Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Docente:
MSC. Lucas Simão Lucas
Universidade Licungo
Beira, 2021
2
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
Objectivo:....................................................................................................................................3
Introdução
A avaliação de riscos constitui um instrumento essencial para uma gestão eficaz da segurança
e saúde no trabalho e o passaporte para a minimizar os acidentes relacionados com o trabalho,
assim como as doenças profissionais. Este processo consiste numa análise detalhada de
determinada atcividade em que são identificados e hierarquizados os riscos.
O presente trabalho foi realizado na sequência de uma avaliação das condições de trabalho
efectuada numa empresa de sectores Limpeza, e de Esgoto pelos serviços técnicos do
Departamento de Segurança e Higiene do Trabalho. As metodologias adaptadas foram: o
Método William Fine e o Método de Marat.
Objectivo:
Este trabalho tem como objetivos principais:
A identificação de perigos existentes;
A avaliação dos riscos associados aos perigos;
A implementação de medidas para minimizar os riscos não aceitáveis.
4
Âmbito
Este capítulo destina-se à aplicação do Método de William Fine para avaliação de
riscos na atividade de Limpeza de Vidro
Metodologia
O Método William Fine é um método que permite fazer uma avaliação mais
rigorosa dos riscos, podendo-se recorrer à seguinte equação para o cálculo do grau
de perigosidade:
Onde:
PROBABILIDADE (P)
Probabilidade (P)
É o resultado mais provável e esperado 10
É muito possível, não será nada de estranhar 6
(probabilidade de 50%)
Pouco usual, mas possível; já ocorreu (probabilidade de 3
10%)
É uma coincidência rara, mas sabe-se que já aconteceu (probabilidade de 1%) 1
É uma coincidência remota, mas concebível 0,5
Praticamente impossível (nunca aconteceu em muitos anos de exposição) 0,1
EXPOSIÇÃO (E)
Exposição (E)
Muito rara (provavelmente não acontece, 0,5
mas não se descarta)
Rara (cada bastantes anos) 1
Pouco usual (de uma vez por mês a uma 2
vez por ano)
Pcasional (de uma vez por semana a uma 3
vez por mês)
Frequente (aproximadamente uma vez por 6
dia)
Continua (muitas vezes por dia) 10
CONSEQUÊNCIAS (C)
Consequências (C)
Mortes numerosas/catástrofe ou danos 100
superiores a um milhão de euros
Diversas mortes/ desastre, danos entre 50
450000 € e um milhão de euros
Mortes, danos entre 90000 e 450000€ 25
Lesões graves, invalidez permanente ou 15
danos entre 9000 e 90000 €
Lesões com baixa ou danos entre 900 e 5
900€
Lesões sem baixas ou danos ate 900€ 1
VALORAÇÃO DO RISCO
7
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Empresa/Estabelecimento: Data:
Calcula-se o produto dos fatores, obtendo-se Índice de Justificação (J), associado à correção
do risco.
J = GP/(FC x GC)
Em que:
GP - Grau de Perigosidade.
FC - Fator de Custo, custo estimado em euros da Acão corretiva proposta.
8
GC - Grau de Correção, grau estimado em que será reduzido o risco por meio
da Acão corretiva proposta.
PLANO DE ACÇÃO
Âmbito
Este capítulo destina-se à aplicação do Método de William Fine para avaliação de
riscos na actividade de Manutenção das Janelas.
Metodologia
O Método William Fine é um método que permite fazer uma avaliação mais
rigorosa dos riscos, podendo-se recorrer à seguinte equação para o cálculo do grau
de perigosidade:
Onde:
10
PROBABILIDADE (P)
Probabilidade (P)
É o resultado mais provável e esperado 10
É muito possível, não será nada de estranhar 6
(probabilidade de 50%)
Pouco usual, mas possível; já ocorreu (probabilidade de 3
10%)
É uma coincidência rara, mas sabe-se que já aconteceu (probabilidade de 1%) 1
É uma coincidência remota, mas concebível 0,5
Praticamente impossível (nunca aconteceu em muitos anos de exposição) 0,1
EXPOSIÇÃO (E)
Exposição (E)
Muito rara (provavelmente não acontece, 0,5
mas não se descarta)
Rara (cada bastantes anos) 1
Pouco usual (de uma vez por mês a uma 2
vez por ano)
Pcasional (de uma vez por semana a uma 3
vez por mês)
Frequente (aproximadamente uma vez por 6
dia)
Continua (muitas vezes por dia) 10
(0,5)
CONSEQUÊNCIAS (C)
Consequências (C)
Mortes numerosas/catástrofe ou danos 100
superiores a um milhão de euros
Diversas mortes/ desastre, danos entre 50
450000 € e um milhão de euros
Mortes, danos entre 90000 e 450000€ 25
Lesões graves, invalidez permanente ou 15
danos entre 9000 e 90000 €
Lesões com baixa ou danos entre 900 e 5
900€
Lesões sem baixas ou danos ate 900€ 1
VALORAÇÃO DO RISCO
Valoriza-se o factor de probabilidade, exposição e consequência.
12
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Empresa/Estabelecimento: Data:
J = GP/(FC x GC)
Em que:
GP - Grau de Perigosidade.
FC - Fator de Custo, custo estimado em euros da Acão corretiva proposta.
GC - Grau de Correção, grau estimado em que será reduzido o risco por meio
da Acão corretiva proposta.
Acima de 2500€ 10
De 1250 a 2500€ 6
De 675 a 1250€ 4
De 335 a 675€ 3
De 150 a 335€ 2
De 75 a 150€ 1
Menos de 75€ 0,5
PLANO DE ACÇÃO
14
Âmbito
Metodologia
O Método William Fine é um método que permite fazer uma avaliação mais
rigorosa dos riscos, podendo-se recorrer à seguinte equação para o cálculo do grau
de perigosidade:
Onde:
PROBABILIDADE (P)
Probabilidade (P)
É o resultado mais provável e esperado 10
É muito possível, não será nada de estranhar 6
(probabilidade de 50%)
Pouco usual, mas possível; já ocorreu (probabilidade de 3
10%)
É uma coincidência rara, mas sabe-se que já aconteceu (probabilidade de 1%) 1
É uma coincidência remota, mas concebível 0,5
Praticamente impossível (nunca aconteceu em muitos anos de exposição) 0,1
Probabilidade: É uma coincidência rara, mas sabe-se que já aconteceu (probabilidade de 1%) (1)
EXPOSIÇÃO (E)
Exposição (E)
Muito rara (provavelmente não acontece, 0,5
mas não se descarta)
Rara (cada bastantes anos) 1
Pouco usual (de uma vez por mês a uma 2
vez por ano)
Pcasional (de uma vez por semana a uma 3
vez por mês)
Frequente (aproximadamente uma vez por 6
dia)
Continua (muitas vezes por dia) 10
Exposição: Muito rara (provavelmente não acontece, mas não se descarta) (0,5)
CONSEQUÊNCIAS (C)
Consequências (C)
Mortes numerosas/catástrofe ou danos 100
superiores a um milhão de euros
Diversas mortes/ desastre, danos entre 50
450000 € e um milhão de euros
Mortes, danos entre 90000 e 450000€ 25
Lesões graves, invalidez permanente ou 15
danos entre 9000 e 90000 €
Lesões com baixa ou danos entre 900 e 5
900€
Lesões sem baixas ou danos ate 900€ 1
VALORAÇÃO DO RISCO
AVALIAÇÃO DE RISCOS
Empresa/Estabelecimento: Data:
J = GP/(FC x GC)
Em que,
GP - Grau de Perigosidade.
FC - Fator de Custo, custo estimado em euros da Acão corretiva proposta.
GC - Grau de Correção, grau estimado em que será reduzido o risco por meio
da Acão corretiva proposta.
Acima de 2500€ 10
De 1250 a 2500€ 6
De 675 a 1250€ 4
De 335 a 675€ 3
De 150 a 335€ 2
De 75 a 150€ 1
Menos de 75€ 0,5
PLANO DE ACCAO
Âmbito
Este capítulo destina-se à avaliação de riscos numa actividade de Limpeza de
Janelas, incluindo todas as tarefas realizadas durante a mesma.
Metodologia
O Método Marat (Método de Análise de Riscos de Acidentes de Trabalho) é
adaptado do método utilizado pela entidade espanhola INSHT - método
simplificado de avaliação de riscos (NTP 330).
Nesta metodologia considera-se, que o nível de probabilidade (NP) é função do nível
de deficiência (ND) e do nível de exposição (NE) à mesma.
NP = ND x NE
O nível de risco (NR) será uma função do nível de probabilidade (NP) e do nível
de consequências (NC), e pode expressar-se como:
NR = NP x NC
O nível de intervenção (NI) é definido pelo valor do nível de risco.
21
Procedimento de actuação
1) Risco a analisar;
2) Elaboração de check-list sobre os fatores de risco que possibilitem a sua
materialização;
3) Atribuição de um nível de importância a cada um dos fatores de risco;
4) Preenchimento do questionário de check-list no local de trabalho e estimativa da
exposição e consequências normalmente esperadas;
5) Estimativa do nível de deficiência do questionário alicado;
6) Estimativa do nível de probabilidade (NP) a partir do nível de deficiência (ND) e
do nível de exposição (NE);
7) Comparação do nível de probabilidade a partir de dados estatísticos disponíveis;
8) Estimativa do nível de risco (NR) a partir do nível de probabilidade e do nível de
consequências (NC);
9) Estabelecimento dos níveis de intervenção (NI) considerando os resultados obtidos
e a sua justificação sócio-económica.
10) Comparação dos resultados obtidos com os estimados a partir de fontes de
informação precisas e da experiência.
22
Nível de deficiência
Grandeza esperada entre os fatores de risco considerados e a sua relação causal direta com o
possível acidente.
Para classificar o nível de deficiência, utilizam-se os valores do seguinte quadro:
Nível de exposição
É a medida de frequência com que se dá a exposição ao risco. Para um determinado risco, o
nível de exposição pode-se estimar em função do tempo de permanência nos locais de
trabalho, operações com máquinas, etc
NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
Nível de exposição N Significado
E
Continuada (EC) 4 Continuamente. Várias vezes durante a jornada
laboral com tempo prolongado.
Frequentemente (EF) 3 Várias vezes durante a jornada de trabalho, se bem
que com tempos curtos.
Ocasional (EO) 2 Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um
período curto de tempo.
Esporádica (EE) 1 Irregularmente.
Nível de Exposição: Esporádica (EE)
ND: 1
Significado: Irregularmente
Nível de probabilidade
Em função do nível de deficiência das medidas preventivas e do nível de exposição de risco,
determina-se o nível de probabilidade (NP), o qual se pode expressar como o produto de
ambos os termos:
NP = ND x NE
NÍV E L D E E X P O S I Ç Ã O (NE )
4 3 2 1
NÍVEL DE 10 MA 40 MA 30 A 20 A 10
DEFICIÊNCI 6 MA 24 A 18 A 12 M6
A (ND) 2 M8 M6 B4 B2
24
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
As consequências dos acidentes referem-se aquelas que são normalmente esperadas no caso
da materialização do risco.
Para classificar o nível de consequências, utilizam-se os valores do seguinte quadro:
25
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
NÍVEL DE NR SIGNIFICADO
INTERVENÇÃO
I 4000- Situação critica. Correcção urgente.
600
II 500-150 Corrigir e adoptar medidas de controlo.
III 120-40 Melhorar se for possível. Seria conveniente justificar a
intervenção e a sua rentabilidade.
IV 20 Não intervir, salvo se justifique por uma análise mais
precisa.
Nível de Intervenção: IV
NR: 20
27
Significado: Não intervir, salvo se justifique por uma análise mais precisa.
Âmbito
Este capítulo destina-se à avaliação de riscos numa actividade de Manutenção das
Janelas, incluindo todas as tarefas realizadas durante a mesma.
Metodologia
O Método Marat (Método de Análise de Riscos de Acidentes de Trabalho) é
adaptado do método utilizado pela entidade espanhola INSHT - método
simplificado de avaliação de riscos (NTP 330).
Nesta metodologia considera-se, que o nível de probabilidade (NP) é função do nível
de deficiência (ND) e do nível de exposição (NE) à mesma.
NP = ND x NE
O nível de risco (NR) será uma função do nível de probabilidade (NP) e do nível
de consequências (NC), e pode expressar-se como:
NR = NP x NC
Procedimento de actuação
1) Risco a analisar;
2) Elaboração de check-list sobre os fatores de risco que possibilitem a sua
materialização;
3) Atribuição de um nível de importância a cada um dos fatores de risco;
4) Preenchimento do questionário de check-list no local de trabalho e estimativa da
exposição e consequências normalmente esperadas;
5) Estimativa do nível de deficiência do questionário alicado;
6) Estimativa do nível de probabilidade (NP) a partir do nível de deficiência (ND) e
do nível de exposição (NE);
7) Comparação do nível de probabilidade a partir de dados estatísticos disponíveis;
8) Estimativa do nível de risco (NR) a partir do nível de probabilidade e do nível de
consequências (NC);
9) Estabelecimento dos níveis de intervenção (NI) considerando os resultados obtidos
e a sua justificação sócio-económica.
10) Comparação dos resultados obtidos com os estimados a partir de fontes de
informação precisas e da experiência.
30
Nível de deficiência
Grandeza esperada entre os fatores de risco considerados e a sua relação causal direta com o
possível acidente.
Para classificar o nível de deficiência, utilizam-se os valores do seguinte quadro:
Nível de Deficiência ND Significado
Muito Deficiente (MD) 10 Detectaram-se factores de risco significativos que
determinam como muito possível à geração de
falhas. O conjunto de medidas preventivas
existentes em relação ao risco resulta ineficaz.
Deficiente (D) 6 Detectou-se algum factor de risco significativo que
precisa ser corrigido. A eficácia do conjunto de
medidas preventivas existentes vê-se reduzida de
forma apreciável.
Melhorável (M) 2 Detectaram-se factores de risco de menor
importância. A eficácia do conjunto de medidas
preventivas existentes em relação ao risco não se vê
reduzida de forma apreciável.
Aceitável (A) - Não se detectou nenhuma anomalia destacável. O
risco está controlado. Não se valoriza.
Nível de exposição
É a medida de frequência com que se dá a exposição ao risco. Para um determinado risco, o
nível de exposição pode-se estimar em função do tempo de permanência nos locais de
trabalho, operações com máquinas, etc.
NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
Nível de exposição N Significado
E
Continuada (EC) 4 Continuamente. Várias vezes durante a jornada
laboral com tempo prolongado.
Frequentemente (EF) 3 Várias vezes durante a jornada de trabalho, se bem
que com tempos curtos.
Ocasional (EO) 2 Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um
período curto de tempo.
Esporádica (EE) 1 Irregularmente.
Nível de Exposição: Esporádica (EE)
ND: 1
Significado: Irregularmente
Nível de probabilidade
Em função do nível de deficiência das medidas preventivas e do nível de exposição de risco,
determina-se o nível de probabilidade (NP), o qual se pode expressar como o produto de
ambos os termos:
NP = ND x NE
NÍV E L D E E X P O S I Ç Ã O (NE )
4 3 2 1
NÍVEL DE 10 MA 40 MA 30 A 20 A 10
DEFICIÊNCI 6 MA 24 A 18 A 12 M6
A (ND) 2 M8 M6 B4 B2
32
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
As consequências dos acidentes referem-se aquelas que são normalmente esperadas no caso
da materialização do risco.
Para classificar o nível de consequências, utilizam-se os valores do seguinte quadro:
33
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
Nível de NC Danos Danos materiais
consequências pessoais
Mortal ou 100 1 morto ou Destruição total do sistema (difícil renová-lo).
Catastrófico (M) mais.
Muito Grave (MG) 60 Lesões graves Destruição parcial do sistema (completa e custosa
que podem ser a reparação).
irreparáveis.
Grave (G) 25 Lesões com Requer-se paragem do processo para efectuar a
incapacidade reparação.
laboral
temporária.
Leve (L) 10 Pequenas Reparável sem necessidade de paragem do
lesões que não processo.
requerem
hospitalização.
NÍVEL DE NR SIGNIFICADO
INTERVENÇÃO
I 4000- Situação critica. Correcção urgente.
600
II 500-150 Corrigir e adoptar medidas de controlo.
III 120-40 Melhorar se for possível. Seria conveniente justificar a
intervenção e a sua rentabilidade.
IV 20 Não intervir, salvo se justifique por uma análise mais
precisa.
35
Nível de Intervenção: IV
NR: 20
Significado: Não intervir, salvo se justifique por uma análise mais precisa.
Âmbito
Este capítulo destina-se à avaliação de riscos numa actividade de Limpeza no
Sistema de Esgoto, incluindo todas as tarefas realizadas durante a mesma.
Metodologia
O Método Marat (Método de Análise de Riscos de Acidentes de Trabalho) é
adaptado do método utilizado pela entidade espanhola INSHT - método
simplificado de avaliação de riscos (NTP 330).
Nesta metodologia considera-se, que o nível de probabilidade (NP) é função do nível
de deficiência (ND) e do nível de exposição (NE) à mesma.
NP = ND x NE
O nível de risco (NR) será uma função do nível de probabilidade (NP) e do nível
de consequências (NC), e pode expressar-se como:
NR = NP x NC
O nível de intervenção (NI) é definido pelo valor do nível de risco.
37
Procedimento de actuação
1) Risco a analisar;
2) Elaboração de check-list sobre os fatores de risco que possibilitem a sua
materialização;
3) Atribuição de um nível de importância a cada um dos fatores de risco;
4) Preenchimento do questionário de check-list no local de trabalho e estimativa da
exposição e consequências normalmente esperadas;
5) Estimativa do nível de deficiência do questionário alicado;
6) Estimativa do nível de probabilidade (NP) a partir do nível de deficiência (ND) e
do nível de exposição (NE);
7) Comparação do nível de probabilidade a partir de dados estatísticos disponíveis;
8) Estimativa do nível de risco (NR) a partir do nível de probabilidade e do nível de
consequências (NC);
9) Estabelecimento dos níveis de intervenção (NI) considerando os resultados obtidos
e a sua justificação sócio-económica.
10) Comparação dos resultados obtidos com os estimados a partir de fontes de
informação precisas e da experiência.
38
Nível de deficiência
Grandeza esperada entre os fatores de risco considerados e a sua relação causal direta com o
possível acidente.
Para classificar o nível de deficiência, utilizam-se os valores do seguinte quadro:
Nível de exposição
É a medida de frequência com que se dá a exposição ao risco. Para um determinado risco, o
nível de exposição pode-se estimar em função do tempo de permanência nos locais de
trabalho, operações com máquinas, etc.
NÍVEL DE EXPOSIÇÃO
Nível de exposição N Significado
E
Continuada (EC) 4 Continuamente. Várias vezes durante a jornada
laboral com tempo prolongado.
Frequentemente (EF) 3 Várias vezes durante a jornada de trabalho, se bem
que com tempos curtos.
Ocasional (EO) 2 Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um
período curto de tempo.
Esporádica (EE) 1 Irregularmente.
Nível de probabilidade
Em função do nível de deficiência das medidas preventivas e do nível de exposição de risco,
determina-se o nível de probabilidade (NP), o qual se pode expressar como o produto de
ambos os termos:
NP = ND x NE
40
NÍV E L D E E X P O S I Ç Ã O (NE )
4 3 2 1
NÍVEL DE 10 MA 40 MA 30 A 20 A 10
DEFICIÊNCI 6 MA 24 A 18 A 12 M6
A (ND) 2 M8 M6 B4 B2
NP:ND x NE
NP= 2x2
NP= 4
SIGNIFICADO DOS DIFERENTES NÍVEIS DE PROBABILIDADE
Nível de Probabilidade NP Significado
Muito Alta (MA) Entre Situação deficiente, com exposição continuada ou
40- muito deficiente, com exposição frequente.
24 Normalmente a materialização do risco ocorre com
frequência.
Alta (A) Entre Situação deficiente, com exposição frequente ou
20- ocasional ou muito deficiente, ou situação muito
10 deficiente com exposição ocasional ou esporádica.
A materialização do risco é possível que suceda
várias vezes no ciclo de vida laboral.
Média (M) Entre Situação deficiente, com exposição esporádica ou
8-6 situação melhorável com exposição continuada ou
frequente. Existe possibilidade de dano.
Baixa (B) Entre Situação melhorável, com exposição ocasional ou
4-2 esporádica. Não é expectável a ocorrência de risco,
ainda que seja concebível.
NÍVEL DE CONSEQUÊNCIAS
Nível de NC Danos Danos materiais
consequências pessoais
Mortal ou 100 1 morto ou Destruição total do sistema (difícil renová-lo).
Catastrófico (M) mais.
Muito Grave (MG) 60 Lesões graves Destruição parcial do sistema (completa e custosa
que podem ser a reparação).
irreparáveis.
Grave (G) 25 Lesões com Requer-se paragem do processo para efectuar a
incapacidade reparação.
laboral
temporária.
Leve (L) 10 Pequenas Reparável sem necessidade de paragem do
lesões que não processo.
requerem
hospitalização.
NR: 40
Significado: Melhorar se for possível. Seria conveniente justificar a intervenção e a
sua rentabilidade.
Identificação Avaliação
Uma avaliação de riscos detalhada e adequada constitui uma ferramenta com inúmeras
vantagens, como sejam o desenvolvimento de locais de trabalho mais seguros e saudáveis ou
a redução de custos com acidentes de trabalho e doenças profissionais. Em suma, a avaliação
sistemática de riscos não beneficia apenas a segurança e saúde do local de trabalho, mas
também o desempenho da organização, de um modo geral.
Na avaliação de riscos profissionais podem ser aplicados diversos métodos, exemplo disso são
os métodos utilizados na elaboração deste trabalho. Estes métodos permitem que seja
realizada uma análise racional das consequências dos riscos associados, bem como possíveis
reduções dos danos, através a adopção de diferentes medidas de controlo.