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PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS
C R CANI FABRICAÇÃO E
COMERCIO DE PALLET
2022
Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
NR 01
2022
2
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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
CNPJ:
Razão Social: C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET 27.770.821/0001-63
CNAE: 31.01-2-00
Ramo de Atividade: Fabricação de Móveis com Grau de Risco: 03
predominância de Madeira
Total de empregados: 09
AVALIADOR
CNPJ:
Consultoria: Luz Consultoria M.E.I 30.716.304/0001-95
Endereço: Rua São Paulo, 238 – Boa Vista – Pedro Canário-ES CREA/ES: 008589/D
REGIME DE TRABALHO
☑ Administrativo:
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CONTEÚDO REVISADO
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1.1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVO
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• Nível de Ação: Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas (monitoramento
periódico, informação aos trabalhadores e controle médico) de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de
exposição. Para agentes químicos corresponde a metade dos limites de exposição
ocupacional (NR-15, ACGIH, acordos coletivos) e para o ruído a dose de 0,5 (superior a
50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
• Grupos Similares de Exposição - GSE: Grupos de trabalhadores que experimentam
exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação de qualquer
membro do grupo seja representativo do grupo como um todo.
• NR-15: Norma Regulamentadora no 15 - Portaria 3214.
• ACGIH: American Conference of Governamental Industrial Hygiene.
• NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health.
• AIHA: American Industrial Hygiene Association.
• ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
• OSHA: Occupational Safety and Health Administration.
1.4 RESPONSABILIDADES
A C R Cani Fabricação e Comercio de Pallet, cumpridora de requisitos legais, vem através de este
Documento Base, implantar o seu PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, conforme preconiza a
Lei nº 6514 de 22 de dezembro de 1977 e a Portaria n.º 6730 de 12 de Março de 2020 que traz a redação
da Norma Regulamentadora 01 – NR 01.
A reavaliação deste PGR é de responsabilidade da Empresa, que se compromete dar continuidade ao
programa supracitado, implementando e assegurando o cumprimento das medidas de controle que se
fizerem necessárias, de acordo com o cronograma de ações estabelecido, bem como seu monitoramento
contínuo.
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A C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET promoverá uma análise global deste PGR,
anualmente ou sempre que necessário, mesmo porque a NR-01 não cita a validade deste PGR, para
reavaliação de seu desenvolvimento e a realização dos ajustes, estabelecendo novas metas e prioridades.
Empregador
• Assumir responsabilidade no que se refere às medidas técnicas e operacionais, que devem ser
implantadas para atender as exigências registradas no presente documento (PGR) constantes na NR-
01;
• Esclarecer que os resultados obtidos no presente levantamento e as recomendações citadas neste
documento implicam parecer essencialmente técnicos e científicos das condições de Segurança,
Higiene e Medicina do Trabalho, constatados durante a avaliação de cada cargo/local de trabalho na
ocasião em que exerciam suas atividades laborais.
Auxiliar Administrativo
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Segurança do Trabalho
Empregados
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FUNÇÕES PERMANENTES
N° DE
SETOR FUNÇÃO
FUNCIONARIOS
Sócio Proprietário 1
Administrativo
Auxiliar Administrativo 1
Operacional Motorista 1
Marceneiro 1
Auxiliar de Produção 8
TOTAL DE COLABORADOR 13
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O CONTROLE desses RISCOS AMBIENTAIS foi inserido para GERENCIAMENTO DOS RISCOS
OCUPACIONAIS na PLANILHA DE AÇÃO também conhecida como PLANILHA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS.
Como suporte técnico para o reconhecimento dos riscos foi consideradas as constatações
provenientes do exercício dos trabalhos que estão sendo realizadas nas instalações / áreas / setores
da C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET, informações prestadas pelos profissionais
da empresa e representante do SESMT.
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DEFINIÇÕES
a) RISCOS AMBIENTAIS
Consideram-se Riscos Ambientais, tudo que tem potencial para gerar acidentes no trabalho, em
função da sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição.
Dividem-se em Agentes Químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.
b) AGENTES FÍSICOS:
São representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho, tais como vibração, radiação,
ruído, calor e frio de acordo com as características dos postos de trabalho, podem causar danos à
saúde.
Muitos fatores de ordem física exercem influências de ordem psicológicas sobre as pessoas,
interferindo de maneira positiva ou negativa no comportamento humano conforme as condições em
que se apresentam. Portanto ordem e limpeza constituem um fator de influência positiva no
comportamento do trabalhador.
Por exemplo RUÍDO - certas máquinas, equipamentos e operações produzem um ruído agudo e
constante. Esses níveis sonoros, quando acima da intensidade, conforme legislação específica e de
acordo com a duração de exposição no ambiente de trabalho, provocam em principio a irritabilidade
ou uma sensação de audição do ruído mesmo estando em casa. Com o passar do tempo a pessoa
começa a falar mais alto ou perguntar constantemente por não ter entendido. Este é o início de uma
surdez parcial que com o tempo passará a ser total e irreversível.
c) AGENTE QUÍMICO:
Podem ser encontrados na forma gasosa, liquida e/ou pastosa. Quando absorvidos pelo organismo
produzem na grande maioria dos casos, reações diversas, dependendo da natureza, da quantidade
e da forma da exposição a substância.
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Por exemplo POEIRAS - São partículas sólidas dispersas no ar por ação mecânica, ou seja, por ação
do vento, de lixadeiras, serviços de raspagem e abrasão, polimento, acabamento, escavação etc.
Dependendo do tamanho da partícula, podem causar pneumoconiose (caso da sílica) e até tumores
de pulmão (caso amianto). As poeiras mais grossas causam alergias e irritações nas vias
respiratórias.
d) AGENTE BIOLÓGICO:
São microorganismos presentes no ambiente de trabalho tais como: Bactérias, fungos, vírus, básicos,
parasitas e outros. São capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, mal cheiro etc.
Apresentam muita facilidade de reprodução, além de contarem com diversos processos de
transmissão.
e) RISCO ERGONÔMICO:
É o conjunto de conhecimento sobre o homem e seu trabalho. Tais conhecimentos são fundamentais
ao planejamento de tarefas, postos, e ambientes de trabalho, ferramentas, máquinas e sistema de
produção a fim de que sejam utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência. Os casos
mais comuns de problemas ergonômico são:
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada,
monotonia e repetividade.
RECOMENDAÇÕES
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LEVANTAMENTO DE PESO:
Os pés devem estar próximos ao objeto, os joelhos dobrados. Se o objeto for muito pesado, devem
ser colocados calços, embaixo do volume, a fim de evitar esmagamento dos dedos.
O esforço deve ser feito pelas pernas, mantendo a coluna a mais reta possível.
Manter o objeto junto ao corpo e o corpo reto.
Máquinas e Ferramentas: Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões
e partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores.
Quando é feito manutenção e/ou limpeza é comum retirar as proteções das máquinas e não colocá-
las de volta, por esse motivo deve haver uma constante fiscalização para manter essas proteções em
seus devidos lugares.
As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de
peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada.
As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das
defeituosas, danificadas ou improvisadas.
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- CONDUÇÃO DE VEICULOS
Os veículos devem ser mantidos em condições seguras de utilização e os motoristas devem fazer
integração junto a C R Cani Fabricação e Comercio de Pallet.
• Direção defensiva
• Atualização para as novas leis de trânsito;
• Manter os veículos em boas condições de uso.
GRUPO II (Risco
Físico e Químico) Marceneiro, Motorista e Auxiliar de Produção
(Risco
Ergonômico)
Agentes
Agentes Físicos Agentes Químicos Biológicos
QTDA GHE
Radiação Não
Substâncias
Parasitas
Composto
Pressões
Bactérias
Químicas
Químicos
Anormais
Produtos
Ionizante
Umidade
Vibração
Gases e
Químico
Vapores
Bacilos
Poeiras
Nevoas
Neblina
Fungos
Fumos
Ruído
Calor
Vírus
Frio
05 X X
Grupo I
04
Grupo II X X X X
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RISCOS ERGONÔMICOS – NR 17
Os Riscos ergonômicos, não sendo objeto deste programa, deverão ser tratados a parte, conforme
preconiza a NR 17 da portaria 3214 do Ministério do Trabalho e Emprego.
NR 17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga
de matérias, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho.
NR 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergônomica do trabalho, devendo a mesma abordar,
no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.
RISCOS MECÂNICOS
Prensamento, esmagamento, lesões contuso, batida contra, queda de mesmo nível e de nível diferente,
choque elétrico.
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AGENTES AMBIENTAIS
Agentes Físicos Agentes Químicos Agentes Biológicos
Pressões Anormais
Composto Químico
Produtos Químicos
Gases e Vapores
Radiação Não
Substancias
Químicas
Bactérias
Parasitas
Ionizante
Vibração
Umidade
Neblina
Nevoas
Poeiras
Fungos
Bacilos
Fumos
Ruído
Calor
Vírus
Frio
X NA NA NA NA NA NA X NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Distribuição da intensidade
Risco Físico 1e2 Iluminação H.I Ambiente de trabalho
luminosa de acordo com os
padrões da NBR 5413
Treinamento sobre a
Risco Físico (Ruído) 1 Motores de fundo H.I Pelo ar
importancia do uso de EPI´s
Poeira imanada em
suspensão do Fonecimento, treinamento e
Risco Quimico
4e7 processo E utilização de EPI (mascara Pelo ar
(poeira)
de Fabricação de PFF2)
Palletes e Moveis
Legenda: H – Habitual H.P – Habitual
com e Permanente H.I – Habitual e Intermitente
D – Diário D.I predominância
– Diário de
e Intermitente E – Eventual NA – Não Aplica
Madeira
Dados Registrados
EPI EPC RISCOS À SAÚDE
1- Uniformes 1 – Extintores 1 – Fadiga visual
2- Calçado 2 – Sinalizações de segurança 2 - Hipersensibilidade da pele e visão
3 - Fraturas e outras lesões devidas a quedas,
Óculos de segurança movimentos repetitivos e movimentação de peso
Capacete 4 – Irritação das vias aéreas e intoxicações
Luvas de raspa 5 – Perda de audição induzida pelo ruído PAIR
Avental 6 - Desidratação, Internação, Fadiga
Respirador PPF2 7 – Doença respiratória
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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
AGENTES AMBIENTAIS
Agentes Físicos Agentes Químicos Agentes Biológicos
Pressões Anormais
Composto Químico
Produtos Químicos
Gases e Vapores
Radiação Não
Substancias
Químicas
Bactérias
Parasitas
Ionizante
Vibração
Umidade
Neblina
Nevoas
Poeiras
Fungos
Bacilos
Fumos
Ruído
Calor
Vírus
Frio
X NA NA NA NA NA NA X NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Ambiente de
trabalho, postura, Treinamentos, pausas,
s
Ergonômico 4 ritmo excessivo e H.I ginastica laboral e utilização Ambiente de trabalho
movimentação de de EPI
carga
Distribuição da intensidade
Risco Físico 6 Iluminação H.I Ambiente de trabalho
luminosa de acordo com os
padrões da NBR 5413
Treinamento e utilização de
Risco Físico (Ruído) 8 Máquinas em geral D.I Pelo ar
EPI (protetor auricular)
Risco Físico
Não se aplicar E Avalição médica Pelo ar
(umidade)
thinner, massa
plástica, seladora,
Fornecimento, Treinando e
tintas automotivas,
Risco Químico 1,2 e 5 E utilizando EPIs Pelo ar
desmoldante, cola
de sapateiro e cola
de isopor
Poeira imanada em
suspensão do
processo
Fonecimento, treinamento e
Risco Quimico de Fabricação de
1e5 D.I utilização de EPI (mascara Pelo ar
(poeira) Palletes e Moveis
PFF2)
com
predominância de
Madeira
Ferramentas
inadequadas, Cuidados na utilização e uso
Riscos de Acidentes 7 HI Ambiente de trabalho
queda, máquinas e de EPIs
equipamento.
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Treinamento de NR 35 e
Risco de Acidentes 4 Trabalho em altura E Ambiente de trabalho
utilização de EPI
AGENTE QUÍMICO
A exposição aos agentes químicos (poeiras incômodas, sabão,detergentes sol-ventes, Veneno para cupim e
cabine de pintura) deverá ser controlada através de medidas de proteção coletiva e individual.
RISCO ERGONÔMICOS
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A Ergonomia está presente na vida de cada ser humano, não somente no ambi-ente de trabalho, mas na vida
como um todo.
Ergonomia é definida pela Associação Internacional de Ergonomia como “parte integrante do conhecimento
derivado das ciências humanas para adaptar o trabalho, sistemas, produtos e ambiente às capacidades física
e mental, assim como às limitações das pessoas”.
Monotonia no Trabalho
O trabalho pode ser monótono ou estimulante. A monotonia refere-se à uni-formidade enfadonha, falta de
variedade e tédio, provocando efeitos na condição psicofisiológica do trabalhador e na produtividade e
qualidade do trabalho.
Atividades prolongadas, repetitivas, de pouca dificuldade tendem a gerar monotonia. Existem agravantes que
aumentam o grau de monotonia na atividade, entre eles os fatores ambientais como locais mal iluminados,
quentes, ruidosos, etc.
É de suma importância que o empregador preocupe-se em prevenir a mo-notonia, uma vez que estará
contribuindo para o trabalhador e para a produção da empresa.
Recomendamos algumas ações que podem influir nas atividades, reduzin-do o nível de monotonia:
- Execução, pelo mesmo trabalhador, de várias tarefas sucessivas perten-centes à mesma função;
- Execução, pelo mesmo trabalhador, de tarefas pertencentes a funções di-ferentes;
- Pausas livres e organizadas;
- Utilizar música em ambientes de trabalhos não ruidosos, levando-se em conta critérios para sua implantação;
- Utilizar cores adequadas no ambiente de trabalho;
- Permitir variação postural do trabalhador ao longo da jornada de trabalho.
Microcomputador
O uso laboral do computador pode ser causa de acidentes do trabalho. A evolução tecnológica se deu com o
concomitante surgimento de novos ambien-tes de trabalho e dos riscos de acidentes inerentes. Se
considerarmos que, ja-mais, em qualquer época, uma máquina foi tão utilizada na atividade laborativa por um
numero tão grande de trabalhadores e, ao mesmo tempo, entendermos as doenças profissionais como uma
decorrência de acidentes do trabalho. Em um sentido mais amplo, e possível percebermos a importância do
papel do computa-dor na gênese desses acidentes e, em conseqüência, dessas doenças. Especifi-camente,
nesses casos, o efeito é a médio prazo, ou seja, se apresenta ao longo do tempo por ação cumulativa de
eventos sucessivos, como se, diariamente, ocorresse um pequeno e imperceptível acidente.
A Segurança do Trabalho avalia esta situação com preocupação. Muitos questionamentos vem sendo feitos
sobre os riscos de acidentes do trabalho devi-dos ao uso laboral de computadores, com especial atenção
dedicada aos cha-mados riscos ergonômicos, como: exigência de postura inadequada, utilização de mobiliário
impróprio, imposição de ritmos excessivos, trabalho noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade, bem como o nível de ilumi-nação do ambiente de trabalho, a temperatura, o ruído, a umidade
do ar, as cores da pintura e outros fatores que possam ter influencia no comportamento do traba-lhador e,
consequentemente, no seu desempenho.
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Entre esses trabalhadores, as regiões do corpo mais freqüentemente afe-tadas são o pescoço, os olhos e a
região lombar.
De forma mais pormenorizada, algumas recomendações podem ser feitas quanto ao mobiliário utilizado na
atividade laboral. Este deve se ajustar às peculia-ridades de cada trabalhador, e não o contrário. Assim:
1. A cadeira de trabalho deve ser regulável, de forma que os pés do operador fi-quem totalmente apoiados no
chão e o encosto fique posicionado na curvatura lombar, devendo também ser forrada com tecido que permita
o conforto térmico, não provocando retenções de líquidos. Pode ou não ter braços e deve ter bordas
arredondadas. Se necessário, deve ser usado um suporte apropriado para os pés do operador de estatura
muito baixa.
2. A mesa de trabalho deve ter regulagem independente para a altura do monitor e do teclado e ter bordas
arredondadas para não comprimir estruturas nobres dos braços e não ter estruturas sobressalentes que
possam provocar eventuais transtornos. Deve ser suficientemente grande para permitir a movimentação do
trabalhador, ficando tudo ao alcance das mãos.
3. O monitor deve ter tela anti-reflexiva, já que a maioria apresenta nível de refle-xão acima do aceitável e sua
borda superior deve estar na altura dos olhos do trabalhador.
4. A altura do teclado deve coincidir com o cotovelo do trabalhador, garantindo a manutenção da postura
anatômica.
5. Se a mesa de trabalho não dispuser de apoio para o pulso, deve ser providen-ciado um, de preferência de
espuma. O pulso não deve ficar em posição quebra-da, quando da digitação - uma das agravantes da
tenossinovite. No manuseio do "mouse" é necessário um apoio de pulso de forma a mantê-lo neutro.
6. Havendo entrada de dados, deve ser usado um suporte para documentos que ficara preso ao monitor, na
frente do operador, para evitar movimentos repetidos do pescoço e alternância de foco, que cansam a vista.
Não é correta a afirmação de que o terminal de vídeo emite radiação em quantidade suficiente para causar
danos a saúde do trabalhador. Embora, em teo-ria, o terminal emita radiações ionizantes e não-ionizantes,
na prática este pro-blema é insignificante. A radiação é inferior à emitida pelos fios de eletricidade e para
recebê-la o trabalhador terá que se posicionar a menos de cinco centímetros da tela.
Existem queixas de trabalhadores quanto a “vista cansada”. Este sintoma, muito comum nos operadores,
esta freqüentemente relacionado a posição do mobiliário ou a deficiência de iluminação, embora também
possa ocorrer devido a visualização do monitor por longos períodos de tempo.
Em resumo, no que se refere ao operador, certos meios podem ser utilizados para se evitar acidentes do
trabalho desta natureza.
1. O monitor deve estar com sua parte superior ao nível dos olhos do usuário
2. À distância entre o monitor e o operador deve ser equivalente à extensão do braço;
3. O monitor deve ser ajustado para não permitir reflexos da iluminação do ambiente;
4. Os pés devem estar apoiados no chão ou em um suporte;
5. Os pulsos deverão estar relaxados, porém, sem estarem flexionados;
6. Se há entrada de dados, deve ser usado um suporte para documentos, pa-ra evitar os movimentos
repetidos do pescoço e a alternância de foco;
7. O usuário deve fazer pausas regulares para descanso, levantar, caminhar e exercitar os pulsos e
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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
Estes procedimentos não são suficientes. A adoção desses procedimentos contribui para um trabalho mais
seguro, desde que as condições do ambiente es-tejam adequadas ao tipo de trabalho que nele se desenvolve,
entendendo essas condições como o controle dos níveis de iluminação, ruído, temperatura, umidade do ar e
outros agentes cuja presença possa representar perigo.
Mobiliário em Geral
Com relação mesas e cadeiras de trabalho, podemos recomendar algumas modificações no mobiliário
utilizado na atividade laboral. Este deve se ajustar as peculiaridades de cada trabalhador, e não o contrário.
Assim:
1. A cadeira de trabalho deve ser regulável, de forma que os pés do trabalhador fiquem totalmente
apoiados no chão e o encosto fique posicionado na curvatura lombar, devendo também ser forrada
com tecido que permita o conforto térmico, não provocando retenções de líquidos. Pode ou não ter
braços e deve ter bordas ar-redondadas. Se necessário, deve ser usado um suporte apropriado para
os pés do trabalhador de estatura muito baixa.
2. A mesa de trabalho deve ter altura,- variando de 64 a 84 cm (média de 72 cm), permitindo que o
trabalhador realize suas tarefas sem esforços localizados na coluna cervical, musculatura lombar e
do pescoço e ter bordas arredondadas para não comprimir estruturas nobres dos braços e não ter
estruturas sobressalentes que possam provocar eventuais transtornos. Deve ser suficientemente
grande pa-ra permitir a movimentação do trabalhador, ficando tudo ao alcance das mãos.
Posturas Inadequadas
Muito embora a posição sentada seja melhor que a de pé, deve-se evitar longos períodos sentado. O pescoço
e as costas ficam submetidos a longas tensões, provocando dores.
1. Alternar períodos em atividades sentada com outras que permitam ficar de pé ou andando;
2. A cadeira do motorista deve ser regulável, de forma que os pés do traba-lhador fiquem totalmente
apoiados nos pedais e o encosto fique posicionado na curvatura lombar, devendo também ser forrada
com tecido que permita o conforto tér-mico, não provocando retenções de líquidos.
Trabalho em Pé
É importante alternar a posição em pé com outra sentada ou andando. Não se recomenda passar o dia todo
na posição em pé, pois isso provoca fadiga nas costas e pernas. Deve-se permitir que o trabalhador possa
sentar durante as pau-sas naturais do trabalho.
Quando a carga a ser erguida for inferior a 23 kg (nosso caso), é necessá-rio adotar os seguintes
procedimentos para realização das tarefas:
a) manter a carga o mais próximo possível do corpo (distância horizontal entre mãos e tornozelos de
aproximadamente 25 cm );
b) não exceder 25 cm de deslocamento vertical da carga;
c) suportar a carga com as duas mãos;
d) se possível prover as caixas com furos ou alças p/ encaixe dos dedos;
e) manter o tronco ereto (reto) durante o levantamento;
f) a frequência de levantamento não deve exceder a uma por minuto;
g) a duração do levantamento não deve exceder a uma hora, e deve ser seguida de um período de descanso
(ou tarefas mais leves) de aproxi-madamente o mesmo tempo de levantamento;
h) durante o levantamento, o trabalhador deve usar a musculatura das pernas (agachar). Não deve inclinar
ou girar o tronco durante a tarefa, o que pode provocar acréscimo de 30% na tensão do dorso.
A postura indicada para puxar ou empurrar cargas é aquela onde o traba-lhador utiliza o peso do próprio corpo
em favor do movimento (puxar - o corpo de-ve pender para trás e; empurrar - o corpo deve inclinar para
frente).
A densidade excessiva de trabalho pode ser controlada respeitando as pausas e o tempo de cada indivíduo
para executar suas tarefas. O modelo ideal seria subs-tituir a exigência do tempo pelo gerenciamento da
produção do trabalhador ao longo do dia, haja vista que a capacidade produtiva do indivíduo varia ao longo
do tempo. O revezamento de funções proporciona redução da densidade e modifica a solicita-ção muscular,
prevenindo as lesões, diminuindo as rotinas e tornando o trabalho mais interessante.
Deve ser mantida, sempre que possível, a jornada de trabalho original do indiví-duo, dimensionado o
contigente de trabalhadores em função da demanda dos serviços. Sabemos que a utilização da hora-extra é
cômoda para o empregador e rentável para o empregado, entretanto priva o indivíduo de horas importantes
de lazer e descanso, provocando vários efeitos nocivos, como fadiga física e mental, sono reduzido, falta de
concentração e memória, distúrbios gastrointestinais, cefa-léias.
RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS
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RISCOS DE ACIDENTES
OBS: Observou-Se que no galpão de produção as instalações elétricas estão feitas de forma
inadequadas sendo utilizado fiação deteriorada e ligações irregulares.
Resumidamente, existem três efeitos principais do choque elétrico sobre o corpo humano:
✓ Sobre o coração: o coração é um órgão involuntário, passando no aurí-culo direito o nódulo de Keith-
Flack ou marcapasso com função de emi-tir em intervalos regulares, impulso elétrico que atenua
nas fibras dos músculos, fazendo com que estes contraiam ou dilatem ordenadamen-te, bombeando
o sangue através do corpo; se houver distúrbio neste sistema, pela falta de ritmo da contração,
provocado por corrente exter-na, sendo tal fenômeno conhecido por fibrilação ventricular, o que cau-
sa a morte;
✓ Sobre o cérebro: o cérebro comanda os músculos do sistema respirató-rio, e se porventura uma
corrente atravessá-lo, o sistema de comandos desorganizar-se-á, daí os músculos passarão a
contrair-se devido tal desorganização, não mais obedecendo aos comandos centrais emiti-dos pelo
cérebro;
✓ Sobre o sistema respiratório: as correntes que trafegarem pelo organis-mo humano, na altura do
tórax, podem promover a chamada tetaniza-ção dos músculos respiratórios, acarretando a morte
por asfixia.
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MEIOS DE PROTEÇÃO
A empresa deve promover sistema de proteção coletiva e tornar obrigatório o uso de equipamentos de
segurança para atividades de manuten-ção/inspeção elétrica das instalações, equipamentos e subestações
de energia, tais como:
✓ Utilizar sistemas de proteção coletivos composto de:
✓ Isolamento físico da área onde forem executados os serviços;
✓ Sinalização indicando os serviços em andamento;
Deverão ser tomadas medidas de segurança para garantir a ausência de tensão no circuito elétrico, durante
todo o tempo necessário para a execução dos serviços, utilizando para isto detectores de tensão,
dispositivos de comando sinali-zados e bloqueados, bem como o circuito elétrico aterrado.
Quando os serviços forem realizados em locais úmidos ou encharcados, bem como o piso oferecer
condições propícias para condução de corrente elétri-ca, devem ser utilizados cordões elétricos alimentados
por transformador de segu-rança ou por tensão elétrica não superior a 24 Volts.
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar,
de acordo com a atividade, de modo que sejam respeitados os limites mínimos estabelecidos pela NBR
5413.
Recomendamos ainda:
5. Utilizar os epi's necessário durante a execução de qualquer atividade relacio-nada com eletricidade.
2.1 Antecipação
A antecipação visa identificar riscos potenciais. As informações que deverão ser consideradas para a
elaboração ou revisão do PGR são originadas de:
• Projetos de novas instalações: Projeto Conceitual, a Engenharia, com apoio das áreas de Segurança
do Trabalho, deverá avaliar, dentro das estratégias de segurança e de saúde, quais os riscos
ambientais que estão previstos no projeto, prevendo, se possível, medidas de redução e controle já na
fase do projeto, bem como os recursos necessários para monitoramento das exposições. Estes riscos
deverão ser incorporados na revisão do PGR quando da conclusão do projeto.
• Modificações de projetos: A área de Segurança do Trabalho deve avaliar os novos riscos ambientais
se estão previstos, ou se ocorreram a eliminação dos mesmos. Estas alterações deverão ser
incorporadas na revisão do PGR quando da conclusão da modificação.
• Manipulação de novos produtos químicos: Todo produto novo para ser armazenado deverá ter
como base as informações sobre a toxicologia e suas especificações de segurança contidas na FISPQ
do produto. Se após a análise crítica das áreas envolvidas forem favoráveis para a manipulação e
armazenamento do referido produto, deverá ser feita avaliação ambiental.
O reconhecimento dos riscos ambientais é realizado através de inspeções / auditorias nas diversas áreas
/ locais da Empresa; ocasião em que são consolidadas as constatações técnicas, levando em
consideração as percepções que os trabalhadores têm do processo produtivo e riscos ambientais;
informações / registros realizados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, bem como
tudo que venha a contribuir como suporte técnico para o enriquecimento do reconhecimento.
O reconhecimento visa o registro / avaliação das possíveis interferências na saúde / integridade física do
trabalhador em razão da relação entre exposição e riscos ambientais oriundos da área / setor como um
todo, somado aos riscos provenientes das atividades realizadas pelo trabalhador no seu posto/local de
trabalho.
25
Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
A avaliação da Classificação de Risco é realizada para cada GSE em relação a cada agente de risco E
Atividade no Inventário de Riscos, possibilitando conhecer, em função do risco da exposição qual a
consequência para a saúde. A classificação de Risco é obtida relacionando-se as informações
anteriormente obtidas pela interação da Probabilidade x Severidade do Risco, conforme a Matriz de Risco
apresentada na abaixo:
GRAVIDADE (G)
EXPOSIÇÃO (E)
Nível Classificação Descrição
1 Esporádica Exposição acontece pelo menos uma vez por ano por um período curto de tempo ou nunca acontece.
2 Pouco frequente Exposição acontece algumas vezes por mês.
3 Ocasional Exposição acontece várias vezes por semana ou várias vezes por dia por períodos curtos (< 60 min.).
4 Frequente Exposição ocorre várias vezes por dia por períodos não prolongados (< 120 min. seguidos).
5 Contínua Exposição por períodos diários ou várias vezes por dia por períodos prolongados (> 120min. seguidos).
PROBABILIDADE (P)
Nível Classificação Descrição Frequência
1 Improvável Probabilidade de 1 ocorrência até uma vez em cada 50 anos (P ≤ 1 ocorrência /50 anos)
2 Remoto Probabilidade de 1 ocorrência em cada 5 anos (1 ocorrência /50 anos < P ≤ 1 ocorrência /5 anos)
3 Ocasional Probabilidade de 1 ocorrência em cada ano (1 ocorrência /5 anos < P ≤ 1 ocorrência /ano)
4 Provável Probabilidade de 1 ocorrência em cada mês (1 ocorrência /ano < P ≤ 1 ocorrência /mês)
5 Frequente Probabilidade de ocorrência mais do que uma vez por mês (P > 1 ocorrência /mês )
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Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
Exposição
B Marginal 2 A B B C D
C Grave 3 A B C D D
D Muito Grave 4 B C D E E
E Crítico 5 B D D E E
RISCO (R)
Severidade
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO PRAZO PARA AÇÕES A B C D E
1 B B B T T
Baixo Aceitável Probabilidade
2 B B T M M
Tolerável < 01 (um) ano 3 B T M M S
Moderado < 06 (seis) meses 4 T M M S S
Significativo Paralização 5 T M S S S
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Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
• Para a determinação das avaliações quantitativas das exposições dos GSE, deverão ser consideradas
as atividades que apresentem Grau de Exposição ao risco Alto e Muito Alto. A não existência destes
graus implica na determinação de graus considerados Moderados, Baixo e Muito Baixo, com o objetivo
de obter dados estatísticos e subsidiar a necessidade de avaliações futuras.
• Serão priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais agressivos, e que
possuem Limite de Exposição Ocupacional para curta duração (STEL), Valor Teto (VT) e dos agentes
que estão presentes em altas concentrações sem que haja controles eficazes de exposição.
• Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, com base nos dados e informações
coletadas anteriormente relativas às atividades e frequências, se existirem.
• A quantificação da concentração ou intensidade deve ser feita com equipamentos e instrumentos
calibrados e compatíveis aos riscos identificados e utilizando técnicas e metodologias validadas e
reconhecidas.
Os métodos para coleta de amostras e determinação analítica dos agentes químicos, sempre que
possível, devem ser baseadas nas NHO’s da Fundacentro, NIOSH ou OSHA.
O número de amostragens deve ser representativo e que permita um tratamento estatístico dos valores.
A dose e o nível de pressão sonora deverão ser obtidos através de utilização de dosímetro de ruído e
medidor de pressão sonora, adotando-se:
O colaborador portador do dosímetro de ruído deverá ser conscientizado quanto ao não desvio de sua
rotina de trabalho para que não haja alterações no resultado real da exposição.
28
Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
Deverão ser obtidas informações técnicas e administrativas relacionadas aos veículos, às máquinas e aos
equipamentos, às operações e demais parâmetros (ambientais, de processos de trabalho etc.) envolvidos
nas condições de trabalho avaliadas. Tais informações serão coletadas através de observações de campo,
necessárias para a identificação dos grupos de exposição similar e para a caracterização da exposição
dos trabalhadores com base no critério utilizado.
Os sistemas de medição devem ser compostos basicamente de medidores integradores e de transdutores
(incluindo acelerômetros de assento) do tipo triaxial. Esses transdutores serão posicionados nos pontos
de medição.
Para fins de elaboração do PGR, respeitando-se o contido no item 9.6.1.1. da NR-9, uma vez que não há
limites estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15, tampouco pela norma ISO 5349, a solução é a utilização
dos limites da ACGIH.
NOTAS:
• Para qualquer agente de risco, cujo monitoramento seja realizado com mais de 1 amostra, caso os
resultados obtidos apresentem um desvio padrão elevado, recomenda-se nova avaliação quantitativa,
com maior número de amostragens, e realização de tratamento estatístico por meio de “Média
Ponderada”. O resultado do tratamento estatístico será considerado como “representativo” do risco de
exposição para o respectivo GSE.
• Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente confirme o resultado obtido na matriz de
Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válida a priorização definida na Planilhas de
Avaliação Qualitativa do presente documento.
• Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente seja diferente do resultado obtido na matriz
de Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válido o resultado obtido nos Monitoramentos
Ambientais realizados (resultado real).
• O resultado das avaliações quantitativas devem ser inseridos no inventário de riscos do PGR
As Medidas de Controle devem ser adotadas para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos
ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
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Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
• Agentes químicos: metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, NIOSH, OSHA,
ou acordos coletivos).
• Vibração: O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em mãos e
braços corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5
m/s². O limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor
de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s².
• Ruído: a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
As medidas de controle devem ser, sempre que possíveis, medidas de engenharia e não depender de
instrução, disciplina ou vontade do colaborador.
Sempre que possível, as medidas de controle de caráter coletivo devem ser priorizadas obedecendo a
seguinte hierarquia:
• Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
• Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
• Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
Caso medidas de controle coletivo não possam ser implementadas de imediato por motivos técnicos ou
financeiros, uma justificativa deve ser registrada no Plano Anual de Atividades e medidas de
contingenciamento devem ser estudadas. Neste caso o uso de Equipamento de Proteção Individual
30
Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
pode ser adotado desde que a seleção do EPI seja tecnicamente adequada ao risco a que o colaborador
está exposta e a atividade exercida.
Todos os colaboradores devem receber treinamentos sobre as Medidas de Controle adotadas e ações
preventivas quanto a riscos potenciais que possam ser evidenciados. Os treinamentos devem ser
devidamente registrados.
3.9 Eficácia das Medidas de Controle
Critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das Medidas de Controle devem ser estabelecidos
podendo contemplar:
• Auditorias nos processos;
• Inspeções da CIPA;
• Inspeções SEGURANÇA;
• Vigilância de monitoramento do agente ambiental;
• Avaliação dos resultados dos exames médicos previstos no PCMSO.
• As medidas de controle e seu gerenciamento serão inseridas no Plano de Ação do PGR
representado pela planilha de gerenciamento de ações.
O PGR deve ser alterado / revisado sempre que houver alguma alteração nas instalações da Unidade
ou dentro da periodicidade máxima de 1 (um) ano, cabendo ao setor de Setor de Segurança do Trabalho
realizar inclusões / atualizações, se entender pertinente.
3.11.2 Registro
O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou
pelo período estabelecido em normatização específica – NR-1.5.7.3.3.1.
O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes,
caso a empresa esteja implantado, durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao
livro de atas desta comissão.
O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.
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Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
3.13 Divulgação
Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados através de disponibilização de cópia,
a qual deve ter uma folha para registro de conhecimento e ser rubricada pelos empregados e interessados, que
tomaram conhecimento.
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, entretanto, as mais comuns são:
• Treinamentos específicos;
• Reuniões setoriais;
• Reuniões de CIPA;
• Boletins e jornais internos;
• Programa de integração de novos empregados;
• Palestras avulsas.
NOTA1: Os registros gerados após as divulgações / treinamentos permanecerão disponíveis para consulta nos
arquivos de Segurança do Trabalho.
NOTA2: Abaixo temos o Inventário de Riscos e o Plano de Ação do PGR:
32
Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
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Revisão: 00
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Eficaz?
Ações Monitoramento Responsável Objetivo
Tipo Descrição Perigo Risco S P Risco Início Fim Implementada? Anexar
Alcançado?
evidências
Elaborar analise
Realizar
ergonômica do
Postura verificações e
DESCONFORTO ERGONÔMICO A 1 Baixo trabalho conforme março/2022 janeiro/2023 SESMT - - -
Inadequada manutenções
NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214
Manter o local de
trabalho c/ iluminado
CONDIÇÕES Análise semanal SESMT e
Iluminação EXPOSIÇÃO adequada e
AMBIENTAIS ( B 1 Baixo feita pelo próprio março/2022 janeiro/2023 resposaveis - - -
Inadequada OCUPACIONAL distância segura de
ILUMINAÇÃO ) setor pela área
monitores de
computador
Realizar
Queda por QUEDA COM
Utilização de EPC´s verificações e
Sócio piso LESÕES DIFERENÇA DE B 2 Baixo Imediato - SESMT - - -
1 para sinalizar manutenções
Proprietário escorregadio NÍVEL
periódicas.
Manter os veiculos
Análise semanal
Acidente de MOVIMENTAÇÃO em condições de Responsavel
BATIDA CONTRA B 2 Baixo feita pelo próprio Imediato - - - -
transito DE VEÍCULOS uso e orientar sobre pela área
setor
a direção segura
Elaborar analise
Realizar
ergonômica do
Postura verificações e
DESCONFORTO ERGONÔMICO A 1 Baixo trabalho conforme março/2022 janeiro/2023 SESMT - - -
Inadequada manutenções
NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214
Manter o local de
trabalho c/ iluminado
CONDIÇÕES Análise semanal SESMT e
Iluminação EXPOSIÇÃO adequada e
AMBIENTAIS ( B 1 Baixo feita pelo próprio março/2022 janeiro/2023 resposaveis - - -
Inadequada OCUPACIONAL distância segura de
ILUMINAÇÃO ) setor pela área
monitores de
computador
Auxiliar Realizar
2 Queda por QUEDA COM
Administrativo Utilização de EPC´s verificações e Responsavel
piso LESÕES DIFERENÇA DE B 1 Baixo Imediato - - - -
para sinalizar manutenções pela área
escorregadio NÍVEL
periódicas.
34
Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
Elaborar analise
Realizar
ergonômica do
Postura verificações e
DESCONFORTO ERGONÔMICO A 1 Baixo trabalho conforme Imediato - SESMT - - -
Inadequada manutenções
NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214
Elaborar analise
Realizar
Torção e MOVIMENTAÇÃO ergonômica do
verificações e
lesões MANUAL DE LESÃO B 2 Baixo trabalho conforme março/2022 janeiro/2023 SESMT
manutenções
lombares CARGA NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214
CONDIÇÕES
Perda de EXPOSIÇÃO Realizar a avaliação Sócio
AMBIENTAIS ( D 1 Tolerável Analise anual abril/2022 maio/2022 - - -
audição ruído OCUPACIONAL quantitativa Proprietário
RUÍDO )
CONDIÇÕES Analisar no
Exposição ao EXPOSIÇÃO Responsavel
ATMOSFÉRICAS ( A 1 Baixo Utilização de EPI`s momento da Imediato - - - -
3 Marceneiro tempo OCUPACIONAL pela área
CHUVA ) execução
Realizar
QUEDA COM Utilização de pontos
Lesões por verificações e Responsavel
ALTURA DIFERENÇA DE B 1 Baixo de ancoragem e março/2022 ago/22
queda manutenções pela área
NÍVEL cinto paraquetista
periódicas.
Desligar a rede em
PONTO DE
manutenção e
Choques TRANSMISSÃO Responsavel
CHOQUE ELÉTRICO C 2 Tolerável verificar as Diariamente Imediato - - - -
eletricos DE FORÇA ( pela área
instalações
ENERGIA )
existentes
Manter os veiculos
Análise semanal
Acidente de MOVIMENTAÇÃO em condições de Responsavel
BATIDA CONTRA B 2 Baixo feita pelo próprio Imediato - - - -
transito DE VEÍCULOS uso e orientar sobre pela área
setor
a direção segura
Elaborar analise
Realizar
ergonômica do
Postura verificações e
DESCONFORTO ERGONÔMICO A 1 Baixo trabalho conforme Imediato - SESMT - - -
Inadequada manutenções
NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214
Elaborar analise
Realizar
Torção e MOVIMENTAÇÃO ergonômica do
verificações e
lesões MANUAL DE LESÃO B 2 Baixo trabalho conforme março/2022 janeiro/2023 SESMT - - -
manutenções
lombares CARGA NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214
CONDIÇÕES
Perda de EXPOSIÇÃO Realizar a avaliação Sócio
AMBIENTAIS ( D 1 Tolerável Analise anual abril/2022 maio/2022 - - -
audição ruído OCUPACIONAL quantitativa Proprietário
RUÍDO )
CONDIÇÕES Analisar no
Exposição ao EXPOSIÇÃO Responsavel
ATMOSFÉRICAS ( A 1 Baixo Utilização de EPI`s momento da Imediato - - - -
tempo OCUPACIONAL pela área
CHUVA ) execução
Auxiliar de
4
Produção
CONDIÇÕES Utilização de Análise semanal
Poeira inalada EXPOSIÇÃO Responsavel
AMBIENTAIS ( C 1 Baixo exautores na área e feita pelo próprio Imediato - - - -
em suspensão OCUPACIONAL pela área
POEIRAS ) EPI`s setor
Realizar
QUEDA COM Utilização de pontos
Lesões por verificações e Responsavel
ALTURA DIFERENÇA DE B 1 Baixo de ancoragem e março/2022 agosto/2022 - - -
quedas manutenções pela área
NÍVEL cinto paraquetista
periódicas.
Desligar a rede em
PONTO DE
manutenção e
Choques TRANSMISSÃO Responsavel
CHOQUE ELÉTRICO C 2 Tolerável verificar as Diariamente Imediato - - - -
eletricos DE FORÇA ( pela área
instalações
ENERGIA )
existentes
Manter os veiculos
Análise semanal
Acidente de MOVIMENTAÇÃO em condições de Responsavel
BATIDA CONTRA B 2 Baixo feita pelo próprio Imediato - - - -
transito DE VEÍCULOS uso e orientar sobre pela área
setor
a direção segura
35
Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
Elaborar analise
Realizar
ergonômica do
Postura verificações e
DESCONFORTO ERGONÔMICO C 1 Baixo trabalho conforme Imediato - SESMT - - -
Inadequada manutenções
NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214
SESMT e
Lesões ou FERRAMENTAS
LESÃO A 1 Baixo Utilização de EPI´s Diariamente Imediato - resposaveis - - -
corte contuso INADEQUADAS
pela área
5 Motorista
Realizar
QUEDA COM Utilização de pontos
Lesões por verificações e Responsavel
ALTURA DIFERENÇA DE B 2 Baixo de ancoragem e março/2022 agosto/2022 - - -
queda manutenções pela área
NÍVEL cinto paraquetista
periódicas.
Manter os veiculos
Análise semanal SESMT e
Acidente de MOVIMENTAÇÃO em condições de
BATIDA CONTRA B 2 Baixo feita pelo próprio Imediato resposaveis - - -
transito DE VEÍCULOS uso e orientar sobre
setor pela área
a direção segura
Elaborar analise
Realizar
Torção e MOVIMENTAÇÃO ergonômica do
verificações e
lesões MANUAL DE LESÃO B 2 Baixo trabalho conforme março/2022 janeiro/2023 SESMT - - -
manutenções
lombares CARGA NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214
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Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
6. PARTE VI – CONCLUSÃO
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Os propósitos de uma avaliação de exposição a agentes de risco ambientais devem cumprir no mínimo os
seguintes objetivos:
✓ Determinar os agentes de risco potenciais à saúde a que estão sujeitos os empregados, avaliando e
diferenciando entre exposições aceitáveis e inaceitáveis e implementando medidas de controle quando
exposições inaceitáveis são identificadas.
✓ Estabelecer e documentar os níveis de exposição de todos os empregados, ficando assim definido um ponto
de partida que servirá como guia para cada nova avaliação de exposição, permitindo verificar sua tendência ao
longo do tempo. Estes registros são também de vital importância para estudos futuros de epidemiologia.
✓ Assegurar e demonstrar conformidade das exposições com padrões governamentais ou outros mais
restritivos.
No sentido de alcançar estes objetivos, a C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET deve prosseguir
com seus programas de controle das exposições, introduzindo melhorias através das seguintes diretrizes:
6.2 Treinamentos
✓ Prover treinamento sobre os seguintes aspectos:
✓ Saúde/Higiene Ocupacional: PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos; Resultados das Avaliações
Quantitativas de Exposição aos Agentes de Risco, aspectos toxicológicos dos agentes, efeitos à saúde, primeiros
socorros;
✓ Segurança Ocupacional: utilização de EPIs, Ficha de Segurança dos Produtos, melhores práticas de
trabalho.
6.3 Monitoramento
Para uma efetiva demonstração e confirmação quanto aos Graus de Risco de Exposição dos GSEs aos agentes
de risco, a C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET deverá continuar com sua estratégia de
avaliação quantitativa para os agentes de risco priorizados, conforme Programa de Monitoramento ao Agente
Físico (Iluminação).
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Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022
NOME:
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