Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SETEMBRO/2022
COMPONENTES
SETEMBRO/2022
2
INDÍCE
0. OBJETIVO______________________________________________4
1. APRESENTAÇÃO________________________________________5
2. NR1 - DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS___________________________________________6
• 2.1 Objetivo___________________________________________________ 6
• 2.2 Campo de aplicação_________________________________________ 6
• 2.3 Competências da NR 1_______________________________________ 6
• 2.4 Direitos e deveres___________________________________________ 7
• 2.5 Gerenciamento de riscos ocupacionais___________________________9
• 2.6 Prestação das informações digital e digitalização de documentos______15
• 2.7 Capacitação e o treinamento na segurança do trabalho pela NR1______16
• 2.8 Tratamento diferenciado entre MEI, ME e EPP pela NR1____________ 18
• 2.9 Disposições finais __________________________________________ 19
3
0. OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo fornecer uma base de conhecimento para o
desenvolvimento e implementação da estratégia de ações de segurança do trabalho,
de acordo com a legislação vigente. Também a entender e avaliar potencial de perdas
e danos em casos de incidentes e acidentes de trabalho, acompanhar os planos de
ação para gerenciamento de riscos, conforme as normas estabelecidas para os
programas de prevenção, verificar o objetivo e campo de aplicação de programas de
prevenção de acidentes e doenças ocupacionais e interpretar normas
regulamentadoras e suas respectivas aplicações
4
1. APRESENTAÇÃO
5
2. NR1 - NORMA REGULAMENTADORA Nº 01
DISPOSIÇÕES GERAIS E GERENCIAMENTO DE RISCOS
OCUPACIONAIS
2.1 Objetivo
2.3 Competências da NR 1
A Secretaria de Trabalho - STRAB, por meio da Subsecretaria de Inspeção do
Trabalho - SIT, é o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho para:
a) formular e propor as diretrizes, as normas de atuação e supervisionar as atividades
da área de segurança e saúde do trabalhador;
b) promover a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho -
CANPAT;
6
c) coordenar e fiscalizar o Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT;
d) promover a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e regulamentares
sobre Segurança e Saúde no Trabalho - SST em todo o território nacional;
e) participar da implementação da Política Nacional de Segurança e Saúde no
Trabalho - PNSST; e
f) conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, das decisões
proferidas pelo órgão regional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, salvo disposição expressa em contrário.
Compete à SIT e aos órgãos regionais a ela subordinados em matéria de Segurança
e Saúde no Trabalho, nos limites de sua competência, executar:
a) fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no
trabalho; e
b) as atividades relacionadas com a CANPAT e o PAT.
Cabe à autoridade regional competente em matéria de trabalho impor as penalidades
cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança
e saúde no trabalho.
• Dever de informação
A regulamentação traz informações e orientações que devem ser fornecidas para os
profissionais. A lista completa está no item 1.4.1 b da NR1, mas as principais são:
a) riscos ocupacionais;
b) medidas preventivas adotadas;
c) resultados de exames médicos e complementadores;
d) relatórios de avaliações do ambiente de trabalho.
• Formalizar procedimentos
Todas as ordens de serviços relacionadas à segurança e saúde do trabalho devem
ser documentadas pela empresa com a ciência dos colaboradores. Igualmente, é
preciso ter procedimentos em caso de acidentes e doenças ocupacionais,
principalmente os passos para investigar as suas causas.
7
• Permitir a fiscalização e prestar contas
A empresa também deve estar aberta aos representantes dos trabalhadores, caso os
sindicatos desejem inspecionar o cumprimento das normas trabalhistas. E, no caso
de Inspeção do Trabalho do MTE (Ministério do Trabalho), todos os documentos
pertinentes à fiscalização das obrigações de saúde e segurança devem ser entregues.
• Responsabilidades
A organização deve:
a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de
medidas de prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e
na ordem de prioridade estabelecida
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.
A organização deve considerar as condições de trabalho, nos termos da NR-17.
A organização deve adotar mecanismos para:
9
a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais,
podendo para este fim ser adotadas as manifestações da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, quando houver; e
b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de
riscos e as medidas de prevenção do plano de ação do PGR.
A organização deve adotar as medidas necessárias para melhorar o desempenho em
SST.
• Processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais
Deve considerar o disposto nas Normas Regulamentadoras e demais exigências
legais de segurança e saúde no trabalho.
➢ Levantamento preliminar de perigos
O levantamento preliminar de perigos deve ser realizado:
a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações;
b) para as atividades existentes; e
c) nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.
Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder ser evitado,
a organização deve implementar o processo de identificação de perigos e avaliação
de riscos ocupacionais, conforme disposto nos subitens seguintes
A critério da organização, a etapa de levantamento preliminar de perigos pode estar
contemplada na etapa de identificação de perigos.
➢ Identificação de perigos
A etapa de identificação de perigos deve incluir:
a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
b) identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.
A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados
ao trabalho que possam afetar a saúde e segurança no trabalho.
➢ Avaliação de riscos ocupacionais
A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados
em seu(s) estabelecimento(s), de forma a manter informações para adoção de
medidas de prevenção.
Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela
combinação da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a
probabilidade ou chance de sua ocorrência.
10
A organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que
sejam adequadas ao risco ou circunstância em avaliação.
A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta a
magnitude da consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados
A magnitude deve levar em conta as consequências de ocorrência de acidentes
ampliados.
A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar
em conta:
a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;
b) as medidas de prevenção implementadas;
c) as exigências da atividade de trabalho; e
d) a comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência
estabelecidos na NR-09.
Após a avaliação, os riscos ocupacionais devem ser classificados, para fins de
identificar a necessidade de adoção de medidas de prevenção e elaboração do plano
de ação.
A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois
anos ou quando da ocorrência das seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos
residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições,
procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou
modifiquem os riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de
prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;
e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.
• Controle dos riscos
➢ Medidas de prevenção
A organização deve adotar medidas de prevenção para eliminar, reduzir ou controlar
os riscos sempre que:
a) exigências previstas em Normas Regulamentadoras e nos dispositivos legais
determinarem;
b) a classificação dos riscos ocupacionais assim determinar
11
c) houver evidências de associação, por meio do controle médico da saúde, entre as
lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e as situações de
trabalho identificados
Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da adoção de medidas
de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em
fase de estudo, planejamento ou implantação ou, ainda, em caráter complementar ou
emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte
hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
A implantação de medidas de prevenção deverá ser acompanhada de informação aos
trabalhadores quanto aos procedimentos a serem adotados e limitações das medidas
de prevenção.
➢ Planos de ação
A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a
serem introduzidas, aprimoradas ou mantidas.
Para as medidas de prevenção deve ser definido cronograma, formas de
acompanhamento e aferição de resultados.
12
O controle da saúde dos empregados deve ser um processo preventivo planejado,
sistemático e continuado, de acordo com a classificação de riscos ocupacionais e nos
termos da NR-07.
13
O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as seguintes
informações:
a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores,
com a identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos
perigos, com a indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e
descrição de medidas de prevenção implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos,
químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-
17.
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de
ação; e
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.
O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.
O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte)
anos ou pelo período estabelecido em normatização específica.
14
• Com o PGR não há mais necessidade de duplicação dos planos de prevenção
adotados pelas empresas;
• Proporcionou maior flexibilidade, pois agora a renovação do plano só precisa
ocorrer se houverem mudanças no ambiente de trabalho da empresa;
• Permitiu também uma redução de custos, pois o PGR não precisa ser renovado
todo ano;
• A avaliação de riscos pode ser revista a dois ou três anos se não tiverem
alterações no ambiente de trabalho.
15
Para os documentos que devem estar à disposição dos trabalhadores ou dos seus
representantes, a organização deverá prover meios de acesso destes às informações,
de modo a atender os objetivos da norma específica
17
e) que o último treinamento tenha sido realizado em período inferior ao estabelecido
na NR ou há menos de 2 (dois) anos, nos casos em que não haja prazo estabelecido
em NR.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Site: iusnatura.com.br
Link: https://iusnatura.com.br/nr1-atualizada/ - Acesso em 22/08/2022 as 18h58
Site: www.gov.br
Link: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-6.730-de-9-de-marco-de-2020-
247538988 - Acesso em 22/08/2022 as 19h15
19
25.2 A empresa deve buscar a redução da geração de resíduos por meio da adoção
das melhores práticas tecnológicas e organizacionais disponíveis.
25.3 Os resíduos industriais devem ter destino adequado sendo proibido o lançamento
ou a liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam
comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores. (Alterado pela Portaria SIT n.º
253, de 04/08/11)
25.3.1 As medidas, métodos, equipamentos ou dispositivos de controle do lançamento
ou liberação dos contaminantes gasosos, líquidos e sólidos devem ser submetidos ao
exame e à aprovação dos órgãos competentes.
25.3.2 Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações
industriais devem ser adequadamente coletados, acondicionados, armazenados,
transportados, tratados e encaminhados à adequada disposição final pela empresa.
25.3.2.1 Em cada uma das etapas citadas no subitem 25.3.2 a empresa deve
desenvolver ações de controle, de forma a evitar risco à segurança e saúde dos
trabalhadores.
25.3.3 Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade e periculosidade devem ser
dispostos com o conhecimento, aquiescência e auxílio de entidades
especializadas/públicas e no campo de sua competência. (Alterado pela Portaria SIT
n.º 253, de 04/08/11)
25.3.3.1 Os rejeitos radioativos devem ser dispostos conforme legislação específica
da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN. (Inserido pela Portaria SIT n.º 253,
de 04/08/11)
25.3.3.2 Os resíduos de risco biológico devem ser dispostos conforme previsto nas
legislações sanitária e ambiental. (Inserido pela Portaria SIT n.º 253, de 04/08/11)
25.4 Revogado pela Portaria SIT n.º 253, de 04/08/11)
25.5 Os trabalhadores envolvidos em atividades de coleta, manipulação,
acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e disposição de resíduos
devem ser capacitados pela empresa, de forma continuada, sobre os riscos
envolvidos e as medidas de controle e eliminação adequadas.
4. NBR 10004:2004
4.1 Introdução
Esta Norma classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente.
20
Considerando a crescente preocupação da sociedade com relação às questões
ambientais e ao desenvolvimento sustentável, a ABNT criou a CEET-00.01.34 -
Comissão de Estudo Especial Temporária de Resíduos Sólidos, para revisar a ABNT
NBR 10004:1987 - Resíduos sólidos - Classificação, visando a aperfeiçoá-la e, desta
forma, fornecer subsídios para o gerenciamento de resíduos sólidos. 0
A figura 1 abaixo ilustra a classificação dos resíduos sólidos quanto ao risco à saúde
pública e ao meio ambiente. Os resíduos sólidos são classificados em dois grupos -
perigosos e não perigosos, sendo ainda este último grupo subdividido em não inerte
e inerte.
21
D003: qualifica o resíduo como reativo;
D004: qualifica o resíduo como patogênico.
26
200 mg/kg. Os códigos destes resíduos são os identificados pelas letras P, U e D, e
encontram-se nos anexos D, E e F.
Patogenicidade
Um resíduo é caracterizado como patogênico (código de identificação D004) se uma
amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, contiver ou se
houver suspeita de conter, microorganismos patogênicos, proteínas virais, ácido
desoxiribonucléico (ADN) ou ácido ribonucléico (ARN) recombinantes, organismos
geneticamente modificados, plasmídios, cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas
capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais.
Os resíduos de serviços de saúde deverão ser classificados conforme ABNT NBR
12808. Os resíduos gerados nas estações de tratamento de esgotos domésticos e os
resíduos sólidos domiciliares, excetuando-se os originados na assistência à saúde da
pessoa ou animal, não serão classificados segundo os critérios de patogenicidade.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Site: https://www.gov.br
Link:https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-
regulamentadoras/nr-25.pdf - Acesso em 22/08/2022 as 22h05
Link:https://analiticaqmcresiduos.paginas.ufsc.br/files/2014/07/Nbr-10004-2004-
Classificacao-De-Residuos-Solidos.pdf - Acesso em 23/08/2022 as 20h
27
5. GESTÃO POLÍTICA DE CONTROLE DOS RESÍDUOS
INDUSTRIAIS GERADOS NA INDÚSTRIA METALÚRGICA
Conforme a LEI Nº 12.305 – 02/08/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos, a
indústria ou empresa geradora tem a responsabilidade sobre a gestão de seus
efluentes, mesmo no caso de contratação de um terceiro para o processo de
tratamento e destinação.
No setor metalúrgico isso não é diferente, tendo em vista o impacto causado pelos
efluentes destas indústrias que podem conter metais pesados e organometálicos além
do alto grau de corrosão, ter atenção em todas as etapas é fundamental não só para
a redução dos impactos ambientais, mas também para possibilitar que a empresa
opere de forma eficiente e segura.
• Na geração e identificação
O primeiro passo para a gestão eficiente dos efluentes é a identificação exata dos
tipos gerados pela indústria metalúrgica em questão. Para auxiliar nesse processo,
conforme citado acima, temos a NBR 10004:2004, que estabelece os critérios de
classificação segundo os riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde humana. No
caso das indústrias metalúrgicas os resíduos gerados costumam ser enquadrados na
Classe I já que geralmente englobam em sua composição óleos e graxas, e produtos
químicos tóxicos, reativos ou corrosivos. No entanto, a classificação sempre deve
ocorrer mediante análise laboratorial.
• Na armazenagem
28
• No transporte
Quando uma empresa conta com um parceiro para tratar seus resíduos em estações
terceirizadas, a atenção no transporte deve levar em consideração algumas
regulamentações da ANTT, como a Resolução nº 5.947, de 1º de junho de 2021.
São exigências da lei estadual 6787 e da resolução 420 da ANTT para todo
transportador de produtos ou resíduos químicos e perigosos em geral .
A norma determina que o transporte pode ser realizado somente por veículos e
equipamentos que não apresentem contaminação proveniente de outro produto
perigoso em seu exterior; e que atendam as características técnicas e operacionais
previstas nesta instrução.
Ainda ressalta que a empresa geradora deve exigir do transportador o uso de veículo
em boas condições operacionais e adequados para a carga a ser transportada, com
um condutor aprovado em curso específico para tal atividade.
• Tratamento e destinação
29
Mesmo em casos onde os efluentes são enviados para tratamento em unidades
terceirizadas, as indústrias metalúrgicas devem se atentar aos processos e condições
da destinação final conforme essas normativas.
Isso porque a empresa geradora ainda é corresponsável pelo resíduo e pode ter
graves prejuízos financeiros e de imagem, caso haja algum incidente decorrente de
passivos ambientais inadequadamente gerenciados.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Site: info.opersan.com.br
Link:https://info.opersan.com.br/geracao-a-destinacao-efluentes-das-industrias-
metalurgicas - Acesso em 28/08/2022 as 19h
Site: https://www.terraambientalal.com.br/
Link:https://www.terraambientalal.com.br/atpp-e-atrp-para-transportadores-de-
produtos-e-residuos-perigosos/ - Acesso em 29/08/2022 as 19h15
6.1 Objetivo
- promoção da cidadania;
- promoção do desenvolvimento sustentável; e
- transparência das suas atividades.
30
Esta Norma não prescreve critérios específicos de desempenho da responsabilidade
social e se aplica a qualquer organização que deseje:
Os requisitos desta Norma são genéricos para que possam ser aplicados a todas as
organizações. A sua aplicação dependerá de fatores como a política da
responsabilidade social da organização, a natureza de suas atividades, produtos e
serviços e da localidade e das condições em que opera.
• Requisitos gerais
31
c) inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção de
impactos adversos;
g) seja comunicada para todas as pessoas que trabalham para, ou em nome da,
organização;
• Planejamento
32
Ao estabelecer e revisar seus objetivos, a organização deve considerar os requisitos
legais e outros requisitos, seus aspectos significativos, suas opções tecnológicas,
seus requisitos financeiros, operacionais e comerciais, os meios sociais e culturais em
que a organização está inserida, bem como a visão das partes interessadas sobre as
suas atividades e os impactos decorrentes.
33
A Alta Administração da organização deve nomear representante(s) específico(s) que,
independentemente de outras atribuições, deve(m) ter funções, responsabilidades e
autoridade definidas para:
• Implementação e operação
34
➢ Comunicação
➢ Controle operacional
• Requisitos de documentação
➢ Generalidades
35
Manual do sistema da gestão da responsabilidade social
➢ Controle de documentos
➢ Controle de registros
➢ Monitoramento e medição
36
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos documentados
para monitorar e medir, em base regular, as características principais de suas
relações, processos, produtos e serviços que possam ter um impacto significativo.
Tais procedimentos devem incluir o registro de informações para acompanhar o
desempenho, controles operacionais pertinentes e a conformidade com os objetivos
e metas da responsabilidade social da organização
➢ Avaliação da conformidade
➢ Auditoria interna
37
- tem sido devidamente implementado e mantido;
38
objetivos e metas e em outros elementos do sistema da gestão da responsabilidade
social.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Site: www.linkana.com
Link:https://www.linkana.com/blog/iso16001/#:~:text=A%20ISO%2016001%20%C3%
A9%20uma,a%20veracidade%20das%20suas%20pr%C3%A1ticas. Acesso em
28/08/2022 as 20h
Site: http://www.crea-sc.org.br/
Link: http://www.crea-sc.org.br/portal/arquivosSGC/NBR%2016001.pdf Acesso em
28/08/2022 as 20h20
O conceito tem sido utilizado como forte indicador do grau de satisfação das pessoas
que desempenham um trabalho. Sua efetiva aplicação implica em um profundo
respeito pelo colaborador. É importante disponibilizar aos colaboradores ferramentas
que passam por educar, treinar e proporcionar a eles o equilíbrio dos hábitos que
interferem na sua segurança, saúde e qualidade de vida.
39
sinta-se bem ao desempenhar suas funções. Isto exige cada vez mais a necessidade
de se investir em programas e ferramentas que priorizem a segurança e a qualidade
de vida no trabalho.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Site: longevidade.ind.br
Link: https://longevidade.ind.br/noticia/a-importancia-da-seguranca-e-qualidade-de-
vida-no-trabalho/ - Acesso em 28/08/2022 as 20h35
• Requisitos gerais
A indicação dos riscos por meio de cores não dispensa a utilização em outras formas
de prevenção de acidentes.
• Requisitos específicos
Cores
As cores aplicadas nesta Norma são as seguintes:
a) vermelha; e) azul;
b) laranja; f) violeta;
c) amarela; g) branca;
d) verde;
Vermelha
40
A cor vermelha também é utilizada em sinais de parada obrigatória e de
proibição, bem como nas luzes de sinalização de tapumes, barricadas etc., e em
botões para paradas de emergência.
Nos equipamentos de soldagem oxiacetilênica, a mangueira de acetileno deve
ser de cor vermelha (e a de oxigênio de cor verde).
Laranja
É a cor utilizada para indicar “perigo”, podendo ser utilizada na pintura completa
ou com contraste (faixa).
Deve ser utilizada em equipamentos de salvamento aquático, como boias
circulares, coletes salva-vidas, flutuadores salva-vidas, baleeiras, botes de
resgate e similares.
Recomenda-se a utilização quando a apreciação de riscos indicar e for
tecnicamente viável. Por exemplo, em partes móveis de máquinas e
equipamentos.
Amarela
41
i) cavaletes, cancelas e outros dispositivos para bloqueio de passagem;
j) faixas de delimitação de áreas destinadas à armazenagem;
k) fundos de letreiros em avisos de advertência.
Verde
Azul
Violeta
42
c) recipientes de materiais radioativos ou refugos de materiais radioativos e
equipamentos contaminados por materiais radioativos;
d) sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações
eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
Branca
• Cores de contraste
Recomenda-se o uso das cores de contraste da Tabela 1, para se melhorar a
visibilidade da sinalização.
43
• Especificação das cores
A especificação das cores constantes nesta Norma obedece aos padrões RAL e
Munsell, conforme a Tabela 2
• Tolerâncias
São admitidas pequenas variações nas três propriedades da cor (tonalidade ou
hue; luminosidade ou value; saturação ou chroma). As referências de 3.3
destinam-se mais a evitar que se use, indiferentemente, qualquer uma das
inúmeras cores que correspondem a uma mesma denominação (vermelha, por
exemplo), do que à necessidade de estabelecer um padrão rigoroso, na prática
sem benefício ponderável à segurança.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Site: segurancadotrabalhoacz.com.br
Link:https://segurancadotrabalhoacz.com.br/resumo-nbr
7195/#:~:text=Vermelha%20%C3%A9%20a%20cor%20empregada,ser%20ide
ntificados%20na%20cor%20amarela. - Acesso em 29/08/2022 as 22h
44