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Jerson Diogo Correia Chin

Trabalho de Avaliação e Controlo de Riscos Profissionais

Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos Com Habilitação em Higiene e Segurança no


Trabalho

Docente:
MSC. Lucas Simão Lucas

Universidade Licungo
Beira, 2021
2

Índice
Introdução...................................................................................................................................3

Objectivo:....................................................................................................................................3

CAPITULO I: MÉTODO WILLIAM FINE...............................................................................4

CAPITULO II: MÉTODO MARAT........................................................................................20

CAPITULO III: CONCLUSÃO...............................................................................................44


3

Introdução
A avaliação de riscos constitui um instrumento essencial para uma gestão eficaz da segurança
e saúde no trabalho e o passaporte para a minimizar os acidentes relacionados com o trabalho,
assim como as doenças profissionais. Este processo consiste numa análise detalhada de
determinada atcividade em que são identificados e hierarquizados os riscos.

O presente trabalho foi realizado na sequência de uma avaliação das condições de trabalho
efectuada numa empresa de sectores Limpeza, e de Esgoto pelos serviços técnicos do
Departamento de Segurança e Higiene do Trabalho. As metodologias adaptadas foram: o
Método William Fine e o Método de Marat.

Objectivo:
Este trabalho tem como objetivos principais:
 A identificação de perigos existentes;
 A avaliação dos riscos associados aos perigos;
 A implementação de medidas para minimizar os riscos não aceitáveis.
4

CAPITULO I: MÉTODO WILLIAM FINE

Âmbito
Este capítulo destina-se à aplicação do Método de William Fine para avaliação de
riscos na atividade de Limpeza de Vidro

Metodologia
O Método William Fine é um método que permite fazer uma avaliação mais
rigorosa dos riscos, podendo-se recorrer à seguinte equação para o cálculo do grau
de perigosidade:

Grau de perigosidade (GP) = Probabilidade (P) x Exposição (E) x Consequências (C)

Onde:

P – Probabilidade que o acidente se produza quando se está exposto ao risco;


E – Exposição ou período de tempo que os agentes recetores se encontram expostos
ao risco de acidente;
C – Consequências normalmente esperadas no caso de se produzir o acidente.

De forma a facilitar a compreensão e aplicação do método referido, para cada


uma destas variáveis é estabelecida uma escala numérica que auxilia na
classificação das mesmas. Essa classificação é evidente nas tabelas seguintes.
5

PROBABILIDADE (P)

Probabilidade (P)
É o resultado mais provável e esperado 10
É muito possível, não será nada de estranhar 6
(probabilidade de 50%)
Pouco usual, mas possível; já ocorreu (probabilidade de 3
10%)
É uma coincidência rara, mas sabe-se que já aconteceu (probabilidade de 1%) 1
É uma coincidência remota, mas concebível 0,5
Praticamente impossível (nunca aconteceu em muitos anos de exposição) 0,1

 Probabilidade: É uma consciência remota, mas concebível (0,5)

EXPOSIÇÃO (E)

Exposição (E)
Muito rara (provavelmente não acontece, 0,5
mas não se descarta)
Rara (cada bastantes anos) 1
Pouco usual (de uma vez por mês a uma 2
vez por ano)
Pcasional (de uma vez por semana a uma 3
vez por mês)
Frequente (aproximadamente uma vez por 6
dia)
Continua (muitas vezes por dia) 10

 Exposição: Muito rara (provavelmente não acontece, mas não se descarta


(0,5)
6

CONSEQUÊNCIAS (C)

Consequências (C)
Mortes numerosas/catástrofe ou danos 100
superiores a um milhão de euros
Diversas mortes/ desastre, danos entre 50
450000 € e um milhão de euros
Mortes, danos entre 90000 e 450000€ 25
Lesões graves, invalidez permanente ou 15
danos entre 9000 e 90000 €
Lesões com baixa ou danos entre 900 e 5
900€
Lesões sem baixas ou danos ate 900€ 1

 Consequências: Lesões sem baixas ou danos ate 900€

GRAU DE PERIGOSIDADE/CONTROLO (GP)


Grau de Perigosidade/controlo (GP)
Muito alta >400 Interrupção do trabalho
Alta 200-400 Correção imediata
Substancial 70-200 Correção urgente
Moderada 20-70 Não é urgente, mas deve corrigir-se
Aceitável <20 Situação a manter

 Grau de Perigosidade/controlo (GP): Aceitável (> 20) – Situação a manter

VALORAÇÃO DO RISCO
7

Valoriza-se o factor de probabilidade, exposição e consequência.


Obtendo-se o GP (Grau de Perigosidade) associado ao risco.
Aplica-se critérios de actuação, através do estabelecimento de níveis de correcção.

AVALIAÇÃO DE RISCOS

Empresa/Estabelecimento: Data:

Departamento/Área: Posto de trabalho

Ref. Operação: N.º de Trabalhadores Expostos:

Responsável pela comunicação de Chefe de Secção Responsável de


riscos SHT

Nome: Nome: Nome:

Data e assinatura: Data e assinatura: Data e assinatura:


Ref. Tarefa Descrição dos Riscos P E C GP FC GC IJ Medidas de
Perigos Controlo
01 Limpeza Queda em altura Risco 0,5 0,5 1 0,25 0,5 6 0,16 As normas de HST
de Mecânico
esta tudo em
Janelas
ordem, mas não
descartar a
formação e
sensibilização.

Após a definição das medidas de controlo, recorre-se à Valoração da justificação de


investimento.
Aplicando as tabelas dos quadros seguintes (FC, GC, J), valoriza-se o fator de custo, grau de
correção e índice de justificação do investimento a realizar.

Calcula-se o produto dos fatores, obtendo-se Índice de Justificação (J), associado à correção
do risco.

J = GP/(FC x GC)

Em que:

GP - Grau de Perigosidade.
FC - Fator de Custo, custo estimado em euros da Acão corretiva proposta.
8

GC - Grau de Correção, grau estimado em que será reduzido o risco por meio
da Acão corretiva proposta.

DETERMINAÇÃO DO FATOR DE CUSTO (FC)


Acima de 2500€ 10
De 1250 a 2500€ 6
De 675 a 1250€ 4
De 335 a 675€ 3
De 150 a 335€ 2
De 75 a 150€ 1
Menos de 75€ 0,5

DETERMINAÇÃO DO GRAU DE CORREÇÃO (GC)

Risco completamente eliminado 1


Risco reduzido a 75% 2
Risco reduzido entre 50 e 75% 3
Risco reduzido entre 25 a 50% 4
Ligeiro efeito sobre o risco, <25% 6

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE JUSTIFICAÇÃO (J)


J – Índice de Justificação Atuação
≥ 20 Muito justificado
≥ 10 e < 20 Provável justificação
<10 Não justificado. Reavaliar a medida proposta
9

PLANO DE ACÇÃO

PLANO DE ACCAO DE CONTROLO


Empresa: Data
Departamento. Ponto de trabalho
Avaliacao de risco efectuados anteriorimente:
Inspeção, Auditoria
GP Significado Ref. Medida de Responsável Prazo Controlado Em:
Grau de controlo por
Risco
0,25 Aceitável 01 Formação e THST 1 Semana
Sensibilização
no sector
laboral

Âmbito
Este capítulo destina-se à aplicação do Método de William Fine para avaliação de
riscos na actividade de Manutenção das Janelas.

Metodologia
O Método William Fine é um método que permite fazer uma avaliação mais
rigorosa dos riscos, podendo-se recorrer à seguinte equação para o cálculo do grau
de perigosidade:

Grau de perigosidade (GP) = Probabilidade (P) x Exposição (E) x Consequências (C)

Onde:
10

P – Probabilidade que o acidente se produza quando se está exposto ao risco;


E – Exposição ou período de tempo que os agentes recetores se encontram expostos
ao risco de acidente;
C – Consequências normalmente esperadas no caso de se produzir o acidente.

De forma a facilitar a compreensão e aplicação do método referido, para cada


uma destas variáveis é estabelecida uma escala numérica que auxilia na
classificação das mesmas. Essa classificação é evidente nas tabelas seguintes.

PROBABILIDADE (P)
Probabilidade (P)
É o resultado mais provável e esperado 10
É muito possível, não será nada de estranhar 6
(probabilidade de 50%)
Pouco usual, mas possível; já ocorreu (probabilidade de 3
10%)
É uma coincidência rara, mas sabe-se que já aconteceu (probabilidade de 1%) 1
É uma coincidência remota, mas concebível 0,5
Praticamente impossível (nunca aconteceu em muitos anos de exposição) 0,1

 Probabilidade: É uma consciência remota, mas concebível (0,5)

EXPOSIÇÃO (E)

Exposição (E)
Muito rara (provavelmente não acontece, 0,5
mas não se descarta)
Rara (cada bastantes anos) 1
Pouco usual (de uma vez por mês a uma 2
vez por ano)
Pcasional (de uma vez por semana a uma 3
vez por mês)
Frequente (aproximadamente uma vez por 6
dia)
Continua (muitas vezes por dia) 10

 Exposição: Muito rara (provavelmente não acontece, mas não se descarta


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(0,5)

CONSEQUÊNCIAS (C)

Consequências (C)
Mortes numerosas/catástrofe ou danos 100
superiores a um milhão de euros
Diversas mortes/ desastre, danos entre 50
450000 € e um milhão de euros
Mortes, danos entre 90000 e 450000€ 25
Lesões graves, invalidez permanente ou 15
danos entre 9000 e 90000 €
Lesões com baixa ou danos entre 900 e 5
900€
Lesões sem baixas ou danos ate 900€ 1

 Consequências: Lesões sem baixas ou danos ate 900€ (1)

GRAU DE PERIGOSIDADE/CONTROLO (GP)


Grau de Perigosidade/controlo (GP)
Muito alta >400 Interrupção do trabalho
Alta 200-400 Correção imediata
Substancial 70-200 Correção urgente
Moderada 20-70 Não é urgente, mas deve corrigir-se
Aceitável <20 Situação a manter

 Grau de Perigosidade/controlo (GP): Aceitável (> 20) – Situação a manter

VALORAÇÃO DO RISCO
Valoriza-se o factor de probabilidade, exposição e consequência.
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Obtendo-se o GP (Grau de Perigosidade) associado ao risco.


Aplica-se critérios de actuação, através do estabelecimento de níveis de correcção.

AVALIAÇÃO DE RISCOS

Empresa/Estabelecimento: Data:

Departamento/Área: Posto de trabalho

Ref. Operação: N.º de Trabalhadores Expostos:

Responsável pela comunicação de Chefe de Secção Responsável de


riscos SHT

Nome: Nome: Nome:

Data e assinatura: Data e assinatura: Data e assinatura:


Ref. Tarefa Descrição dos Riscos P E C GP FC GC IJ Medidas de
Perigos Controlo
01 Manutenção Queda em Risco 0,5 0,5 1 0,25 0,5 6 0,16 Formação e
das Janelas altura Mecânico Sensibilização,
mas não e algo
tao urgente.

Após a definição das medidas de controlo, recorre-se à Valoração da justificação de


investimento.
Aplicando as tabelas dos quadros seguintes (FC, GC, J), valoriza-se o fator de custo, grau de
correção e índice de justificação do investimento a realizar.
Calcula-se o produto dos fatores, obtendo-se Índice de Justificação (J), associado à correção
do risco.

J = GP/(FC x GC)

Em que:

GP - Grau de Perigosidade.
FC - Fator de Custo, custo estimado em euros da Acão corretiva proposta.
GC - Grau de Correção, grau estimado em que será reduzido o risco por meio
da Acão corretiva proposta.

DETERMINAÇÃO DO FATOR DE CUSTO (FC)


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Acima de 2500€ 10
De 1250 a 2500€ 6
De 675 a 1250€ 4
De 335 a 675€ 3
De 150 a 335€ 2
De 75 a 150€ 1
Menos de 75€ 0,5

DETERMINAÇÃO DO GRAU DE CORREÇÃO (GC)

Risco completamente eliminado 1


Risco reduzido a 75% 2
Risco reduzido entre 50 e 75% 3
Risco reduzido entre 25 a 50% 4
Ligeiro efeito sobre o risco, <25% 6

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE JUSTIFICAÇÃO (J)

J – Índice de Justificação Atuação


≥ 20 Muito justificado
≥ 10 e < 20 Provável justificação
<10 Não justificado. Reavaliar a medida proposta

PLANO DE ACÇÃO
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PLANO DE ACCAO DE CONTROLO


Empresa: Data
Departamento. Ponto de trabalho
Avaliacao de risco efectuados anteriorimente:
Inspeção, Auditoria
GP Significado Ref. Medida de Responsável Prazo Controlado Em:
Grau de controlo por
Risco
0,25 Aceitável 01 Formação e THST 3 mês
Sensibilização
no sector
laboral
15

Âmbito

Este capítulo destina-se à aplicação do Método de William Fine para avaliação de


riscos na atividade de Limpeza no Sistema de Esgoto.

Metodologia

O Método William Fine é um método que permite fazer uma avaliação mais
rigorosa dos riscos, podendo-se recorrer à seguinte equação para o cálculo do grau
de perigosidade:

Grau de perigosidade (GP) = Probabilidade (P) x Exposição (E) x Consequências (C)

Onde:

P – Probabilidade que o acidente se produza quando se está exposto ao risco;


E – Exposição ou período de tempo que os agentes recetores se encontram expostos
ao risco de acidente;
C – Consequências normalmente esperadas no caso de se produzir o acidente.

De forma a facilitar a compreensão e aplicação do método referido, para cada


uma destas variáveis é estabelecida uma escala numérica que auxilia na
classificação das mesmas. Essa classificação é evidente nas tabelas seguintes.
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PROBABILIDADE (P)

Probabilidade (P)
É o resultado mais provável e esperado 10
É muito possível, não será nada de estranhar 6
(probabilidade de 50%)
Pouco usual, mas possível; já ocorreu (probabilidade de 3
10%)
É uma coincidência rara, mas sabe-se que já aconteceu (probabilidade de 1%) 1
É uma coincidência remota, mas concebível 0,5
Praticamente impossível (nunca aconteceu em muitos anos de exposição) 0,1
 Probabilidade: É uma coincidência rara, mas sabe-se que já aconteceu (probabilidade de 1%) (1)

EXPOSIÇÃO (E)

Exposição (E)
Muito rara (provavelmente não acontece, 0,5
mas não se descarta)
Rara (cada bastantes anos) 1
Pouco usual (de uma vez por mês a uma 2
vez por ano)
Pcasional (de uma vez por semana a uma 3
vez por mês)
Frequente (aproximadamente uma vez por 6
dia)
Continua (muitas vezes por dia) 10

 Exposição: Muito rara (provavelmente não acontece, mas não se descarta) (0,5)

CONSEQUÊNCIAS (C)

Consequências (C)
Mortes numerosas/catástrofe ou danos 100
superiores a um milhão de euros
Diversas mortes/ desastre, danos entre 50
450000 € e um milhão de euros
Mortes, danos entre 90000 e 450000€ 25
Lesões graves, invalidez permanente ou 15
danos entre 9000 e 90000 €
Lesões com baixa ou danos entre 900 e 5
900€
Lesões sem baixas ou danos ate 900€ 1

 Consequência: Lesões sem baixas ou danos ate 900€ (1)


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Escala de GRAU DE PERIGOSIDADE/CONTROLO (GP)

Grau de Perigosidade/controlo (GP)


Muito alta >400 Interrupção do trabalho
Alta 200-400 Correção imediata
Substancial 70-200 Correção urgente
Moderada 20-70 Não é urgente, mas deve corrigir-se
Aceitável <20 Situação a manter

VALORAÇÃO DO RISCO

Valoriza-se o factor de probabilidade, exposição e consequência.


Obtendo-se o GP (Grau de Perigosidade) associado ao risco.
Aplica-se critérios de actuação, através do estabelecimento de níveis de correcção.

AVALIAÇÃO DE RISCOS

Empresa/Estabelecimento: Data:

Departamento/Área: Posto de trabalho:

Ref. Operação: N.º de Trabalhadores Expostos:

Responsável pela comunicação de riscos Chefe de Secção Responsável de


SHT

Nome: Nome: Nome:

Data e assinatura: Data e assinatura: Data e assinatura:


Ref. Tarefa Descrição dos Riscos P E C GP FC GC IJ Medidas de
Perigos Controlo
01 Limpeza Doenças Risco 1 0,5 1 0,5 1 3 0,16 Formação e
no respiratória Biológico Sensibilização
Sistema acerca dos riscos
de existentes no
Esgoto sistema de esgoto.

Após a definição das medidas de controlo, recorre-se à Valoração da justificação


de investimento.
Aplicando as tabelas dos quadros seguintes (FC, GC, J), valoriza-se o fator de
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custo, grau de correção e índice de justificação do investimento a realizar.

Calcula-se o produto dos fatores, obtendo-se Índice de Justificação (J), associado à


correção do risco.

J = GP/(FC x GC)

Em que,

GP - Grau de Perigosidade.
FC - Fator de Custo, custo estimado em euros da Acão corretiva proposta.
GC - Grau de Correção, grau estimado em que será reduzido o risco por meio
da Acão corretiva proposta.

DETERMINAÇÃO DO FATOR DE CUSTO (FC)

Acima de 2500€ 10
De 1250 a 2500€ 6
De 675 a 1250€ 4
De 335 a 675€ 3
De 150 a 335€ 2
De 75 a 150€ 1
Menos de 75€ 0,5

DETERMINAÇÃO DO GRAU DE CORREÇÃO (GC)

Risco completamente eliminado 1


Risco reduzido a 75% 2
Risco reduzido entre 50 e 75% 3
Risco reduzido entre 25 a 50% 4
Ligeiro efeito sobre o risco, <25% 6
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DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE JUSTIFICAÇÃO (J)


J – Indice de Justificacao Atuação
≥ 20 Muito justificado
≥ 10 e < 20 Provável justificação
<10 Não justificado. Reavaliar a medida
proposta

PLANO DE ACCAO

PLANO DE ACCAO DE CONTROLO


Empresa: Data
Departamento. Ponto de trabalho
Avaliacao de risco efectuados anteriorimente:
Inspencao, Auditoria
GP Significado Ref. Medida de Responsável Prazo Controlado Em:
Grau de controlo por
Risco
0,5 Aceitável 1 Formação e THST 1 mes
Sensibilização
acerca dos
riscos
existentes no
sistema.
20

CAPITULO II: MÉTODO MARAT

Âmbito
Este capítulo destina-se à avaliação de riscos numa actividade de Limpeza de
Janelas, incluindo todas as tarefas realizadas durante a mesma.

Metodologia
O Método Marat (Método de Análise de Riscos de Acidentes de Trabalho) é
adaptado do método utilizado pela entidade espanhola INSHT - método
simplificado de avaliação de riscos (NTP 330).
Nesta metodologia considera-se, que o nível de probabilidade (NP) é função do nível
de deficiência (ND) e do nível de exposição (NE) à mesma.
NP = ND x NE
O nível de risco (NR) será uma função do nível de probabilidade (NP) e do nível
de consequências (NC), e pode expressar-se como:
NR = NP x NC
O nível de intervenção (NI) é definido pelo valor do nível de risco.
21

Procedimento de actuação

1) Risco a analisar;
2) Elaboração de check-list sobre os fatores de risco que possibilitem a sua
materialização;
3) Atribuição de um nível de importância a cada um dos fatores de risco;
4) Preenchimento do questionário de check-list no local de trabalho e estimativa da
exposição e consequências normalmente esperadas;
5) Estimativa do nível de deficiência do questionário alicado;
6) Estimativa do nível de probabilidade (NP) a partir do nível de deficiência (ND) e
do nível de exposição (NE);
7) Comparação do nível de probabilidade a partir de dados estatísticos disponíveis;
8) Estimativa do nível de risco (NR) a partir do nível de probabilidade e do nível de
consequências (NC);
9) Estabelecimento dos níveis de intervenção (NI) considerando os resultados obtidos
e a sua justificação sócio-económica.
10) Comparação dos resultados obtidos com os estimados a partir de fontes de
informação precisas e da experiência.
22

Nível de deficiência
Grandeza esperada entre os fatores de risco considerados e a sua relação causal direta com o
possível acidente.
Para classificar o nível de deficiência, utilizam-se os valores do seguinte quadro:

Nível de Deficiência ND Significado


Muito Deficiente (MD) 10 Detectaram-se factores de risco significativos que
determinam como muito possível à geração de
falhas. O conjunto de medidas preventivas
existentes em relação ao risco resulta ineficaz.
Deficiente (D) 6 Detectou-se algum factor de risco significativo que
precisa ser corrigido. A eficácia do conjunto de
medidas preventivas existentes vê-se reduzida de
forma apreciável.
Melhorável (M) 2 Detectaram-se factores de risco de menor
importância. A eficácia do conjunto de medidas
preventivas existentes em relação ao risco não se vê
reduzida de forma apreciável.
Aceitável (A) - Não se detectou nenhuma anomalia destacável. O
risco está controlado. Não se valoriza.

 Nível de Deficiência: Melhoravel (M)


 ND: 2
 Significado: Detectaram-se factores de risco de menor importância. A eficácia do
conjunto de medidas preventivas existentes em relação ao risco não se vê reduzida de
forma apreciável.
23

Nível de exposição
É a medida de frequência com que se dá a exposição ao risco. Para um determinado risco, o
nível de exposição pode-se estimar em função do tempo de permanência nos locais de
trabalho, operações com máquinas, etc

NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
Nível de exposição N Significado
E
Continuada (EC) 4 Continuamente. Várias vezes durante a jornada
laboral com tempo prolongado.
Frequentemente (EF) 3 Várias vezes durante a jornada de trabalho, se bem
que com tempos curtos.
Ocasional (EO) 2 Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um
período curto de tempo.
Esporádica (EE) 1 Irregularmente.
 Nível de Exposição: Esporádica (EE)
 ND: 1
 Significado: Irregularmente

Nível de probabilidade
Em função do nível de deficiência das medidas preventivas e do nível de exposição de risco,
determina-se o nível de probabilidade (NP), o qual se pode expressar como o produto de
ambos os termos:

NP = ND x NE

DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PROBABILIDADE

NÍV E L D E E X P O S I Ç Ã O (NE )
4 3 2 1
NÍVEL DE 10 MA 40 MA 30 A 20 A 10
DEFICIÊNCI 6 MA 24 A 18 A 12 M6
A (ND) 2 M8 M6 B4 B2
24

SIGNIFICADO DOS DIFERENTES NÍVEIS DE PROBABILIDADE


Nível de Probabilidade NP Significado
Muito Alta (MA) Entre Situação deficiente, com exposição continuada ou
40- muito deficiente, com exposição frequente.
24 Normalmente a materialização do risco ocorre com
frequência.
Alta (A) Entre Situação deficiente, com exposição frequente ou
20- ocasional ou muito deficiente, ou situação muito
10 deficiente com exposição ocasional ou esporádica.
A materialização do risco é possível que suceda
várias vezes no ciclo de vida laboral.
Média (M) Entre Situação deficiente, com exposição esporádica ou
8-6 situação melhorável com exposição continuada ou
frequente. Existe possibilidade de dano.
Baixa (B) Entre Situação melhorável, com exposição ocasional ou
4-2 esporádica. Não é expectável a ocorrência de risco,
ainda que seja concebível.

 Nível de Probabilidade: Baixa (B)


 NP: 2
 Significado: Situação melhorável, com exposição ocasional ou esporádica. Não é
expectável a ocorrência de risco, ainda que seja concebível.

NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
As consequências dos acidentes referem-se aquelas que são normalmente esperadas no caso
da materialização do risco.
Para classificar o nível de consequências, utilizam-se os valores do seguinte quadro:
25

NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS

Nível de NC Danos Danos materiais


consequências pessoais
Mortal ou 100 1 morto ou Destruição total do sistema (difícil renová-lo).
Catastrófico (M) mais.
Muito Grave (MG) 60 Lesões graves Destruição parcial do sistema (completa e custosa
que podem ser a reparação).
irreparáveis.
Grave (G) 25 Lesões com Requer-se paragem do processo para efectuar a
incapacidade reparação.
laboral
temporária.
Leve (L) 10 Pequenas Reparável sem necessidade de paragem do
lesões que não processo.
requerem
hospitalização.

 Nível de Consequência: Level


 NC: 10
 Danos Pessoais: Pequenas lesões que não requerem hospitalização.
 Danos matérias: Reparável sem necessidade de paragem do processo.

NÍVEL DE RISCO E NÍVEL DE INTERVENÇÃO

O nível de risco é determinado pelo produto do nível de probabilidade pelo nível de


consequências:
NR = NP x NC
Para se determinar o nível de risco de intervenção recorre-se à seguinte tabela.
26

DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RISCO DE INTERVENÇÃO

NÍVEL DE PROBABILIDADE (NP)


40-24 20-10 8-6 4-2
NÍV E L D E C 100 I I I II
O N S EQU 4000-2400 2000-1200 800-600 400-200
ÊNCI A S (NC) 60 I I II II
2400-1440 1200-600 480-360 240
III
120
25 I II II III
1000-600 500-250 200-150 100-50
10 II II III III
400-240 20 80-60 40
0 IV
20

SIGNIFICADO DO NÍVEL INTERVENÇÃO


Este é um nível que é determinado tendo em conta o valor de NR.

NÍVEL DE NR SIGNIFICADO
INTERVENÇÃO
I 4000- Situação critica. Correcção urgente.
600
II 500-150 Corrigir e adoptar medidas de controlo.
III 120-40 Melhorar se for possível. Seria conveniente justificar a
intervenção e a sua rentabilidade.
IV 20 Não intervir, salvo se justifique por uma análise mais
precisa.
 Nível de Intervenção: IV
 NR: 20
27

 Significado: Não intervir, salvo se justifique por uma análise mais precisa.

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE RISCOS


Identificação Avaliação
Tarefa Perigo Risco Dano N NE N NC NR N Legislação Medidas de
ou D P I controlo
factor
de
risco
Limpeza Queda Risco Pequenas 2 1 2 10 20 I - As normas de
de em mecanico lesões que não V HST esta tudo
Janelas altura requerem em ordem,
hospitalização. mas não
descartar a
formação e
sensibilização.
28

Âmbito
Este capítulo destina-se à avaliação de riscos numa actividade de Manutenção das
Janelas, incluindo todas as tarefas realizadas durante a mesma.

Metodologia
O Método Marat (Método de Análise de Riscos de Acidentes de Trabalho) é
adaptado do método utilizado pela entidade espanhola INSHT - método
simplificado de avaliação de riscos (NTP 330).
Nesta metodologia considera-se, que o nível de probabilidade (NP) é função do nível
de deficiência (ND) e do nível de exposição (NE) à mesma.

NP = ND x NE

O nível de risco (NR) será uma função do nível de probabilidade (NP) e do nível
de consequências (NC), e pode expressar-se como:

NR = NP x NC

O nível de intervenção (NI) é definido pelo valor do nível de risco.


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Procedimento de actuação

1) Risco a analisar;
2) Elaboração de check-list sobre os fatores de risco que possibilitem a sua
materialização;
3) Atribuição de um nível de importância a cada um dos fatores de risco;
4) Preenchimento do questionário de check-list no local de trabalho e estimativa da
exposição e consequências normalmente esperadas;
5) Estimativa do nível de deficiência do questionário alicado;
6) Estimativa do nível de probabilidade (NP) a partir do nível de deficiência (ND) e
do nível de exposição (NE);
7) Comparação do nível de probabilidade a partir de dados estatísticos disponíveis;
8) Estimativa do nível de risco (NR) a partir do nível de probabilidade e do nível de
consequências (NC);
9) Estabelecimento dos níveis de intervenção (NI) considerando os resultados obtidos
e a sua justificação sócio-económica.
10) Comparação dos resultados obtidos com os estimados a partir de fontes de
informação precisas e da experiência.
30

Nível de deficiência
Grandeza esperada entre os fatores de risco considerados e a sua relação causal direta com o
possível acidente.
Para classificar o nível de deficiência, utilizam-se os valores do seguinte quadro:
Nível de Deficiência ND Significado
Muito Deficiente (MD) 10 Detectaram-se factores de risco significativos que
determinam como muito possível à geração de
falhas. O conjunto de medidas preventivas
existentes em relação ao risco resulta ineficaz.
Deficiente (D) 6 Detectou-se algum factor de risco significativo que
precisa ser corrigido. A eficácia do conjunto de
medidas preventivas existentes vê-se reduzida de
forma apreciável.
Melhorável (M) 2 Detectaram-se factores de risco de menor
importância. A eficácia do conjunto de medidas
preventivas existentes em relação ao risco não se vê
reduzida de forma apreciável.
Aceitável (A) - Não se detectou nenhuma anomalia destacável. O
risco está controlado. Não se valoriza.

 Nível de Deficiência: Melhoravel (M)


 ND: 2
 Significado: Detectaram-se factores de risco de menor importância. A eficácia do
conjunto de medidas preventivas existentes em relação ao risco não se vê reduzida de
forma apreciável.
31

Nível de exposição
É a medida de frequência com que se dá a exposição ao risco. Para um determinado risco, o
nível de exposição pode-se estimar em função do tempo de permanência nos locais de
trabalho, operações com máquinas, etc.

NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
Nível de exposição N Significado
E
Continuada (EC) 4 Continuamente. Várias vezes durante a jornada
laboral com tempo prolongado.
Frequentemente (EF) 3 Várias vezes durante a jornada de trabalho, se bem
que com tempos curtos.
Ocasional (EO) 2 Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um
período curto de tempo.
Esporádica (EE) 1 Irregularmente.
 Nível de Exposição: Esporádica (EE)
 ND: 1
 Significado: Irregularmente

Nível de probabilidade
Em função do nível de deficiência das medidas preventivas e do nível de exposição de risco,
determina-se o nível de probabilidade (NP), o qual se pode expressar como o produto de
ambos os termos:
NP = ND x NE

DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PROBABILIDADE

NÍV E L D E E X P O S I Ç Ã O (NE )
4 3 2 1
NÍVEL DE 10 MA 40 MA 30 A 20 A 10
DEFICIÊNCI 6 MA 24 A 18 A 12 M6
A (ND) 2 M8 M6 B4 B2
32

SIGNIFICADO DOS DIFERENTES NÍVEIS DE PROBABILIDADE


Nível de Probabilidade NP Significado
Muito Alta (MA) Entre Situação deficiente, com exposição continuada ou
40- muito deficiente, com exposição frequente.
24 Normalmente a materialização do risco ocorre com
frequência.
Alta (A) Entre Situação deficiente, com exposição frequente ou
20- ocasional ou muito deficiente, ou situação muito
10 deficiente com exposição ocasional ou esporádica.
A materialização do risco é possível que suceda
várias vezes no ciclo de vida laboral.
Média (M) Entre Situação deficiente, com exposição esporádica ou
8-6 situação melhorável com exposição continuada ou
frequente. Existe possibilidade de dano.
Baixa (B) Entre Situação melhorável, com exposição ocasional ou
4-2 esporádica. Não é expectável a ocorrência de risco,
ainda que seja concebível.

 Nível de Probabilidade: Baixa (B)


 NP: 2
 Significado: Situação melhorável, com exposição ocasional ou esporádica. Não é
expectável a ocorrência de risco, ainda que seja concebível.

NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
As consequências dos acidentes referem-se aquelas que são normalmente esperadas no caso
da materialização do risco.
Para classificar o nível de consequências, utilizam-se os valores do seguinte quadro:
33

NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
Nível de NC Danos Danos materiais
consequências pessoais
Mortal ou 100 1 morto ou Destruição total do sistema (difícil renová-lo).
Catastrófico (M) mais.
Muito Grave (MG) 60 Lesões graves Destruição parcial do sistema (completa e custosa
que podem ser a reparação).
irreparáveis.
Grave (G) 25 Lesões com Requer-se paragem do processo para efectuar a
incapacidade reparação.
laboral
temporária.
Leve (L) 10 Pequenas Reparável sem necessidade de paragem do
lesões que não processo.
requerem
hospitalização.

 Nível de Consequência: Leve


 NC: 10
 Danos Pessoais: Pequenas lesões que não requerem hospitalização.
 Danos matérias: Reparável sem necessidade de paragem do processo.

NÍVEL DE RISCO E NÍVEL DE INTERVENÇÃO


O nível de risco é determinado pelo produto do nível de probabilidade pelo nível de
consequências:
NR = NP x NC
Para se determinar o nível de risco de intervenção recorre-se à seguinte tabela.
34

DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RISCO DE INTERVENÇÃO

NÍVEL DE PROBABILIDADE (NP)


40-24 20-10 8-6 4-2
NÍV E L D E C 100 I I I II
O N S EQU 4000-2400 2000-1200 800-600 400-200
ÊNCI A S (NC) 60 I I II II
2400-1440 1200-600 480-360 240
III
120
25 I II II III
1000-600 500-250 200-150 100-50
10 II II III III
400-240 20 80-60 40
0 IV
20

SIGNIFICADO DO NÍVEL INTERVENÇÃO


Este é um nível que é determinado tendo em conta o valor de NR.

NÍVEL DE NR SIGNIFICADO
INTERVENÇÃO
I 4000- Situação critica. Correcção urgente.
600
II 500-150 Corrigir e adoptar medidas de controlo.
III 120-40 Melhorar se for possível. Seria conveniente justificar a
intervenção e a sua rentabilidade.
IV 20 Não intervir, salvo se justifique por uma análise mais
precisa.
35

 Nível de Intervenção: IV
 NR: 20
 Significado: Não intervir, salvo se justifique por uma análise mais precisa.

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE RISCOS


Identificação Avaliação
Tarefa Perig Risco Dano ND N NP N NR N Legislaçã Medidas de
o ou E C I o controlo
factor
de
risco
Limpez Qued Risco Pequenas 2 1 2 10 20 I - Formação e
a de a em mecanic lesões que não V Sensibilização
Janelas altura o requerem , mas não e
hospitalização algo tao
. urgente.
36

Âmbito
Este capítulo destina-se à avaliação de riscos numa actividade de Limpeza no
Sistema de Esgoto, incluindo todas as tarefas realizadas durante a mesma.

Metodologia
O Método Marat (Método de Análise de Riscos de Acidentes de Trabalho) é
adaptado do método utilizado pela entidade espanhola INSHT - método
simplificado de avaliação de riscos (NTP 330).
Nesta metodologia considera-se, que o nível de probabilidade (NP) é função do nível
de deficiência (ND) e do nível de exposição (NE) à mesma.
NP = ND x NE
O nível de risco (NR) será uma função do nível de probabilidade (NP) e do nível
de consequências (NC), e pode expressar-se como:
NR = NP x NC
O nível de intervenção (NI) é definido pelo valor do nível de risco.
37

Procedimento de actuação

1) Risco a analisar;
2) Elaboração de check-list sobre os fatores de risco que possibilitem a sua
materialização;
3) Atribuição de um nível de importância a cada um dos fatores de risco;
4) Preenchimento do questionário de check-list no local de trabalho e estimativa da
exposição e consequências normalmente esperadas;
5) Estimativa do nível de deficiência do questionário alicado;
6) Estimativa do nível de probabilidade (NP) a partir do nível de deficiência (ND) e
do nível de exposição (NE);
7) Comparação do nível de probabilidade a partir de dados estatísticos disponíveis;
8) Estimativa do nível de risco (NR) a partir do nível de probabilidade e do nível de
consequências (NC);
9) Estabelecimento dos níveis de intervenção (NI) considerando os resultados obtidos
e a sua justificação sócio-económica.
10) Comparação dos resultados obtidos com os estimados a partir de fontes de
informação precisas e da experiência.
38

Nível de deficiência
Grandeza esperada entre os fatores de risco considerados e a sua relação causal direta com o
possível acidente.
Para classificar o nível de deficiência, utilizam-se os valores do seguinte quadro:

Nível de Deficiência ND Significado


Muito Deficiente (MD) 10 Detectaram-se factores de risco significativos que
determinam como muito possível à geração de
falhas. O conjunto de medidas preventivas
existentes em relação ao risco resulta ineficaz.
Deficiente (D) 6 Detectou-se algum factor de risco significativo que
precisa ser corrigido. A eficácia do conjunto de
medidas preventivas existentes vê-se reduzida de
forma apreciável.
Melhorável (M) 2 Detectaram-se factores de risco de menor
importância. A eficácia do conjunto de medidas
preventivas existentes em relação ao risco não se vê
reduzida de forma apreciável.
Aceitável (A) - Não se detectou nenhuma anomalia destacável. O
risco está controlado. Não se valoriza.

 Nível de Deficiência: Melhorável (M)


 ND: 2
 Significado: Detectaram-se factores de risco de menor importância. A eficácia do
conjunto de medidas preventivas existentes em relação ao risco não se vê reduzida de
forma apreciável
39

Nível de exposição
É a medida de frequência com que se dá a exposição ao risco. Para um determinado risco, o
nível de exposição pode-se estimar em função do tempo de permanência nos locais de
trabalho, operações com máquinas, etc.

NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
Nível de exposição N Significado
E
Continuada (EC) 4 Continuamente. Várias vezes durante a jornada
laboral com tempo prolongado.
Frequentemente (EF) 3 Várias vezes durante a jornada de trabalho, se bem
que com tempos curtos.
Ocasional (EO) 2 Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um
período curto de tempo.
Esporádica (EE) 1 Irregularmente.

 Nível de Exposição: Ocasional (EO)


 NE: 2
 Significado: Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um período curto de
tempo.

Nível de probabilidade
Em função do nível de deficiência das medidas preventivas e do nível de exposição de risco,
determina-se o nível de probabilidade (NP), o qual se pode expressar como o produto de
ambos os termos:

NP = ND x NE
40

DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PROBABILIDADE

NÍV E L D E E X P O S I Ç Ã O (NE )
4 3 2 1
NÍVEL DE 10 MA 40 MA 30 A 20 A 10
DEFICIÊNCI 6 MA 24 A 18 A 12 M6
A (ND) 2 M8 M6 B4 B2
NP:ND x NE
NP= 2x2
NP= 4
SIGNIFICADO DOS DIFERENTES NÍVEIS DE PROBABILIDADE
Nível de Probabilidade NP Significado
Muito Alta (MA) Entre Situação deficiente, com exposição continuada ou
40- muito deficiente, com exposição frequente.
24 Normalmente a materialização do risco ocorre com
frequência.
Alta (A) Entre Situação deficiente, com exposição frequente ou
20- ocasional ou muito deficiente, ou situação muito
10 deficiente com exposição ocasional ou esporádica.
A materialização do risco é possível que suceda
várias vezes no ciclo de vida laboral.
Média (M) Entre Situação deficiente, com exposição esporádica ou
8-6 situação melhorável com exposição continuada ou
frequente. Existe possibilidade de dano.
Baixa (B) Entre Situação melhorável, com exposição ocasional ou
4-2 esporádica. Não é expectável a ocorrência de risco,
ainda que seja concebível.

 Nível de Probabilidade: Baixa (B)


 NP: 4
41

 Significado: Situação melhorável, com exposição ocasional ou esporádica. Não é


expectável a ocorrência de risco, ainda que seja concebível.
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
As consequências dos acidentes referem-se aquelas que são normalmente esperadas no caso
da materialização do risco.
Para classificar o nível de consequências, utilizam-se os valores do seguinte quadro:

NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
Nível de NC Danos Danos materiais
consequências pessoais
Mortal ou 100 1 morto ou Destruição total do sistema (difícil renová-lo).
Catastrófico (M) mais.
Muito Grave (MG) 60 Lesões graves Destruição parcial do sistema (completa e custosa
que podem ser a reparação).
irreparáveis.
Grave (G) 25 Lesões com Requer-se paragem do processo para efectuar a
incapacidade reparação.
laboral
temporária.
Leve (L) 10 Pequenas Reparável sem necessidade de paragem do
lesões que não processo.
requerem
hospitalização.

 Nível de consequência: Level (L)


 NC: 10
 Danos Pessoais: Pequenas lesões que não requerem hospitalização.
 Danos matérias Reparável sem necessidade de paragem do processo.

NÍVEL DE RISCO E NÍVEL DE INTERVENÇÃO


O nível de risco é determinado pelo produto do nível de probabilidade pelo nível de
consequências:
NR = NP x NC
42

Para se determinar o nível de risco de intervenção recorre-se à seguinte tabela.

DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RISCO DE INTERVENÇÃO

NÍVEL DE PROBABILIDADE (NP)


40-24 20-10 8-6 4-2
NÍV E L D E C 100 I I I II
O N S EQU 4000-2400 2000-1200 800-600 400-200
ÊNCI A S (NC) 60 I I II II
2400-1440 1200-600 480-360 240
III
120
25 I II II III
1000-600 500-250 200-150 100-50
10 II II III III
400-240 20 80-60 40
0 IV
20

SIGNIFICADO DO NÍVEL INTERVENÇÃO


Este é um nível que é determinado tendo em conta o valor de NR.
NÍVEL DE NR SIGNIFICADO
INTERVENÇÃO
I 4000- Situação critica. Correcção urgente.
600
II 500-150 Corrigir e adoptar medidas de controlo.
III 120-40 Melhorar se for possível. Seria conveniente justificar a
intervenção e a sua rentabilidade.
IV 20 Não intervir, salvo se justifique por uma análise mais
precisa.

 Nível de Intervenção: III


43

 NR: 40
 Significado: Melhorar se for possível. Seria conveniente justificar a intervenção e a
sua rentabilidade.

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE RISCOS

Identificação Avaliação

Tarefa Perigo ou Risco Dano ND NE N NC NR NI Legislaçã Medidas de


factor de P o controlo
risco
Limpeza Doenças Biologico Pequenas 2 2 4 10 40 III - Formação e
no respiratori lesões que não Sensibilização
Sistema a. requerem acerca dos
de hospitalização. riscos
Esgoto. existentes no
sistema de
esgoto.
44

CAPITULO III: CONCLUSÃO


A identificação e avaliação de iscos constitui um dos princípios de prevenção, em que o
empregador deve proceder a esta avaliação e identificação de riscos não só em fase de
projecto (instalações, locais e processos de trabalho), mas também no decurso da actividade
da sua organização.

Uma avaliação de riscos detalhada e adequada constitui uma ferramenta com inúmeras
vantagens, como sejam o desenvolvimento de locais de trabalho mais seguros e saudáveis ou
a redução de custos com acidentes de trabalho e doenças profissionais. Em suma, a avaliação
sistemática de riscos não beneficia apenas a segurança e saúde do local de trabalho, mas
também o desempenho da organização, de um modo geral.

Na avaliação de riscos profissionais podem ser aplicados diversos métodos, exemplo disso são
os métodos utilizados na elaboração deste trabalho. Estes métodos permitem que seja
realizada uma análise racional das consequências dos riscos associados, bem como possíveis
reduções dos danos, através a adopção de diferentes medidas de controlo.

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