Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1- INDICE
1) Índice.................................................................................. 02
.................................
2) Introdução........................................................................... 03
................................
3) Objetivo............................................................................... 03
................................
4) Historias sobre a origem da 04
CIPA....................................................................
5) Reunião da 05
CIPA.....................................................................................
6) Estudo da Norma Regulamentadora NR- 06
05....................................................
7) Acidente de trabalho/Legislação 13
previdenciária............................................
8) Causas de 16
Acidentes.............................................................................
9) Inspeção de 21
Segurança............................................................................
10 Investigação de 26
) Acidentes.............................................................................
11 Natureza dos 27
) Acidentes.............................................................................
12 Estatística de 28
) Acidentes.............................................................................
13 Equipamento de Proteção 31
) Individual...............................................................
14 Mapa de 33
) Risco....................................................................................
15 AIDS.................................................................................... 37
) ................................
16 Estudo da Condições de 39
) Trabalho...................................................................
17 Teoria do 39
) Fogo....................................................................................
18 Métodos de 40
) Extinção...............................................................................
19 Classe de 41
) Incêndio...............................................................................
20 Extintores............................................................................ 43
) ...............................
21 Técnicas de Prevenção de 44
) Incêndio................................................................
22 Considerações 45
) Finais...................................................................................
23 Bibliografia.......................................................................... 45
) ...............................
24 Equipe 45
) Ténica..................................................................................
2- INTRODUÇÃO
A Segurança do Trabalho começou a ser alvo das atenções, com mais ênfase, a partir
da Revolução Industrial, que teve início nos fins do século XVIII, na Inglaterra.
A era das máquinas, como pode ser chamada, revolucionou a indústria, com a criação
de maquinários mais velozes, mais possantes, visando aumentar a produtividade. Em
contrapartida ao avanço tecnológico, aumentou também o índice de ocorrências de acidentes,
tendo-se em vista que, na época, tais máquinas não possuíam os dispositivos de segurança que
as de hoje obrigatoriamente possuem, e o fato de o trabalhador nem sempre estar devidamente
treinado quanto à operação correta e segura de tais máquinas, bem como constantemente estar
sob a influência de determinados desajustes físicos ou emocionais ou condições adversas de
trabalho no que se refere a conforto térmico, visual, etc.
Há inúmeras empresas que não tem CIPA instalada; outras possuem CIPA, mas esta
se limita a tender ao requisito legal, sem nenhuma motivação por parte da gerência e com o
total desinteresse dos empregados.
3- OBJETIVO
A idéia da criação de um grupo de funcionários que, além de terem suas atribuições normais,
se preocupassem também com a Prevenção de Acidentes foi desenvolvida pela OIT -
Organização Internacional do Trabalho.
A OIT, fundada em 1919, com sede em Genebra, na Suíça, tem por objetivo fazer
recomendações buscando a solução de problemas relacionados com o trabalho. Como não
poderia deixar de ser, o ACIDENTE DE TRABALHO, tendo-se em vista os altos índices já
registrados na época, levou a OIT a preocupar-se com o fato ao ponto de, em 1921, surgir a
idéia de criar os Comitês de Segurança nas empresas com pelo menos 25 empregados. A idéia
ficou em estudo durante 2 (dois) anos, sendo recomendada ao mundo em 1923.
2ª) Portaria nº 155, de 27/11/53: oficializou a sigla CIPA e obrigou a criação de uma
CIPA CENTRAL nos estabelecimentos com Departamentos com mais de 100 empregados.
Recomendava CIPAs espontâneas nas empresas com menos de 100 empregados.
3ª) Portaria nº 32, de 29/11/68: além de manter o limite de 100 empregados, passou a
distribuir as empresas por categorias econômicas. Limitou a obrigatoriedade das CIPAs às
empresas vinculadas à CNI, a CNC (1º grupo-atacadista; 2º grupo-armazenador), à CNT
marítimos, fluviais e aéreos e à CNT terrestres. Deixou de mencionar a CIPA CENTRAL e
aboliu a recomendação das CIPAs constituídas espontaneamente.
6ª) Portaria nº 33, de 27/10/83: criou um quadro que, com base no grau de risco e no
número mínimo de empregados. Cita também a obrigatoriedade de o empregador indicar um
responsável pela segurança na empresa, caso não precise ter a CIPA. Ampliou de 12 horas
para 18 horas a carga horária do Treinamento em Prevenção de Acidentes de Trabalho para
componentes da CIPA.
5- REUNIÕES DA CIPA
Os membros da CIPA devem estar atentos à NR-05, que traz com clareza o seu
papel. Tão importante quanto saber o seu papel é que todos os membros façam , previamente,
uma listagem dos assuntos a serem tratados numa reunião. As notificações para as reuniões
devem ser feitas sem antecedência exagerada, para que os componentes convocados não se
esqueçam e sem, contudo, acontecerem em cima da hora inadvertidamente.
Eis algumas recomendações para que as reuniões sejam realizadas com bom aproveitamento
e êxito:
A reunião deve ser conduzida de forma a obter a participação de todos, afim de despertar o
grupo para novas idéias;
Os objetivos devem ser definidos com clareza, para que todos se entusiasmem por eles;
Ninguém deve impor idéias, todas devem ser analisadas de forma geral e abertas;
Os pontos altos das reuniões devem ser salientados, , reafirmando conclusões, definindo
planos de ação e determinando responsabilidades.
DO OBJETIVO
DA CONSTITUIÇÃO
DA ORGANIZAÇÃO
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura
até um ano após o final de seu mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem
a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da
CLT.
5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária
para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no
trabalho analisadas na CIPA.
5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após
o término do mandato anterior.
5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a
concordância do empregador.
5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até dez dias, na
unidade descentralizada do Ministério do Trabalho, cópias das atas de eleição e de posse e o
calendário anual das reuniões ordinárias.
DAS ATRIBUIÇÕES
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador,
para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados
à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou
setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no
trabalho;
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise
das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da
AIDS.
5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao
desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas
constantes do plano de trabalho.
5.18 Cabe aos empregados:
a) participar da eleição de seus representantes;
b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões
para melhoria das condições de trabalho;
d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:
a) convocar os membros para as reuniões da CIPA;
b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando
houver, as decisões da comissão;
c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e) delegar atribuições ao Vice-Presidente;
5.20 Cabe ao Vice-Presidente:
a) executar atribuições que lhe forem delegadas;
b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos
temporários.
NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 8
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:
a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de
seus trabalhos;
b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos
propostos sejam alcançados;
c) delegar atribuições aos membros da CIPA;
d) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
DO FUNCIONAMENTO
5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da
empresa e em local apropriado.
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de
cópias para todos os membros.
5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho -
AIT.
5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de
medidas corretivas de emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.
5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com
mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento
justificado.
5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária,
quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os
encaminhamentos necessários.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição, devendo o
empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego as
alterações e justificar os motivos.
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto,
em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.
5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da
representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
DO TREINAMENTO
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do
processo produtivo;
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos
existentes na empresa;
d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de
prevenção;
e) noções sobre a legislação trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no
trabalho;
f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da
Comissão.
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas
diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.
5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal,
entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre aos temas
ministrados.
5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou
profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher
a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao
treinamento, a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, determinará a
complementação ou a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta dias,
contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.
DO PROCESSO ELEITORAL
5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, até sessenta dias antes do término do mandato em curso.
5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao
sindicato da categoria profissional.
5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, com no
mínimo 55 dias do inicio do pleito, a Comissão Eleitoral - CE, que será a responsável pela
organização e acompanhamento do processo eleitoral.
5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída
pela empresa.
NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 10
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:
a) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no mínimo
45 dias antes da data marcada para a eleição;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de
quinze dias;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento,
independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante;
d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
DISPOSIÇÕES FINAIS
5.51 Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de portaria
específica.
C O N C E I T O L E G A L:
A) a doença degenerativa:
I - O acidente ligado ao trabalho que , embora não tenha sido causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade
para o trabalho, ou produzindo lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
IV - O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho;
c) - Em viagem a serviço da empresa inclusive para estudo quando financiada por esta,
dentro dos seus planos para melhor capacitação de mão de obra, independentemente do meio
de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
DO AUXÍLIO-ACIDENTE:
II – Redução da capacidade laborativa que impeça, pôr si só, o desempenho da atividade que
exercia à época do acidente, porém não o de outra, do mesmo nível de complexidade, após
reabilitação profissional; ou
III – Redução da capacidade laborativa que impeça, pôr si só, o desempenho da atividade que
exercia à época do acidente, porém não o de outra, de nível inferior de complexidade, após
reabilitação profissional.
ART. 118 – O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo
mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação
do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
Parágrafo único.: O segurado reabilitado poderá Ter remuneração menor do que a da época do
acidente, desde que compensada pelo valor do auxílio-acidente, referido no 1º do artigo86
desta Lei.
ART. 121 – O pagamento, pela Previdência Social, das prestações pôr acidente do
trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem.
CONCEITO PREVENCIONISTA:
É todo fato inesperado, não planejado, que possa, ou não, resultar em lesão, danos materiais
ou ambos.
OBSERVAÇÃO: Esses exemplos de acidentes, bem como todos os demais, devem ser
analisados e eliminados as suas causas, para que tal fato não se repita, com ou sem vítimas.
ATOS INSEGUROS
Os atos inseguros são geralmente, definidos como causas de acidentes de trabalho que
residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das
tarefas de forma contrária as normas de segurança, ou seja, a violação de um procedimento
aceito como seguro, que pode levar a ocorrência de um acidente.
Exemplos:
- Dirigir perigosamente;
É falsa a idéia de que não se pode predizer nem controlar o comportamento humano.
Na verdade, é possível analisar os fatores relacionados com a prática de atos inseguros e
NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 17
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
controlá-los. Seguem para orientação, alguns fatores que podem levar os trabalhadores a
praticar atos inseguros.
* Sexo;
* Idade;
* Coordenação motora;
* Extroversão/Introversão;
* Agressividade;
* Grau de atenção;
* Nível de inteligência.
b) - Fatores circunstânciais:
São fatores que estão influenciando o desempenho do indivíduo no momento.
* Problemas familiares;
* Abalos emocionais;
* Alcoolismo;
* Grandes preocupações;
* Doença;
* Estado de fadiga.
NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 18
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
c) - Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma de evitá-los.
Causado por:
* Seleção ineficaz;
* Falhas de treinamento;
* Falta de treinamento.
d) - Desajustamento.
* Problemas com chefia;
* Clima de insegurança.
e) - Personalidade.
Fatores que fazem parte das características de personalidade do trabalhador e que se
manifestam por comportamentos impróprios.
* O desleixado;
* O machão;
* O exibicionista calado;
* O exibicionista falador;
* O desatento;
*O brincalhão.
CONDIÇÕES INSEGURAS
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, comprometem a segurança do
trabalhador e a própria segurança das instalações e dos equipamentos.
EXEMPLOS:
- Excesso de ruído;
- Piso escorregadio;
- Iluminação inadequada;
Estas causas são apontadas como responsáveis por boa parte dos acidentes. No entanto
deve-se levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados por haver condições e atos
inseguros ao mesmo tempo, tais como:
* Cilindros;
* Polias;
* Correias;
* Correntes;
* Parte sobressalentes;
* Engrenagens.
* Cordões;
* Anéis;
* Pulseiras;
ORDEM E LIMPEZA
É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exercem
influências de ordem psicológicas sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou
negativa no comportamento humano conforme as condições em que se apresentam. Neste
contexto, a ordem e limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento do
trabalhador.
* Cor;
* Higiene;
* Luminosidade;
* Temperatura;
* Ruído; etc.
As pessoas que trabalham num ambiente desorganizado sentem uma sensação de mal-
estar que poderá tornar-se um agravante de um estado emocional já perturbado por outros
problemas. Esse estado psicológico poderá afetar o relacionamento dos trabalhadores e expô-
los ao risco de acidentes, além de prejudicar a produção da empresa.
Exemplos:
Passagens obstruídas;
Quando bem processada e envolvendo todos os que devem assumir sua parte de
responsabilidade, a inspeção proporciona resultados compensadores e atinge os seguintes
objetivos:
Exemplo:
MODALIDADES DE INSPEÇÃO
1) INSPEÇÃO GERAL
É quando atinge área geograficamente definida na empresa ou toda a empresa,
onde são observados todos os problemas relativos a segurança, higiene e medicina do
trabalho. A periodicidade dessa inspeção fica a critério de cada área responsável.
2) INSPEÇÃO PARCIAL
Limita-se à parte da área total determinada, a certos equipamentos ou
máquinas, realizadas em intervalos regulares, dividindo-se em:
a) - Inspeção de rotina
b) - Inspeção periódica
NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 22
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Procura descobrir riscos que o uso de ferramentas, máquinas, instalações
elétricas podem provocar. São marcadas com regularidade, devido a desgastes sofridos por
esses materiais. Por lei, nos equipamentos perigosos tais como: caldeiras, vasos sob pressão,
elevadores. extintores de incêndio e outros que carecem de inspeções periódicas.
c) - Inspeção Eventual
Não tem data ou época programada. São realizadas em situações emergênciais, como
troca de máquina, instalação de equipamentos novos, mudanças em método de trabalho,
destina-se ao controle de situações novas ou em fase de implantação.
d) - Inspeção especial
e) - Inspeção oficial
São realizadas por agentes dos órgãos oficiais e das empresas de seguro. Daí a
necessidade de que os agentes de inspeção da empresa registrem as inspeções, mantendo-as
em arquivo para eventuais esclarecimentos dos órgãos interessados. Tais inspeções, podem ser
de ordem geral ou parcial.
FASES DA INSPEÇÃO
Durante uma inspeção de segurança, realizada pela CIPA, por exemplo, os agentes
devem obedecer a cinco fases a saber:
1ª Fase
2ª Fase
Registrar o que foi observado e o que deve ser feito, contendo, entre outros, os dados
do local da realização, dos riscos encontrados, de pontos positivos, dos problemas ou das
propostas feitas pelos inspecionados, colocando-se data e assinatura. Existem formulários
denominados “Relatórios de Inspeção” especiais para o registro dos dados observados.
3ª Fase
Analisar e Recomendar medidas que visem a eliminar, isolar ou, no mínimo sinalizar
riscos em potencial advindos de condições ambientais ou atos e procedimentos inseguros.
4ª Fase
5ª Fase
O cipeiro deve registrar os fatos positivos na prevenção de acidentes, para que sejam
divulgados e outras áreas possam adotá-las.
ORDEM E LIMPEZA
PREVENÇÃO A INCÊNDIOS
Há extintores obstruídos?
NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 24
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A localização do extintor está sinalizado?
Há saídas de emergência?
MÁQUINAS E FERRAMENTAS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
A iluminação é adequada?
A ventilação é adequada?
O piso é adequado?
Há ruído em excesso?
EQUIPAMENTO MÓVEL
INFLAMÁVEIS
Mesmo que durante a investigação seja identificada a pessoa que diretamente causou o
acidente, o assunto deve ser tratado em uma esfera mais ampla. Muitas vezes, o indivíduo
considerado “culpado” pelo acidente não recebeu o treinamento nem o acompanhamento
necessários para assumir o posto de trabalho, os procedimentos internos não eliminaram os
riscos das tarefas, um mau relacionamento/integração no ambiente de trabalho ou boatos de
demissões fizeram com que os empregados trabalhassem sob tensão, etc. .
* Ter como principal objetivo evitar que acidentes similares aconteçam novamente.
Para uma análise correta de um acidente e suas causas, é importante que tenhamos
conhecimento dos seguintes elementos :.
NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 27
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Sede da Lesão
É a parte do corpo humano onde se localiza a lesão (cabeça, olhos, pescoço, tórax, mãos, etc.).
Natureza da Lesão
É o tipo de lesão ocorrida. Conforme a sua natureza, as lesões se classificam em: escoriações,
amputações, esmagamentos, queimaduras, fraturas, etc.
É o meio físico que deu origem à lesão (ferramentas manuais, motores, máquinas, substâncias
químicas, etc.).
Tipo de Acidente
É maneira pela qual o agente do acidente provoca a lesão (impacto contra, prensagem entre,
queda do mesmo nível, esforço inadequado, etc.).
Cadastro de Acidentados
São aquelas que a análises dos acidentes podem determinar para a eliminação dos atos e
condições inseguras.
DIAS PERDIDOS ( DP )
É total de dias que o acidentado fica incapacitado para o trabalho, sendo contatos a
partir do dia imediato ao acidente até o dia da alta médica, inclusive.
DIAS DEBITADOS ( DD )
TAXA DE FREQÜÊNCIA
HHER
TAXA DE GRAVIDADE
HHER
OBSERVAÇÃO:
EXEMPLOS:
5 x 8 = 40
HHER
18 x 8 = 144
HHER 125.000
TG = 48
DEFINIÇÃO:
É importante lembrar que o EPI é o último recurso de que se deve lançar mão, ou seja,
quando não for possível eliminar ou controlar o risco na fonte.
PERFIL DO EPI
* Proteção respiratória:
* Proteção auricular:
* Proteção do tronco:
botas, sapatos,etc.
Uma base segura para auxiliar na escolha dos EPIs é verificar se as exigências legais
para o fabricante de EPI foram cumpridas.
EMPREGADOR:
EMPREGADO:
FABRICANTE:
Para o correto entendimento do que significa o Mapa de Risco e para o uso eficaz e
eficiente da oportunidade que ele oferece, é preciso clareza em relação a dos conceitos
básicos: Perigo e Risco.
PERIGO
RISCO
SIMBOLOGIA DE RISCOS
Consiste em uma representação gráfica decorrente de uma avaliação dos riscos ocupacionais
existentes nos locais de trabalho, com o objetivo de conscientizar os trabalhadores sobre os
riscos a que estão expostos dentro do estabelecimento.
GRADAÇÃO DE RISCOS
A partir de uma planta baixa (lay-out) de cada seção e/ou estabelecimento, serão
levantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: Pequeno, Médio e
Grande.
Serão agrupados em cinco grupos classificados pelas cores Verde, Vermelha, Marrom, Amarela e Azul.
Cada grupo corresponde a um tipo de risco: Físico, Químico, Biológico, Ergonômico e de Acidente,
respectivamente.
OBSERVAÇÃO:
É preciso deixar bem claro que os itens que serão levantados no mapa não são críticas à
empresa ou pessoas, mas uma constatação de que os mesmo prejudicam o bom andamento das
atividades e, portanto, devem ser identificados, avaliados e controlados.
Ao estabelecer que a intensidade dos riscos, de acordo com a percepção dos trabalhadores,
deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos, a legislação
enfoca o aspecto quantitativo e explicita que programas de redução dos riscos devam ser
realizados.
UMIDADE MONOTONIA E
REPETIVIDADE
O HIV, o vírus da Aids, é um retrovírus que, ao invés de ter DNA, possui RNA, ou seja,
no seu processo de infecção da célula T4 hospedeira tem que transformar seu RNA em DNA.
Essa característica o torna muito variável, como todo retrovírus. O HIV é da família
lentivírus, indicando que entre a infecção e a manifestação, podem decorrer vários anos.
O SISTEMA IMUNOLÓGICO
O organismo humano é protegido dos vírus e de outros agentes invasores, como micróbios,
bactérias e fungos, pelo sistema imunológico, que podemos chamar de defensor do
corpo humano.
Existem três componentes básicos do sistema imunológico:
as células do sangue;
a medula, que tem como uma das principais funções, produzir as células de defesa.
Ao penetrar no corpo humano, e logo nas primeiras semanas de infecção, o HIV aloja-se nos
nódulos linfáticos, que se tornam reservatórios do vírus - 98% das células de defesa ficam
nesses nódulos e não no sangue: o intestino também é um grande reservatório dessas células.
Nos nódulos linfáticos encontram-se, no mínimo, 10 vezes mais HIV do que no sangue.
Nestes nódulos, o HIV pode ficar “inativo” durante muito tempo.
AIDS E O SEXO
MEIOS DE TRANSMISSÃO
FORMAS DE TRANSMISSÃO
Como sabemos que os meios de transmissão do HIV são o sangue, o esperma, a secreção
vaginal e o leite materno, as formas de transmissão são:
Sexual - Durante a relação sexual com penetração anal, vaginal ou oral sem camisinha,
com pessoas infectadas.
Como a transmissão do HIV nas relações sexuais é a mais freqüente forma de contaminação,
começamos abordando algumas formas de prevenção por meio da prática de sexo mais
seguro.
A definição de “sexo seguro” é muito ampla.
Cada um deve refletir sobre que comportamento preventivo quer adotar sem abrir mão de ter
prazer e de práticas gostosas e naturais do ser humano.
SEXO SEGURO
evitar contato oral com a vagina, ânus ou pênis para uma relação 100% segura;
carícias;
massagem;
Usando camisinha em todo e qualquer tipo de relação sexual, seja vaginal, oral ou anal;
Dando abraço ou beijo em pessoa contaminada;
Exigindo, nas transfusões, sangue analisado por exames de laboratório;
Usando seringas e agulhas descartáveis;
Este tópico refere-se ao conteúdo do PPRA, que a partir deste momento será apresentado a
todos, e será objeto de estudo.
FOGO - É uma reação química de oxidação com o desprendimento de luz e calor, está
reação é denominada de combustão.
INCÊNDIO - É todo o fogo não controlado pelo homem que tenha a tendência de se
alastrar e de destruir.
Para que haja uma combustão ou incêndio devem estar presente três elementos:
- Combustível
- Comburente
- Fonte de calor
Sólidos: para entrarem em combustão tem que passar do estado sólido para líquido. Ex..
papel, madeira, tecidos, etc..
Para que haja fogo é necessário que estes três elementos estejam presentes em
quantidades proporcionais e equilibradas.
Faltando um deles não haverá fogo.
Combustível
Comburente Calor
PONTO DE FULGOR
RESFRIAMENTO:
NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 40
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Consiste na retirada do calor do material até que ele fique abaixo do seu ponto de ignição. O
agente extintor mais usado é a água.
ABAFAMENTO:
RETIRADA DO MATERIAL:
superfície.
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
Manter o local de trabalho com a mínima quantidade de inflamáveis, apenas para uso
diário.
MANUTENÇÃO ADEQUADA
Instalação elétrica apropriada: fios expostos ou descascados devem ser evitados, pois
podem ocasionar curtos-circuitos, que serão origem de focos de incêndio.
Não utilize volume de carga elétrica superior a capacidade instalada. Evite o uso de
benjamins ("T") sobrecarregando uma única tomada.
Fios descobertos sem isolamento causam curtos-circuitos. •Não use tomadas defeituosas
e nem faça ligações elétricas improvisadas ("gambiarras").
Fusíveis quando queimam é sinal de que algo está com defeito. Nunca os substitua por
arame ou moeda.
Com o encerramento desse curso esperamos ter alcançado o nosso objetivo, que é de
plantar em todas as pessoas o espírito prevencionista.
O membro da CIPA deve ter como objetivo não só a prevenção de acidentes, mas
também a melhoria das condições de trabalho, levando esse objetivo para o resto de sua vida
não somente no seu mandato da CIPA.
23- BIBLIOGRAFIA
Campanhole, Adriano e Hilton – Consolidação das Leis do Trabalho, CLT – Editora Atlas.
Normas Regulamentadoras Comentadas – Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho –
Giovanni Moraes de Araújo, Juarez Benedito e Carlos Roberto Coutinho de Souza.
► xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx