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Para os pro ssionais da área de saúde e segurança do trabalho, estarem atentos a
tudo que acontece ao seu redor é extremamente importante, sendo assim, estarem
atentos quanto a tudo que diz respeito às normas e procedimentos que envolvem
os mais diversos aspectos que, por sua vez, norteiam e balizam as avaliações ocupa-
cionais, é fundamental. Neste viés, passaremos a conhecer um pouco mais sobre as
Normas Brasileiras da ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR/ABNT ) e
as principais características que as diferenciam das Normas Reguladoras (NRs).
Sendo esta uma diferença importante entre as normas, temos a relevância de cada
uma delas. As NRs como força de lei e as NBRs/ABNT como procedimentos técnicos.
As normas propostas e aprovadas via ABNT são importantes por suas característi-
cas voltadas à indicação de parâmetros e padrões de qualidade a m de melhorar a
produtividade de um modo geral, mitigando falhas, evitando defeitos e acidentes,
além de proporcionar economia e redução de desperdícios. A partir do momento
em que adotamos padrões, reduzimos as nossas chances de falhas, aumentando a
con abilidade.
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Em relação à saúde e segurança do trabalho, a ABNT, hoje, possui excelentes normati-
vas que colaboram para a aplicação das questões relacionadas à higiene ocupacional
nos ambientes laborais. Essas normativas vêm de encontro aos anseios de muitos
pro ssionais para questões técnicas e esclarecimentos no dia dia. Como um dos seus
primeiros atos, o conselho deliberativo da ABNT aprovou, em sua reunião ordinária,
a criação, em 17 de dezembro de 1996, do Comitê Brasileiro de Equipamentos de
Proteção Individual (CB-32) para atender ao anseio e às proposições da Associação
Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (ANIMASEG),
fundada em 1978, e que abrigou, de forma estrutural, o funcionamento do Comitê
e da ABNT/CB-32, visando à agilização da elaboração e da revisão das normas de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), iniciando uma série de normativas que
se voltaram às questões de segurança nos ambientes de trabalho.
De forma geral, temos várias NBRs que se aplicam à saúde e à segurança do tra-
balho, algumas mais usuais, outras com características apenas informativas, como
veremos a seguir em caráter ilustrativo.
Percebemos a existência de inúmeras NBRs que podem nos auxiliar, como as vistas
anteriormente, que, de certa forma, podem ajudar na avaliação ocupacional, pois
possuem padrões técnicos apurados e avaliados por vários pro ssionais das áreas de
saúde e segurança do trabalho. Compete a cada pro ssional buscar e fazer o bom uso
delas, porém, ainda não saiu do papel uma NBR exclusiva para a gestão de saúde e
segurança do trabalho, amplamente desejada e esperada pelos pro ssionais da área.
Hoje, como parâmetro, temos a Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (OHSAS
18001), publicada pela British Standards Institution (BSI), publicada em 2007, e que
será substituída pela ISO 45001.
Hoje, temos apenas uma tradução da OHSAS 18001 para utilizarmos como pa-
râmetro de gestão. A sua aplicação está condizente com cada realidade de cada
ambiente de trabalho e de cada empresa, assim como as suas características e riscos
ocupacionais. As demais NBRs também estão prestes a aumentar a con abilidade
do sistema, e assim, podemos compreender melhor o trabalho a ser realizado e os
possíveis resultados que queremos alcançar.
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As edições das normas relacionadas a seguir, referidas ao longo do texto, se encon-
travam em vigor durante a elaboração da presente norma. Os usuários da versão
antiga devem estar atentos às edições mais recentes referendadas.
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• Ciclo de Exposição: conjunto de situações acústicas aos quais é submetido
o trabalhador, em sequência de nida, e que se repete de forma contínua
no decorrer da jornada de trabalho.
• Medidor Integrador de Uso Pessoal: medidor que pode ser xado no traba-
lhador durante o período de medição, fornecendo, por meio de integração,
a dose ou o nível médio.
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• Nível de Ação: valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas
de forma a minimizar a probabilidade de as exposições ao ruído causarem
prejuízos à audição do trabalhador e evitar que o limite de exposição seja
ultrapassado.
• Ruído Contínuo ou Intermitente: todo e qualquer ruído que não está clas-
si cado como ruído de impacto ou impulsivo.
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As normas relacionadas a seguir estavam em vigor no momento desta publicação.
Se recomenda a utilização das edições mais recentes, tendo em vista o fato de toda
norma estar sujeita à revisão. Na aplicação deste método de ensaio, poderá ser ne-
cessário consultar as seguintes normativas.
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São aplicadas as seguintes de nições, para efeito deste método de ensaio.
• mg: miligramas.
• mm: milímetros.
• µm: micrômetros.
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• Ciclo de Exposição: conjunto de situações térmicas ao qual o trabalhador é
submetido, conjugadas às diversas atividades físicas por ele desenvolvidas,
em uma sequência de nida, e que se repete de forma contínua no decor-
rer da jornada de trabalho.
• Taxa Metabólica Média (M): média ponderada no tempo das taxas meta-
bólicas, obtidas em um intervalo de 60 minutos corridos.
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Como as poeiras são classi cadas? De maneira resumida, como podemos classi -
car as poeiras quanto ao seu tamanho e aos efeitos sobre o sistema respiratório?
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Na aplicação deste procedimento, poderá ser necessário consultar (BRASIL, 2009, p.
12-13) as seguintes normativas.
• ISO 7708. Air Quality: particle size fraction de nitions for health-related
sampling.
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Para efeito deste procedimento técnico, se aplicam as seguintes de nições e con-
ceitos (BRASIL, 2009, p. 13-16).
• Partículas não especi cadas de outra maneira (PNOS): partículas para as quais
ainda não há dados su cientes para demonstrar efeitos à saúde em concen-
trações geralmente encontradas no ar dos locais de trabalho. Esta de nição se
refere às partículas que não tenham um limite de exposição estabelecido; que
sejam insolúveis ou fracamente solúveis em água ou nos uidos aquosos dos
pulmões; não sejam citotóxicas, genotóxicas ou quimicamente reativas com o
tecido pulmonar; não emitam radiação ionizante; causem imunossensibiliza-
ção ou outros efeitos tóxicos que não a in amação ou a deposição excessiva.
• μm: micrômetro.
• mm: milímetro.