redacção dadas pelas Leis nº 7/95 de 29 de Março e 118/99 de 11 de
Agosto

 SERVIÇOS INTERNOS (artigo 5º)


 Os estabelecimentos ou empresas com pelo menos 50 trabalhadores e que exerçam
actividades de risco elevado devem organizar serviços internos.
 Consideram-se de risco elevado:
•trabalhos em obras de construção, escavação, movimentação de terras,
escavação de túneis, com riscos de quedas em altura ou de soterramento,
demolições e intervenção em rodovias e ferrovias sem interrupção de tráfego.
•...
• trabalho hiperbárico...
• trabalho com explosivos...
•...

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 109/2000 de 30 de Junho, alterando o Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de
Fevereiro, com a redacção dadas pelas Leis nº 7/95 de 29 de Março e 118/99 de
11 de Agosto

 ACTIVIDADES PRINCIPAIS (artigo 16º)


 O responsável pelos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho deve
tomar as providências necessárias para prevenir os riscos profissionais e
promover a saúde dos trabalhadores
 Os serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho devem garantir a
realização das seguintes actividades:
•informação técnica, na fase de projecto e de execução, sobre as medidas
de prevenção relativas às instalações, locais, equipamentos e processos de
trabalho;
•identificação e avaliação dos riscos para a segurança e saúde nos locais de
trabalho e controlo periódico dos riscos resultantes da exposição a agentes
químicos, físicos e biológicos;

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 109/2000 de 30 de Junho, alterando o Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de
Fevereiro, com a redacção dadas pelas Leis nº 7/95 de 29 de Março e 118/99 de
11 de Agosto

 ACTIVIDADES PRINCIPAIS (artigo 16º)


Os serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho devem garantir a
realização das seguintes actividades:
•planeamento da prevenção, integrando, a todos os níveis e para o
conjunto das actividades da empresa, a avaliação dos riscos e as
respectivas medidas de prevenção;
• elaboração de um programa de prevenção de riscos profissionais;
•promoção e vigilância da saúde, bem como a organização e manutenção
dos registos relativos a cada trabalhador;
Informação e formação sobre os riscos para a segurança e saúde, bem

como sobre as medidas de protecção e prevenção;

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 109/2000 de 30 de Junho, alterando o Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de
Fevereiro, com a redacção dadas pelas Leis nº 7/95 de 29 de Março e 118/99 de
11 de Agosto

 ACTIVIDADES PRINCIPAIS (artigo 16º)


Os serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho devem garantir a
realização das seguintes actividades:
•organização dos meios destinado à prevenção e protecção, colectiva e
individual, e coordenação das medidas a adoptar em caso de perigo grave e
iminente;
• afixação de sinalização de segurança nos locais de trabalho;
• análise dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais;
•recolha e organização dos elementos estatísticos relativos á segurança e
saúde na empresa;
•coordenação de inspecções internas de segurança sobre o grau de
controlo e sobre a observância das normas e medidas de prevenção nos
locais de trabalho
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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 109/2000 de 30 de Junho, alterando o Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de
Fevereiro, com a redacção dadas pelas Leis nº 7/95 de 29 de Março e 118/99 de
11 de Agosto

 ACTIVIDADES PRINCIPAIS (artigo 16º)


Os serviços devem manter actualizados, para efeitos de consulta:
•resultados das avaliações dos riscos relativos aos grupos de trabalhadores
a eles expostos
•lista de acidentes de trabalho que tenham ocasionado ausência por
incapacidade para o trabalho, bem como relatórios sobre os mesmos que
tenham ocasionado ausência superior a três dias…
•listagem das situações de baixa por doença e do número de dias de
ausência ao trabalho.. E, no caso de doenças profissionais a respectiva
identificação;
•listagem das medidas, propostas ou recomendações formuladas pelos
serviços de segurança e saúde no trabalho.
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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 109/2000 de 30 de Junho, alterando o Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de
Fevereiro, com a redacção dadas pelas Leis nº 7/95 de 29 de Março e 118/99 de
11 de Agosto

 EXAMES DE SAÚDE (artigo 19º)


 Os empregadores devem promover a realização de exames de saúde... aptidão
física e psíquica... repercussão do trabalho e das suas condições na saúde do
trabalhador
• antes do início do trabalho (no máximo 10 dias depois)
• idade < 18 ou >50 anos, anualmente
• idade entre 18 e 50 anos, de dois em dois anos
•depois de uma ausência superior a 30 dias por motivo de acidente ou
doença

 FICHAS CLÍNICAS (artigo 20º)


 As observações clínicas relativas aos exames médicos são anotadas em ficha

própria
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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 109/2000 de 30 de Junho, alterando o Decreto-Lei nº 26/94 de 1 de
Fevereiro, com a redacção dadas pelas Leis nº 7/95 de 29 de Março e 118/99 de
11 de Agosto

 ACTIVIDADES TÉCNICAS (artigo 24º)


As actividades técnicas de segurança e higiene no trabalho devem ser
exercidas por
•técnicos superiores habilitados com curso superior e formação específica
nele integrada ou complementar, legalmente reconhecida...
•técnicos com, no mínimo, uma qualificação técnico profissional de nível
3, equivalente ao 12º ano, específica para a área de segurança e higiene no
trabalho

 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES (artigo 26º)


 O empregador elaborará relatório anual da actividade do serviço de segurança,
higiene e saúde , que remeterá ao delegado concelhio de saúde e à delegação do
IDICT
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Legislação Enquadradora de HST

Decreto-Lei nº 110/2000 de 30 de Junho


Estabelece as condições de acesso e de exercício das profissões de técnico superior de
segurança e higiene no trabalho e técnico de segurança e higiene no trabalho, bem como as
normas específicas de emissão de certificados de aptidão profissional e as condições de
homologação dos respectivos cursos de formação profissional

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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 110/2000 de 30 de Junho

 PRINCÍPIOS DE BASE
 Com a publicação do Decreto-Lei nº 441/91 de 14 de Novembro, as
actividades de segurança e higiene no trabalho tornaram-se
obrigatórias para todas as organizações, mesmo para as de pequena
dimensão, sem prejuízo de nestas últimas a sua organização se
encontrar sujeita a um regime simplificado, que permite o respectivo
exercício pelo próprio empregador ou por trabalhador por ele
designado
 TÉCNICOS (artigo 2º)
 Técnico Superior de SHT – o profissional que organiza, desenvolve,
coordena e controla as actividades de prevenção e de protecção contra
riscos profissionais;
 Técnico de SHT – o profissional que desenvolve actividades de
prevenção e de protecção contra riscos profissionais
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Legislação Enquadradora de HST
Decreto-Lei nº 110/2000 de 30 de Junho

 CERTIFICADOS DE APTIDÃO PROFISSIONAL (artigo 3º)


 É obrigatória a posse de certificado de aptidão profissional (CAP)
válido para o exercício das profissões de técnico superior de SHT e
técnico de SHT.
 É nulo o contrato pelo qual alguém se obrigue a exercer as profissões
referidas… sem que possua CAP válido

 ENTIDADE CERTIFICADORA (artigo 5º)


 A entidade certificadora com competência para emitir CAP para os
técnicos acima referidos é a Autoridade para as Condições de Trabalho
– ACT (ex-IDICT - Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das
Condições de Trabalho (IDICT))

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Legislação Enquadradora de HST

Portaria nº 1179/95 de 26 de Setembro, alterada pela


Portaria nº 53/96 de 20 de Fevereiro

Aprova o modelo de ficha de notificação da modalidade adoptada pela empresa para a


organização dos serviços de segurança, higiene e saúde do trabalho

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Legislação Enquadradora de HST

 Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro


(Lei dos Acidentes de Trabalho)

Aprova o novo regime jurídico dos


acidentes de trabalho e das doenças
profissionais

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Legislação Enquadradora de HST
Artigo 7.º Descaracterização do acidente

 1 - Não dá direito a reparação o acidente:


 a) Que for dolosamente provocado pelo sinistrado ou provier de seu acto ou omissão, que
importe violação, sem causa justificativa, das condições de segurança estabelecidas pela
entidade empregadora ou previstas na lei;
 b) Que provier exclusivamente de negligência grosseira do sinistrado;
 c) Que resultar da privação permanente ou acidental do uso da razão do sinistrado, nos
termos da lei civil, salvo se tal privação derivar da própria prestação do trabalho, for
independente da vontade do sinistrado ou se a entidade empregadora ou o seu
representante, conhecendo o estado do sinistrado, consentir na prestação;
 d) Que provier de caso de força maior.
 2 - Só se considera caso de força maior o que, sendo devido a forças inevitáveis da
natureza, independentes de intervenção humana, não constitua risco criado pelas
condições de trabalho nem se produza ao executar serviço expressamente ordenado pela
entidade empregadora em condições de perigo evidente.
 3 - A verificação das circunstâncias previstas neste artigo não dispensa as entidades
empregadoras da prestação dos primeiros socorros aos trabalhadores e do seu transporte
ao local onde possam ser clinicamente socorridos.

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Legislação Enquadradora de HST

Decreto-Lei n.º 143/99, de 30 de Abril


(Reparação dos Acidentes de Trabalho -
Regulamento da Lei de Acidentes de Trabalho)

 Durante um período superior a 30 anos a Lei n.º


2127, de 3 de Agosto de 1965, constituiu a base
jurídica da reparação dos acidentes de trabalho e
doenças profissionais a que se encontram
sujeitos os trabalhadores por conta de outrem.

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Legislação Enquadradora de HST

 Artigo 1.º Objecto


1 - O presente decreto-lei regulamenta a
Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro, no
que respeita à reparação dos danos
emergentes dos acidentes de trabalho.

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Legislação Enquadradora de HST

Decreto Regulamentar n.º 6/2001


de 5 de Maio

 Aprova a lista das doenças profissionais e o


respectivo índice codificado

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Legislação Enquadradora de HST
Listas das doenças profissionais (ver
documento original)
Índice codificado de doenças profissionais

1 - Doenças provocadas por agentes químicos


 11 - Causadas por tóxicos inorgânicos:

 12 - Causadas por tóxicos orgânicos:

2 - Doenças do aparelho respiratório


 21 - Pneumoconioses por poeiras minerais:

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Legislação Enquadradora de HST
 22 - Granulomatoses pulmonares extrínsecas provocadas
por poeiras ou aerossóis com acção imunoalérgica:
 23 - Broncopneumopatias provocadas por poeiras ou
aerossóis com acção imunoalérgica e ou irritante:
3 - Doenças cutâneas
 31 - Causadas por produtos industriais:

 32 - Causadas por medicamentos:

 33 - Causadas por produtos químicos e biológicos não


referidos nos números anteriores:
 34 - Causadas por fungos:

4 - Doenças provocadas por agentes físicos


 41 - Causadas por radiações:

 42 - Causadas por ruído:

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Legislação Enquadradora de HST
 43 - Causadas por pressão superior à atmosférica:
 44 - Causadas por vibrações:

 45 - Causadas por agentes mecânicos:

5 - Doenças infecciosas e parasitárias


 51 - Causadas por bactérias e afins:

 52 - Causadas por vírus:

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Legislação Enquadradora de HST
 53 - Causadas por parasitas:
 54 - Causadas por fungos:

 55 - Agentes biológicos causadores de doenças

tropicais:
6 - Tumores
7 - Manifestações alérgicas das mucosas
 71 - Conjuntivites, blefaroconjuntivites, rinites e

rinofaringites.
 72 - Asma brônquica.

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Legislação Enquadradora de HST

 Regulamento das Doenças


Profissionais

Decreto-Lei n.º 248/99, de 02 de Julho

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Legislação Enquadradora de HST
 Exercício:
 1) Você é o Técnico de HST numa empresa de construção civil com 175
trabalhadores. Diga quais as suas principais obrigações como Técnico de HST e
quais as leis que enquadram essas mesmas obrigações. Descreva também todas
as acções que você e a empresa deveriam efectuar neste domínio e qual a
legislação que as enquadram.

 2) Como fazia para cumprir as determinações legais referentes à Medicina no


Trabalho? Qual a(s) lei(s) que enquadram esta actividade?

 3) Entretanto, no decurso da actividade da empresa, houve um Acidente de


Trabalho. Como deveria proceder, antes, durante e após o acidente de trabalho?
Qual a(s) lei(s) que deveria(m) ser cumprida(s)?

 4) Houve também um outro trabalhador que se queixava de estar doente devido


ao seu posto de trabalho. O que deveria ser feito? Com base em que Lei(s)
poderia o caso deste trabalhador ser considerado como Doença Profissional?

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Legislação Enquadradora de HST
 Exercício – Pergunta 1:

Não esquecer a obrigatoriedade de ter um Seguro de Acidentes de


Trabalho, de acordo com Lei n.º 100/97, de 13 de Setembro
(Regime jurídico dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais)

Artigo 37.º - Sistema e unidade de seguro


 1 - As entidades empregadoras são obrigadas a transferir a
responsabilidade pela reparação prevista na presente lei para entidades
legalmente autorizadas a realizar este seguro.

Artigo 3.º - Trabalhadores independentes


(Nota ainda que:
 1 - Os trabalhadores independentes devem efectuar um seguro
que garanta as prestações previstas na presente lei, nos termos
que vierem a ser definidos em diploma próprio.
 2 - Consideram-se trabalhadores independentes os
trabalhadores que exerçam uma actividade por conta própria.)

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Legislação Enquadradora de HST
Exercício – Pergunta 3:

Durante o Acidente de Trabalho, não esquecer:

Decreto-Lei n.º 143/99, de 30 de Abril (reparação dos


acidentes de trabalho e doenças profissionais)

Artigo 24.º - Primeiros socorros


 1 - As entidades empregadoras ou quem as represente na
direcção ou fiscalização do trabalho devem, logo que tenham
conhecimento do acidente, assegurar os imediatos e
indispensáveis socorros médicos e farmacêuticos ao sinistrado,
bem como o transporte mais adequado para tais efeitos.
 2 - O transporte e socorros referidos no número anterior são
prestados independentemente de qualquer apreciação das
condições legais da reparação.

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Legislação Enquadradora de HST
Exercício – Pergunta 3:

Depois do Acidente de Trabalho, não esquecer:

Lei n.º 100/97 (Lei dos AT) - Artigo 40.º - Reabilitação


 1 - Aos trabalhadores afectados de lesão ou doença que lhes
reduza a capacidade de trabalho ou de ganho, em consequência
de acidente de trabalho, será assegurada na empresa ao
serviço da qual ocorreu o acidente a ocupação em funções
compatíveis com o respectivo estado, nos termos que vierem a
ser regulamentados.
 2 - Aos trabalhadores referidos no número anterior é
assegurada, pela entidade empregadora, a formação
profissional, a adaptação do posto de trabalho, o trabalho a
tempo parcial e a licença para formação ou novo emprego, nos
termos em que vierem a ser regulamentados.

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Legislação Enquadradora de HST

Portaria n.º 53/71 de 3 de Fevereiro


(Com as alterações introduzidas pela Portaria
n.º 702/80, de 22 de Setembro).

 REGULAMENTO GERAL DE SEGURANÇA


E HIGIENE DO TRABALHO NOS
ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS

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Legislação Enquadradora de HST
Estas duas Portarias referem, nomeadamente:

 obrigações gerais da entidade patronal;


 obrigações dos trabalhadores;
 Segurança das construções;
 Pé-direito, superfície e cubagem dos locais de trabalho;
 Paredes;
 Vias de passagem e saídas;
 Ocupação dos pavimentos;
 As plataformas de elevadores, rampas e escadas;

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Legislação Enquadradora de HST
 Iluminação artificial;
 Iluminação de emergência de segurança;
 Ventilação;
 Pureza do ar;
 Temperatura e humidade;
 Trabalhos no exterior;
 Ruído e vibrações;
 Medidas de prevenção e protecção;
 Meios de combate a incêndios;
 Protecção e segurança das máquinas;
 Construção e conservação;

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Legislação Enquadradora de HST
 Manutenção de cargas;
 Carros de transporte manual e carros de mão;
 Elevação e transporte de materiais;
 Locais de trabalho;
 Instalações de soldadura e corte a gás;
 Substâncias e agentes perigosos ou incómodos;
 Redução dos riscos;
 Meios de protecção;
 Instalações eléctricas;
 Protecção da face e dos olhos;
 Protecção das vias respiratórias;
 Protecção de outras regiões do corpo;
 Escada de mão móveis;
 Escadas duplas ou escadotes;
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Legislação Enquadradora de HST

 Plataformas de trabalho;
 Indústria de explosivos e pirotécnica;
 Carros de transporte mecânico, tractores, empilhadores
e outros;
 Caixas de primeiros socorros.

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Legislação Enquadradora de HST

 Decreto-Lei n.º 243/86 de 20 de


Agosto

Aprova o Regulamento Geral de Higiene e


Segurança do Trabalho nos
Estabelecimentos Comerciais, de
Escritório e Serviços

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Legislação Enquadradora de HST

Este decreto estabelece e regula, entre


outros:

 Condições gerais dos locais de trabalho;


 Condições especiais dos locais de trabalho;
 Protecção de máquinas;
 Métodos e ritmos;
 Substâncias e processos incómodos, insalubres e tóxicos;
 Substâncias explosivas e inflamáveis;

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Legislação Enquadradora de HST

 Armazéns, arrecadações e adegas;


 Prevenção de incêndios e protecção contra o fogo;
 Instalações e equipamentos de higiene e bem-estar;
 Dispositivos de protecção individual;
 Primeiros socorros;

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Legislação Enquadradora de HST

 Decreto-Lei n.º 488/99 de 17 de


Novembro

Regime Jurídico da Segurança, Higiene e


Saúde no Trabalho na Administração
Pública 

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Legislação Enquadradora de HST

Este decreto estabelece e regula, entre


outros:

 Representantes dos trabalhadores;


 Comissões de segurança e saúde no trabalho;
 Organização dos serviços de segurança e saúde no
trabalho.

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Legislação Enquadradora de HST

 Protecção dos Trabalhadores nos Locais de


Trabalho 
Decretos-Lei n.º 347, 348 e 349/93, de 01 de
Outubro

 Protecção dos Trabalhadores nos Locais de


Trabalho - Regulamentação
Portaria n.º 987/93, de 06 de Outubro

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Locais e Postos de Trabalho:
O Decreto Lei n.º 347/93,
347/93 estabelece as prescrições
mínimas de SHT, nos locais de Trabalho.

Locais de Trabalho:
Áreas da Unidade, edificadas ou não, nas quais os
Trabalhador devam permanecer ou aceder em razão do
seu Trabalho.

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S.H.T. 105
Tais como:

 Áreas onde o Trabalhador realiza o seu Trabalho.

 Zonas às quais tem acesso em razão do seu Trabalho.

Zonas de trânsito ou passagem. (Corredores;


Escadas e Rampas).

 Sanitários e Vestiários.

Refeitórios, Zonas de Descanso e locais de 1os


Socorros

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S.H.T. 106
As dimensões mínimas:
Portarias 53/71 e 702/80

Pé-direito

Deve ser de 3 metros.

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S.H.T. 107
Superfície de trabalho por Trabalhador

2 m2, depois de deduzidos os espaços ocupados pelas


máquinas e outros meios de trabalho

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S.H.T. 108
Volume mínimo por Trabalhador

11 m3, por trabalhador.


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S.H.T. 109
Paredes:

Devem ser lisas, de fácil limpeza.

Se revestidas, devem ser com


materiais impermeáveis até, pelo
menos 1,5m de altura.

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S.H.T. 110
Vias de passagem e saídas:

Devem possuir largura suficiente e


estar sinalizadas (>1,20m)

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S.H.T. 111
Os Pavimentos:

Deverão ser fixos, estáveis


e antiescorregadios, sem
irregularidades nem
desníveis perigosos.

As Aberturas ou
Desníveis, devem estar
protegidas com parapeitos
ou guarda corpos
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S.H.T. 112
Ocupação de Pavimentos:

Não devem estar obstruídos,


por máquinas, ferramentas ou
mercadorias.

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S.H.T. 113
As Aberturas nas paredes:

Se apresentarem risco de
queda em altura (+ 2m),
devem ser protegidas com
guarda corpos e roda pés.

As Escadas e os patamares
devem ser dimensionadas para o
número provável de utilizadores,
no mínimo 1,20 m. Serão
providos de guarda corpos.

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S.H.T. 114
As Portas:

As Portas
transparentes,
deverão ser
sinalizadas à altura
dos olhos.

As Escadas fixas para acesso às


plataformas, devem ter uma largura igual
ou superior a 0.60m, e uma inclinação
inferior a 60.º, devem estar devidamente
resguardadas e os seus degraus terem
largura não inferior a 0.30m.
Luís Barros PereiraFormador
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S.H.T. 115
As Escadas de Mão:

Devem ser suficientemente


resistentes para o peso a suportar.

Apoiadas em superfície plana e estável.

Fixas ao chão para evitar


escorregar ou tombar.

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S.H.T. 116
As Escadas de Mão:

Devem ultrapassar pelo menos um


metro acima da zona a que dão
acesso.

8m

A base da escada deve estar


afastada a ¼ da sua altura
2m
relativamente à base da superfície
que queremos transpor.
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S.H.T. 117
As Escadas de Mão:
• Subir e descer sempre de frente para a escada.
•Não subir nem descer com materiais ou ferramentas
nas mãos.

• As Escadas de tesoura, devem estar bem colocadas


para evitar que os seus elementos se abram.
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S.H.T. 118
As Escadas de Mão:

•Uma Escada, não deve ser utilizada por


mais do que uma pessoa de cada vez.

NÃO
• Utilizar só Escadas em bom estado.

• Não pintar as Escadas de madeira.

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S.H.T. 119
Iluminação:

A melhor luz é a luz natural.

Recorre-se à artificial, quando


a natural é insuficiente, ou
tecnicamente não é viável a
utilização da luz natural.

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S.H.T. 120
Iluminação de Emergência de Segurança:

Empresas com mais de 200


trabalhadores, devem estar
providas de iluminação de
emergência de Segurança.

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S.H.T. 121
Ventilação:

Deve haver ventilação natural,


recorrendo-se à artificial, só
quando esta seja insuficiente.

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S.H.T. 122
Temperatura e Humidade

Devem ser mantidos


dentro dos limites para
evitar prejuízos à saúde
dos Trabalhadores.

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S.H.T. 123
Ruído e Vibrações:

Elimina-los ou reduzi-los por


meio de Equipamentos e
Medidas Técnicas eficazes.

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S.H.T. 124
Arrumação e Limpeza:
A Arrumação e Limpeza nos Postos de Trabalho são
fundamentais à eliminação dos Acidentes.

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S.H.T. 125
Vantagens da Arrumação e Limpeza:

 Evita Acidentes.
 Poupa Tempo.
 Melhora o espaço.
 Dá uma melhor imagem da Empresa.
 Melhora o ambiente de Trabalho.
Transforma o Posto de Trabalho num local mais
saudável e agradável de trabalhar.

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S.H.T. 126
Norma Básicas:

 Todas as zonas de passagem e evacuação devem


estar sempre livres e limpas.
 Realizar as limpezas do modo mais apropriado sem
constituir qualquer risco.
 Fazer a limpeza periodicamente e sempre que seja
necessário.

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S.H.T. 127
Legislação Enquadradora de HST

Regulamentos de Higiene e Segurança no Trabalho


na Construção Civil:

 Protecção dos Trabalhadores nos Estaleiros Temporários ou


Móveis 
Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro
Protecção dos Trabalhadores nos Estaleiros Temporários ou
Móveis - Regulamentação 
Portaria n.º 101/96, de 03 de Abril
(Regulamento de Segurança no Trabalho da Construção Civil
Decreto n.º 41.821 e 41.820, de 11-08-1958
Regulamento das Instalações Provisórias Destinadas ao Pessoal
Empregado nas Obras
Decreto n.º 46.427, de 10-07-1965)
10-07-1965

Luís Barros Pereira – luis_barros_pereira@hotmail.com 128


Legislação Enquadradora de HST

Regulamento de Segurança no Trabalho da


Construção Civil - Decreto n.º 41.820, de 11-
08-1958

 Artigo 2º - A fiscalização do disposto no regulamento


competirá à Inspecção do Trabalho e ás câmaras
municipais. Nas obras do Estado e dos corpos
administrativos, a fiscalização será da competência da
inspecção do Trabalho e dos serviços técnicos de que
aquelas obras dependam.

Luís Barros Pereira – luis_barros_pereira@hotmail.com 129


Legislação Enquadradora de HST
 Artigo 3º - As infracções ao regulamento serão punidas
com multa, aplicáveis ao técnico responsável da obra, ou
se este não estiver nomeado, ao empreiteiro, ou ao dono
da obra.

Em casos de maior gravidade, e quando a aplicação desta


multa se mostrar ineficiente, poderão as obras ser
embargadas pelas entidades fiscalizadoras.

Quando a aplicação do disposto no parágrafo anterior for


motivada por falta imputável ao técnico responsável,
poderá o Ministro, sob a proposta da entidade
fiscalizadora, suspendê-lo do exercício da profissão por
um período de dois a vinte e quatro meses.

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Legislação Enquadradora de HST
 Artigo 4º - Os trabalhadores que não se submetam às
prescrições de segurança estabelecidas poderão ser
punidos com suspensão de dois a quinze dias de
trabalho.

 Artigo 5º - O julgamento das infracções ao


regulamento será da competência dos tribunais do
trabalho.

 Artigo 6º - Ninguém poderá ser despedido por ter


reclamado contra a falta de segurança dos locais de
trabalho, das instalações e dos aparelhos ou máquinas
ali empregados. Verificando o despedimento por essa
causa, o trabalhador terá direito à indemnização.

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Legislação Enquadradora de HST

Regulamento de Segurança no Trabalho da


Construção Civil - Decreto n.º 41.821, de 11-08-1958

 TÍTULO I - Andaimes, plataformas suspensas,


passadiços, pranchadas e escadas;

 TÍTUL0 II - Aberturas e sua protecção

CAPÍTULO I - Aberturas nos soalhos ou plataformas de


trabalho semelhantes

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Legislação Enquadradora de HST
 CAPÍTULO II - Aberturas em paredes;
 CAPÍTULO III - Obras em Telhados; Demolições;
 CAPÍTULO IV - Equipamento, instalações auxiliares e
sua utilização; SECÇÃO I - Equipamento do pessoal;
SECÇÃO V - Protecção de aberturas;
 CAPÍTULO V - Protecção do público; SECÇÃO I –
Sinalização; SECÇÃO II - Obras auxiliares;

 TÍTULO V – Escavações;

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Legislação Enquadradora de HST
 CAPÍTULO II - Obras auxiliares, equipamento e sua
utilização;

SECÇÃO I – Entivações; SECÇÃO II - Passadiços para


veículos; SECÇÃO III – Escadas; SECÇÃO IV – Macacos;
SECÇÃO V - Escavadoras mecânicas;

 CAPITULO III - Normas de trabalho;

 CAPÍTULO IV - Protecção do público; SECÇÃO I -


Sinalização;

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Legislação Enquadradora de HST
 SECÇÃO II - Passadiços e barreiras;

 TÍTULO VI - Aparelhos elevatórios;


 CAPÍTULO II - Meios de suspensão e fixação;
 CAPÍTULO III - Freios e dispositivos de travagem;
 CAPÍTULO IV – Guindastes;
 CAPÍTULO V - Monta-cargas;

 TÍTULO VII - Equipamento de protecção e primeiros


socorros;
 CAPÍTULO I - Equipamento de protecção

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Legislação Enquadradora de HST
 Artigo 150º - A entidade patronal deve pôr
à disposição dos operários os cintos de
segurança, máscaras óculos de protecção que
forem necessários.

 Os operários utilizarão obrigatoriamente estes


meios de protecção sempre que o técnico
responsável ou a entidade patronal assim o
prescrevam.

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Legislação Enquadradora de HST

 CAPITULO II - Meios de salvação

 Artigo 151º - Quando os trabalhos se


realizarem junto de lugares em que haja risco de
derrocada, incêndio ou afogamento, haverá no
local de trabalho, em condições de utilização
imediata, o necessário material de salvamento.
Além disso, serão tomadas todas as providências
para o pronto socorro de qualquer pessoa em
perigo.
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Legislação Enquadradora de HST
TÍTULO IX - Fiscalização

 Artigo 167º - A fiscalização do disposto neste regulamento compete à


Inspecção do Trabalho e às câmaras municipais. Nas obras do Estado e
dos corpos administrativos a fiscalização será da competência da
Inspecção do Trabalho e dos serviços técnicos de que aquelas obras
dependam.

 Artigo 168º - Os funcionários da fiscalização devem exercer uma acção


não apenas repressiva, mas predominantemente educativa e orientadora.

 Artigo 169º - Em caso, algum poderá ser dificultada ou impedida a


entrada nas obras aos funcionários da fiscalização e, bem assim, o seu
acesso a qualquer local de trabalho.
Os donos, empreiteiros e técnicos são obrigados a prestar os
esclarecimentos e a exibir os documentos que por aqueles lhes forem
exigidos.

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Legislação Enquadradora de HST

 Artigo 170º - Não podem aceitar, sob pretexto


algum, trabalho particular para projectos e obras de
construção civil os funcionários que intervenham, por
qualquer forma, na sua fiscalização.

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Legislação Enquadradora de HST

 Regulamento das Instalações


Provisórias Destinadas ao Pessoal
Empregado nas Obras
Decreto n.º 46.427, de 10-07-1965)
10-07-1965

Regula-se:
 Abastecimento de água;

 Instalações sanitárias e drenagem de esgotos;

 Recolha de lixos e o seu destino;

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Legislação Enquadradora de HST

 Alojamentos para o pessoal;


 Refeitórios para o pessoal;
 Fiscalização.

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Legislação Enquadradora de HST

 Protecção dos Trabalhadores nos


Estaleiros Temporários ou Móveis 
Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de
Outubro

Protecção dos Trabalhadores nos


Estaleiros Temporários ou Móveis -
Regulamentação 
Portaria n.º 101/96, de 03 de Abril

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Legislação Enquadradora de HST

 Protecção dos Trabalhadores nos


Estaleiros Temporários ou Móveis 
Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de
Outubro

Artigo 1º – Objecto - O presente diploma estabelece regras


gerais de planeamento, organização e coordenação para
promover a segurança, higiene e saúde no trabalho em
estaleiros da construção e transpõe para a ordem jurídica
interna a Directiva n.o 92/57/CEE, do Conselho, de 24 de
Junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde no
trabalho a aplicar em estaleiros temporários ou móveis.

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Legislação Enquadradora de HST

Artigo 29º - Regulamentação em vigor - Até à


entrada em vigor do novo Regulamento de Segurança
para os Estaleiros da Construção mantêm-se em vigor o
Regulamento de Segurança no Trabalho da Construção
Civil, aprovado pelo Decreto n.º 41 821, de 11 de
Agosto de 1958, e a Portaria n.º 101/96, de 3 de Abril,
sobre as prescrições mínimas de segurança e de saúde
nos locais e postos de trabalho dos estaleiros
temporários ou móveis.

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Legislação Enquadradora de HST

Protecção dos Trabalhadores nos


Estaleiros Temporários ou Móveis -
Regulamentação 
Portaria n.º 101/96, de 03 de Abril

 Objecto - A presente portaria regulamenta as


prescrições mínimas de segurança e de saúde nos
locais e postos de trabalho dos estaleiros temporários
ou móveis.

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Legislação Enquadradora de HST

Está para sair, em breve, um Regulamento de


Segurança e Saúde no Trabalho em
Estaleiros da Construção
que actualiza e resume toda esta legislação!

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Legislação Enquadradora de HST

Utilização pelos Trabalhadores de


Equipamento de Protecção Individual

 Decreto-Lei n.º 348/93, de 01 de Outubro

 Portaria n.º 988/93 (Estabelece as prescrições


mínimas de segurança e de saúde dos trabalhadores na
utilização de equipamento de protecção individual).

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Legislação Enquadradora de HST

Decreto-Lei n.º 348/93

SUMÁRIO: Estabelece o enquadramento


relativo às prescrições mínimas de
segurança e de saúde para a utilização
pelos trabalhadores de equipamento de
protecção individual no trabalho.

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Legislação Enquadradora de HST
Artigo 5. º - Disposições gerais

1 - Todo o equipamento de protecção individual deve:


 a) Estar conforme com as normas aplicáveis à sua concepção e fabrico em matéria de
 segurança e saúde;
 b) Ser adequado aos riscos a prevenir e às condições existentes no local de trabalho,
 sem implicar por si próprio um aumento de risco;
 c) Atender às exigências ergonómicas e de saúde do trabalhador;
 d) Ser adequado ao seu utilizador.
2 - Os equipamentos de protecção individual utilizados simultaneamente devem ser
compatíveis entre si e manter a sua eficácia relativamente aos riscos contra os quais se
visa proteger o trabalhador.
3 - O equipamento de protecção individual é de uso pessoal.
4 - Em casos devidamente justificados, o equipamento de protecção individual pode ser
utilizado por mais que um trabalhador, devendo, neste caso, ser tomadas medidas
apropriadas para salvaguarda das condições de higiene e de saúde dos diferentes
utilizadores.
5 - As condições de utilização do equipamento de protecção individual, nomeadamente no
que se refere à sua duração, são determinadas em função da gravidade do risco, da
frequência da exposição ao mesmo e das características do posto de trabalho.
6 - O equipamento de protecção individual deve ser usado de acordo com as instruções do
fabricante.
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Legislação Enquadradora de HST
Artigo 6.º - Obrigações do empregador

Constitui obrigação do empregador:


 a) Fornecer equipamento de protecção individual e garantir o seu
bom funcionamento;
 b) Fornecer e manter disponível nos locais de trabalho informação
adequada sobre cada equipamento de protecção individual;
 c) Informar os trabalhadores dos riscos contra os quais o
equipamento de protecção individual os visa proteger;
 d) Assegurar a formação sobre a utilização dos equipamentos de
protecção individual, organizando, se necessário, exercícios de
segurança.

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Legislação Enquadradora de HST
Artigo 8.º - Obrigações dos trabalhadores

Constitui obrigação dos trabalhadores:


 a) Utilizar correctamente o equipamento de
protecção individual de acordo com as
instruções que lhe forem fornecidas;
 b) Conservar e manter em bom estado o
equipamento que lhe for distribuído;
 c) Participar de imediato todas as avarias ou
deficiências do equipamento de que tenha
conhecimento.

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Legislação Enquadradora de HST

Artigo 10.º - Consulta dos trabalhadores

 Os trabalhadores, assim como os seus


representantes, devem ser consultados sobre
a escolha do equipamento de protecção
individual.

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Legislação Enquadradora de HST

Portaria n.º 988/93

SUMÁRIO: Estabelece as prescrições


mínimas de segurança e de saúde nos
dos trabalhadores na utilização de
equipamento de protecção individual.

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Legislação Enquadradora de HST
 ANEXO I - Esquema indicativo para o inventário dos
riscos com vista à utilização de protecção individual;

 ANEXO II - Lista indicativa e não exaustiva dos


equipamentos de protecção individual;

 ANEXO III - Lista indicativa e não exaustiva das


actividades e sectores de actividade para os quais
podem ser necessários equipamentos de protecção
individual.

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Legislação Enquadradora de HST

Decreto-Lei n.º 128/93, de 22 de Abril


(Regulamentado pela Portaria nº 1131/93)

 Âmbito - O presente diploma estabelece as


exigências técnicas essenciais de segurança a
observar pelos equipamentos de protecção
individual (EPI) com vista a preservar a saúde e
a segurança dos seus utilizadores.

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Legislação Enquadradora de HST
 Portaria nº 1131/93 (na redacção dada pela
Portaria nº 109/96 de 10 de Abril e pela
Portaria n.º 695/97 de 19 de Agosto)

 RESUMO: Estabelece as exigências essenciais


relativas à saúde e segurança aplicáveis aos
equipamentos de protecção individual (EPI).

 Regulamenta o Decreto-Lei nº 128/93, de 22 de


Abril.
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Legislação Enquadradora de HST

 Prescrições mínimas de segurança e


saúde para a utilização de
equipamentos de trabalho:

Decreto-Lei n.º 50/2005 de 25 de


Fevereiro 
Fevereiro
(Revoga o Decreto-Lei n.º 82/99, de 16 de
Março).

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Legislação Enquadradora de HST

 Prevenção de Acidentes
Graves:
Decreto-Lei n.º 254/2007 de 12 de Julho
(Estabelece o regime de prevenção de acidentes
graves que envolvam substâncias perigosas e a
limitação das suas consequências para o homem
e o ambiente).

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Legislação Enquadradora de HST
 Legislação relativa à elaboração de planos
detalhados de prevenção e protecção:

Decreto-Lei n.º 220/2008


Estabelece o Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em
Edifícios (RJ-SCIE)

Portaria n.º 1532/2008


Aprova o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em
Edifícios (RT-SCIE)

Decreto-Lei n.º 273/2003, de 29 de Outubro (Directiva Estaleiros) -


Protecção dos Trabalhadores nos Estaleiros Temporários ou Móveis 

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Legislação Enquadradora de HST
 Legislação aplicável ao licenciamento industrial:

Decreto Lei nº 209/2008, de 29/10/2008


Estabelece o regime de exercício da actividade industrial (REAI) e revoga o Decreto-Lei
n.º 69/2003, de 10 de Abril, e respectivos diplomas regulamentares

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

 DECRETO-LEI 109/91 DE 15 DE MARÇO


 DECRETO REGULAMENTAR 25/93 DE 17 DE AGOSTO
 PORTARIA 744-B/93 DE 18 DE AGOSTO
 PORTARIA 30/94 DE 11 DE JANEIRO
 PORTARIA 780/91 DE 8 DE AGOSTO
 DECRETO REGULAMENTAR 17/95 DE 30 DE MAIO
 DECRETO-LEI 186/90 DE 6 DE JUNHO
 DECRETO-LEI 204/93 DE 3 DE JUNHO
 PORTARIA 961/98 DE 10 DE NOVEMBRO

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Legislação Enquadradora de HST
Legislação aplicável à segurança de produtos:

 A concepção, fabrico, comercialização e manipulação de produtos


deverá apresentar sempre um nível de protecção elevado, em
matéria de segurança e saúde, devendo ser da inteira
responsabilidade do fabricante, a conformidade destes, a sua
certificação e o uso de marcação CE. 

 Deve ser levado em consideração, o conceito de “Segurança


Intrínseca de Produtos” presente na legislação, que refere as
exigências essenciais a que deve obedecer a colocação de produtos
no mercado, regulando as relações entre fabricantes, comerciantes
e consumidores. Por outro lado, e no respeitante à dimensão social
deste factor, deve também ser relembrada a importância das
prescrições mínimas (segurança e saúde) na utilização de tais
produtos em contexto de trabalho, regulando as relações entre
empregadores e trabalhadores.  

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Legislação Enquadradora de HST
  
 Acto Único Europeu
O quadro normativo comunitário relativo à segurança estrutura-se em
torno de 2 eixos:

 A segurança intrínseca de produtos (artº 100º-A), actual artº 95º do


Tratado;
 A segurança, saúde e condições de trabalho (artº 118º-A), actual
artº 137º do Tratado.

No âmbito desta temática, pode e deve ser também considerada e


valorizada a directiva-máquinas (98/37/CE), para máquinas novas
(Dec. Lei nº 320/2001 de 12 de Dezembro) e para máquinas usadas
(Dec. Lei nº 214/95 de 18 de Agosto).
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Legislação Enquadradora de HST

 Portaria nº 732-A/96 de 11-12-1996


(Notificação de substâncias químicas)

Sumário: Aprova o Regulamento para a Notificação de


Substâncias Químicas e para a Classificação,
Embalagem e Rotulagem de Substâncias Perigosas

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Legislação Enquadradora de HST

Normas
e
Procedimentos

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NORMAS E PROCEDIMENTOS DE
TRABALHO
Uma das formas de diminuir o número de Acidentes de
Trabalho, é criar as Normas de Segurança e os
Procedimentos de Trabalho Seguros, começando pelos
casos mais críticos.
Uma vez escritas as Normas e os Procedimentos, deve-se
Informar e Formar os Trabalhadores para a sua utilização.
Vamos definir Norma como:
Um guia estabelecido para o comportamento ou acção.
Procedimento:

É um método estabelecido para levar a cabo, passo a passo


uma tarefa determinada.
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S.H.T. 165
Ou seja:

As Normas de Segurança e Saúde no Trabalho,


são o conjunto de regras estabelecidas para orientar o
cumprimento de um colectivo.

Procedimento de Trabalho, é a actuação passo a


passo, para conseguir o resultado esperado de uma tarefa e
ainda as medidas para eliminar ou controlar os Riscos da
mesma.

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S.H.T. 166
NORMAS DE SEGURANÇA

As Normas de Segurança podem ser:

Normas Oficiais, que podem afectar a Empresa e os


Trabalhadores.

      Leis de SHST


      Decretos de SHST
      Directivas EU
      Regulamentos Técnicos

Formador S.H.T. 167


Normas Particulares da Empresa

      Norma Geral de Segurança


      Normas Gerais do Laboratório
      Normas sobre uso de Protectores

A normativa particular da Empresa deve surgir da revisão


das diversas situações existentes, e do seu desenvolvimento


e aprovação pela Comissão de Segurança e Saúde ou pelos
Delegados da Prevenção.

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S.H.T. 168
Exemplo de uma Norma:

NORMA GERAL DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO


1. Cumpra sempre as instruções que lhe foram dadas
2. Informe imediatamente de qualquer Condição ou Acto Inseguro
3. Informe qualquer Incidente para posterior investigação
4. Mantenha o seu Posto de Trabalho limpo e ordenado
5. Utilize as ferramentas e equipamentos adequados para o trabalho
6. Utilize; Ajuste; Troque e Repare os equipamentos, só quando autorizado
7. Utilize os EPIs aprovados e mantenha-os em bom estado
8. Não brinque e evite distrair os outros
9. Ao levantar cargas, dobre os joelhos, segure a carga firmemente e levante-se
mantendo as costas direitas, peça ajuda caso necessite.
10. Obedeça a todos os sinais, Instruções e Normas.

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S.H.T. 169
Exemplo de Normas Específicas:
NORMA PARA OFICINA
1. Use máscara de protecção de soldadura e faça a extracção dos fumos
2. Feche as válvulas das garrafas do Oxigénio e do Acetileno e os reguladores
3. Use equipamento de respiração autónomo, quando trabalhar em áreas perigosas
4. Quando entrar na oficina com um veículo deve buzinar
5. Quando trabalhar em recintos fechados, utilize as normas dos espaços confinados
6. Todo o material inflamável deve ser armazenado em espaço arejado, sem fontes de calor.
7. Use os EPIs específicos para operação de solda: Óculos, Máscara, Luvas, Botas
8. As garrafas de Oxigénio e Acetileno devem estar presas ao carro e longe de fontes de calor

Quando se trata de uma norma concreta, por exemplo a que


se refere à autorização de trabalho seguro, de entre outras
deve constar:

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S.H.T. 170
Definição:
Documento que acompanha a realização do trabalho
Objecto:
O que se pretende com a norma
Âmbito de aplicação:
Trabalhos orientados pela norma

  Responsável do trabalho:
  Supervisor autorizador (quem autoriza)
  Responsável do trabalho (solicitante da autorização)
  Pessoa autorizada (a que faz o trabalho)
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S.H.T. 171
A norma será acompanhada do seguinte documento:
AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO
Pessoa designada: Data:
Departamento: Hora:
Área do Trabalho ou Equipamento:
Descrição do trabalho:

Especificações Protecções
Sim Não Sim Não
Soldadura eléctrica Roupa antiácido
Oxicorte Capacete
Solicitante

Corte de energia eléctrica Máscara facial


Outras Óculos
Extintor

Corte de Energia Eléctrica


Operação realizada por:
Oficina Mecânica
Data:
Assinatura:
Medidas a tomar antes da realização do trabalho Sim Não Comentários
Limpeza Específica
Lavagem
Isolar
Autorizante

Avisar o operador de Segurança da zona


Outra
As medidas proposta foram executadas
Data:
Assinatura

Duração 1.ª Renovação 2.ª Renovação


De: De: De:
Até: Até: Até:
Assinatura: Assinatura: Assinatura:

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S.H.T. 172
AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO
Pessoa designada: Data:
Departamento: Hora:
Área do Trabalho ou Equipamento:
Descrição do trabalho:

Especificações Protecções
Sim Não Sim Não
Solicitante

Soldadura eléctrica Roupa antiácido


Oxicorte Capacete
Corte de energia eléctrica Máscara facial
Outras Óculos
Extintor

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S.H.T. 173
AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO
Corte de Energia Eléctrica
Operação realizada por:
Oficina Mecânica
Data:
Assinatura:
Medidas a tomar antes da realização do trabalho Sim Não Comentários
Limpeza Específica
Lavagem
Isolar
Autorizante

Avisar o operador de Segurança da zona


Outra
As medidas proposta foram executadas
Data:
Assinatura

Duração 1.ª Renovação 2.ª Renovação


De: De: De:
Até: Até: Até:
Assinatura: Assinatura: Assinatura:

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S.H.T. 174
AUTORIZAÇÃO DE TRABALHOS EM ALTURA
Pessoa autorizada: Data:
Departamento: Hora de: a:
Área de Trabalho ou Equipamento:
Descrição do Trabalho:
Não
Em cima Sim Não
necessário
1. O acesso ao lugar é seguro
2. O Andaime está bem construído
3. As escadas de mão têm inclinação correcta
4. A escada está presa num ponto fixo
5. Os pés da escada estão bem apoiados
6. Estão previstos cintos de segurança e arneis
7. Foi prevista a subida dos materiais
8. Foram colocadas passarelas
9. Foi prevista a descarga do entulho
10. A energia eléctrica foi cortada
Em baixo:
11. comprovou-se a existência de cabos ou canalizações
12. Foi prevista a entivação
13. Foi previsto um espaço entre o bordo da vala e material
14. Foram medidos os TLV
Sempre:
17. Meios de protecção pessoais exigidos:

Autorizante: Solicitante:

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S.H.T. 175
Legislação Enquadradora de HST
 NORMAS, DIRECTRIZES E BIBLIOGRAFIA
[documentos não vinculativos] 
 
Norma Portuguesa Definitiva NP - 1572 de 1978 
Higiene e Segurança nos Estabelecimentos Industriais ( Instalações sanitárias de
vestiários e refeitórios / Dimensionamento e disposições construtivas)

Livro Branco dos Serviços de Prevenção das Empresas, segurança e saúde


no trabalho, Estudos/1 
Instituto de Desenvolvimento e Inspecções das Condições de Trabalho

Serviços de Prevenção das Empresas, livro verde, segurança e saúde no


trabalho 
Instituto de Desenvolvimento e Inspecções das Condições de Trabalho, informação
técnica 3
 
Concepção de Locais de Trabalho, guia de apoio, segurança e saúde no
trabalho 
Instituto de Desenvolvimento e Inspecções das Condições de Trabalho, informação
técnica 2

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Legislação Enquadradora de HST

Bibliografia

 Cabral, F.A. e Roxo, M.M., (2008), Segurança e Saúde do Trabalho:


Legislação Anotada. 5ª Edição. Coimbra: Edições Almedina.

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Alguns sites com interesse para a Segurança e Higiene do
Trabalho

􀁹 Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT): www.act.gov.pt, com várias ligações a outros
sites nomeadamente a:
􀁹 Centre Internacional d’Informations de Sécurité et de Santé (CIS), cuja actividade principal é a
publicação de análises bibliográficas de documentos relativos a higiene e segurança no trabalho
produzidos em todo o mundo;
􀁹 Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho;
􀁹 Organização Internacional do Trabalho (ILO);
􀁹 Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS);
􀁹 Institut National de Recherche et de Sécurité pour la prévention des accidents du travail et des
maladies
professionnelles (INRS) -França: www.inrs.fr;
􀁹 Organisme Professionnel de Prévention du Bâtiment et des Travaux Publics- (OPPBTP)- França:
www.oppbtp.fr;

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Alguns sites com interesse para a Segurança e Higiene do
Trabalho

􀁹 Agence Nationale pour l’Amélioration des Conditions de Travail (ANACT)- França: www.anact.fr;
􀁹 European Trade Union Confederation (TUTB)-UE: www.etuc.org;
􀁹 Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo (INSHT) – Espanha: www.mtas.es/insht/;
􀁹 Health& Safety Executive (HSE) –Reino Unido: www.hse.gov.uk;
􀁹 Canadian Centre for Occupational Health and Safety (CCOHS) – Canadá: www.ccohs.ca/;
􀁹 Gabinete de Estratégia e Planeamento (MTSS): www.dgeep.mtss.gov.pt/;com ligação a estatísticas
europeias (Eurostat);
􀁹 Organização Mundial de Saúde (OMS): www.who.int/en;
􀁹 Diário da República: www.dre.pt;
􀁹 Nova Estratégia Comunitária para a Segurança e Saúde no Trabalho, para o período de 2008-2012:
http://eurlex.europa.eu/pt/index.htm.

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Nota final:

Organismo regulador da SHST em Portugal:

Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT): www.act.gov.pt

Antigas designações: Inspecção do Trabalho, Instituto do Desenvolvimento e Inspecção das


Condições do Trabalho (IDICT), Instituto para a Saúde, Higiene e segurança do Trabalho (ISHST)

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Obrigado pela atenção
dispensada!

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