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Pressões sobre os Negócios

Por que Se Preocupar?

Performance Ambiental:
 Organizações são multadas;
 Impedidas de se expandirem;
 Podem até ser fechadas ou embargadas;
 Diretores e gerentes são processados por má
conduta ambiental;
 Consumidor responde contra produtos que afetam o
meio ambiente.
Evolução das Normas

 1992 - BS 7750, primeira norma de Gestão Ambiental.


– Criada pelo BSI (Instituto de Normalização Inglês).

 1993 - Vários outros países da Europa publicaram


suas próprias normas de SGA.
– A ISO criou o TC 207.

 1996 - Criada a ISO 14001


– Norma referente ao Sistema de Gestão Ambiental
O Que é ISO?

 Organização internacional com sede em Genebra.


– Significa Organização Internacional para a Normalização.

 A origem da palavra ISO é Grega e significa “igual”.

 A escolha da palavra ISO foi feita em função do


objetivo da entidade que é a “Padronização”

 A ABNT é participante com direito a voto no TC 207.


O Que é ISO 14000?

CONCEITO:
 Grupo de Normas que fornecem ferramentas e
estabelecem um padrão de SGA.

OBJETIVO:
 Contribuir para a melhoria da qualidade ambiental,
integrando o setor produtivo na otimização dos
recursos naturais;
 Seus requisitos podem ser aplicados a qualquer tipo
e tamanho de organização.
Composição da ISO/TC 207
Gestão Ambiental - Normas
O Que é o TC 207?

 Comitê Técnico da ISO que trata de Gestão


Ambiental.
 O TC 207 trabalha em sintonia com o TC 176,
responsável pelas normas ISO família 9000.

 As normas do TC 207 NÃO.


– Incluem métodos de ensaios para poluentes;
– Estabelecem valores limites para poluentes ou efluentes;
– Estabelecem níveis de desempenho.
Pontos Fortes para um SGA
 Imagem da Organização
 Produto com maior valor agregado
 Atende exigências do consumidor/mercado
 Acesso a mercados mais exigentes (competitividade)
 Conscientização dos clientes internos e externos
 Otimização dos processos
Pontos Fracos para um SGA
 Custos para implementação
 Resistência interna, o não comprometimento
 Treinamento e educação
 Adequação da planta existente
 Disponibilidade de tempo
 Limitação tecnológica e de monitoramento
 Aspecto legal dinâmica da legislação
interpretação da legislação
SISTEMA NBR IS0 14000
 Características
 Validação mundial
 Verificação das Questões Ambientais
 Avaliação Sistemática do SGA
 Eficiência anual
 Interna seis meses
 RELATÓRIO AMBIENTAL não obrigatório
 Divulgação da Política Ambiental
 Definição do Planejamento Ambiental
 Certificação feita por órgãos privados credenciados
SISTEMA NBR IS0 14000
Estrutura da NBR ISO 14001

 Sumário
 Introdução
 1. Objetivo e Campo de Aplicação
 2. Referências Normativas
 3. Definições
 4. Requisitos do Sistema de Gestão Ambiental
 Anexos A, B, e C
Introdução: NBR ISO 14001

Finalidade:
 Equilibrar a proteção ambiental e prevenção de
poluição com as necessidades sócio-econômicas.

 Só recebe certificação a organização que tiver


obedecido todos os requisitos da norma;
 A certificação só é aplicável aos requisitos do
sistema de gestão ambiental;
 Os anexos A, B e C são apenas informativos.
Introdução: NBR ISO 14001

NÃO foi concebida para:

 Criar barreiras comerciais não tarifárias;


 Alterar obrigações legais de uma organização;
 Abordar requisitos relativos a aspectos de gestão de
saúde ocupacional e segurança do trabalho;
 Prescrever critérios específicos de desempenho
ambiental;
 Garantir, por si só, resultados ambientais ótimos.
Objetivos e Campo de Aplicação

A Norma é aplicável a qualquer organização que deseje:

 Implementar, manter e aprimorar um SGA;

 Assegurar a si mesma a sua conformidade com


Políticas Ambientais determinadas;

 Demonstrar tal conformidade terceiros;

 Buscar certificação do seu SGA por uma organização


externa;
Fase Inicial - Comprometimento

 Comprometimento da alta administração;

 Desenvolvimento dos multiplicadores;

 Envolvimento dos colaboradores em campanhas


sobre o meio ambiente.
Avaliação Inicial

 Exigências Legais;
 Observação de práticas e procedimentos de
gerenciamento ambiental já existentes;
 A valiação das relações com a comunidade;
 Investigação de incidentes ambientais anteriores;
 Integração com outros sistemas;
 Oportunidades de vantagens competitivas.
Requisitos Gerais

A introdução da NBR ISO 14001 determina:


 Implantar um SGA em conformidade com os
requisitos;

 Garantir e demonstrar, para as partes interessadas


(stakeholders) que o SGA existe e funciona.
Requisitos Gerais

Comprometimento com a
POLÍTICA AMBIENTAL legislação e normas
Coerente com atividades,
produtos, serviços e seus
impactos ambientais

Documentada,
implementada, mantida e
comunicada
Disponível ao público

Melhoria Contínua –
Prevenção da poluição
Por que uma Política Ambiental?

 Definir a visão da alta direção;

 Comunicar a visão da empresa para as partes


interessadas;

 Orientar as ações no nível operacional;

 Atender à Norma ISSO 14001.


 Preparação do Projeto
 Fundamental o apoio da alta direção da empresa
 A “Comissão de Fábrica” deve estar de acordo
 Definição da Equipe de Coordenação e o seu líder
 Alta direção
 Gerente de Produção
 Gerente Administrativo
 Gerente de Vendas
 Gerente de Meio Ambiente
 Definição do plano, seus pontos chaves e do tempo disponível
 Definição dos custos
 Definir um bom plano certificação no tempo previsto
 Preparação do Projeto
 Preparação de um cronograma
 Verificação da eficácia do plano
 Verificação dos custos
 Equipamentos necessários para implementação
 Marcação de pontos de revisão
 Visualização das falhas
 Informação aos funcionários
 Explicar o porquê da implementação de um SGA
 Informar todos inclusive a alta direção, do trabalho a ser realizado
 Os setores implementam, com a participação de todos
 Serve para quebrar tradicionalismos
 Definição da Política Ambiental
 Pode ser formulada com a equipe através de:
 Workshop
 Brainstorm
 É feito um draft que será discutido com toda a organização
 Documento bem geral, como uma Carta de Intenções
 Seguindo os objetivos e valores da organização
 MELHORIA CONTÍNUA
 Determinar os pontos críticos através de ferramentas e técnicas
 No EMAS deve-se utilizar a MELHOR tecnologia disponível
 MELHORIA CONTÍNUA EXIGIDA
 Na ISO deve-se adaptar-se a tecnologia possível de usar
 MELHORIA CONTÍNUA DESEJADA
Aspectos e Impactos Ambientais

ASPECTO IMPACTO

Qualquer mudança
no meio ambiente,
Elementos das adversa ou
atividades, produtos e benéfica, que
serviços de uma resulte, total ou
organização que parcialmente, das
podem interargir com atividades,
o meio ambiente produtos ou
serviços de uma
organização
Aspectos e Impactos Ambientais

 Processo de Identificação
– Seleção de uma atividade, produto ou serviço;
– Identificação dos aspectos ambientais;
– Identificação dos impactos ambientais;
– Avaliação da importância dos impactos

ATIVIDADE ASPECTO IMPACTO


Metodologia para Identificação
Aspectos e Impactos Ambientais

Os Aspectos Ambientais podem ser:


 DIRETOS:
– Aqueles que a organização possui controle, como por exemplo,
as atividades do processo da própria organização.

 INDIRETOS:
– Aqueles que a organização pode ter influência para alcançar o
controle limitado, como por exemplo, a extração de matéria-prima
fornecida por outra organização e o uso do produto pelo
consumidor.
Requisitos Legais e Outros
 Não exige funcionários especialistas em legislação;
 Identificação e acesso à legislação;

 Responsabilidade pela atualização e comunicação dos


requisitos legais;

 “outros requisitos” podem incluir códigos de prática no


setor empresarial, diretrizes não regulamentadas e
acordos com autoridades públicas;

 TER ACESSO aos requisitos.


Objetivos e Metas

 OBJETIVOS:
– Propósito que uma organização se propõe a atingir;
– Quantificável sempre que possível.
– Exemplo: Reduzir o uso de solventes químicos e substituí-los
por elementos de limpeza biodegradáveis

 METAS:
– Resulta dos objetivos.
– Exemplo: Reduzir o uso de solventes químicos em 80% até 2001.
Objetivos e Metas
Indicadores de Objetivos
 Quantidade de Matérias-Primas;
 Concentração de poluentes específicos (NO, Pb, CFC);

 Número de ações judiciais;

 Produção de resíduos por tonelada de produto acabado;

 Porcentagem de rejeitos reciclados;


 Eficiência no uso de energia.
 Definição de Metas
 Devem ser aprovadas pela alta direção da organização
 Devem especificar quanto, quem e como atingí-las

 Estrutura do Sistema de Gestão Ambiental


 Conhecer o organograma da organização
 Sobrepor o projeto do SGA sobre o organograma
 Responsáveis pelos setores poluidores
 Responsável da alta direção
 Responsabilidades de cada setor
 Escolha do responsável geral pelo SGA
 Levantamento dos treinamentos necessários
 Definição de um cronograma
 Estrutura do Sistema de Gestão Ambiental
 Estratégia documentada da necessidade de treinamentos
 Diferenciação muito clara dos treinamentos (internos, externos, etc..)
 Estrutura da comunicação interna e externa
 Interna reuniões, boletins, intranet, seminários, etc...
 Externa toda ação pró-ativa com a comunidade
 Documentação
 A mesma exigida pelo sistema de qualidade MANUAL
 check list para saber quais documentos estão sendo controlados
 Controle Operacional
 Setor de compras definir o que não se pode comprar
 Avaliação dos fornecedores
 Política de manuseio, uso, destino e transporte de subst. tóxicas
 Prevê serviços terceirizados
 Avaliação de riscos das instalações e dos processos
 Verificação
 Prevê a ocorrência de riscos e quais os processos de prevenção
 Define o que é risco para os funcionários e para o meio ambiente
 Prevê a sinalização de emergência
 Treinamentos para situações de emergência
 Manutenção dos equipamentos
 Ação Corretiva
 As medidas são colocadas em um Plano de Ação Corretiva — PAC
 Em situações emergenciais a ação deve ser imediata
 Tudo deve ser DOCUMENTADO
 As medidas preventivas podem ser levantadas em reuniões
 Levantamento da Situação Ambiental
 Fazer primeiramente uma auditoria interna
 Verificação dos “desvios”
 Ação dos auditores
 Auditorias
 No EMAS analisa o sistema e a conformidade legal com o SGA
 Na ISO analisa a conformidade com o SGA e a legislação
 O SGA deve ser rigorosamente conduzido pelo seu gerente
 O auditor deve conhecer os processos
 Análise Crítica pela Administração
 Verificar se os objetivos e programas necessitam melhorias
 As metas estão sendo atingidas?
 Qual a periodicidade das informações? (a cada 3 meses)
 Tudo deve estar DOCUMENTADO
 Auditorias
 Como auditor verificar a atuação da alta direção
 Princípios
 PREVENÇÃO
 Contra riscos potenciais
 Meio Ambiente como bem comum SOCIEDADE
 RESPONSABILIDADE
 Passou a tratar do conceito POLUIDOR/PAGADOR
 COOPERAÇÃO
 Cooperação entre entidades para implementação da legislação
 SUSTENTABILIDADE
 Deixar condições de sustentabilidade para as futuras gerações
 Histórico
 1970
 Licenciamento Ambiental RESOLUÇÃO DO CONAMA
 Licença Prévia Fase de planejamento, viabilidade
 Licença de Instalação
 Licença de Operação
 1980
 EIA Visualiza o conjunto de todas as atividades da empresa
 Melhoria do Princípio da Prevenção
 TECNOLOGIAS DE FIM DE TUBO
 1990
 SISNAMA
 Histórico
 1970
 Evitar efeitos sobre a sociedade
 Garantir a sobrevivência da empresa
 Auditorias de Conformidade ou Públicas
 Feitas por pessoas indicadas pelo órgão ambiental
 Avaliação de riscos
 1980
 Auditorias de Sistema ou Privadas
 Programa de atuação responsável VOLUNTARIEDADE
 1990
 Auditorias no Brasil
 Legislação Federal Projeto Fábio Feldmann
 Controle Operacional
 Verificar controle de equipamentos, máquinas e manutenção
 Análise de riscos no processo produtivo
 Efetuar tudo de forma documentada
 Verificar o manuseio, destino, armazenamento e transporte de MP
 Promover a pesquisa e desenvolvimento

 Legislação Ambiental
 Analisar não só as normas legais, mas todos os compromissos assumidos pela
empresa
 Verificar se as normas internas estão sendo atendidas
 Fazer levantamento da legislação pertinente
Programa de Coleta Seletiva

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