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20/03/2015 SaudeOcupacional.org: TRABALHO EVENTUAL E INTERMITENTE: QUAL A DIFERENÇA?

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domingo, 13 de março de 2011 CURTA O FACEBOOK DO BLOG:

TRABALHO EVENTUAL E INTERMITENTE: QUAL A DIFERENÇA? Saúde Ocupacional
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Vídeo­aula sobre esse texto:  
789 pessoas curtiram Saúde Ocupacional.

Prezados leitores.

Quando  nos  defrontamos  com  questões  relativas  à  insalubridade  /  periculosidade,  comumente  nos
esbarramos também em perguntas que envolvem a habitualidade (ou não) do trabalho estudado.
NÚMERO TOTAL DE VISITANTES
O que é trabalho habitual (também chamado contínuo ou permanente)?   DESSE BLOG:

O que é trabalho intermitente? 1 8 6 8 0 7 6
O que é trabalho eventual?
MAIS VISTOS DA SEMANA:
Atualmente,  tais  perguntas  têm  encontrado  respostas  que  muito  se  baseiam  no  subjetivismo  do
EMPREGADOR PAGARÁ
examinador, o que é temeroso e quase sempre muito discutível. OS PRIMEIROS 30 DIAS
DE AFASTAMENTO.
Já é quase senso comum que no “trabalho permanente” o obreiro tenha que laborar, se não durante toda O ministro da Casa Civil,
Aloizio Mercadante,
a jornada, pelo menos em 90% do seu tempo, em determinado ambiente laboral. Vale questionarmos: qual é a anunciou nesta segunda­feira
norma vigente que, de forma expressa, dá fundamentação para esse raciocínio? Não conhecemos. (29/12/2014), uma série de mudanças
em programas ligados à Prev...

No entanto, a já revogada Portaria do Ministério do Trabalho n. 3.311 / 89 assim colocava em seu item QUAL O TEMPO PARA
ENTREGA DO
4.4:
ATESTADO NA
EMPRESA?
“Do  tempo  de  exposição  ao  risco:  a  análise  do  tempo  de  exposição  traduz  a  quantidade  de  exposições  em  tempo  (horas, Assistam! Dia 09 de
minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo número de vezes que esta exposição fevereiro (segunda­feira) ­ 21h ­ aqui
ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de no blog. Prezados leitores. Dia 09 de
amônia, e esta exposição se repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 fevereiro de 2015, segund...
minutos por dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos
EMPRESA PODE EXIGIR
e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 minutos por dia de trabalho, o que "CID" NO ATESTADO?
caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante quase todo ou todo o dia de trabalho, Assistam! Dia 9 de
sem interrupção, diz­se que a exposição é de natureza continua.” fevereiro (segunda­feira)
­ 21h ­ aqui no blog.
Prezados leitores. Dia 09 de fevereiro
Dessa forma, a revogada Portaria n. 3.311 / 89 ensinava que: de 2015, segunda­...

PERITO DO INSS x
• até 30 minutos por dia = trabalho eventual; MÉDICO DO
• até 400 minutos por dia (próximo de 6 horas e meia) = trabalho intermitente; TRABALHO: A QUEM
• acima de 400 minutos por dia = trabalho permanente, contínuo ou habitual. SEGUIR?
Vídeo­aula sobre esse
texto: Prezados leitores. Um dos
maiores problemas na prática da
Em porcentagens (considerando uma jornada de 8 horas por dia), teríamos:
Medicina do Trabalho se esta...

• até 6,25% da jornada diária = trabalho eventual; AUXÍLIO­DOENÇA: REGRA DOS 30

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• até 83,34% da jornada diária = trabalho intermitente; DIAS JÁ ESTÁ VALENDO?
• acima de 83,34% da jornada diária = trabalho permanente, contínuo ou habitual. Prezados leitores. Sobre as mudanças
trazidas pela Medida Provisória n. 664
de 30/12/2014, quanto ao auxílio­
doença, algumas das p...
No entanto, a Portaria n. 3.311 / 89 foi revogada pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego n.
546 / 10, que por sua vez, infelizmente, nada falou sobre o tema.

Nesse “vácuo legal” predominante, entendemos que, apesar de revogada, a Portaria n. 3.311 / 89 merece PESQUISAR NESTE BLOG:

ser considerada quando o assunto for a definição de trabalho eventual, intermitente e permanente. Trata­se de Pesquisar
uma forma menos subjetiva e mais embasada de avaliação.

Merece destaque o conteúdo da Súmula 47 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que assim coloca: EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA:

“O  trabalho  executado,  em  caráter  intermitente,  em  condições  insalubres,  não  afasta,  só  por  essa
circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.”

Na mesma esteira, vem a decisão abaixo:

“EMENTA:  ADICIONAL  DE  INSALUBRIDADE.  EXPOSIÇÃO


INTERMITENTE. SÚMULA 47 DO TST. Nos termos da Súmula 47 do TST, o
trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta,
TEXTOS PUBLICADOS:
só  por  essa  circunstância,  o  direito  à  percepção  do  respectivo  adicional.  Agravo
de instrumento conhecido e desprovido.” (AIRR 5868700­22.2002.5.04.0900) ►  2015 (38)
►  2014 (117)
Pelo texto sumulado, concluímos, por exemplo, que os ministros do TST não obedecem o Anexo 14 da
►  2013 (65)
Norma  Regulamentadora  n.  15,  na  parte  que  condiciona  a  percepção  do  adicional  de  insalubridade  por  risco
►  2012 (65)
biológico  ao  “contato  permanente”  do  trabalhador.  Observamos  que  os  julgados  do  egrégio  tribunal,  se
▼  2011 (96)
fundamentados na Súmula n. 47, não excluem o “contato intermitente” da percepção do respectivo adicional.
►  Dezembro (6)

Para análise da periculosidade, o raciocínio é idêntico. Vejamos a Súmula 364 do TST: ►  Novembro (7)
►  Outubro (11)
“Faz  jus  ao  adicional  de  periculosidade  o  empregado  exposto  permanentemente  ou  que,  de  forma ►  Setembro (10)
intermitente,  sujeita­se  a  condições  de  risco.  Indevido,  apenas,  quando  o  contato  dá­se  de  forma
►  Agosto (8)
eventual,  assim  considerado  o  fortuito,  ou  o  que,  sendo  habitual,  dá­se  por  tempo  extremamente
►  Julho (9)
reduzido.”
►  Junho (6)

Em sintonia com essa súmula, observamos o seguinte julgado: ►  Maio (11)
►  Abril (9)
“EMENTA: RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ▼  Março (19)
SÚMULA 364, I/TST. A jurisprudência desta Corte, consubstanciada na Súmula PRONTUÁRIO:
364, I/TST, é no sentido de que tanto o contato permanente como o intermitente GUARDAR POR
QUANTO TEMPO?
geram o direito ao adicional de periculosidade, Incidência da Súmula 364, I/TST.
EXPOSIÇÃO
Recurso de revista provido.” (RR 22 22/1999­721­04­40.4)
UNILATERAL GERA
“PAIR” BILATERAL?
Assim, por segurança jurídica de todos os atores envolvidos nesse tema, sugerimos aos profissionais que
PERGUNTAS E
confeccionam laudos de insalubridade / periculosidade que considerem também as Súmulas 47 e 364 do TST RESPOSTAS SOBRE
"ATESTADOS"
em todos os seus documentos. Abordamos essa sugestão com maior profundidade no texto desse blog que pode
ser lido através do link: http://bit.ly/wdKaPO TRABALHO EVENTUAL E
INTERMITENTE: QUAL
A DIFERENÇA...
Um forte abraço a todos.
SOBRE O LTCAT ­
PARTE 2
Que Deus nos abençoe.
SOBRE O LTCAT ­
PARTE 1
Marcos Henrique Mendanha
JUDICIALIZAÇÃO DA
E­mail: marcos@asmetro.com.br SAÚDE: JUSTIÇA OU
         Twitter: @marcoshmendanha INJUSTIÇA?
AUDIOMETRIA 6 MESES
Postado por Marcos Henrique Mendanha às 20:18  DEPOIS DO
ADMISSIONAL DEVE
+2   Recomende isto no Google TER...
ASSISTENTE TÉCNICO
NÃO MÉDICO: PODE?
4 comentários:
"ASO AVULSO": QUAL A
LÓGICA?
JGM Consultores Ltda 20 de novembro de 2011 14:50
GESTANTE NO EXAME
Este trabalho foi especial para tirar dúvidas neste momento muito obrigado. DEMISSIONAL: APTA
OU INAPTA?
Sds
ESTABILIDADE
Graldo Reinaldo VITALICIA APÓS
Responder ACIDENTE DE
TRABALHO: ...
EM QUANTO TEMPO O

http://www.saudeocupacional.org/2011/03/trabalho­eventual­e­intermitente­qual.html 2/5
20/03/2015 SaudeOcupacional.org: TRABALHO EVENTUAL E INTERMITENTE: QUAL A DIFERENÇA?
Cláudio 29 de novembro de 2011 10:57 PARECER TÉCNICO
DEVE SER
Olá, Marcos ENTREGU...

Nas  minhas  pericias,  normalmente  tenho  adotado  o  entendimento  corroborado  pela  INSTRUÇÃO  NORMATIVA NO ASO: "APTO COM
RESTRIÇÕES" É
INSS/DC Nº 42 ­ DE 22 DE JANEIRO DE 2001 ­ DOU 24/1/2001 ­ Revogada
LEGAL?

"Art. 2º A partir de 29.04.95, a caracterização de atividade como especial dependerá de comprovação do tempo de ADVOGADO
trabalho  permanente,  não  ocasional  nem  intermitente,  durante  quinze,  vinte  ou  25  anos  em  atividade  com  efetiva ACOMPANHANDO A
exposição  a  agentes  nocivos  químicos,  físicos,  biológicos  ou  associação  de  agentes  prejudiciais  à  saúde  ou  à PERÍCIA MÉDICA:
PODE?
integridade física, observada a carência exigida.
MÉDICO DO TRABALHO
§ 1º Considera­se para esse fim: COMO ASSISTENTE
TÉCNICO DA PRÓP...
I ­ trabalho permanente: aquele em que o segurado, no exercício de todas as suas funções, esteve efetivamente TESTE PARA HIV NO
exposto a agentes nocivos físicos, químicos e biológicos ou associação de agentes; EXAME ADMISSIONAL:
PODE?
II  ­  trabalho  não  ocasional  nem  intermitente:  aquele  em  que  na  jornada  de  trabalho  não  houve  interrupção  ou
TESTE DE GRAVIDEZ
suspensão  do  exercício  de  atividade  com  exposição  aos  agentes  nocivos,  ou  seja,  não  foi  exercida  de  forma
NO EXAME
alternada, atividade comum e especial. ADMISSIONAL: PODE?

§  2º  Entende­se  por  agentes  nocivos  aqueles  que  possam  trazer  ou  ocasionar  danos  à  saúde  ou  à  integridade QUANDO E COMO
física  do  trabalhador  nos  ambientes  de  trabalho,  em  função  de  sua  natureza,  concentração,  intensidade  e COLOCAR "RISCO DE
ACIDENTE" NO
exposição aos agentes:"
PCMSO...
Responder

A Felicidade mora dentro de nós!!! 10 de julho de 2012 07:55 ÚLTIMAS VISITAS:


Prezado Dr Marcos Mendanha, bom dia.
Live Traffic Feed
Lendo  o  vosso  texto  acima,  fica  a  dúvida  quanto  a  exposição  do  trabalhador  aos  riscos  de  acidentes,  existentes A visitor from Rio De
em ambiente de trabalho. Janeiro, Brazil viewed
O que muda com a revogação da Portaria nº 3.311 / 89? SaudeOcupacional.org:
Os tempos de exposição Eventual/ Intermitente e Permanente sofreram alteração ou continua a mesma redação e JÁ POSSO
interpretação? AGENDAR O... 1
A visitor from Brazil
min ago
Agradeço pela atenção vossa. viewed
Silvimar ­ Eng Segurança Trabalho. "SaudeOcupacional.org:
Responder TRABALHO
EVENTUAL E
A visitor from Reserva,
INTERMITENTE:
Parana viewed
QUAL A DIFERENÇA?"
A Felicidade mora dentro de nós!!! 27 de agosto de 2012 08:33 "SaudeOcupacional.org:
2 mins ago
Prezado Dr Marcos, bom dia. EMPREGADOR
Fui  informado  por  um  colega,  engenheiro  de  segurança  que  a  definição  de  tempo  de  exposição  aos  riscos  no PAGARÁ OS
ambiente de traalho, teve uma outra alteração. PRIMEIROS 30 DIAS
A visitor from Brazil
Poderia por gentileza informar se isso procede. DE AFASTAMENTO." 2
viewed
Tenho observado em literaturas que a portaria 546/10, é a mudança ocorrida e como mostrado acima, a mudança mins ago
"SaudeOcupacional.org:
ocorrida em nada mudou. TRABALHO
Agradeço pela atenção. EVENTUAL E
A visitor from Brazil
INTERMITENTE:
Responder viewed
QUAL A DIFERENÇA?"
"SaudeOcupacional.org:
2 mins ago
A PERICULOSIDADE
PARA VIGILANTES E
Digite seu comentário... A visitor from Brazil
A NR­16." 3 mins ago
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"SaudeOcupacional.org:
JÁ POSSO AGENDAR
Comentar como: 
OUTRA PERÍCIA NO
Conta do Google A visitor from Brazil
INSS?" 3 mins ago
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"SaudeOcupacional.org:
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Publicar REFLEXÕES CRÍTICAS
SOBRE
INSALUBIDADE E
A visitor from
PERICULOSIDADE." 3
Florianópolis, Santa
mins ago
Catarina viewed
"SaudeOcupacional.org:
EMPREGADOR
PAGARÁ OS
Os comentários só serão publicados após prévia análise do moderador deste blog (obs.: comentários anônimos não serão A visitor from Brazil
PRIMEIROS 30 DIAS
publicados em nenhuma hipótese). viewed
DE AFASTAMENTO." 6
"SaudeOcupacional.org:
mins ago
Links para esta postagem JUIZ SEMPRE
Criar um link CONCORDA COM O
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LAUDO MÉDICO­
Uberlândia, Minas Gerais
PERICIAL?" 7 mins ago
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PAGARÁ OS
A visitor from São
PRIMEIROS 30 DIAS
Bernardo Do Campo, Sao
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DE AFASTAMENTO." 8
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Marcos Henrique Mendanha

Médico especialista em Medicina do Trabalho (ANAMT/AMB); especialista em Medicina Legal e Perícia Médica (ABMLPM/AMB). Advogado especialista em
Direito do Trabalho; Perito Judicial / Assistente Técnico; Coordenador do CENBRAP ­ Centro Brasileiro de Pós­Graduações (www.cenbrap.com.br); Diretor da
ASMETRO ­ Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho Ltda.; Professor de Cursos de Pós­Graduação em Medicina do Trabalho, Perícias Médicas e
Direito Médico; autor do livro "Medicina do Trabalho e Perícias Médicas: aspectos práticos (e polêmicos)" (Editora LTr).
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