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Curso para

COMISSÃO
INTERNA de
PREVENÇÃO
de ACIDENTES

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes para membros e designados


Apresentação

Nome
Função na empresa
Formação
Objetivos do Treinamento

Orientar e conscientizar o trabalhador sobre as


principais normas, instruções e rotinas de
segurança do trabalho;

Definir competências relacionadas a CIPA e fixar


diretrizes para a atuação dos cipeiros.
Para darmos início, iremos ver
um trecho de um filme muito
conhecido…
Vejamos...
• O que nós vimos no vídeo?

• O que está errado ?

• O que podemos trazer para a nossa realidade?


De Qual NR estamos
Falando ?

De onde surgiu

essa NR5 ?
Vamos voltar um no
tempo um pouco...
História da CIPA

No Mundo

Na civilização Greco-Romana – Aristóteles cuidou das enfermidades


dos minérios.

Hipócrates – Identificou a origem das doenças (Minas de Estanho).

No século XVI Paracelso estudou a afecções dos mineiros

1700 Bernardus Ramazzini publicou sua obra (Pai da Medicina do


trabalho).
História da CIPA

• 1760 – 1830 (As primeiras máquinas surgiram na Inglaterra)


História da CIPA

• 1830 – 1900 (Difusão pela Europa e América e novas fontes de energia)


História da CIPA

• 1900 em diante (Várias inovações tecnológicas como energia


atômica, meios de comunicação rápida e produção em massa).
História da CIPA

1802 – O Parlamento inglês aprovou a 1º lei de


proteção aos trabalhadores.
- limite de 12 horas de trabalho
- proibição do trabalho noturno
- limpeza das paredes das fábricas 2x por ano
- ventilação das fábricas obrigatória.
História da CIPA

1844 – 1848 A Grã Bretanha aprova as primeiras


leis específicas de segurança do trabalho.

1919 – Criação da OIT


(Organização Internacional do Trabalho)
História da CIPA

• No Brasil

1891 – Teve início com a Lei que trata a proteção ao trabalho dos menores.
1919 – Primeira Lei Brasileira sobre acidentes do trabalho (3.724)
1941 – Empresários fundam a ABPA (Associação Brasileira de Prevenção de
Acidentes)
1943 – a CLT foi aprovada e viria ser prática de prevenção
no Brasil.
1944 – “Reforma da lei de acidentes do trabalho” – assistência médica e
criação da CIPA.
História da CIPA

• No Brasil

1953 – Decreto lei institui a SIPAT a ser realizada na 4 semana de


novembro.
1960 – Regulamenta o uso de EPI’s
1966 – Criada a FUNDACENTRO
1967 – Integrou o seguro de acidentes de trabalho na previdência social.
1978 – Criação das NR’s
2001 – Proibição do trabalho infantil no Brasil
O que significa CIPA?

C - Comissão
I - Interna
P - Prevenção
A - Acidentes
Como eu sei dimensionar a CIPA?

Atividade da empresa (CNAE)

27.10-4 – Fabricação de geradores, transformadores e motores elétricos. Grupo C-14

Número de funcionários da empresa


Total: 194
Quadro para dimensionamento da CIPA
Cargos da CIPA
Você sabe o seu?
• Presidente
• Titulares
• Suplentes

• Vice Presidente
• Titulares
• Suplentes

• Presidente da Mesa
• Membro da Mesa
• Secretária
• Sub-Secretário
Organização da CIPA
•A CIPA é composta por representantes do
empregador (indicados) e dos empregados (eleitos);

•Em igual número sendo composta de Titulares e


Suplentes;

•Sua quantidade é definida pela atividade da empresa


(CNAE) e pelo número de funcionários da empresa;

•Haverá também um secretário e seu substituto.


Organização da CIPA
ELEITOS INDICADOS
Trabalhadores Empresa
Vice Presidente Presidente
Titular Titular
l i d a de
Titular Tem estabilidade Titular stabi
e m e
t
Titular Não
Titular
Suplente Suplente
Suplente Suplente
Suplente Suplente
Suplente Suplente

Secretário(a)
Substituito(a) Secretário(a)
POR QUE FUI ESCOLHIDO PARA SER CIPEIRO?
VONTADE DE COLABORAR
BOM SENSO RESPONSABILIDADE

PESSOA EXEMPLO POSSUIR INICIATIVA


TRABALHAR EM EQUIPE
Qual o papel da CIPA dentro da empresa?

Conscientizar os colegas sobre Segurança

Auxiliar na execução dos eventos como SIPAT

identificar os riscos do processo de trabalho

elaborar plano de trabalho com ação


preventiva

verificações nos ambientes de trabalho

divulgar aos trabalhadores informações


relativas à segurança
FUNÇÃO DO CIPEIRO

 Ele deve conhecer muito bem suas


atividades;
 As normas de segurança;
 A localização dos equipamentos;
 Os tipos de EPI que devem ser
utilizados pelos empregados;
 O mapa de riscos de acidentes.
Obrigações de cada um na CIPA

• Atribuições do presidente:

- Convocar os membros para as reuniões ordinárias da CIPA;

- Coordenar as reuniões e encaminhar as decisões da


comissão para o SESMT ou empregador;

- Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;

- Coordenar e supervisionar as atividades da secretária;


- Delegar atribuições ao vice-presidente.
Obrigações de cada um na CIPA

• Atribuições do Vice-Presidente:

- Executar atividades que lhe forem delegadas;

- Substituir o presidente
nos seus impedimentos
eventuais ou nos seus
afastamentos temporários.
Obrigações de cada um na CIPA

• Atribuições do Presidente e Vice-Presidente em


conjunto:
- Cuidar para que a CIPA tenha condições necessárias para seu
desenvolvimento;
- Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os
objetivos propostos sejam alcançados;
- Delegar atribuições aos membros da CIPA;
- Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
- Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do
estabelecimento;
- Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
- Constituir a comissão eleitoral.
Obrigações de cada um na CIPA

• Atribuições do secretário(a):
- Acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas
apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros
presentes;

- Preparar as correspondências e
toda documentação que envolve
a gestão da CIPA.
Obrigações de cada um na CIPA

• Designado:

- Cumprirá todas as ações da CIPA exceto reuniões;

- O designado não tem estabilidade de emprego;

- No local das atas de reunião ele


poderá documentar as inconformidades
com relatórios e check-list assinados
pelo empregador ou responsável.
Obrigações de cada um na CIPA

ATRIBUIÇÕES DA CIPA NO GERAL

Divulgar os trabalhos relativos a segurança


Definir pauta e realizar as reuniões
Elaborar o mapa de riscos
Organizar a SIPAT
O que é SIPAT ?
SIPAT

Semana Interna de Prevenção de Acidentes

Quem organiza ???


SIPAT

• AIDS / DST - Assunto Obrigatório na SIPAT

• Ergonomia
• Acidentes
• EPI / EPC
• Saúde do trabalhador
• Meio ambiente / Reciclagem
Porque temos que
fazer tudo isso?
Obrigatoriedade

Toda empresa é obrigada a ter CIPA

Eleição - se estiver no quadro de dimensionamento da NR5

Designado – se não se enquadrar nesse quadro da NR5.


Base Legal

NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em


regular funcionamento as empresas privadas, públicas,
sociedades de economia mista, órgãos da administração direta
e indireta, instituições beneficentes, associações
recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que
admitam trabalhadores como empregados.
Designado

Entenda melhor:
“5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a
empresa designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos
desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos
empregados, através de negociação coletiva. “
Objetivos da cipa

O objetivo da CIPA é tornar o ambiente de


trabalho mais seguro e humano, trabalhando
para evitar acidentes e doenças relacionadas ao
trabalho.
O que são as Reuniões Ordinárias ?
O que são as Reuniões
EXTRA-Ordinárias ?
Como fazer uma ata de reunião ?
O que podemos identificar na empresa?

Qual o principal assunto que podemos


abordar nessa primeira Reunião
Ordinária?
Estabilidade

A partir da candidatura
No ano do mandato + um ano após mandato
Permitido apenas uma reeleição

1º ano 2º ano 3º ano


eleição reeleição Estabilidade
pós eleição
Perda da Estabilidade

Por justa causa - abuso

Falta nas reuniões mensais por mais de 4 vezes


É permitido faltar apenas 4 vezes com justificativa.
Para que serve a garantia de emprego?

• Autonomia para desempenhar a função na CIPA


• Cobrar do empregador soluções e ações corretivas.

“A estabilidade não constitui em vantagem pessoal,


mas garantia para das atividades da CIPA.”
Como é feita a criação ou revisão de uma NR

Comissão Tripartite

Fundacentro
O que falam
as 36 NR’s?
Norma Regulamentadora - 1

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria SIT n.º 84, de 04 de março de 2009

• Disposições Gerais (Video espace Confinid)

Determina que as normas relativas a


segurança e medicina do trabalho, deverão ser
cumpridas por todas as empresas.
Norma Regulamentadora - 2

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria SSMT n.º 35, de 28 de dezembro de 1983

• Inspeção Prévia:

Determina que todo estabelecimento novo deverá


solicitar aprovação de sua instalação junto ao órgão
regional do Ministério do trabalho e Emprego que
emitirá o CAI (Certificado de Aprovação de Instalação)
Norma Regulamentadora - 3

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria SIT n.º 199, de 17 de janeiro de 2011

• Embargo ou Interdição:

A DRT poderá interditar ou embargar o


estabelecimento, as máquinas ou o setor, CASO eles
demonstrem grave ou eminente risco para o
trabalhador, mediante laudo técnico.
No caso de embargo/interdição os funcionários recebem
como se estivessem trabalhando.
Norma Regulamentadora - 4

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria MTE n.º 2.018, de 23 de dezembro de 2014

• Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho:

A implantação do SESMT dependerá do grau de risco da atividade


da empresa e do número total de empregados.
O SESMT é composto por diversos profissionais da área de
segurança com objetivo de promover a prevenção e corre ção dos
riscos dentro da empresa.
Norma Regulamentadora - 5

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011

• Comissão Interna de Prevenção de Acidentes:

Todas as empresas que possuem empregados celetistas,


dependendo do grau de risco da empresa e do número mínimo de
20 empregados devem constituir a CIPA.
Esse dimensionamento depende do CNAE que remete a outra
listagem de número de empregados.
Seu objetivo é a prevenção de acidentes e doenças decorrentes das
atividades realizadas no trabalho.
Para escolher os membros é necessário processo eleitoral (votação);
mesmo que a empresa não precise realizar esse processo de
acordo com a norma, deverá eleger um designado para responder
as questões referente a CIPA.
Norma Regulamentadora - 6

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria MTE n.º 1.134, de 23 de julho de 2014

• Equipamento de Proteção Individual:

Toda empresa é obrigada a fornecer EPI aos funcionários de forma


gratuita e registrada. Devendo todos os EPI possuírem número de
C.A. do ministério do trabalho.
Norma Regulamentadora - 7

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria MTE n.º 1.892, de 09 de dezembro de 2013

• Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional:

Estabelece obrigatoriedade os exames médicos pelas empresas:


Admissional; Periódico; Retorno ao trabalho; Mudança de função;
Demissional e complementares de acordo com a função e riscos.
Norma Regulamentadora - 8

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria SIT n.º 222, de 06 de maio de 2011

• Edificações:

Define os parâmetros para edificações, observando-se a


proteção contra chuva, insolação excessiva ou falta,
buscando estabelecer conforto no local de trabalho.
Norma Regulamentadora - 9

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria MTE n.º 1.471, de 24 de setembro de 2014

• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais:

Estabelece obrigatoriedade na implantação do


programa (PPRA) para todas as empresas que
admitam trabalhadores. É um programa que objetiva a
preservação da saúde e da integridade do trabalhador
através da avaliação dos riscos ambientais que venham
a existir no ambiente de trabalho.
Norma Regulamentadora - 10

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria GM n.º 598, de 07 de dezembro de 2004

• Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade:

Estabelece condições mínimas para garantir a


segurança daqueles que trabalham em instalações
elétricas. Em suas diversas etapas, incluindo projeto,
execução, operação, manutenção, reforma e ampliação;
bem como cobrir preventivamente usuários e terceiros.
Norma Regulamentadora - 11

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978


Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004

• Transporte, Movimentação, Armazenagem e


Manuseio de Materiais:

Estabelece medidas de prevenção durante a operação


de elevadores, guindastes, transportadores e
máquinas. Trata da padronização dos procedimentos
operacionais, assim busca garantir a segurança de
todos envolvidos nas atividades.
Norma Regulamentadora - 12

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos:

Determina critérios para instalação de máquinas,


distância mínima, dispositivos de acionamento, partida
e para das máquinas. Nos anexos explica
detalhadamente a padronização das medidas
preventivas.
Norma Regulamentadora - 13

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Caldeiras e Vasos de Pressão:

Estabelece procedimentos de segurança referente a


projetos de construção, acompanhamento de operação
e manutenção de caldeiras e vasos de pressão.
Norma Regulamentadora - 14

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Fornos:

A norma define parâmetros para a instalação de fornos,


bem como cuidados com gases, chamas e líquidos.
Norma Regulamentadora - 15

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Atividades e Operações Insalubres:

Atividade é insalubre quando o limite de exposição ao


agente causador de danos a saúde é ultrapassado.

Agentes como: ruído, calor, radiação ionizante e não ionizante,


químicos (poeiras minerais).
40% 20% 10%
Norma Regulamentadora - 16

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Atividades e Operações Perigosas:

Atividade é perigosa quando a exposição do trabalhador


é constante aos cenários listados no anexo da nr16.

Agentes como: explosivos, inflamáveis.


30%
Norma Regulamentadora - 17

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Ergonomia:

Esta norma estabelece parâmetros que permitam a


adaptação das condições de trabalho as características
do homem. Doenças como LER e DORT são muito abrangentes.

Vídeo - Napo
Norma Regulamentadora - 18

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria


da Construção:

Regulamenta as providencias a serem executadas em


função do cronograma da obra, levando-se em conta os
riscos de acidentes e doenças do trabalho, bem como as
respectivas medidas de segurança.
Norma Regulamentadora - 19

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Explosivos:

Determina parâmetros para o depósito, manuseio e


armazenagem de explosivos, objetivando regulamentar
medidas de segurança para esse trabalho de alto risco.
Norma Regulamentadora - 20

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Inflamáveis e Combustíveis:

Define parâmetros para as atividades de extração,


produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
Norma Regulamentadora - 21

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Trabalho a Céu aberto:

Define o tipo de proteção que deve ser fornecida pela


empresa aos trabalhadores que trabalham sem abrigo,
contra intempéries (insolação, frio, umidade...)
Norma Regulamentadora - 22

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Mineração:

Estabelece normas de segurança para os trabalhadores


da mineração, objetivando um ambiente de trabalho
seguro permanente. Inlcui PGR e o CIPAMIN
Norma Regulamentadora - 23

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Proteção contra incêndios:

Todas as empresas devem possuir proteção contra


incêndio, além das saídas de emergência, equipamentos
e pessoal treinado para esse fim. (it17-corpo de bombeiros)
Norma Regulamentadora - 24

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Condições Sanitárias e de Conforto nos locais de


Trabalho:

Esta norma busca adequar banheiros, vestiários,


refeitórios, alojamentos, e outras questões de conforto.
Cabe a CIPA observar o cumprimento desta norma.
Norma Regulamentadora - 25

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Resíduos Industriais:

Trata da eliminação dos resíduos gasosos, líquidos e


sólidos de alta toxicidade e periculosidade, além de
riscos biológicos e radioativos relacionados ao trabalho.

Busca evitar acidentes como o caso do cesio-137 em goiás.


Norma Regulamentadora - 26

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Sinalização de Segurança

Determina cores na segurança para serem observadas


como forma de prevenção evitando a distração, a
confusão e a fadiga do trabalhador, bem como cuidados
especiais quanto a produtos e locais perigosos.
Norma Regulamentadora - 27

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Registro técnico em segurança do trabalho:

Atribuições do técnico em segurança do trabalho.


Norma Regulamentadora - 28

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Fiscalização e penalidades

Procedimentos adotados em fiscalização trabalhista.


Como valores de multas , prazo as empresas para
execução e correção das irregularidades.
Norma Regulamentadora - 29

Portaria SSST N.º 53, de 17 de dezembro de 1997

• Trabalho Portuário:

Objetivo de regular a proteção e prevenção contra


doenças e acidentes do trabalho portuário em operações
tanto a bordo como em terra.
Norma Regulamentadora - 30

Portaria SIT n.º 34, de 04 de dezembro de 2002

• Trabalho Aquaviário

Aplica-se a trabalhadores de toda embarcação


comercial utilizada no transporte de mercadorias ou de
passageiros, na navegação interior, no serviço de
reboque em alto-mar; bem como em plataformas
marítimas e fluviais, quando em deslocamento.
Norma Regulamentadora - 31

Portaria MTE n.º 86, de 03 de março de 2005

• Agricultura, pecuária, silvicultura, exploração


florestal e aquicultura:

Estabelece preceitos para tornar compatível o


planejamento e o desenvolvimento de quaisquer
atividades da agricultura, pecuária, silvicultura,
exploração florestal e aquicultura.
Norma Regulamentadora - 32

Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005


Portaria GM n.º 1.748, de 30 de agosto de 2011

• Serviços de saúde:

Estabelece diretrizes básicas para a implementação de


medidas de proteção a saúde e segurança para
trabalhadores da saúde e assistência à saúde em geral.
Norma Regulamentadora - 33

Portaria MTE n.º 202, 22 de dezembro de 2006

• Espaço confinado:

Requisitos mínimos para identificação de espaços


confinados e o controle dos riscos existentes, de forma a
garantir a segurança e saúde dos trabalhadores.

Vídeo
Norma Regulamentadora - 34

Portaria SIT n.º 200, de 20 de janeiro de 2011

• Indústria da construção e reparação naval:

Estabelece requisitos mínimos para a segurança dos


trabalhadores na indústria da construção e reparação
naval; engloba assuntos como: DDS, PT, EPI, EPC, APR
e outros.
Norma Regulamentadora - 35

Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012

• Trabalho em Altura:

Envolve o planejamento, organização e execução


(treinamento) para medidas de proteção no trabalho
em altura.
Norma Regulamentadora - 36

Portaria MTE n.º 555, de 18 de abril de 2013

• Abate e processamento de carnes e derivados:

Estabelece requisitos mínimos para a segurança dos


trabalhadores no abate e processamento de carnes,
visando a segurança, saúde e mantendo a qualidade do
produto.
O que é segurança do trabalho?

Atitudes a serem tomadas para


garantir o bem estar físico, mental
e social do trabalhador

Além de estudar as
causas das doenças
provocadas pelo ambiente de
trabalho e acidentes do trabalho.
Entendendo melhor...

O que pode gerar doença/acidente no nosso


ambiente de trabalho?
R i sco s
Bio isco R nte
lóg c ide
i co A

Agentes Ambientais

s
Risco s Ris
Ergo cos
uí m ico nôm
Q i co

Riscos Físicos
Entendendo melhor...
GRUPO 1: VERDE GRUPO 2: GRUPO 3: MARROM GRUPO 4: GRUPO 5: AZUL
VERMELHO AMARELO
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes
Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo físico
inadequado
Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e Máquinas e
transporte manual de equipamentos sem
peso proteção
Radiações ionizantes Névoas Protozoários Exigência de postura Ferramentas
inadequada inadequadas ou
defeituosas
Radiações não Neblinas Fungos Controle rígido de Iluminação
ionizantes produtividade inadequada
Frio Gases Parasitas Imposição de ritmos Eletricidade
excessivos
Calor Vapores Bacilos Trabalho em turno e Probabilidade de
noturno incêndio ou explosão
Pressões anormais Substâncias,   Jornadas de trabalho Armazenamento
compostas ou prolongadas inadequado
produtos químicos
em geral
Umidade     Monotonia e Animais peçonhentos
repetitividade
      Outras situações Outras situações de
causadoras de stress risco que poderão
físico e/ou psíquico contribuir para a
ocorrência de
acidentes
Vejamos alguns exemplos:
De qual risco estamos falando ?

BIOLÓGICO
De qual risco estamos falando ?

FÍSICO
De qual risco estamos falando ?

QUÍMICO
De qual risco estamos falando ?

ERGONÔMICO
De qual risco estamos falando ?

ACIDENTES
Noções de ergonomia
Objetivos da ergonomia
• Humanizar o trabalho
• Aumentar a produtividade com segurança
• Proporcionar conforto físico e mental ao ser humano
• Adequar a Máquina ao Homem
Aspectos

• Físicos / fisiológicos / idade


Aspectos

• Psicológicos
Aspectos

• Máquina
Aspectos

• Ambiente
O que é isso ?

• LER e DORT
CAT – COMUNICADO DE ACIDENTE DE
TRABALHO

– Inicial:
É usada quando acontece o acidente de trabalho, doença ocupacional, acidente de trajeto
( já que por força da Lei 8213/91 artigo 21 letra “d” foi equiparado ao acidente de
trabalho) ou acidente com óbito imediato. 

– Reabertura:
É usada quando há agravamento de lesões decorrentes de acidente ou doença do trabalho.
Quando um trabalhador já estava recuperado e tem uma piora. Nesse caso se usa a data do
acidente inicial. O que muda nesse caso é:
-Afastamento
- Último dia de trabalho

– Óbito:
É preenchida em caso de falecimento desde que, o falecimento tenha ligação com
acidente de trabalho ou doença que tenha ligação com o trabalho ou atividade exercida.
Só vale para casos de óbito que ocorreram após o preenchimento da CAT inicial. 
Quem pode abrir a CAT

- EMPREGADOR

- SINDICATO

- MÉDICO ASSISTENTE

- SEGURADO E SEUS DEPENDENTES

- AUTORIDADE PÚBLICA
Noções sobre acidentes do trabalho

O que é acidente do trabalho?


É toda ocorrência não programada e não
desejada, que traga prejuízo ao
funcionamento normal da atividade.
Tipos de acidentes

Acidente do trabalho: exercendo a função (interno ou externo)


E no horário de almoço?

Acidente de trajeto: casa/trabalho e trabalho/casa


CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho

Emissão da CAT

A empresa deverá comunicar o acidente até o 1º dia útil


seguinte ao da ocorrência do acidente.

Quem pode emitir a CAT


• Empregador;
• Sindicato;
• Hospital / Serviço Médico;
• Segurado e seus dependentes;
• Autoridade Publica
• Benefícios do INSS para o
acidentado - Pagamento do
auxílio (porém reduzido de 20% a 40%)

• Salário menor, mais


despesas, desestabilidade
psicológica.

• Estabilidade na volta do
emprego.
Investigação de
Acidentes
Porque fazer essa
investigação?
Metodologia de investigação do
acidente do trabalho

• Descobrir o que aconteceu


no momento do acidente
• Descobrir o que saiu errado
• Encontrar a causa do acidente
• Determinar os riscos existentes
• Determinar medidas preventivas para que o acidente
não ocorra novamente.

Ferramenta (Arvore de causas e falhas)


Primeiros passos da investigação

• Avaliação do ambiente
• Entrevistas com testemunhas
• Exames médicos
• Relatório final do acidente
• Propor soluções para eliminar os riscos
causadores de acidentes.
Parada Cardíaca

Choque Elétrico Idade Avançada

Água em contato
Fiação Exposta
com os fios

Roedores Uso excessivo Falta de Manutenção Limpeza indevida Falta de informação

Falta de treinamento
Falta de Dedetização Falta de comunicação
Falta financeira
Falta de controle

Falta de informação
Causas de acidentes do trabalho

Estresse mental
Causas de acidentes do trabalho

Negligência
Causas de acidentes do trabalho

Falta de Atenção
Causas de acidentes do trabalho

Fadiga, Esforço Físico Excessivo


Causas de acidentes do trabalho

Condições Inseguras
Causas de acidentes do trabalho

Fator pessoal de insegurança


Causas de acidentes do trabalho
Instalações malfeitas
Papel da CIPA nos acidentes de trabalho
Doenças do trabalho

• Riscos que afetam nossa saúde

Poeiras Postura Produtos


Vibrações Ruído
Fumos químicos
Doenças do trabalho

Poeiras / Fumos: Riscos Químicos


Pneumoconiose

Exemplo: Silicose
Doenças do trabalho
Riscos Físicos
Postura/Vibração: Riscos Ergonômicos
Tendinite
Doenças do trabalho

Ruído excessivo Riscos Físicos


Surdez:
Doenças do trabalho

Produtos Químicos Dermatite de contato


DOENÇA PROFISSIONAL X DOENÇA DO
TRABALHO

Doença Profissional Doença do Trabalho


O que é um mapa
de risco ?
O que é um mapa de riscos?

Representação gráfica dos riscos presentes no ambiente


de trabalho.

O mapa de risco é obrigatório independente do


tamanho da empresa.

Deve estar em local de fácil visualização e de maior


concentração de funcionários.
Como elaborar um
mapa de riscos?
Mapa de risco

O cipeiro é responsável pela elaboração

Layout da empresa – Deve ser o mais próximo possível do real.


Analisar os riscos (o PPRA pode ajudar)
Cores – São referente aos grupos de riscos
Tamanho dos círculos – referente a intensidade dos riscos
Legenda – das cores, riscos, local e orientações.
Mapa de risco - Exemplo
Mapa de risco - Exemplo
Agora é sua vez...

Faça o mapa de risco


de sua empresa!!!
Entendendo melhor...
GRUPO 1: VERDE GRUPO 2: GRUPO 3: MARROM GRUPO 4: GRUPO 5: AZUL
VERMELHO AMARELO
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes
Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo físico
inadequado
Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e Máquinas e
transporte manual de equipamentos sem
peso proteção
Radiações ionizantes Névoas Protozoários Exigência de postura Ferramentas
inadequada inadequadas ou
defeituosas
Radiações não Neblinas Fungos Controle rígido de Iluminação
ionizantes produtividade inadequada
Frio Gases Parasitas Imposição de ritmos Eletricidade
excessivos
Calor Vapores Bacilos Trabalho em turno e Probabilidade de
noturno incêndio ou explosão
Pressões anormais Substâncias,   Jornadas de trabalho Armazenamento
compostas ou prolongadas inadequado
produtos químicos
em geral
Umidade     Monotonia e Animais peçonhentos
repetitividade
      Outras situações Outras situações de
causadoras de stress risco que poderão
físico e/ou psíquico contribuir para a
ocorrência de
acidentes
Como prevenir essas doenças?

Se prevenindo sempre!!!

Como?! Utilizando EPI / EPC

O que é EPI ???


Equipamentos de Proteção Individual - EPI

É todo meio ou dispositivo de uso individual,


destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador.
Equipamentos de Proteção Coletivas - EPCs

São os equipamentos que neutralizam o risco na


fonte, dispensando, em determinados casos, o uso
dos equipamentos de proteção individual.

Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra


quebra de agulha, estamos atuando sobre o
ambiente de trabalho, esta medida é chamada de
proteção coletiva, pois protege o conjunto de
trabalhadores.
Equipamentos de Proteção Individual - EPI

 Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo
Ministério do Trabalho;
 Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e
manutenção periódica.
Equipamentos de Proteção Individual - EPI

 Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

 Comunicar ao empregador qualquer alteração


que o torne impróprio para uso.
AIDS - HIV
AIDS - HIV

Síndrome da ImunoDeficiencia Adquirida


Vírus da Imunodeficiencia Humana
O Que Ocorre Quando o
HIV Entra no Organismo

O HIV ao entrar no corpo humano, e logo nas


primeiras semanas de infecção, aloja-se nos nódulos
linfáticos, que se tornam reservatórios do vírus.
Nestes nódulos, o HIV pode ficar “inativo” durante
muito tempo.
O Que Ocorre Quando o
HIV Entra no Organismo
O HIV prolifera-se e cresce no sangue, no esperma e nas
secreções vaginais.
No entanto, quando está fora desses ambientes favoráveis, morre
em pouco tempo, em questão de segundos.
Durante as relações sexuais com penetração, ocorrem pequenos
ferimentos nos órgãos genitais, que, às vezes, não são visíveis
nem provocam dor.
Esse é o caminho que o HIV percorre para infectar o organismo.

Previna-se
Meios de Transmissão

Os únicos meios de transmissão do HIV são o Sangue, o


Esperma, a Secreção Vaginal e o Leite Materno.
O vírus da Aids também foi encontrado em secreções
corpóreas como o suor, a lágrima e a saliva, mas
nenhuma dessas secreções contém quantidade de
vírus (carga vital) suficiente para que ocorra a infecção
de outra pessoa.
Como não se pega AIDS

 Usando camisinha em todo e qualquer tipo de


relação sexual;
 Dando abraço ou beijo em pessoa contaminada;
 Exigindo, nas transfusões, sangue analisado por
exames de laboratório;
 Usando seringas e agulhas descartáveis;
 Exigindo uso de ferramentas médicas e
odontológicas devidamente esterilizadas;
Como não se pega AIDS

 Exigindo a devida higiene de


aparelhos de manicure;
 Compartilhando roupas de
cama, vaso sanitário ou
utensílios domésticos;
 Nadando na mesma piscina
ou sentando na mesma
cadeira usada por pessoa
contaminada.
Brigada de Incêndio
e
Primeiros Socorros
Teoria do Fogo

• Conceito: É uma reação química onde há


liberação de calor e luz.
Teoria do Fogo

Combustível

Reação em
Cadeia

Comburente Calor
Tipos de Combustíveis

• Sólido
Tipos de Combustíveis

• Líquido
Tipos de Combustíveis

• Gasoso

GLP
GNV
Metano / Butano
Comburente

• Oxigênio é o mais comum


• Elemento ativador do fogo

21%
Fontes de Calor
Reação em Cadeia

+ Combustão
+ Produção de calor
+ Geração de gases e vapores
= Reação em Cadeia
Classes de Extintores e Incêndios

Incêndio em Materiais sólidos

CLASSE A

Extintor
de Água
Classes de Extintores e Incêndios

Incêndio em Líquidos Inflamáveis

CLASSE B

Extintor de
Pó Químico
Classes de Extintores e Incêndios

Incêndio em Equipamentos Elétricos

CLASSE C

Extintor de
CO2
Recapitulando as Classes
Métodos de Extinção

• Resfriamento
Métodos de Extinção

• Abafamento
Métodos de Extinção

• Isolamento
Métodos de Extinção

= Inibição da Reação em Cadeia


Comunicação em caso de incêndio

• Comunicação entre os Brigadistas


• Por rádio, ramal, celular
• Importância da Comunicação
• Comunicação geral e emergencial
Abandono de Área

• Abandono da planta
Abandono de Área
Abandono de Área
Abandono de Área

• Pessoas com Mobilidade


Reduzida

• Deficientes / gestantes /
idosos

• Técnicas de movimentação da
vítima
Primeiros Socorros

• O Local está Seguro?


• É necessário Movimentar a vitima ?
• Quantidade de vítimas
• Há sinais de queimadura / esmagamento /
sangue na vítima ?
1 - Checar o local

Chegando ao local do acidente o socorrista deve


rapidamente verificar a existência de:

• Fogo ou Fumaça;
• Fios Elétricos;
• Líquidos Escorrendo;
• Vapores Químicos;
• Objetos em queda;
• Chuva, sol, frio, etc.

Vídeo
2 – Pedir Ajuda
Lembre-se:
Sinais Vitais

Manter Sinais Vitais


Os sinais vitais são indicadores das funções
Vitais e podem orientar o diagnóstico inicial
e o acompanhamento da evolução do quadro
clínico da vítima. São eles:
• Pulso;
• Respiração;
• Pressão arterial;
• Temperatura.

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