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Gestã o Ambiental
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Introdução
Objectivos
Identificar as premissas da sustentabilidade ambiental
Relacionar as actividades económicas e a poluição ambiental
Tópicos
Introdução à Gestão Ambiental
Sustentabilidade Ambiental
Actividades económicas e poluição ambiental
Gestão Ambiental
Evolução dos Sistemas de Gestão Ambiental
Razões para implementar um sistema de gestão ambiental
Dificuldades na implementação de um sistema de gestão ambiental
É necessário demonstrar que o crescimento económico só será possível com a protecção simultânea
do meio ambiente e que o bem estar das pessoas, não pode diminuir com o passar do tempo, ou
seja, o desenvolvimento económico não pode ser sustentado à custa da delapidação da riqueza
natural.
Os parceiros negociais estão, mais do que nunca, interessados nas políticas ambientais das
empresas com quem mantêm relações de negócio, ou por motivos de cooperação, ou para os
abandonar quando as suas performances ambientais não os satisfizerem.
Poluir será, pois, ameaçar o funcionamento dos meios naturais, explorando-os acima dos seus níveis de
reversibilidade ou despejando detritos em grande escala sem preocupações de reciclagem para os
recolocar, de novo, no funcionamento da máquina económica. Ao nível individual ou duma empresa,
poluir equivale a participar na degradação do ambiente, ameaçando o equilíbrio natural, contribuindo
para o esgotamento dos recursos naturais ou para a sua degradação (Ordre Des Experts Contables,
1996a).
Um poluente será qualquer material estranho ou forma de energia, cujo grau de transferência entre
os seus componentes e os factores do ambiente é de tal modo alterado, que o bem-estar dos
organismos ou ecossistemas é, negativamente, afectado. Os poluentes subsistem sob a forma de gases,
líquidos, sólidos, ruídos, odores, descargas radioactivas, ou outras, incapacitando os recursos para os
seus fins específicos ou afectando adversamente humanos, edifícios ou a vida animal
(Henning, 1989). Os poluentes afectam o ar, a água, os solos e a vida em geral, verificando-se, em muitas
circunstâncias, efeitos sinergéticos trágicos que estão na origem dos desastres ambientais
A indústria é um dos principais factores de poluição a nível mundial, consumindo a maior percentagem
de oxigénio das águas continentais, sendo a grande responsável pela contaminação das águas
costeiras, a maior emissora de dióxido de enxofre e outras substâncias perigosas para a atmosfera e a
produtora de resíduos, não em maior quantidade, mas com o maior grau de toxicidade (Fernandéz,
1991; Beaud e Bouguerra, 1993).
Os impactos negativos sobre o meio ambiente podem manifestar-se, entre outras, através das seguintes
formas (Winter, 1992):
Efluentes industriais, que são desperdícios sob a forma líquida ou gasosa, descarregados no
meio ambiente, tratados ou não. Geralmente, referem-se a poluentes introduzidos em meio
aquático, cujo potencial nocivo pode incluir a desoxigenação, assoreamento e envenenamento
de rios, lagos e mares (Lowe, 1980).
Emissões de gases com cheiro pestilento provenientes das indústrias ofensivas (offensive
trades), como matadouros, fabricantes de rações, indústrias de peixe, gorduras.
Ruídos excessivos devidos à própria maquinaria e que podem ser a causa de algumas doenças
profissionais ou de incómodo da vizinhança.
Resíduos perigosos. O Decreto-Lei nº 178/2006 define resíduo perigoso como “o resíduo que
apresente, pelo menos, uma característica de perigosidade para a saúde ou para o ambiente,
nomeadamente os identificados como tal na LER”. De entre estes podem destacar-se:
o Resíduos de materiais perigosos, inorgânicos ou minerais que não se decompõem nos seus
elementos básicos pela acção de microorganismos permanecendo no meio ambiente por
longos períodos de tempo e que são os grandes responsáveis pela contaminação de solos.
o Resíduos tóxicos, que são um tipo especial de resíduos perigosos. Nestas categorias
incluem-se anti-congelantes, amianto, óleo de travões, luzes fluorescentes, resíduos
resultantes do polimento de mobílias, limpadores de fornos, petróleo, medicamentos antigos,
pinturas e solventes, pesticidas, herbicidas, entre outros. O grau de nocividade pode ser
medido pelas seguintes características: (1) toxicidade (grau de envenenamento), (2)
persistência (tempo de decomposição) e (3) bioacumulação (repercussão na cadeia
alimentar) (Sadgrove, 1997).
Síntese
Poluir é ameaçar o funcionamento dos meios naturais, explorando-os acima dos seus níveis de
reversibilidade
Um poluente é qualquer material estranho ou forma de energia, cujo grau de transferência entre os
seus componentes e os factores do ambiente é de tal modo alterado, que o bem-estar dos organismos
ou ecossistemas é, negativamente, afectado
O Homem deve maximizar a utilização dos recursos perpétuos, assegurar a renovação dos recursos
renováveis, e minimizar a utilização dos recursos não renováveis
A Gestão Ambiental pode ser definida como um conjunto de processos, que gerem as relações entre o
ser humano e o ambiente, e as transformações por ele proporcionadas, tendo em linha de conta
variáveis, como o desenvolvimento sustentável, as políticas ambientais, a legislação ambiental,
internacional, comunitária, nacional e as auditorias ambientais.
Actuar sobre as modificações causadas no meio ambiente, como por exemplo, a deposição de
resíduos, ou as emissões e/ou efluentes contaminados, para manter um ambiente saudável para todos,
no presente e no futuro, exige uma mudança na cultura empresarial, que deve ser alavancada pelo
recurso sistemático a ferramentas, especificamente criadas para o efeito, como é o caso dos Sistemas
de Gestão Ambiental (SGA), que são parte de um sistema de gestão de uma organização, utilizados
para desenvolver e implementar a sua política ambiental e gerir os seus aspectos ambientais.
Do ponto de vista histórico a primeira norma de gestão ambiental, baseada no ciclo de Deming (PDCA –
Plan-do-Check-act) foi publicada em 1992 pelo organismo britânico, British Standards Institution (BSI),
sendo conhecida por BS 7750, com os seguintes objectivos, entre outros:
Começou por ser implantada num programa piloto de 230 empresas o que permitiu uma revisão em
1994, mais sob o ponto de vista da clarificação, do que de alterações de fundo.
Boa parte do texto desta norma, foi utilizado no projecto da Comunidade Europeia, conhecido como o
regulamento EMAS (Eco management and audit scheeme), que foi aprovado definitivamente em 1993
com a designação de “Regulamento CEE nº 1836/93, que permitia que as empresas do sector industrial
aderissem voluntariamente a um sistema comunitário de gestão e auditoria ambiental, de forma a
melhorarem as suas actuações ambientais e facilitando a informação à sociedade.
Também em 1993 apareceu uma norma espanhola denominada UNE 77-801, e uma norma francesa,
XF 30-200, na mesma linha da BS 7750.
No ano de 1993, a ISO reuniu diversos profissionais e criou um comité, designado por “Comité Técnico
TC 207”, dividido em diversos sub comités com o objectivo de desenvolver normas (série 14000) nas
seguintes áreas ambientais:
Sub comité 1 Sistemas de gestão ambiental
Até ao momento actual, foram publicadas variadíssimas normas, ISO, algumas já foram revistas e outras
aguardam publicação. Na figura seguinte apresenta-se o panorama geral das normas série ISO 14000 e
sobre a questão ambiental.
De todas as normas ISO, entretanto criadas a de maior divulgação e utilização é a norma de enfoque na
organização – Sistemas de Gestão Ambiental - ISO 14001, que estabelece as directrizes básicas para o
desenvolvimento de um sistema de gestão da ambiental e que é certificável por terceiras entidades. A 1ª
edição desta norma é de 1996. A sua tradução em Portugal é mais tardia, sendo conhecida por EN ISO
14001: 1999.
Resumo das normas série ISO 14000
Em 2001 foi revisto o regulamento EMAS, que levou à sua revogação, sendo suportado actualmente
pelo Regulamento (CE) nº 761/2001 do PE e do Conselho, com as alterações introduzidas pelo
Regulamento (CE) 196/2006 do PE e da Comissão que altera o seu Anexo I, tendo em vista a
aproximação à norma ISO 14001:2004
Como a cada 5 anos as normas ISO estão sujeitas a um processo de revisão, o respectivo Comité
Técnico, após 4 anos de trabalho, publicou em 15.11.2004 a nova ISO 14001:2004, não para
acrescentar novos requisitos, mas sobretudo para clarificar, simplificar e promover um maior alinhamento
com a norma ISO 9001:2000. Neste processo de revisão também foi publicada uma versão actualizada
da norma ISO 14004 (texto em inglês). Em Portugal e após uma emenda à norma no ano de 2006, a
norma é apresentada como NP EN ISO 14001:2004 /emenda 1:2006 (1ª ed), adiante designada por ISO
14001:2004.
A implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) constitui uma ferramenta estratégica para
as organizações, possibilitando a identificação de oportunidades de melhoria que reduzam ou minimizem
os impactes sobre o ambiente, das actividades da organização.
Liderança no mercado
Aumento de quotas de mercado directamente relacionadas com produtos ecológicos
Aumento
de Melhoria da imagem
Vantagen
s Melhoria das relações públicas, e internas com trabalhadores e colaboradores
competitiv Reconhecimento internacional por ter obtido certificações ambientais
as
A par dos inegáveis benefícios existem sérias dificuldades que podem obstar à implementação de
SGA, nomeadamente:
Síntese
Objectivos Gerais:
Interpretar os requisitos de uma SGA segundo a norma ISO 14001 a uma
organização.
Específicos:
Conhecer a metodologia em que se baseia a implementação de um SGA
Conhecer e compreender a estrutura da norma ISO 14001:2004
Identificar os principais termos e definições
Compreender a abrangência do conteúdo do requisito “Requisitos Gerais”
Identificar os requisitos a que deve obedecer a política ambiental
Analisar as características dos requisitos do planeamento
Clarificação muito importante sobre o espírito da tradução de alguns dos termos utilizados
nesta NI:
Preâmbulo “Deve” ou “devem” (“shall”) – para um cariz de exigência
Nacional “Deverá” ou “deverão” (“Should”) – para um cariz de aconselhamento/conveniência
“Pode” ou “Podem” (“can”) – para um cariz de capacidade para
“Poderá” ou “Poderão” (“may”) – para um cariz de alternativa a
Faz referência ao comité de elaboração – Comité técnico ISO/TC 207, à forma como esta
Preâmbulo NI adquire o estatuto de norma nacional e aos países onde esta NI deve ser implementada
pelos organismos nacionais de normalização, onde se refere Portugal.
O texto de introdução começa por fazer referência a questões de sustentabilidade
ambiental, destacando-se entre outros os seguintes pontos:
Esta NI especifica os requisitos para a implementação e manutenção de um SGA, para
qualquer tipo de organização, cuja finalidade global é apoiar a protecção ambiental e
prevenir a poluição.
Esta NI descreve os requisitos para um SGA e que pode ser utilizada para uma (1)
certificação/registo, e/ou (2) auto-declaração do seu SGA., não estabelecendo no
Introdução entanto requisitos absolutos de desempenho ambiental, para além dos compromissos
estabelecidos na política ambiental e no cumprimento dos requisitos legais e outros.
Esta NI não inclui orientações relativas às técnicas de gestão ambiental, que estão
incluídas em outras normas relativas a gestão ambiental.
Esta NI contém apenas os requisitos ambientais, que podem ser objectivamente
auditados, mas não garantindo por si só resultados óptimos.
O detalhe, complexidade, documentação e outros recursos dependem do âmbito do
sistema e da dimensão da organização.
2.Referência Não são referidas quaisquer referências a não ser a edição anterior da própria
s norma, ou seja a ISO 14001:1996
Normativas
3.Termos e Esta NI utiliza um determinado tipo de vocabulário que define de forma clara neste
definições ponto da norma
Anexo B –
Correspondência entre a ISO 14001:2004 e a ISO 9001:2000
informativo
Bibliografi Neste ponto identifica as normas da série ISO que são referidas na presente
a norma.
Pretende-se que esta NI seja aplicável a organizações de todos os tipos e dimensões, condições
geográficas e culturais. A presente NI contém apenas os requisitos que podem ser objectivamente
auditados. As orientações relativas às técnicas de gestão ambiental estão incluídas em outras
normas internacionais, nomeadamente a norma ISO 14004:2004. Segundo o objectivo e campo de
aplicação, esta NI tem vários níveis de aplicação, sendo que o estádio final é o que corresponde à
obtenção da certificação/registo do seu SGA por uma entidade certificadora externa. A certificação é
o processo de atestar a conformidade com um documento de referência, de forma credível. Tal como
já referimos, existem em Portugal várias entidades certificadoras e nem todas têm os mesmos
procedimentos de certificação.
Da estrutura desta Norma Internacional (NI) o ponto Introdução destaca que é baseada na conhecida
metodologia Ciclo de Deming, PDCA (Plan-Do-Check-Act) (Planear-agir-verificar-actuar), (tal como nos
sistemas da qualidade):
Ciclo de Deming
De entre as 20 definições que a norma apresenta no ponto 3, e que devem ser dominadas por quem
pretende estabelecer e/ou implementar um SGA, destacam-se, pela frequência da utilização e
importância, as que se apresentam na figura seguinte e que serão objecto de clarificação no estudo dos
requisitos desta NI.
Relação entre alguns dos termos e definições referidos no ponto 3 da norma
O ponto 4 desta NI está organizado em função dos cinco princípios em que se baseia a sua aplicação,
com vista à melhoria contínua.
A especificação deste requisito está baseada no conceito de que a organização irá periodicamente
fazer análises críticas, rever e avaliar o seu SGA para identificar oportunidades de melhoria e sua
implementação. Pretende-se que melhorias na gestão ambiental resultem em melhorias
adicionais no desempenho ambiental.
A Gestão de topo deve definir a política ambiental da organização e garantir que, no âmbito
definido para o seu sistema de gestão ambiental, esta política
é adequada à natureza, à escala e aos impactes ambientais das suas actividades, produtos e
serviços,
inclui um compromisso de melhoria contínua e de prevenção da poluição,
inclui um compromisso de cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e de outros requisitos que
a organização subscreva relativos aos seus aspectos ambientais,
4.2 proporciona o enquadramento para estabelecer e rever os objectivos e metas ambientais,
Política está documentada, implementada e mantida,
Ambiental
é comunicada a todas as pessoas que trabalham para a organização ou em seu nome, e
está disponível ao público.
A política ambiental, que deverá ser definida no início do processo de implementação do SGA,
representa os princípios pelos quais a organização se rege em termos ambientais. Deve
servir de base ao estabelecimento de objectivos e metas, neste sentido a PA deve definir os
princípios do desempenho ambiental da organização através dos quais o SGA é avaliado. A PA
deve ser adequada à organização, logo deve reflectir a sua natureza, escala e impactes
ambientais associados às suas actividades, produtos e serviços, As decisões que a organização
toma em sede de planeamento devem ser justificadas e suportadas ao nível da política. O
conteúdo da PA deve ser baseado nestes 3 compromissos:
Não existe um modelo específico para a sua elaboração, no entanto é normalmente redigida sob a forma
de carta e assinada pela alta direcção.Uma das principais alterações relativamente à 1ª versão desta NI
é que, a política deve ser comunicada “a todas as pessoas que trabalham para a organização ou em seu
nome”. A figura seguinte resume as charadísticas a que a PA deve obedecer.
Características da política ambiental
Resumo
Para implementar um sistema de Gestão Ambiental segundo a norma ISO 14001:2004 é essencial
dominar o seu referencial com bastante rigor.
A presente NI está assim estruturada: Preâmbulo nacional, preâmbulo, introdução, Objectivos e campo
de aplicação, referências normativas, termos e definições, requisitos do SGA, Anexo A e B –
informativos.
Mas os requisitos auditáveis para efeitos de certificação fazem parte de todo o ponto 4.que, identifica os
5 princípios em que se baseia a aplicação desta NI com vista à melhoria contínua.
O requisito “4.1 – Requisitos Gerais” destaca que a organização deve definir e documentar o âmbito do
seu SGA.
O requisito “4.2 – Política Ambiental” define as características a que deve obedecer o documento em si
e as que são inerentes à sua divulgação.
O planeamento do SGA
Atendendo às definições de aspecto e impacte ambiental, conclui-se que os aspectos ambientais são os
elementos observáveis nas organizações, que tanto se podem referir a actividades, como a serviços,
como a produtos e que os impactes são as alterações no meio ambiente, quase sempre
adversas, mas também benéficas. Na figura seguinte apresenta-se a distinção entre aspectos e impactes
ambientais por descritores, sendo, no entanto, essencial obter uma boa formação.
Avaliação de impacte ambiental para filtragem dos aspectos significativos, segundo critérios
especificados
Dependendo da complexidade da organização, poderá ser necessário consultar a norma ISO 14031-
Directrizes para a avaliação do desempenho (performance) ambiental, para obter mais exemplos
de categorias de actividades, produtos e serviços.
Um aspecto muito importante, que não pode ser descurado na análise dos aspectos ambientais, é o
tipo de controlo que pode ser exercido, directo e indirecto (ou que pode influenciar). Na figura 14
apresentam-se alguns descritores ambientais com exemplos de controlo directo e indirecto sobre os
mesmos.
ISO 14040 Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida – Princípios e práticas gerais
ISO 14041 Gestão ambiental - Avaliação do ciclo de vida – Definição do âmbito, metas e
inventário
ISO 14042 Gestão ambiental - avaliação do ciclo de vida - avaliação dos impactes do ciclo de
vida
ISO 14043 Gestão ambiental - avaliação do ciclo de vida - interpretação do ciclo de vida
Nesta fase de planeamento do SGA deverão fazer-se pontos da situação para encontrar as suas
debilidades e, no curto prazo, aplicar oportunidades de melhoria.
Exemplos de listas de verificação para a fase do planeamento do SGA
A significância é um conceito relativo que não pode ser definido em termos absolutos. O que é
significativo para uma organização pode não ser para outra. A avaliação da significância dos
impactes é um processo que requer a definição prévia de critérios de avaliação, o que se pode
traduzir em valorações diferentes do mesmo impacte em diferentes organizações. Na figura seguinte
apresentam-se alguns exemplos de critérios ou filtros de significância.
Exemplos de critérios para avaliação de significância
Etap Descriç
as ão
Requisitos legais
Probabilidade de ocorrência
Avaliar a
4 significânc Escala do impacte
ia dos
impactes Frequência e duração
Severidade
Requisitos legais
Segregar A etapa anterior permite graduar os impactes ambientais e destacar os mais significativos
aspectos
5 e quais são os aspectos ambientais significativos associados. Estes devem ficar listados,
ambientais
significativ
registados e ordenados
os
Em suma, e segundo uma proposta do documento “Orientações para a Identificação dos Aspecto
Ambientais e a Avaliação da sua Importância” do EMAS o processo de identificação dos aspectos
ambientais significativos pode ser sintetizado conforme se mostra na figura seguinte:
Apesar do requisito 4.3.1 – Aspectos Ambientais, não exigir um procedimento documentado para
identificação e avaliação da significância dos aspectos ambientais, este é um dos casos em que faz
todo o sentido que seja elaborado um, dado que:
Como os aspectos ambientais estão quase sempre associados a requisitos legais, deve estar
documentada a forma como a organização controla esses aspectos ambientais;
É necessário garantir que toda a actividade que leva à avaliação da significância dos aspectos
ambientais é executada de forma consistente.
Exemplo de um programa ambiental para um serviço
Exemplo de um programa ambiental para uma actividade
Síntese