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E-book PAROMED

PGR / GRO
O que é GRO?
Na nova NR1, mais precisamente no item 1.5, é possível encontrar um conjunto de
processos chamado de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), criado para nortear as
empresas em relação à implantação de planos, programas e/ou sistemas de gestão, tendo
em vista a melhoria constante do desempenho em segurança e saúde no trabalho.

O GRO busca estruturar e integrar todo o sistema de gerenciamento de riscos das empresas.
Entre os riscos estão os clássicos agentes de perigos ambientais, como os físicos, químicos,
biológicos, de acidentes e fatores ergonômicos. É perceptível que o GRO abrange diversos
fatores importantes e fundamentais para a SST, como a identificação de perigos e avaliação
de riscos; controle de riscos; análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho; além
de preparação para emergências.

Portanto, o GRO não se resume à entrega de um documento específico ou um


sistema padronizado para ser utilizado, mas sim, há uma estrutura básica de gestão a ser
seguida, sendo de responsabilidade de cada organização implementa-la em seus
estabelecimentos, de acordo com sua realidade vivenciada.
GRO: por onde devo como começar?
Primeiramente, você precisa analisar categoricamente o cenário que a empresa
se encontra e, em seguida, planejar os próximos passos da organização. É necessário
identificar e estudar preliminarmente os perigos, avaliando os riscos ocupacionais, que fazem
parte do cenário atual da empresa. Tendo essas métricas levantadas, você consegue definir e
implantar a melhor forma de controle dos riscos ocupacionais, monitorando e melhorando o
desempenho a cada dia na instituição. Assim, a empresa fica preparada,
previamente, para possíveis emergências e acidentes.

Para realizar as etapas de identificação de perigos e avaliação de riscos


ocupacionais, basta verificar o item 1.5.4 e seus subitens na NR1, que segue a abordagem
adotada pelo ciclo PDCA. A metodologia PDCA, que já é amplamente conhecida e utilizada
nos sistemas de gestão integrada de SST, é capaz de auxiliar no aprimoramento dos
processos e solução de problemas.
GRO: por onde devo como começar?
Veja abaixo como as etapas do ciclo PDCA se inserem no contexto da SST e GRO:
Ciclo PDCA: como aplicar do início?
O ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), traduzido como Planejar, Executar, Verificar e Agir, são
quatro passos adotados e conhecidos por auxiliar na melhoria contínua de
processos, implantação de novas ideias e solução de problemas, principalmente, os que não
são facilmente visualizados. Com o PDCA é possível ir além da identificação de problemas,
focando também nas causas e possíveis soluções.

A cada repetição do ciclo, você terá conclusões diferentes que, de forma


acumulativa, irão aprimorar os resultados e trazer melhorias graduais na empresa. Por isso,
o método pode ser desdobrado em todos os níveis hierárquicos, desde a direção até a
operação, sempre levando em consideração a política de saúde e segurança do trabalho da
organização.

Com um método simples e eficaz, o ciclo PDCA pode ser considerado uma das
melhores ferramentas de gerenciamento de qualidade atuais, que usada de forma
preventiva, evita tomada de decisões impulsivas e desperdícios de recursos, além de priorizar
a mensuração de dados e resultados, essenciais para um bom gerenciamento.
Ciclo PDCA: como aplicar do início?
O ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act),
traduzido como Planejar, Executar,
Verificar e Agir, são quatro passos
adotados e conhecidos por auxiliar
na melhoria contínua de processos,
implantação de novas ideias e
solução de problemas,
principalmente, os que não são
facilmente visualizados.

Com o PDCA é possível ir além da


identificação de problemas,
focando também nas causas e
possíveis soluções.
Ciclo PDCA: como aplicar do início?
A cada repetição do ciclo, você terá conclusões diferentes que, de forma
acumulativa, irão aprimorar os resultados e trazer melhorias graduais na empresa. Por isso,
o método pode ser desdobrado em todos os níveis hierárquicos, desde a direção até a
operação, sempre levando em consideração a política de saúde e segurança do trabalho da
organização.

Com um método simples e eficaz, o ciclo PDCA pode ser considerado uma das
melhores ferramentas de gerenciamento de qualidade atuais, que usada de forma
preventiva, evita tomada de decisões impulsivas e desperdícios de recursos, além de priorizar
a mensuração de dados e resultados, essenciais para um bom gerenciamento.
O que é PGR?
Todo o ciclo PDCA, citado anteriormente, deve ser apoiado pelo Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR), que agora sim, pode se tratar de uma documentação, cujo
objetivo é a consolidação de todas essas informações por meio de algumas ações
permanentes, identificadas claramente nos subitens 1.5.5.5 e 1.5.6 da nova NR1. Porém, não
podemos considerar o PGR apenas e exclusivamente como um documento, já que deve
conter, no mínimo, inventário de riscos ocupacionais e plano de ação com
acompanhamento. Neste sentido, a norma permite que o PGR seja atendido por um sistema
de gestão.

A finalidade do PGR é reconhecer, avaliar e propor medidas que irão prevenir doenças
ocupacionais e acidentes de trabalho, além de minimizar danos à saúde e integridade física
do trabalhador. Para isso, as ações retratadas no PGR são referentes às análises de acidentes
e doenças relacionadas ao trabalho, além das medidas de preparação para emergências. Tais
medidas devem ser planejadas, desenvolvidas e realizadas em cada estabelecimento, sob a
responsabilidade do empregador e com a participação dos colaboradores, que são essenciais
para a eficácia do processo.
PGR E GRO
O que é PGR?
Na atualização da NR 9 — norma que tem como objetivo identificar exposições ocupacionais
a agentes físicos, químicos e biológicos no PGR — há uma nova estrutura para a gestão dos
fatores de riscos na saúde e segurança do trabalho. Essa estrutura articula-se com outros
planos, programas e laudos previstos na legislação de SST, tais como o programa de higiene
ocupacional, programa de ergonomia, programa de conservação auditiva, entre outros.

Confira abaixo alguns dos principais itens que são elaborados no PGR:

▪ Reconhecimento dos perigos;


▪ Elaboração do inventário de riscos;
▪ Elaboração do plano de ação;
▪ Elaboração dos demais programas/laudos (TODOS OS DOCUMENTOS PREVISTOS NAS
NR’S);
▪ Gerenciamento contínuo do PGR/GRO.
Perigo X Risco
Ao elaborar o PGR, é importante ter em mente as diferenças entre perigo e risco. Assim, o
documento é feito de forma adequada.

O perigo pode ser combinado como um elemento que, individualmente ou combinado, tem o
potencial intrínseco para dar origem ao risco.

O risco, por sua vez, é o efeito da incerteza nos objetivos. Dessa forma, muitas vezes, ele é
expresso em uma combinação de consequências de um evento e a probabilidade de
ocorrência associada.
Perigo X Risco

EXTREMAMENTE PREJUDICIAL RISCO MODERADO RISCO SUBSTANCIAL RISCO INTOLERAVEL


SEVERIDADE

PREJUDICIAL RISCO TOLERÁVEL RISCO MODERADO RISCO SUBSTANCIAL

LEVEMENTE PREJUDICIAL RISCO TRIVIAL RISCO TOLERÁVEL RISCO MODERADO

ALTAMENTE
IMPROVÁVEL PROVÁVEL
IMPROVÁVEL

PROBABILIDADE
O que é PGR: como implantar e monitorar?
Tratando-se da implantação do PGR, a norma é bem flexível, já que o mesmo pode ser empregado por
atividade, setor ou unidade operacional.

Usemos de exemplo um açougue, que possui uma grande equipe em atuação, com várias
funções divergentes sendo exercidas e, logo, riscos totalmente diferentes. Se focarmos nos
trabalhadores das câmaras frias, estes estarão expostos a riscos completamente opostos dos
trabalhadores que atuam no atendimento do estabelecimento. O colaborador da câmara fria pode sofrer
consequências em atuar em um ambiente com condições extremas de temperaturas, enquanto o
colaborador do atendimento pode apresentar apenas problemas ergonômicos. Então, o mais adequado,
é que cada profissional tenha um plano próprio e personalizado.

Como o PGR se trata de um programa de melhoria contínua é fundamental que a organização adote
medidas constantes e necessárias para melhorar o desempenho de saúde e segurança do trabalho. Isso
pode ser feito através de algumas perguntas norteadoras, que auxiliarão o monitoramento do
desempenho de SST. Ao estar com os indicadores e resultados nas mãos, atente-se a pontos que podem
ser importantes, como por exemplo:
PGR: como implantar e monitorar?

▪ Os controles de riscos previstos no plano de ação foram implementados e são eficazes?


▪ Os meios de consulta, comunicação e treinamento são eficazes para os colaboradores?
▪ Os trabalhadores estão adotando as medidas de controle de riscos nas suas atividades?
▪ Há um controle e/ou cronograma, com inspeções sistemáticas e efetivas nos locais de trabalho, para
assegurar que os riscos ocupacionais estão sendo controlados?
▪ Os indicadores dos programas de SST evidenciam reduções significativas de doenças ocupacionais,
afastamentos e acidentes?

Assim, adequando seus próprios questionamentos, a empresa consegue avaliar e monitorar a eficácia
das ações implementadas, reparando possíveis falhas e assegurando o sucesso do processo.
PGR e GRO: diferentes, mas complementares
Após analisar a definição de GRO e PGR, é possível concluir que, apesar de ambas as
nomenclaturas abordarem a palavra “riscos”, a diferença é que o GRO é a visão macro, mais
conhecida como guarda-chuva, tendo como atribuição principal a gestão da saúde e
segurança do trabalho. Já o PGR é um dos programas que são englobados dentro desse
quadro geral. Portanto, para a implantação do GRO, temos que ir além do PGR, adotando
também os demais programas, laudos e NR’s pertinentes ao ramo de atividade da empresa.
PPRA: o que acontece agora?
Com a atualização da NR 9, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) deverá passar por
uma transição para o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), onde terá uma nova estrutura,
interface com demais normas e, principalmente, indicadores do sistema de gestão, com objetivo de
garantir a saúde e integridade física dos trabalhadores.

Atualização 06/12/2021

Dia 06 de dezembro a SIT (Subsecretaria de Inspeção do Trabalho) publicou uma Nota Técnica SEI nº
51363/2021/ME com esclarecimentos acerca da transição entre o PPRA (Programa de Prevenção a
Riscos Ambientais) da NR 9 e o PGR (Programa de Gerenciamento de Risco) da NR 01. O documento foi
assinada pelo Subsecretário de Inspeção do Trabalho Romulo Machado e Silva e produzido por meio da
Coordenação-Geral de Segurança e Saúde no Trabalho e da Coordenação de Normatização e Registro.
Indicadores da melhoria do desempenho de SST

Ao estabelecer diretrizes de GRO, as empresas precisam definir indicadores, esses por sua vez,
mostraram se o desempenho de SST está melhorando e se o objetivo do GRO está sendo cumprido.

Entre os principais indicadores da melhoria do desempenho de SST estão:

▪ índice de conformidade com requisitos legais;


▪ número de não conformidades relatadas;
▪ índice de trabalhadores treinados;
▪ número de avaliações de risco realizadas;
▪ número de inspeções realizadas;
▪ índice de exames periódicos realizados;
▪ índice de não conformidades tratadas;
▪ índice de incidentes tratados;
▪ redução de acidentes;
▪ redução de doenças ocupacionais.
5 benefícios de
implementar o
GRO
benefícios

1. Aumento da produtividade: O GRO eliminará e reduzirá riscos, o que fará com que os
trabalhadores façam as suas atividades mais despreocupados.

2. Redução do absenteísmo: Como haverá menos riscos, se reduzirão os acidentes de trabalho


e as doenças ocupacionais.

3. Redução de custos: A empresa terá menos custos, tendo em vista que não gastará com
despesas hospitalares e possíveis perdas em processos judiciais.

4. Preservação da imagem e reputação: Com menos acidentes de trabalho ocorrendo, as


empresas também preservam a sua imagem e reputação na comunidade em que estão
inseridas.

5. Preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores: Os funcionários da


empresa terão a saúde e a integridade física preservadas. Dessa forma, trabalharão cada vez
mais e melhor.
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