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Gestão

Ambiental
UFCD 0719
50h

MARIA ALEXANDRA
AZEVEDO
ABRIL 2023
2. Aspetos gerais de Gestão Ambiental
Objetivos
 Identificar a legislação relevante no âmbito da gestão ambiental.
Conteúdos
2.1 Desenvolvimento Sustentável
Surgiu no final do século XX, em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela 
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
 
“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias
necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um
nível satisfatório de desenvolvimento social, económico e de realização humana e
cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e
preservando as espécies e os habitats naturais.
 Relatório Brundtland
Os três componentes do desenvolvimento sustentável
Os três componentes do desenvolvimento sustentável

A Maior Lição do Mundo - Desenvolvimento Sustentável

https://www.youtube.com/watch?v=g0dnU6lHsZA
Os três componentes do desenvolvimento sustentável
Objetivos do desenvolvimento sustentável

 O QUE SÃO OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

(1) OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 📑🌍 O que são os ODS? 👧👦 - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=HCB2Rxxj7zE
Objetivos do desenvolvimento sustentável

 O QUE SÃO OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Objetivos do desenvolvimento sustentável
Objetivos do desenvolvimento sustentável
Objetivos do desenvolvimento sustentável

 AGENDA 2030 - PORTUGAL

(1) Agenda 2030 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - YouTube


https://www.youtube.com/watch?v=oqevLyeQe8A
2.2 Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Para medir de forma abrangente o progresso em prol da implementação da Agenda, foi adotada pela
ONU uma lista de indicadores globais.

Os indicadores de desenvolvimento sustentável constituem um instrumento fundamental no


contexto da avaliação do desempenho da sustentabilidade ao nível dos países, das regiões, das
comunidades locais, das atividades económicas, das organizações públicas e privadas, de políticas,
missões, projetos, atividades, produtos e serviços.
2.2 Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (SIDS) nacional

surge para dar resposta à necessidade de avaliar o progresso do país em matéria de


sustentabilidade, possibilitando estabelecer a ligação com os principais níveis de decisão
estratégica - políticas, planos e programas – de âmbito nacional, regional e sectorial.
2.2 Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
Objetivos específicos do SIDS Portugal

 constituir uma base alargada de IDS, incluindo aspetos ambientais,


económicos, sociais e institucionais;
 apoiar a monitorização das principais estratégias para o desenvolvimento
sustentável do país, contribuindo para avaliar o cumprimento de objetivos
e metas de políticas, planos e programas;
 fornecer um instrumento de apoio à decisão;
 dar resposta às solicitações de informação provenientes de organismos
internacionais;
2.2 Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos específicos do SIDS Portugal

 transmitir informação técnica de forma mais sintética e inteligível,


preservando o significado original dos dados;
 avaliar a integração ambiental e da sustentabilidade nos diferentes
setores de atividade económica;
 envolver ativamente as diferentes partes interessadas na avaliação e
relato da sustentabilidade.
2.2 Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

Objetivos específicos do SIDS Portugal

 transmitir informação técnica de forma mais sintética e inteligível,


preservando o significado original dos dados;
 avaliar a integração ambiental e da sustentabilidade nos diferentes
setores de atividade económica;
 envolver ativamente as diferentes partes interessadas na avaliação e
relato da sustentabilidade.
Ficha
do
Indicador
Ficha
do
Indicador
Ficha
do
Indicador

EXEMPLO
Ficha
do
Indicador

EXEMPLO
Ficha
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Indicador

EXEMPLO
Ficha
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Indicador

EXEMPLO
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EXEMPLO
Indicadores
2019
Indicadores
2019
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2019
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2019
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2019
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2019
Indicadores
2019
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2019
ODS indicadores para Portugal, 2015 - 2021 (ine.pt)

https://www.ine.pt/ine_novidades/Indicadores-
ODS-para-Portugal,-2015-2021/index.html
Gestão de Recursos naturais
Recursos naturais são todos os elementos que estão disponíveis na
natureza e que possuem utilidade para o homem, ou seja, servem
para satisfazer as necessidades dos seres humanos. Os recursos
naturais oferecidos pela natureza são essenciais para a sobrevivência
humana.

A gestão dos recursos naturais significa administrar os recursos de maneira inteligente, de


maneira que haja progresso sem que o meio ambiente seja agredido.

A gestão dos recursos é uma política racional dos recursos naturais, que visa o desenvolvimento
sustentável, ou seja, é gerir os recursos naturais que a natureza proporciona.
Gestão de Recursos naturais
Gestão de Recursos naturais
A população não se distribui uniformemente pela superfície terrestre.

A densidade demográfica 
expressa ocupação do ser humano
pelas regiões do planeta e por suas
nações.

Mas não reflete com exatidão a


ocupação de um país. Dentro de
um mesmo país podem haver
regiões mais e outras menos
densamente habitadas.

O Brasil tem grande diferença


demográfica entre a região
Amazônica e o Sudeste brasileiro).

joelma silva12 de novembro de 2019 às 18:14


A população não se distribui uniformemente pela superfície terrestre,
há regiões, consideradas mais ricas em espécies animais e
vegetais, onde a preservação dos recursos naturais corre sérios
riscos porque sendo dos mais densamente povoados, estão
ameaçados pelas atividades do homem.
Recursos
Hídricos

Recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de


uso de região ou bacias .

As águas subterrâneas são os principais reservatórios de água doce disponíveis para os seres


humanos (aproximadamente 60% da população mundial tem como principal fonte de água os
lençóis freáticos ou subterrâneos).

À partida, sendo a água um recurso renovável estaria sempre disponível para o homem utilizar.
Recursos
Hídricos
A escassez de água é a indisponibilidade de água doce para suprir as
necessidades típicas de consumo.

É desencadeada, principalmente, pelas alterações climáticas, em


especial as situações de seca que impedem o enchimento normal das
barragens.

Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância),


menos da metade da população mundial tem acesso à água
potável.

A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vai


para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo
doméstico.

Em 2005, entre 2,6 e 3,1 mil milhões de pessoas viverão com


falta de água em condições de “stress” provocado pela água.
Recursos O Plano Nacional da Água define a estratégia nacional para a

Hídricos gestão da água. O Plano Nacional da Água estabelece as


grandes opções da política nacional da água e os princípios e
orientações a aplicar pelos planos de gestão de regiões
hidrográficas e outros instrumentos de planeamento das águas.
O Plano Nacional da Água é elaborado no âmbito da Lei da Água.

Em Portugal a gestão dos recursos hídricos - águas superficiais e subterrâneas


-  tem os seguintes princípios:

 o acesso de todos à água,


 a sua proteção como bem ambiental,
 a sua utilização eficiente, enquanto recurso escasso.
Na aplicação destes princípios, o utilizador, através de taxas, tem um papel na
compensação do uso da água. 
Recursos
Hídricos

O papel da APA, enquanto Autoridade Nacional da Água, é definir políticas e


instrumentos de gestão que assegurem a aplicação destes princípios. Este papel é
partilhado com outras entidades – como a ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços
de Água e Resíduos) – que regula o abastecimento de água para consumo humano e o
saneamento de águas residuais urbanas.
Recursos
Hídricos
Recursos Biológicos
Recursos Biológicos
PESCAS

Recursos Biológicos
https://www.europarl.europa.eu/factsheets/pt/sheet/115/gestao-das-pescas-da-ue
Florestas

https://www.pefc.pt/cms/8f35ba7c-bc4f-4d56-8517-370aa394c141/article/10000169

Recursos Biológicos
Florestas
Florestas
Florestas
Recursos Biológicos
Recursos energéticos Renováveis
Recursos energéticos Renováveis
Portugal atinge novo recorde de produção eólica em janeiro - Energia - Jornal de Negócios (jornaldenegocios.pt)

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/portugal-atinge-novo-recorde-de-producao-eolica-em-
janeiro
Portugal atinge novo recorde de prod
ução eólica em janeiro - Energia - Jor
nal de Negócios (jornaldenegocios.pt
)

https://www.jornaldenegocios.pt/
empresas/energia/detalhe/portugal-
atinge-novo-recorde-de-producao-
eolica-em-janeiro
Recursos energéticos não Renováveis
Recursos energéticos não Renováveis
Recursos energéticos não Renováveis
dezembro 2022 - Indicadores de energia em Portugal (renovaveismagazine.pt)

https://www.renovaveismagazine.pt/dezembro-2022-indicadores-de-energia-em-portugal/
Muitas pessoas encaram o ambiente como um dado adquirido, mas a pressão exercida sobre os
recursos limitados da Terra tem vindo a aumentar a um ritmo sem precedentes. É necessário envidar
esforços para aumentar a sensibilização do público, utilizar os recursos de forma mais eficiente e
erradicar comportamentos inúteis e prejudiciais. Caso contrário, as futuras gerações ficarão privadas
de um legado a que têm direito. Isto implica uma ação coletiva por parte da UE, dos governos
nacionais, regionais e locais, das empresas, das ONG e dos cidadãos.
2.4 Conceitos Ambientais
Proteção Ambiental
Educação Ambiental
Sustentabilidade
Ecologia
Avaliação de Impacto Ambiental
Auditoria Ambiental
2.4 Conceitos Ambientais
Proteção Ambiental
A Proteção Ambiental é um conjunto de medidas para proteger o ambiente natural, nos níveis
individual, organizacional ou governamental, isto é preservá-lo da contaminação e deterioração.

A conservação ambiental, a conservação de espécies, a conservação da natureza ou a proteção


de natureza são alguns dos nomes que são conhecidos como formas de proteger e preservar o
futuro da natureza, o ambiente ou especificamente algumas partes: flora e fauna, espécies
diferentes, de diferentes ecossistemas, os valores da paisagem, etc.
2.4 Conceitos Ambientais
Proteção Ambiental
A proteção ambiental é influenciada por três fatores interligados:
 Legislação Ambiental
 Educação
 Ética
Cada um desses fatores desempenha o seu papel em influenciar decisões ambientais a nível
nacional e os valores e comportamentos ambientais a nível pessoal. Para que a proteção do meio
ambiente se torne uma realidade, é importante que as sociedades desenvolvam cada uma dessas
áreas que, em conjunto, irão informar e conduzir as decisões ambientais.
https://cidadania.dge.mec.pt/educacao-ambiental

2.4 Conceitos Ambientais


Educação Ambiental
A Educação ambiental é um processo de aprendizagem ao longo da vida que
visa promover uma cidadania informada e ativa, que garanta o envolvimento e
o compromisso de cada um de nas e das organizações que integramos com
um futuro sustentável.
• Estratégia Nacional de Educação Ambiental
• Equipamentos para Educação Ambiental (EqEA)

• Equipamentos são Centros de Educação Ambiental


• Centros de Interpretação de Áreas Protegidas
• Quintas Pedagógicas
• Parques Ambientais
2.4 Conceitos Ambientais
Sustentabilidade

A capacidade de o ser humano interagir com o mundo, preservando o meio


ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras.
2.4 Conceitos Ambientais
Ecologia

O termo grego:

 “oikos”, casa ou lugar para viver

 ecologia “oikos logos”

Ecologia é literalmente o estudo de organismos no seu lar, no seu meio ambiente.


2.4 Conceitos Ambientais
Avaliação de Impacte Ambiental (AIA)

A Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) é um instrumento de carácter preventivo da


política de ambiente que garante que são estudados e avaliados os potenciais efeitos no
ambiente de determinados projetos.

A AIA aplica-se aos projetos públicos e privados que sejam suscetíveis de produzir efeitos
significativos no ambiente, tendo em vista concluir sobre a sua viabilidade ambiental.
2.4 Conceitos Ambientais
Avaliação de Impacte Ambiental (AIA)

Esta avaliação tem como objetivos:

 Avaliar, de forma integrada, os possíveis impactes ambientais significativos, diretos e


indiretos, da execução dos projetos e das suas alternativas, tendo em vista suportar a
decisão sobre a viabilidade ambiental dos mesmos

 Definir medidas para evitar, minimizar ou compensar esses impactes, promovendo decisões
ambientalmente sustentáveis
2.4 Conceitos Ambientais
Avaliação de Impacte Ambiental (AIA)

Esta avaliação tem como objetivos (continuação):

 Instituir um processo de verificação, a posteriori, da eficácia das medidas adotadas,


designadamente, através da monitorização dos efeitos dos projetos avaliados.

 Garantir a participação pública e a consulta dos interessados na formação de decisões


que lhes digam respeito, privilegiando o diálogo e o consenso no desempenho da função
administrativa.
2.4 Conceitos Ambientais
Auditoria Ambiental
A auditoria ambiental é uma ferramenta que permite às organizações determinar o seu
desempenho ambiental.

Permite não só avaliar o cumprimento dos requisitos ambientais, mas também, avaliar o
desempenho no que respeita, aos resíduos, águas, emissões e energia, permitindo reduzir
os efeitos negativos sobre o meio ambiente e aumentar a eficiência dos processos.
2.4 Conceitos Ambientais
Auditoria Ambiental
 Auditorias técnicas têm como objetivo avaliar a gestão,
incluindo auditorias de processos, resíduos, energéticas.
 Auditorias de produto, têm como objetivo determinar se um
produto cumpre determinados critérios que lhe permitam
obter a rotulagem ecológica.
 Auditorias de organização, estas incorporam as auditorias
de cumprimento da legislação ambiental, 
auditorias a sistemas de gestão ambiental, risco ambiental,
declaração ambiental e cumprimento dos objetivos
ambientais.
2.5 Aspetos gerais da Politica Ambiental
Política Ambiental

É um modelo de administração adotado por um governo ou empresa para se relacionar


com o meio ambiente e os recursos naturais. O direito e o dever de todos os cidadãos
participarem na sua construção, na medida do grau de responsabilidade de cada entidade
ou agente.

A política europeia em matéria do ambiente visa proteger o património natural europeu,


incentivar as empresas a tornar a economia mais ecológica e proteger a saúde e o bem-
estar dos cidadãos europeus.
UE e a política climática internacional Protocolo de Quioto
1997
UE e a política climática internacional
Protocolo de Quioto
1997
UE e a política climática internacional

Protocolo de Quioto
1997
UE e a política climática internacional

Acordo de
Paris
2015
O Acordo de Paris visa alcançar a descarbonização das
economias mundiais e estabelece como um dos seus objetivos
de longo prazo limitar o aumento da temperatura média
global a níveis bem abaixo dos 2ºC acima dos níveis pré-
industriais e prosseguir esforços para limitar o aumento da
temperatura a 1,5ºC, reconhecendo que isso reduzirá
significativamente os riscos e impactos das alterações
climáticas.
UE e a política climática internacional

Acordo de
Paris
2015
UE e a política climática internacional

Acordo de Paris | Agência Portuguesa do Ambiente (apambiente.pt)


https://apambiente.pt/clima/acordo-de-paris
UE e a política climática internacional
UE e a política climática internacional
UE e a política climática internacional
UE e a política climática internacional
UE e a política climática internacional
UE e a política climática internacional
UE e a política climática internacional

Estratégia da União Europeia para 2050

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