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PGR

PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS

C R CANI FABRICAÇÃO E
COMERCIO DE PALLET
2022
Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022

PGR
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

NR 01

VIGÊNCIA ATÉ: 14.02.2023

2022

C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE


PALLET

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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
CNPJ:
Razão Social: C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET 27.770.821/0001-63

Endereço: Avenida Salvador, 680 - Canarinho Fone: (27) 98843-1592

CNAE: 31.01-2-00
Ramo de Atividade: Fabricação de Móveis com Grau de Risco: 03
predominância de Madeira

Total de empregados: 09

AVALIADOR
CNPJ:
Consultoria: Luz Consultoria M.E.I 30.716.304/0001-95

Fone: (27) 99693-2169


Consultor: Alan Christie Alves da L.uz

Endereço: Rua São Paulo, 238 – Boa Vista – Pedro Canário-ES CREA/ES: 008589/D

Formação: Engenheiro Florestal e Engenheiro de Segurança do Trabalho

REGIME DE TRABALHO

O regime de trabalho é basicamente Administrativo.

☑ Administrativo:

A jornada de trabalho é de 07 horas e 30 minutos. O horário de trabalho obedece ao seguinte esquema:


Segunda a sexta-feira: entrada pode ser registrada das 07h até às 11h30min, com almoço de 01hora, a
saída pode ser registrada ás 17h.
Sábado: entrada pode ser registrada das 07h com saída das 11h30min.

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REVISÃO MOTIVO DA REVISÃO DO PGR DATA

00 EMISSÃO INICIAL 14.02.2022

CONTEÚDO REVISADO

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1. PARTE I – DISPOSIÇÃO GERAL

1.1 INTRODUÇÃO

O Documento Base do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) se insere no contexto da Política


de Gestão da C R Cani Fabricação e Comercio de Pallet buscando a melhoria contínua do ambiente de
trabalho e a preservação da saúde dos seus colaboradores e contratados. Está estruturado conforme
disposto na NR-1, Portaria 3214 de 08 de junho de 1978, com redação atualizada pela Portaria 6.730 de
12 de Março de 2020.

1.2 OBJETIVO

O Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR – visa “estabelecer as disposições gerais, o campo


de aplicação, os termos e as definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas à segurança
e saúde no trabalho”.
Este Documento Base tem o objetivo estabelecer as “diretrizes para o Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais (GRO) e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho – SST”.

1.3 TERMOS E DEFINIÇÕES

• Risco Ambiental ou ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à


saúde causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de
trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.
• Agentes físicos: Agente físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza,
intensidade e exposição, são capazes de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes.
• Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado natural,
quer seja produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de sua natureza,
concentração e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos:
fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido
sulfúrico.

• Agente biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em


função de sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde
do trabalhador. Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon
agente de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.
• Limite de Tolerância – LT (NR-15 / Brasil): A concentração ou intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde
do trabalhador, durante a sua vida laboral.
• Limite de Exposição - Média Ponderada pelo tempo – TLV-TWA1 (Threshold Limit Value /
Time Weighted Average - ACGIH-EUA): A concentração média ponderada pelo tempo para uma
jornada normal de 8h diárias e 40h semanais, para a qual a maioria dos trabalhadores pode estar
repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos a sua saúde.

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• Limite de Exposição - Curta Duração – TLV-STEL (Threshold Limit Value-Short Term


Exposure ACGIH-EUA): A concentração máxima a que os trabalhadores podem estar expostos
continuamente por um período curto, de até 15 minutos, sem sofrer irritação, lesão tissular crônica
ou irreversível, narcose em grau suficiente para aumentar a predisposição a acidentes, impedir
auto-salvamento ou reduzir significativamente a eficiência no trabalho, desde que não sejam
permitidas mais de 4 exposições diárias, com pelo menos 60 minutos de intervalo entreos
períodos de exposição e também que não seja excedido o TLV-TWA.
• Limite de Exposição - Valor Teto (NR-15/Brasil), TLV-C (Threshold Limit Value – Ceiling -
ACGIH-EUA): Concentração que não deverá ser excedida durante nenhum momento de
exposição na jornada.

• IDLH: Concentração máxima imediatamente perigosa para a vida ou saúde, da qual o


trabalhador poderá escapar, dentro de 30 minutos, sem sintomas graves nem efeitos
irreversíveis para a saúde (NIOSH/OSHA/EUA).
• Mobilidade: Percentual de tempo de permanência nos diversos locais durante a rotina de
trabalho, em relação ao número de horas trabalhada.

• Nível de Ação: Valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas (monitoramento
periódico, informação aos trabalhadores e controle médico) de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de
exposição. Para agentes químicos corresponde a metade dos limites de exposição
ocupacional (NR-15, ACGIH, acordos coletivos) e para o ruído a dose de 0,5 (superior a
50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
• Grupos Similares de Exposição - GSE: Grupos de trabalhadores que experimentam
exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação de qualquer
membro do grupo seja representativo do grupo como um todo.
• NR-15: Norma Regulamentadora no 15 - Portaria 3214.
• ACGIH: American Conference of Governamental Industrial Hygiene.
• NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health.
• AIHA: American Industrial Hygiene Association.
• ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
• OSHA: Occupational Safety and Health Administration.

1.4 RESPONSABILIDADES

A C R Cani Fabricação e Comercio de Pallet, cumpridora de requisitos legais, vem através de este
Documento Base, implantar o seu PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos, conforme preconiza a
Lei nº 6514 de 22 de dezembro de 1977 e a Portaria n.º 6730 de 12 de Março de 2020 que traz a redação
da Norma Regulamentadora 01 – NR 01.
A reavaliação deste PGR é de responsabilidade da Empresa, que se compromete dar continuidade ao
programa supracitado, implementando e assegurando o cumprimento das medidas de controle que se
fizerem necessárias, de acordo com o cronograma de ações estabelecido, bem como seu monitoramento
contínuo.

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A C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET promoverá uma análise global deste PGR,
anualmente ou sempre que necessário, mesmo porque a NR-01 não cita a validade deste PGR, para
reavaliação de seu desenvolvimento e a realização dos ajustes, estabelecendo novas metas e prioridades.

Empregador

• Assumir responsabilidade no que se refere às medidas técnicas e operacionais, que devem ser
implantadas para atender as exigências registradas no presente documento (PGR) constantes na NR-
01;
• Esclarecer que os resultados obtidos no presente levantamento e as recomendações citadas neste
documento implicam parecer essencialmente técnicos e científicos das condições de Segurança,
Higiene e Medicina do Trabalho, constatados durante a avaliação de cada cargo/local de trabalho na
ocasião em que exerciam suas atividades laborais.

Diretor Presidente e Diretoria

• Estabelecer, implementar e assegurar recursos para o cumprimento do PGR conforme preconiza a


legislação.
• Coordenar a implantação e desenvolvimento do PGR;
• Rever informações sobre o controle do programa;
• Delegar responsabilidade e autoridade;
• Elaborar os orçamentos anuais do Programa, alocando recursos financeiros necessários à execução
do Relatório Anual de Atividades.
• Supervisionar os trabalhadores para assegurar que os procedimentos corretos de trabalho estão
sendo observados;
• Assegurar que os equipamentos e máquinas estão em perfeito estado de funcionamento;

Auxiliar Administrativo

• Garantir a ordem e limpeza de seu setor/área de trabalho;


• Comunicar informações sobre os riscos ambientais e procedimentos de controle adotados;
• Consultar os trabalhadores sobre questões de segurança e saúde e orientá-los quando necessário;
• Manter a área de Segurança informada das questões de segurança e saúde do seu setor/área;
• Colaborar com a SESMT na investigação de acidentes ou doenças e na adoção de medidas
preventivas.

• Garanti todas as informações pertinentes sobre todos os colaboradores;

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Segurança do Trabalho

• A consultória de Segurança do Trabalho assessora a empresa no desenvolvimento e implantação do


PGR;
• Realizar anualmente junto com a administração da Empresa e a SESMT a reavaliação do PGR;
• Manter registros de toda documentação relativa ao programa;
• Assegurar que todos os trabalhadores recebam treinamento adequado para as funções que
desempenham ou venham a desempenhar relativos ao escopo do PGR presentes no inventário
de riscos;
• Manter a integridade dos equipamentos de Segurança e Higiene Ocupacional no que se refere à
manutenção, calibração e guarda;
• Prever e manter disponíveis os recursos financeiros para a execução das atividades deste
programa, seja por recursos próprios ou de terceiros;
• Divulgar os dados e resultados relativos ao programa.

Empregados

• Colaborar e participar na implantação do PGR, como agentes de melhoria, com permanente


vigilância as Condições de Segurança e Saúde nos Ambientes de Trabalho;
• Seguir as orientações recebidas nos treinamentos previstos no PGR;
• Cumprir as Normas de Segurança e Saúde Ocupacional, visando seu bem-estar físico e mental;
• Comunicar o responsável imediato, todas as ocorrências de condições inseguras encontradas,
quepossam implicar riscos à saúde;
• Cooperar com a SESMT na prevenção de acidentes;
• Utilizar obrigatoriamente o Equipamento de Proteção Individual - EPI, onde sinalizado e
quandojulgar necessário;
• Estar ciente sobre a implementação do PGR e os resultados das avaliações;
• Participar do processo de identificação de situações de risco e proposição de medidas de controle
através do diálogo contínuo com seus Líderes;
• Participar da etapa de reconhecimento de riscos quanto a priorização de ações, através do
Inventário de Riscos, elaborado pelo SESMT;
• Estar ciente dos riscos relacionados com suas atividades, através das integrações e durante os
treinamentos recebidos, bem como através de orientações de seus Líderes e atualizações
periódicas do PGR.

ATIVIDADE PRINCIPAL DA EMPRESA

Trata-se de um empreendimento de beneficiamento e fabricação de móveis com predominância de


madeira e comercialização de pallet..

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ESTRUTURA FUNCIONAL DA EMPRESA

O quadro de colaboradores participantes neste PGR consta atualmente de 12 colaboradores


compondo o quadro funcional interno da empresa C R Cani Fabricação e Comercio de Pallet,
conforme lista de funções no quadro

FUNÇÕES PERMANENTES
N° DE
SETOR FUNÇÃO
FUNCIONARIOS
Sócio Proprietário 1
Administrativo
Auxiliar Administrativo 1
Operacional Motorista 1
Marceneiro 1
Auxiliar de Produção 8
TOTAL DE COLABORADOR 13

DESCRIÇÃO DOS SETORES DE TRABALHO


Foram objetos de avaliação todos os setores da empresa em epígrafe.
SETOR DESCRIÇÃO DO AMBIENTE
Administrativo 1. Paredes: alvenaria;
2. Piso: cerâmica;
3. Ventilação: natural e artificial (ar condicionador);
4. Iluminação: natural e artificial (lâmpada fluorescente);
5. Cobertura: laje pré-moldada;
6. Pé direito: aproximadamente 3 metros
Operacional 7. Paredes: local aberto;
8. Ventilação: natural;
9. Iluminação: natural e artificial (lâmpada fluorescente);
10. Piso: cerâmica
11. Cobertura: pré-moldado

1.5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

• Inventário de Riscos do PGR


• Matriz de Riscos do PGR
• Plano de Ação no Gerenciamento de Riscos

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1.6 ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

O presente programa foi elaborado com base na ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO e


AVALIAÇÃO dos RISCOS AMBIENTAIS existentes nas atividades dos empregados da Empresa,
levando em consideração os diversos locais de trabalho. Esses dados foram realizados por
profissionais do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho –
SESMT e inseridos no INVENTÁRIO DE RISCOS deste PGR.

O CONTROLE desses RISCOS AMBIENTAIS foi inserido para GERENCIAMENTO DOS RISCOS
OCUPACIONAIS na PLANILHA DE AÇÃO também conhecida como PLANILHA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS.

Como suporte técnico para o reconhecimento dos riscos foi consideradas as constatações
provenientes do exercício dos trabalhos que estão sendo realizadas nas instalações / áreas / setores
da C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET, informações prestadas pelos profissionais
da empresa e representante do SESMT.

A estratégia tem como finalidade alcançar os seguintes objetivos:

• Reconhecimento dos Riscos Ambientais - referente ao processo de trabalho executado e a


condição de exposição dos funcionários;
• Avaliação quantitativa – Com base na NR-09.4.2, sempre que se constate a possibilidade de o
trabalhador estar submetido à exposição ao agente de risco, cujo limite de tolerância possa estar
superior ao previsto na legislação;
• Interpretação dos resultados - avaliação e julgamento profissional com proposição de medidas de
controle;
• A metodologia aplicada será a da legislação atualizada das Normas Regulamentadoras – NR do
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, Lei 6514 de 22 de dezembro de 1977, onde se encontram
estabelecidos os parâmetros mínimos e diretrizes gerais, as quais foram aplicadas neste PGR.
• Com base na NR-09.6.1.1, na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus anexos
ouquando necessário, serão utilizados “Critérios Técnicos“ adotados pela American
Conference of Governamental Hygienist (ACGIH) tomando como base os limites de tolerância
(TLV – TWA, TLV –STEL e TLV – C) adotados por essa Associação.

ACGIH - Limites de Exposição Ocupacional (TLV’s) para substâncias Químicas e Agentes


Físicos, edição atualizada (Tradução ABHO / Associação Brasileira de Higienistas
Ocupacionais).

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DEFINIÇÕES

Para efeito deste programa, conforme determina a NR – 9 consideram-se riscos ambientais os


agentes físicos, químicos e biológicos existentes que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

FISICOS QUIMICOS BIOLOGICOS


Ruídos Poeiras Vírus
Vibrações Fumos Bactérias
Radiações ionizantes Névoas Protozoários
Radiações não ionizantes Neblinas Fungos
Frio Gases e vapores Parasitas
Calor Substâncias químicas Bacilos
Pressões anormais Compostos químicos -
Umidades Produtos químicos em geral -

a) RISCOS AMBIENTAIS
Consideram-se Riscos Ambientais, tudo que tem potencial para gerar acidentes no trabalho, em
função da sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição.
Dividem-se em Agentes Químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes.

b) AGENTES FÍSICOS:
São representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho, tais como vibração, radiação,
ruído, calor e frio de acordo com as características dos postos de trabalho, podem causar danos à
saúde.
Muitos fatores de ordem física exercem influências de ordem psicológicas sobre as pessoas,
interferindo de maneira positiva ou negativa no comportamento humano conforme as condições em
que se apresentam. Portanto ordem e limpeza constituem um fator de influência positiva no
comportamento do trabalhador.
Por exemplo RUÍDO - certas máquinas, equipamentos e operações produzem um ruído agudo e
constante. Esses níveis sonoros, quando acima da intensidade, conforme legislação específica e de
acordo com a duração de exposição no ambiente de trabalho, provocam em principio a irritabilidade
ou uma sensação de audição do ruído mesmo estando em casa. Com o passar do tempo a pessoa
começa a falar mais alto ou perguntar constantemente por não ter entendido. Este é o início de uma
surdez parcial que com o tempo passará a ser total e irreversível.

c) AGENTE QUÍMICO:
Podem ser encontrados na forma gasosa, liquida e/ou pastosa. Quando absorvidos pelo organismo
produzem na grande maioria dos casos, reações diversas, dependendo da natureza, da quantidade
e da forma da exposição a substância.

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Por exemplo POEIRAS - São partículas sólidas dispersas no ar por ação mecânica, ou seja, por ação
do vento, de lixadeiras, serviços de raspagem e abrasão, polimento, acabamento, escavação etc.
Dependendo do tamanho da partícula, podem causar pneumoconiose (caso da sílica) e até tumores
de pulmão (caso amianto). As poeiras mais grossas causam alergias e irritações nas vias
respiratórias.

d) AGENTE BIOLÓGICO:
São microorganismos presentes no ambiente de trabalho tais como: Bactérias, fungos, vírus, básicos,
parasitas e outros. São capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, mal cheiro etc.
Apresentam muita facilidade de reprodução, além de contarem com diversos processos de
transmissão.

e) RISCO ERGONÔMICO:
É o conjunto de conhecimento sobre o homem e seu trabalho. Tais conhecimentos são fundamentais
ao planejamento de tarefas, postos, e ambientes de trabalho, ferramentas, máquinas e sistema de
produção a fim de que sejam utilizados com o máximo de conforto, segurança e eficiência. Os casos
mais comuns de problemas ergonômico são:
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada,
monotonia e repetividade.

RECOMENDAÇÕES

Riscos ergonômicos: Riscos Ergonômicos por Levantamento e Transporte Manual de Peso.


- Os limites pessoais de cada trabalhador devem ser respeitados.
- Peças longas devem ser carregadas por mais de um trabalhador.
- Evitar manuseamento de cargas não adequadas em termos de volume ou peso – de acordo o
NIOSH (não superior a 23 Kg);
- O levantamento de cargas acima de 40 kg deve ter ajuda de outro funcionário.

LEVANTE E TRANSPORTE MANUAL DE CARGA

Cuidados a serem observados no levante e transporte manual de pesos:

• Sempre que possível usar algum


equipamento para transporte de Cargas;
• Empurrar e não puxar;
• Transportador com rodas para
reduzir os esforços;

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• Nunca forçar o levante de peso na coluna


vertebral, forçar dobrando os joelhos;
• Nunca levantar carga acima de sua
capacidade física;
• Participar de curso sobre levante especial
de cargas;
• Sempre que necessário pedir ajuda a um
colega.

• Materiais mais pesados devem ser


estocados ao entre a cintura e os ombros
para evitar esforços desnecessários ao
levantá-los na coluna.

LEVANTAMENTO DE PESO:

Os pés devem estar próximos ao objeto, os joelhos dobrados. Se o objeto for muito pesado, devem
ser colocados calços, embaixo do volume, a fim de evitar esmagamento dos dedos.
O esforço deve ser feito pelas pernas, mantendo a coluna a mais reta possível.
Manter o objeto junto ao corpo e o corpo reto.
Máquinas e Ferramentas: Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões
e partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores.
Quando é feito manutenção e/ou limpeza é comum retirar as proteções das máquinas e não colocá-
las de volta, por esse motivo deve haver uma constante fiscalização para manter essas proteções em
seus devidos lugares.
As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de
peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada.
As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das
defeituosas, danificadas ou improvisadas.

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- CONDUÇÃO DE VEICULOS

Os veículos devem ser mantidos em condições seguras de utilização e os motoristas devem fazer
integração junto a C R Cani Fabricação e Comercio de Pallet.
• Direção defensiva
• Atualização para as novas leis de trânsito;
• Manter os veículos em boas condições de uso.

- PLANILHAS DE RECONHECIMENTO DE RISCOS POR GHE (GRUPOS HOMOGÊNICOS DE


EXPOSIÇÃO).

G.H.E- GRUPO HOMOGENEO DE EXPOSIÇÃO


GRUPO I
(Risco Físico e Sócio Proprietário e Auxiliar Administrativo
Ergonômico)

GRUPO II (Risco
Físico e Químico) Marceneiro, Motorista e Auxiliar de Produção
(Risco
Ergonômico)

PLANILHA DE RECONHECIMENTO DOS RISCOS POR GRUPOS HOMOGÉNEOS

Agentes
Agentes Físicos Agentes Químicos Biológicos

QTDA GHE
Radiação Não

Substâncias

Parasitas
Composto
Pressões

Bactérias
Químicas

Químicos
Anormais

Produtos
Ionizante

Umidade
Vibração

Gases e

Químico
Vapores

Bacilos
Poeiras

Nevoas

Neblina

Fungos
Fumos
Ruído

Calor

Vírus
Frio

05 X X
Grupo I

04
Grupo II X X X X

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RISCOS ERGONÔMICOS – NR 17

Os Riscos ergonômicos, não sendo objeto deste programa, deverão ser tratados a parte, conforme
preconiza a NR 17 da portaria 3214 do Ministério do Trabalho e Emprego.
NR 17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga
de matérias, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho.
NR 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergônomica do trabalho, devendo a mesma abordar,
no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

RISCOS MECÂNICOS

Prensamento, esmagamento, lesões contuso, batida contra, queda de mesmo nível e de nível diferente,
choque elétrico.

1.6.7 CRONOGRAMA DE AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS

PROGRAMAÇÃO DAS PRIMEIRAS AVALIAÇÕES DE PERIGOS E EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES


PERIGO DATA
GRUPO / LOCAL METODO OBSERVAÇÃO
/AGENTE PREVISTA
Realizada durante as jornadas
Iluminação Grupo I e II Quantitativa Abr/2022
normais de trabalho
Risco Físico Quantitativa Realizada durante as jornadas
Auxiliar de produção, marceneiro Abr/2022
(Ruído) normais de trabalho
Outras tais
como Em todos os locais aonde são
Realizada durante as jornadas
eletricidade e executadas atividades por Inspesão Mar/2022
normais de trabalho
avliações trabalhadores
ergonomocas

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1.6.8 PLANILHAS DE CARACTERIZAÇÃO DE RISCO POR GHE

GHE - 01 RECONHECIMENTO RISCO POR FUNÇÃO

FUNÇÃO: Sócio Proprietário e SETOR: Administrativo NÚMERO DE EXPOSTO: 02


Auxiliar Administrativo

AGENTES AMBIENTAIS
Agentes Físicos Agentes Químicos Agentes Biológicos
Pressões Anormais

Composto Químico

Produtos Químicos
Gases e Vapores
Radiação Não

Substancias
Químicas

Bactérias

Parasitas
Ionizante
Vibração

Umidade

Neblina
Nevoas
Poeiras

Fungos

Bacilos
Fumos
Ruído

Calor

Vírus
Frio

X NA NA NA NA NA NA X NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

Avaliação Quantitativa Avaliação Qualitativa


Não realizou avaliação Inspeção no ambiente de trabalho
Mediadas
Fontes Tipo de Controle Meios de Propagação
Agentes Ambientais Riscos à Saúde Geradoras Exposição Existente

Ambiente de Treinamentos, pausas e


Ergonômico 3 trabalho, postura e s
H.I Ambiente de trabalho
ginastica laboral
ritmo excessivo

Distribuição da intensidade
Risco Físico 1e2 Iluminação H.I Ambiente de trabalho
luminosa de acordo com os
padrões da NBR 5413

Treinamento sobre a
Risco Físico (Ruído) 1 Motores de fundo H.I Pelo ar
importancia do uso de EPI´s

Poeira imanada em
suspensão do Fonecimento, treinamento e
Risco Quimico
4e7 processo E utilização de EPI (mascara Pelo ar
(poeira)
de Fabricação de PFF2)
Palletes e Moveis
Legenda: H – Habitual H.P – Habitual
com e Permanente H.I – Habitual e Intermitente
D – Diário D.I predominância
– Diário de
e Intermitente E – Eventual NA – Não Aplica
Madeira
Dados Registrados
EPI EPC RISCOS À SAÚDE
1- Uniformes 1 – Extintores 1 – Fadiga visual
2- Calçado 2 – Sinalizações de segurança 2 - Hipersensibilidade da pele e visão
3 - Fraturas e outras lesões devidas a quedas,
Óculos de segurança movimentos repetitivos e movimentação de peso
Capacete 4 – Irritação das vias aéreas e intoxicações
Luvas de raspa 5 – Perda de audição induzida pelo ruído PAIR
Avental 6 - Desidratação, Internação, Fadiga
Respirador PPF2 7 – Doença respiratória

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GHE - 01 RECONHECIMENTO RISCO POR FUNÇÃO

FUNÇÃO: Marceneiro, Motorista e SETOR: Operacional NÚMERO DE EXPOSTO: 11


Auxiliar de Produção

AGENTES AMBIENTAIS
Agentes Físicos Agentes Químicos Agentes Biológicos
Pressões Anormais

Composto Químico

Produtos Químicos
Gases e Vapores
Radiação Não

Substancias
Químicas

Bactérias

Parasitas
Ionizante
Vibração

Umidade

Neblina
Nevoas
Poeiras

Fungos

Bacilos
Fumos
Ruído

Calor

Vírus
Frio

X NA NA NA NA NA NA X NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

Avaliação Quantitativa Avaliação Qualitativa


Não realizou avaliação Inspeção no ambiente de trabalho
Mediadas
Fontes Tipo de Controle Meios de Propagação
Agentes Ambientais Riscos à Saúde Geradoras Exposição Existente

Ambiente de
trabalho, postura, Treinamentos, pausas,
s
Ergonômico 4 ritmo excessivo e H.I ginastica laboral e utilização Ambiente de trabalho
movimentação de de EPI
carga

Distribuição da intensidade
Risco Físico 6 Iluminação H.I Ambiente de trabalho
luminosa de acordo com os
padrões da NBR 5413

Treinamento e utilização de
Risco Físico (Ruído) 8 Máquinas em geral D.I Pelo ar
EPI (protetor auricular)

Risco Físico
Não se aplicar E Avalição médica Pelo ar
(umidade)

Risco Físico (calor) Não se aplicar E Avaliação médica Contato dérmico

thinner, massa
plástica, seladora,
Fornecimento, Treinando e
tintas automotivas,
Risco Químico 1,2 e 5 E utilizando EPIs Pelo ar
desmoldante, cola
de sapateiro e cola
de isopor

Poeira imanada em
suspensão do
processo
Fonecimento, treinamento e
Risco Quimico de Fabricação de
1e5 D.I utilização de EPI (mascara Pelo ar
(poeira) Palletes e Moveis
PFF2)
com
predominância de
Madeira

Ferramentas
inadequadas, Cuidados na utilização e uso
Riscos de Acidentes 7 HI Ambiente de trabalho
queda, máquinas e de EPIs
equipamento.

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Treinamento de NR 35 e
Risco de Acidentes 4 Trabalho em altura E Ambiente de trabalho
utilização de EPI

Legenda: H – Habitual H.P – Habitual e Permanente H.I – Habitual e Intermitente


D – Diário D.I – Diário e Intermitente E – Eventual NA – Não Aplica
Dados Registrados
EPI EPC RISCOS À SAÚDE
1 - Óculos de Segurança 1 – Placas de Sinalização 1 - Irritação das vias aéreas e intoxicações
2 - Luva de Proteção 2 - Extintores 2 - Dermatites de contato
3 - Calçado 3 - Infecções por vírus, bactérias ou fungos
4 - Fraturas e outras lesões devidas a quedas,
4 - Respirador PPF2 movimentos repetitivos e movimentação de peso
5 – Cinta Lombar 5 - Doenças respiratórias
6 – Protetor auricular 6 – Fadiga visual
7 - Capacete 7 – Lesões e cortes contuso
8 – Perda de audição pelo ruído (PAIR)

AGENTE QUÍMICO

A exposição aos agentes químicos (poeiras incômodas, sabão,detergentes sol-ventes, Veneno para cupim e
cabine de pintura) deverá ser controlada através de medidas de proteção coletiva e individual.

Recomendamos algumas medidas de proteção coletiva e individual:

1. Ampliar o sistema exaustão das poeiras incômodas encontradas no ambi-ente, principalmente pó da


madeira (atualmente a empresa conta com sistema de exaustão forçada que capta o pó diretamente na fonte
no entanto é insuficiente para a demanda);
1.1 Deverá ser utilizado pelos trabalhadores em atividades localizadas nos se-tores de produção (galpão)
máscaras descartáveis contra poeiras incômodas.
2. Manter obrigatório o uso de luvas e aventais de PVC/ latex durante a manipu-lação de sabão e detergentes
e veneno para cupim;
3. Deverá ser utilizado pelos trabalhadores em atividades localizadas no setor de pintura, máscara com filtro
e óculos de proteção para vapores tóxicos.
4.Exames médicos periódicos.
Efeitos dos Agentes Químicos no Organismo Humano
- Sabão e Detergentes: Dermatoses e irritações.
- Pó de madeira: Pneumoconiose.
-Verniz/solventes: Intoxicação dos pulmões.
-Veneno para cupim: Intoxicação através das vias cutâneas, complicações renais.

RISCO ERGONÔMICOS

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A Ergonomia está presente na vida de cada ser humano, não somente no ambi-ente de trabalho, mas na vida
como um todo.
Ergonomia é definida pela Associação Internacional de Ergonomia como “parte integrante do conhecimento
derivado das ciências humanas para adaptar o trabalho, sistemas, produtos e ambiente às capacidades física
e mental, assim como às limitações das pessoas”.

Monotonia no Trabalho

O trabalho pode ser monótono ou estimulante. A monotonia refere-se à uni-formidade enfadonha, falta de
variedade e tédio, provocando efeitos na condição psicofisiológica do trabalhador e na produtividade e
qualidade do trabalho.
Atividades prolongadas, repetitivas, de pouca dificuldade tendem a gerar monotonia. Existem agravantes que
aumentam o grau de monotonia na atividade, entre eles os fatores ambientais como locais mal iluminados,
quentes, ruidosos, etc.
É de suma importância que o empregador preocupe-se em prevenir a mo-notonia, uma vez que estará
contribuindo para o trabalhador e para a produção da empresa.
Recomendamos algumas ações que podem influir nas atividades, reduzin-do o nível de monotonia:
- Execução, pelo mesmo trabalhador, de várias tarefas sucessivas perten-centes à mesma função;
- Execução, pelo mesmo trabalhador, de tarefas pertencentes a funções di-ferentes;
- Pausas livres e organizadas;
- Utilizar música em ambientes de trabalhos não ruidosos, levando-se em conta critérios para sua implantação;
- Utilizar cores adequadas no ambiente de trabalho;
- Permitir variação postural do trabalhador ao longo da jornada de trabalho.

Microcomputador

O uso laboral do computador pode ser causa de acidentes do trabalho. A evolução tecnológica se deu com o
concomitante surgimento de novos ambien-tes de trabalho e dos riscos de acidentes inerentes. Se
considerarmos que, ja-mais, em qualquer época, uma máquina foi tão utilizada na atividade laborativa por um
numero tão grande de trabalhadores e, ao mesmo tempo, entendermos as doenças profissionais como uma
decorrência de acidentes do trabalho. Em um sentido mais amplo, e possível percebermos a importância do
papel do computa-dor na gênese desses acidentes e, em conseqüência, dessas doenças. Especifi-camente,
nesses casos, o efeito é a médio prazo, ou seja, se apresenta ao longo do tempo por ação cumulativa de
eventos sucessivos, como se, diariamente, ocorresse um pequeno e imperceptível acidente.
A Segurança do Trabalho avalia esta situação com preocupação. Muitos questionamentos vem sendo feitos
sobre os riscos de acidentes do trabalho devi-dos ao uso laboral de computadores, com especial atenção
dedicada aos cha-mados riscos ergonômicos, como: exigência de postura inadequada, utilização de mobiliário
impróprio, imposição de ritmos excessivos, trabalho noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade, bem como o nível de ilumi-nação do ambiente de trabalho, a temperatura, o ruído, a umidade
do ar, as cores da pintura e outros fatores que possam ter influencia no comportamento do traba-lhador e,
consequentemente, no seu desempenho.
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Entre esses trabalhadores, as regiões do corpo mais freqüentemente afe-tadas são o pescoço, os olhos e a
região lombar.
De forma mais pormenorizada, algumas recomendações podem ser feitas quanto ao mobiliário utilizado na
atividade laboral. Este deve se ajustar às peculia-ridades de cada trabalhador, e não o contrário. Assim:
1. A cadeira de trabalho deve ser regulável, de forma que os pés do operador fi-quem totalmente apoiados no
chão e o encosto fique posicionado na curvatura lombar, devendo também ser forrada com tecido que permita
o conforto térmico, não provocando retenções de líquidos. Pode ou não ter braços e deve ter bordas
arredondadas. Se necessário, deve ser usado um suporte apropriado para os pés do operador de estatura
muito baixa.
2. A mesa de trabalho deve ter regulagem independente para a altura do monitor e do teclado e ter bordas
arredondadas para não comprimir estruturas nobres dos braços e não ter estruturas sobressalentes que
possam provocar eventuais transtornos. Deve ser suficientemente grande para permitir a movimentação do
trabalhador, ficando tudo ao alcance das mãos.

3. O monitor deve ter tela anti-reflexiva, já que a maioria apresenta nível de refle-xão acima do aceitável e sua
borda superior deve estar na altura dos olhos do trabalhador.

4. A altura do teclado deve coincidir com o cotovelo do trabalhador, garantindo a manutenção da postura
anatômica.
5. Se a mesa de trabalho não dispuser de apoio para o pulso, deve ser providen-ciado um, de preferência de
espuma. O pulso não deve ficar em posição quebra-da, quando da digitação - uma das agravantes da
tenossinovite. No manuseio do "mouse" é necessário um apoio de pulso de forma a mantê-lo neutro.
6. Havendo entrada de dados, deve ser usado um suporte para documentos que ficara preso ao monitor, na
frente do operador, para evitar movimentos repetidos do pescoço e alternância de foco, que cansam a vista.
Não é correta a afirmação de que o terminal de vídeo emite radiação em quantidade suficiente para causar
danos a saúde do trabalhador. Embora, em teo-ria, o terminal emita radiações ionizantes e não-ionizantes,
na prática este pro-blema é insignificante. A radiação é inferior à emitida pelos fios de eletricidade e para
recebê-la o trabalhador terá que se posicionar a menos de cinco centímetros da tela.
Existem queixas de trabalhadores quanto a “vista cansada”. Este sintoma, muito comum nos operadores,
esta freqüentemente relacionado a posição do mobiliário ou a deficiência de iluminação, embora também
possa ocorrer devido a visualização do monitor por longos períodos de tempo.

Em resumo, no que se refere ao operador, certos meios podem ser utilizados para se evitar acidentes do
trabalho desta natureza.
1. O monitor deve estar com sua parte superior ao nível dos olhos do usuário
2. À distância entre o monitor e o operador deve ser equivalente à extensão do braço;
3. O monitor deve ser ajustado para não permitir reflexos da iluminação do ambiente;
4. Os pés devem estar apoiados no chão ou em um suporte;
5. Os pulsos deverão estar relaxados, porém, sem estarem flexionados;
6. Se há entrada de dados, deve ser usado um suporte para documentos, pa-ra evitar os movimentos
repetidos do pescoço e a alternância de foco;
7. O usuário deve fazer pausas regulares para descanso, levantar, caminhar e exercitar os pulsos e
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pescoço com movimentos de flexão e extensão.

Estes procedimentos não são suficientes. A adoção desses procedimentos contribui para um trabalho mais
seguro, desde que as condições do ambiente es-tejam adequadas ao tipo de trabalho que nele se desenvolve,
entendendo essas condições como o controle dos níveis de iluminação, ruído, temperatura, umidade do ar e
outros agentes cuja presença possa representar perigo.

Mobiliário em Geral

Com relação mesas e cadeiras de trabalho, podemos recomendar algumas modificações no mobiliário
utilizado na atividade laboral. Este deve se ajustar as peculiaridades de cada trabalhador, e não o contrário.
Assim:
1. A cadeira de trabalho deve ser regulável, de forma que os pés do trabalhador fiquem totalmente
apoiados no chão e o encosto fique posicionado na curvatura lombar, devendo também ser forrada
com tecido que permita o conforto térmico, não provocando retenções de líquidos. Pode ou não ter
braços e deve ter bordas ar-redondadas. Se necessário, deve ser usado um suporte apropriado para
os pés do trabalhador de estatura muito baixa.
2. A mesa de trabalho deve ter altura,- variando de 64 a 84 cm (média de 72 cm), permitindo que o
trabalhador realize suas tarefas sem esforços localizados na coluna cervical, musculatura lombar e
do pescoço e ter bordas arredondadas para não comprimir estruturas nobres dos braços e não ter
estruturas sobressalentes que possam provocar eventuais transtornos. Deve ser suficientemente
grande pa-ra permitir a movimentação do trabalhador, ficando tudo ao alcance das mãos.

Posturas Inadequadas

Muito embora a posição sentada seja melhor que a de pé, deve-se evitar longos períodos sentado. O pescoço
e as costas ficam submetidos a longas tensões, provocando dores.

Recomendamos algumas medidas que visam minimizar o agente ergonômico:

1. Alternar períodos em atividades sentada com outras que permitam ficar de pé ou andando;
2. A cadeira do motorista deve ser regulável, de forma que os pés do traba-lhador fiquem totalmente
apoiados nos pedais e o encosto fique posicionado na curvatura lombar, devendo também ser forrada
com tecido que permita o conforto tér-mico, não provocando retenções de líquidos.

Trabalho em Pé

É importante alternar a posição em pé com outra sentada ou andando. Não se recomenda passar o dia todo
na posição em pé, pois isso provoca fadiga nas costas e pernas. Deve-se permitir que o trabalhador possa
sentar durante as pau-sas naturais do trabalho.

Levantamento Manual de Peso


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Quando a carga a ser erguida for inferior a 23 kg (nosso caso), é necessá-rio adotar os seguintes
procedimentos para realização das tarefas:
a) manter a carga o mais próximo possível do corpo (distância horizontal entre mãos e tornozelos de
aproximadamente 25 cm );
b) não exceder 25 cm de deslocamento vertical da carga;
c) suportar a carga com as duas mãos;
d) se possível prover as caixas com furos ou alças p/ encaixe dos dedos;
e) manter o tronco ereto (reto) durante o levantamento;
f) a frequência de levantamento não deve exceder a uma por minuto;
g) a duração do levantamento não deve exceder a uma hora, e deve ser seguida de um período de descanso
(ou tarefas mais leves) de aproxi-madamente o mesmo tempo de levantamento;
h) durante o levantamento, o trabalhador deve usar a musculatura das pernas (agachar). Não deve inclinar
ou girar o tronco durante a tarefa, o que pode provocar acréscimo de 30% na tensão do dorso.

Movimentação de Cargas (puxar e empurrar)

A postura indicada para puxar ou empurrar cargas é aquela onde o traba-lhador utiliza o peso do próprio corpo
em favor do movimento (puxar - o corpo de-ve pender para trás e; empurrar - o corpo deve inclinar para
frente).

Imposição de Ritmos Excessivos e Controle Rígido de Produtividade

A densidade excessiva de trabalho pode ser controlada respeitando as pausas e o tempo de cada indivíduo
para executar suas tarefas. O modelo ideal seria subs-tituir a exigência do tempo pelo gerenciamento da
produção do trabalhador ao longo do dia, haja vista que a capacidade produtiva do indivíduo varia ao longo
do tempo. O revezamento de funções proporciona redução da densidade e modifica a solicita-ção muscular,
prevenindo as lesões, diminuindo as rotinas e tornando o trabalho mais interessante.

Jornada Prolongada de Trabalho

Deve ser mantida, sempre que possível, a jornada de trabalho original do indiví-duo, dimensionado o
contigente de trabalhadores em função da demanda dos serviços. Sabemos que a utilização da hora-extra é
cômoda para o empregador e rentável para o empregado, entretanto priva o indivíduo de horas importantes
de lazer e descanso, provocando vários efeitos nocivos, como fadiga física e mental, sono reduzido, falta de
concentração e memória, distúrbios gastrointestinais, cefa-léias.

RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS

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Sugerimos implementar as seguintes ações, visando o conforto e bem es-tar do trabalhador:


• Atenuar a jornada excessiva de trabalho;
• Implementar ginástica laboral, principalmente para os trabalhadores sujeitos a esforços físicos;
• Promover o uso de música ambiente no escritório;
• Exames Médicos periódicos.

EFEITOS DOS AGENTES ERGONOMICOS

1. Fadiga física e mental;


2. Acidentes (tombamento, quedas, esmagamento);
3. Lesão por Esforço Repetitivo - LER;
4. Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho - DORT.

RISCOS DE ACIDENTES

OBS: Observou-Se que no galpão de produção as instalações elétricas estão feitas de forma
inadequadas sendo utilizado fiação deteriorada e ligações irregulares.

Riscos da Eletricidade para Ser Humano


EXPOSIÇÃO

Resumidamente, existem três efeitos principais do choque elétrico sobre o corpo humano:

✓ Sobre o coração: o coração é um órgão involuntário, passando no aurí-culo direito o nódulo de Keith-
Flack ou marcapasso com função de emi-tir em intervalos regulares, impulso elétrico que atenua
nas fibras dos músculos, fazendo com que estes contraiam ou dilatem ordenadamen-te, bombeando
o sangue através do corpo; se houver distúrbio neste sistema, pela falta de ritmo da contração,
provocado por corrente exter-na, sendo tal fenômeno conhecido por fibrilação ventricular, o que cau-
sa a morte;
✓ Sobre o cérebro: o cérebro comanda os músculos do sistema respirató-rio, e se porventura uma
corrente atravessá-lo, o sistema de comandos desorganizar-se-á, daí os músculos passarão a
contrair-se devido tal desorganização, não mais obedecendo aos comandos centrais emiti-dos pelo
cérebro;
✓ Sobre o sistema respiratório: as correntes que trafegarem pelo organis-mo humano, na altura do
tórax, podem promover a chamada tetaniza-ção dos músculos respiratórios, acarretando a morte
por asfixia.

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MEIOS DE PROTEÇÃO

A empresa deve promover sistema de proteção coletiva e tornar obrigatório o uso de equipamentos de
segurança para atividades de manuten-ção/inspeção elétrica das instalações, equipamentos e subestações
de energia, tais como:
✓ Utilizar sistemas de proteção coletivos composto de:
✓ Isolamento físico da área onde forem executados os serviços;
✓ Sinalização indicando os serviços em andamento;

Aterramento provisório, quando da utilização de máquinas e/ou equipamentos energizados.


Utilizar Equipamentos de Proteção Individual composto de:
✓ Escadas adequadamente fixadas;
✓ Detectores de tensão;
✓ Cinto de segurança tipo “para-quedista” para atividades acima de 2 m.;
✓ Capacetes de segurança;
✓ Luvas de borracha de 05kv e 20kv para trabalhos em circuitos e equipa-mentos energizados;
✓ Luvas de raspa de couro para os demais serviços;
✓ Calçados de segurança contra riscos elétricos (COM SOLADO DE POLIURETANO).

As ferramentas utilizadas deverão ser eletricamente isoladas.

Deverão ser tomadas medidas de segurança para garantir a ausência de tensão no circuito elétrico, durante
todo o tempo necessário para a execução dos serviços, utilizando para isto detectores de tensão,
dispositivos de comando sinali-zados e bloqueados, bem como o circuito elétrico aterrado.

Quando os serviços forem realizados em locais úmidos ou encharcados, bem como o piso oferecer
condições propícias para condução de corrente elétri-ca, devem ser utilizados cordões elétricos alimentados
por transformador de segu-rança ou por tensão elétrica não superior a 24 Volts.

Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar,
de acordo com a atividade, de modo que sejam respeitados os limites mínimos estabelecidos pela NBR
5413.

Recomendamos ainda:

1. Manter tomadas de energia elétrica devidamente sinalizadas quanto à sua voltagem;


2. Manter instalações elétricas/painéis de comando vedados, conservados e isentos de fios
descascados, bem como realizar manutenções periódicas com vis-tas a preservar a integridade
física das instalações;
3. Manter o ambiente de trabalho limpo e organizado.
4. A empresa deve manter identificados os componentes elétricos das insta-lações, bem como permitir
acesso apenas a pessoas autorizadas.
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5. Utilizar os epi's necessário durante a execução de qualquer atividade relacio-nada com eletricidade.

2. PARTE II – ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO AVALIAÇÃO DOS RISCOS


AMBIENTAIS.

2.1 Antecipação

A antecipação visa identificar riscos potenciais. As informações que deverão ser consideradas para a
elaboração ou revisão do PGR são originadas de:

• Projetos de novas instalações: Projeto Conceitual, a Engenharia, com apoio das áreas de Segurança
do Trabalho, deverá avaliar, dentro das estratégias de segurança e de saúde, quais os riscos
ambientais que estão previstos no projeto, prevendo, se possível, medidas de redução e controle já na
fase do projeto, bem como os recursos necessários para monitoramento das exposições. Estes riscos
deverão ser incorporados na revisão do PGR quando da conclusão do projeto.
• Modificações de projetos: A área de Segurança do Trabalho deve avaliar os novos riscos ambientais
se estão previstos, ou se ocorreram a eliminação dos mesmos. Estas alterações deverão ser
incorporadas na revisão do PGR quando da conclusão da modificação.
• Manipulação de novos produtos químicos: Todo produto novo para ser armazenado deverá ter
como base as informações sobre a toxicologia e suas especificações de segurança contidas na FISPQ
do produto. Se após a análise crítica das áreas envolvidas forem favoráveis para a manipulação e
armazenamento do referido produto, deverá ser feita avaliação ambiental.

2.2 Reconhecimento dos Riscos Ambientais

O reconhecimento dos riscos ambientais é realizado através de inspeções / auditorias nas diversas áreas
/ locais da Empresa; ocasião em que são consolidadas as constatações técnicas, levando em
consideração as percepções que os trabalhadores têm do processo produtivo e riscos ambientais;
informações / registros realizados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, bem como
tudo que venha a contribuir como suporte técnico para o enriquecimento do reconhecimento.
O reconhecimento visa o registro / avaliação das possíveis interferências na saúde / integridade física do
trabalhador em razão da relação entre exposição e riscos ambientais oriundos da área / setor como um
todo, somado aos riscos provenientes das atividades realizadas pelo trabalhador no seu posto/local de
trabalho.

2.3 Avaliação dos Riscos Ambientais

A avaliação dos riscos ambientais é realizada após a Antecipação e Reconhecimento do agente, da


fonte geradora, do Grupo Homogêneo ou Similar de Exposição, da função e atividade desses, das
medidas de controle existentes e das medidas de controle propostas. Somente o resultado das avaliações
devem ser inseridos no Inventário de Riscos deste PGR conforme NR-09.4.3.

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A antecipação, o reconhecimento e a avaliação dos Riscos Ambientais estão registrados Inventário de


Riscos presentes nesse PGR.

2.4 Matriz de Risco do PGR

A avaliação da Classificação de Risco é realizada para cada GSE em relação a cada agente de risco E
Atividade no Inventário de Riscos, possibilitando conhecer, em função do risco da exposição qual a
consequência para a saúde. A classificação de Risco é obtida relacionando-se as informações
anteriormente obtidas pela interação da Probabilidade x Severidade do Risco, conforme a Matriz de Risco
apresentada na abaixo:
GRAVIDADE (G)

Nível Classificação Descrição

Danos pessoais ligeiros ou sem danos, mal estar passageiro,


1 Negligenciável
pequenas lesões sem qualquer tipo de incapacidade. (Sem baixa)
Danos ou doenças ocupacionais menores com ou sem incapacidade
2 Marginal temporária sem assistência médica especializada, primeiro socorro.
(Lesões ou doenças até 10 dias de baixa)
Danos ou doenças ocupacionais de média gravidade, requerendo
assistência médica e baixa com duração superior a 10 dias. (Lesões
3 Moderado
ou doenças suscetíveis de provocar baixa de duração compreendida
entre 11 e 60 dias)
Danos ou doenças ocupacionais graves, lesões com incapacidade
temporária ou parcial permanente, internamento hospitalar.
4 Grave
(Incapacidade parcial permanente, ou lesões ou doenças suscetíveis
de provocar baixa de duração superior a 60 dias)
5 Crítico Morte ou incapacidade total permanente.

EXPOSIÇÃO (E)
Nível Classificação Descrição
1 Esporádica Exposição acontece pelo menos uma vez por ano por um período curto de tempo ou nunca acontece.
2 Pouco frequente Exposição acontece algumas vezes por mês.
3 Ocasional Exposição acontece várias vezes por semana ou várias vezes por dia por períodos curtos (< 60 min.).
4 Frequente Exposição ocorre várias vezes por dia por períodos não prolongados (< 120 min. seguidos).
5 Contínua Exposição por períodos diários ou várias vezes por dia por períodos prolongados (> 120min. seguidos).

PROBABILIDADE (P)
Nível Classificação Descrição Frequência

1 Improvável Probabilidade de 1 ocorrência até uma vez em cada 50 anos (P ≤ 1 ocorrência /50 anos)
2 Remoto Probabilidade de 1 ocorrência em cada 5 anos (1 ocorrência /50 anos < P ≤ 1 ocorrência /5 anos)
3 Ocasional Probabilidade de 1 ocorrência em cada ano (1 ocorrência /5 anos < P ≤ 1 ocorrência /ano)
4 Provável Probabilidade de 1 ocorrência em cada mês (1 ocorrência /ano < P ≤ 1 ocorrência /mês)
5 Frequente Probabilidade de ocorrência mais do que uma vez por mês (P > 1 ocorrência /mês )

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Níveis e Matriz de risco possíveis

SEVERIDADE (S) Gravidade


Nível Classificação 1 2 3 4 5
A Negligenciável 1 A A A B B

Exposição
B Marginal 2 A B B C D
C Grave 3 A B C D D
D Muito Grave 4 B C D E E
E Crítico 5 B D D E E

RISCO (R)
Severidade
CLASSIFICAÇÃO DO RISCO PRAZO PARA AÇÕES A B C D E
1 B B B T T
Baixo Aceitável Probabilidade
2 B B T M M
Tolerável < 01 (um) ano 3 B T M M S
Moderado < 06 (seis) meses 4 T M M S S
Significativo Paralização 5 T M S S S

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3. PARTE III – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS AMBIENTAIS

3.1 Objetivos e Critérios

O objetivo das determinações quantitativas é o de dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar


o equacionamento das medidas de controle. Estas avaliações devem ser planejadas conforme
cronograma e critérios estabelecidos do PGR, segundo os critérios:

• Para a determinação das avaliações quantitativas das exposições dos GSE, deverão ser consideradas
as atividades que apresentem Grau de Exposição ao risco Alto e Muito Alto. A não existência destes
graus implica na determinação de graus considerados Moderados, Baixo e Muito Baixo, com o objetivo
de obter dados estatísticos e subsidiar a necessidade de avaliações futuras.
• Serão priorizadas as atividades onde existe contato direto com os agentes mais agressivos, e que
possuem Limite de Exposição Ocupacional para curta duração (STEL), Valor Teto (VT) e dos agentes
que estão presentes em altas concentrações sem que haja controles eficazes de exposição.

A avaliação deverá considerar as seguintes atividades:

• Definir e planejar a estratégia de quantificação dos riscos, com base nos dados e informações
coletadas anteriormente relativas às atividades e frequências, se existirem.
• A quantificação da concentração ou intensidade deve ser feita com equipamentos e instrumentos
calibrados e compatíveis aos riscos identificados e utilizando técnicas e metodologias validadas e
reconhecidas.

3.1.1 Critérios para amostragem dos Agentes Químicos

Os métodos para coleta de amostras e determinação analítica dos agentes químicos, sempre que
possível, devem ser baseadas nas NHO’s da Fundacentro, NIOSH ou OSHA.
O número de amostragens deve ser representativo e que permita um tratamento estatístico dos valores.

3.2 Critérios para amostragem do Agente Físico (Ruído)

A dose e o nível de pressão sonora deverão ser obtidos através de utilização de dosímetro de ruído e
medidor de pressão sonora, adotando-se:

• Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I da NR-15 do MTE;


• As metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO.

O colaborador portador do dosímetro de ruído deverá ser conscientizado quanto ao não desvio de sua
rotina de trabalho para que não haja alterações no resultado real da exposição.

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Os valores encontrados deverão estar em conformidade com os limites de tolerância estabelecidos e o


tempo de exposição dos trabalhadores.

3.3 Critérios para amostragem do Agente Físico (Vibração)

Deverão ser obtidas informações técnicas e administrativas relacionadas aos veículos, às máquinas e aos
equipamentos, às operações e demais parâmetros (ambientais, de processos de trabalho etc.) envolvidos
nas condições de trabalho avaliadas. Tais informações serão coletadas através de observações de campo,
necessárias para a identificação dos grupos de exposição similar e para a caracterização da exposição
dos trabalhadores com base no critério utilizado.
Os sistemas de medição devem ser compostos basicamente de medidores integradores e de transdutores
(incluindo acelerômetros de assento) do tipo triaxial. Esses transdutores serão posicionados nos pontos
de medição.
Para fins de elaboração do PGR, respeitando-se o contido no item 9.6.1.1. da NR-9, uma vez que não há
limites estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15, tampouco pela norma ISO 5349, a solução é a utilização
dos limites da ACGIH.

3.4 Interpretação dos Resultados

NOTAS:
• Para qualquer agente de risco, cujo monitoramento seja realizado com mais de 1 amostra, caso os
resultados obtidos apresentem um desvio padrão elevado, recomenda-se nova avaliação quantitativa,
com maior número de amostragens, e realização de tratamento estatístico por meio de “Média
Ponderada”. O resultado do tratamento estatístico será considerado como “representativo” do risco de
exposição para o respectivo GSE.
• Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente confirme o resultado obtido na matriz de
Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válida a priorização definida na Planilhas de
Avaliação Qualitativa do presente documento.
• Caso o resultado da Avaliação Quantitativa mais recente seja diferente do resultado obtido na matriz
de Análise Qualitativa do ano vigente, permanece como válido o resultado obtido nos Monitoramentos
Ambientais realizados (resultado real).
• O resultado das avaliações quantitativas devem ser inseridos no inventário de riscos do PGR

3.5 Medidas de Controle

As Medidas de Controle devem ser adotadas para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos
ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:

• Identificação, na fase de antecipação, de um risco potencial à saúde;


• Constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;

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• Quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os


valores dos limites previstos na norma de referência;
• Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo entre danos observados na
saúde e a situação de trabalho. Neste caso, as medidas de controle devem ser discutidas pelasáreas
de engenharia, segurança e serviço médico e incorporadas ao Plano Anual de Atividades.
Quando os valores de exposição apresentar resultados acima dos Níveis de Ação, as medidas de controle
devem ser sistemáticas de forma a reduzir as exposições.

3.6 Níveis de Ação

• Agentes químicos: metade dos limites de exposição ocupacional (NR-15, ACGIH, NIOSH, OSHA,
ou acordos coletivos).
• Vibração: O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração em mãos e
braços corresponde a um valor de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 2,5
m/s². O limite de exposição ocupacional diária à vibração em mãos e braços corresponde a um valor
de aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 5 m/s².
• Ruído: a dose de 0,5 (superior a 50%), conforme estabelecido na NR-15, Anexo 1, item 6.
As medidas de controle devem ser, sempre que possíveis, medidas de engenharia e não depender de
instrução, disciplina ou vontade do colaborador.

3.7 Priorização das Medidas de Controle

Sempre que possível, as medidas de controle de caráter coletivo devem ser priorizadas obedecendo a
seguinte hierarquia:
• Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
• Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
• Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.

Seguem exemplos de algumas medidas de controle:


• Substituição do agente agressivo;
• Mudança ou alteração do processo ou operação;
• Enclausuramento da fonte;
• Segregação do processo ou operação;
• Modificação de projetos;
• Limitação do tempo de exposição;
• Utilização de equipamento de proteção individual.

Caso medidas de controle coletivo não possam ser implementadas de imediato por motivos técnicos ou
financeiros, uma justificativa deve ser registrada no Plano Anual de Atividades e medidas de
contingenciamento devem ser estudadas. Neste caso o uso de Equipamento de Proteção Individual

30
Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022

pode ser adotado desde que a seleção do EPI seja tecnicamente adequada ao risco a que o colaborador
está exposta e a atividade exercida.

3.8 Treinamentos sobre as Medidas de Controle

Todos os colaboradores devem receber treinamentos sobre as Medidas de Controle adotadas e ações
preventivas quanto a riscos potenciais que possam ser evidenciados. Os treinamentos devem ser
devidamente registrados.
3.9 Eficácia das Medidas de Controle

Critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das Medidas de Controle devem ser estabelecidos
podendo contemplar:
• Auditorias nos processos;
• Inspeções da CIPA;
• Inspeções SEGURANÇA;
• Vigilância de monitoramento do agente ambiental;
• Avaliação dos resultados dos exames médicos previstos no PCMSO.
• As medidas de controle e seu gerenciamento serão inseridas no Plano de Ação do PGR
representado pela planilha de gerenciamento de ações.

3.10 Registro, Manutenção e Divulgação dos dados do PGR

3.11.1 Revisões do desenvolvimento do PGR

O PGR deve ser alterado / revisado sempre que houver alguma alteração nas instalações da Unidade
ou dentro da periodicidade máxima de 1 (um) ano, cabendo ao setor de Setor de Segurança do Trabalho
realizar inclusões / atualizações, se entender pertinente.

3.11.2 Registro

O histórico das atualizações do PGR deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou
pelo período estabelecido em normatização específica – NR-1.5.7.3.3.1.
O Documento Base deve ser apresentado à CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes,
caso a empresa esteja implantado, durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao
livro de atas desta comissão.
O registro de dados deve estar sempre disponível para os trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.

31
Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022

3.13 Divulgação

Os dados registrados estarão disponíveis aos empregados e interessados através de disponibilização de cópia,
a qual deve ter uma folha para registro de conhecimento e ser rubricada pelos empregados e interessados, que
tomaram conhecimento.
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras, entretanto, as mais comuns são:

• Treinamentos específicos;
• Reuniões setoriais;
• Reuniões de CIPA;
• Boletins e jornais internos;
• Programa de integração de novos empregados;
• Palestras avulsas.

NOTA1: Os registros gerados após as divulgações / treinamentos permanecerão disponíveis para consulta nos
arquivos de Segurança do Trabalho.
NOTA2: Abaixo temos o Inventário de Riscos e o Plano de Ação do PGR:

4. PARTE IV - INVENTÁRIO DE RISCOS DO PGR


(Antecipação, Reconhecimento e Avaliação dos Riscos)

LISTAGEM DE PERIGOS E RISCOS AVALIAÇÃO E RESULTADOS

N° Tipo Descrição Perigo Risco G E S P Risco Prazo

Postura Inadequada DESCONFORTO ERGONÔMICO 1 2 A 1 Baixo Aceitável


Iluminação Inadequada CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( ILUMINAÇÃO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 1 Baixo Aceitável
Sócio Queda por piso escorregadio LESÕES QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL 2 2 B 2 Baixo Aceitável
1
Proprietário Fadiga Visual CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( ILUMINAÇÃO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 2 Baixo Aceitável
Perda de audição ruído CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( RUÍDO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 1 Baixo Aceitável
Acidente de transito MOVIMENTAÇÃO DE VEÍCULOS BATIDA CONTRA 3 2 B 2 Baixo Aceitável
Postura Inadequada DESCONFORTO ERGONÔMICO 1 2 A 1 Baixo Aceitável
Iluminação Inadequada CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( ILUMINAÇÃO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 1 Baixo Aceitável
Auxiliar
2 Queda por piso escorregadio LESÕES QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL 2 2 B 1 Baixo Aceitável
Administrativo
Fadiga Visual CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( ILUMINAÇÃO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 2 Baixo Aceitável
Perda de audição ruído CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( RUÍDO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 2 Baixo Aceitável
Postura Inadequada DESCONFORTO ERGONÔMICO 1 2 A 1 Baixo Aceitável
Torção e lesões lombares MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGA LESÃO 2 2 B 2 Baixo Aceitável
Iluminação Inadequada CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( ILUMINAÇÃO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 1 Baixo Aceitável
Perda de audição ruído CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( RUÍDO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 3 4 D 1 Tolerável < 01 (um) ano
Exposição ao tempo CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ( SOL ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 1 1 A 1 Baixo Aceitável
Exposição ao tempo CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ( CHUVA ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 1 1 A 1 Baixo Aceitável
3 Marceneiro
Poeira inalada em suspensão CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( POEIRAS ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 4 C 1 Baixo Aceitável
Fadiga Visual CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( ILUMINAÇÃO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 1 Baixo Aceitável
Lesões por queda ALTURA QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL 2 2 B 1 Baixo Aceitável
Lesões ou corte contuso FERRAMENTAS INADEQUADAS LESÃO 2 2 B 2 Baixo Aceitável
Choques eletricos PONTO DE TRANSMISSÃO DE FORÇA ( ENERGIA ) CHOQUE ELÉTRICO 4 2 C 2 Tolerável < 01 (um) ano
Acidente de transito MOVIMENTAÇÃO DE VEÍCULOS BATIDA CONTRA 3 2 B 2 Baixo Aceitável

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Postura Inadequada DESCONFORTO ERGONÔMICO 1 2 A 1 Baixo Aceitável


Torção e lesões lombares MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGA LESÃO 2 2 B 2 Baixo Aceitável
Iluminação Inadequada CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( ILUMINAÇÃO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 1 Baixo Aceitável
Perda de audição ruído CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( RUÍDO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 3 4 D 1 Tolerável < 01 (um) ano
Exposição ao tempo CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ( SOL ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 1 1 A 1 Baixo Aceitável
Auxiliar de
4 Exposição ao tempo CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ( CHUVA ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 1 1 A 1 Baixo Aceitável
Produção
Poeira inalada em suspensão CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( POEIRAS ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 4 C 1 Baixo Aceitável
Fadiga Visual CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( ILUMINAÇÃO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 1 Baixo Aceitável
Lesões por queda ALTURA QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL 2 2 B 1 Baixo Aceitável
Lesões ou corte contuso FERRAMENTAS INADEQUADAS LESÃO 2 2 B 2 Baixo Aceitável
Choques eletricos PONTO DE TRANSMISSÃO DE FORÇA ( ENERGIA ) CHOQUE ELÉTRICO 4 2 C 2 Tolerável < 01 (um) ano
Acidente de transito MOVIMENTAÇÃO DE VEÍCULOS BATIDA CONTRA 3 2 B 2 Baixo Aceitável
Postura Inadequada DESCONFORTO ERGONÔMICO 2 4 C 1 Baixo Aceitável
Iluminação Inadequada CONDIÇÕES AMBIENTAIS ( ILUMINAÇÃO ) EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL 2 2 B 2 Baixo Aceitável
Lesões ou corte contuso FERRAMENTAS INADEQUADAS LESÃO 1 2 A 1 Baixo Aceitável
5 Motorista
Lesões por queda ALTURA QUEDA COM DIFERENÇA DE NÍVEL 2 2 B 2 Baixo Aceitável
Acidente de transito MOVIMENTAÇÃO DE VEÍCULOS BATIDA CONTRA 3 2 B 2 Baixo Aceitável
Torção e lesões lombares MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGA LESÃO 2 2 B 2 Baixo Aceitável

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5. PARTE V - PLANO DE AÇÃO DO PGR


(Controle dos Riscos Ocupacionais)
LISTAGEM DE PERIGOS E RISCOS Implantação Avaliação das ações
Número

Eficaz?
Ações Monitoramento Responsável Objetivo
Tipo Descrição Perigo Risco S P Risco Início Fim Implementada? Anexar
Alcançado?
evidências
Elaborar analise
Realizar
ergonômica do
Postura verificações e
DESCONFORTO ERGONÔMICO A 1 Baixo trabalho conforme março/2022 janeiro/2023 SESMT - - -
Inadequada manutenções
NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214

Manter o local de
trabalho c/ iluminado
CONDIÇÕES Análise semanal SESMT e
Iluminação EXPOSIÇÃO adequada e
AMBIENTAIS ( B 1 Baixo feita pelo próprio março/2022 janeiro/2023 resposaveis - - -
Inadequada OCUPACIONAL distância segura de
ILUMINAÇÃO ) setor pela área
monitores de
computador

Realizar
Queda por QUEDA COM
Utilização de EPC´s verificações e
Sócio piso LESÕES DIFERENÇA DE B 2 Baixo Imediato - SESMT - - -
1 para sinalizar manutenções
Proprietário escorregadio NÍVEL
periódicas.

CONDIÇÕES Realizar paradas de Análise semanal


EXPOSIÇÃO Responsavel
Fadiga Visual AMBIENTAIS ( B 2 Baixo 10 min. a cada feita pelo próprio - - - - -
OCUPACIONAL pela área
ILUMINAÇÃO ) jornada de trabalho setor

CONDIÇÕES Análise semanal


Perda de EXPOSIÇÃO Responsavel
AMBIENTAIS ( B 1 Baixo Utilização de EPI´s feita pelo próprio Imediato - - - -
audição ruído OCUPACIONAL pela área
RUÍDO ) setor

Manter os veiculos
Análise semanal
Acidente de MOVIMENTAÇÃO em condições de Responsavel
BATIDA CONTRA B 2 Baixo feita pelo próprio Imediato - - - -
transito DE VEÍCULOS uso e orientar sobre pela área
setor
a direção segura

Elaborar analise
Realizar
ergonômica do
Postura verificações e
DESCONFORTO ERGONÔMICO A 1 Baixo trabalho conforme março/2022 janeiro/2023 SESMT - - -
Inadequada manutenções
NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214

Manter o local de
trabalho c/ iluminado
CONDIÇÕES Análise semanal SESMT e
Iluminação EXPOSIÇÃO adequada e
AMBIENTAIS ( B 1 Baixo feita pelo próprio março/2022 janeiro/2023 resposaveis - - -
Inadequada OCUPACIONAL distância segura de
ILUMINAÇÃO ) setor pela área
monitores de
computador
Auxiliar Realizar
2 Queda por QUEDA COM
Administrativo Utilização de EPC´s verificações e Responsavel
piso LESÕES DIFERENÇA DE B 1 Baixo Imediato - - - -
para sinalizar manutenções pela área
escorregadio NÍVEL
periódicas.

CONDIÇÕES Realizar paradas de Análise semanal


EXPOSIÇÃO Responsavel
Fadiga Visual AMBIENTAIS ( B 2 Baixo 10 min. a cada feita pelo próprio - - - - -
OCUPACIONAL pela área
ILUMINAÇÃO ) jornada de trabalho setor

CONDIÇÕES Análise semanal SESMT e


Perda de EXPOSIÇÃO
AMBIENTAIS ( B 2 Baixo Utilização de EPI´s feita pelo próprio Imediato - resposaveis - - -
audição ruído OCUPACIONAL
RUÍDO ) setor pela área

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022

Elaborar analise
Realizar
ergonômica do
Postura verificações e
DESCONFORTO ERGONÔMICO A 1 Baixo trabalho conforme Imediato - SESMT - - -
Inadequada manutenções
NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214
Elaborar analise
Realizar
Torção e MOVIMENTAÇÃO ergonômica do
verificações e
lesões MANUAL DE LESÃO B 2 Baixo trabalho conforme março/2022 janeiro/2023 SESMT
manutenções
lombares CARGA NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214

CONDIÇÕES Manter o local de Análise semanal SESMT e


Iluminação EXPOSIÇÃO
AMBIENTAIS ( B 1 Baixo trabalho c/ iluminado feita pelo próprio março/2022 janeiro/2023 resposaveis - - -
Inadequada OCUPACIONAL
ILUMINAÇÃO ) adequada setor pela área

CONDIÇÕES
Perda de EXPOSIÇÃO Realizar a avaliação Sócio
AMBIENTAIS ( D 1 Tolerável Analise anual abril/2022 maio/2022 - - -
audição ruído OCUPACIONAL quantitativa Proprietário
RUÍDO )

CONDIÇÕES Utilização de Analisar no


Exposição ao EXPOSIÇÃO Responsavel
ATMOSFÉRICAS ( A 1 Baixo protetor solar e momento da Imediato - - - -
tempo OCUPACIONAL pela área
SOL ) EPI´s execução

CONDIÇÕES Analisar no
Exposição ao EXPOSIÇÃO Responsavel
ATMOSFÉRICAS ( A 1 Baixo Utilização de EPI`s momento da Imediato - - - -
3 Marceneiro tempo OCUPACIONAL pela área
CHUVA ) execução

CONDIÇÕES Utilização de Análise semanal


Poeira inalada EXPOSIÇÃO Responsavel
AMBIENTAIS ( C 1 Baixo exautores na área e feita pelo próprio Imediato - - - -
em suspensão OCUPACIONAL pela área
POEIRAS ) EPI`s setor

CONDIÇÕES Realizar paradas de Análise semanal


EXPOSIÇÃO Responsavel
Fadiga Visual AMBIENTAIS ( B 1 Baixo 10 min. a cada feita pelo próprio - -
OCUPACIONAL pela área
ILUMINAÇÃO ) jornada de trabalho setor

Realizar
QUEDA COM Utilização de pontos
Lesões por verificações e Responsavel
ALTURA DIFERENÇA DE B 1 Baixo de ancoragem e março/2022 ago/22
queda manutenções pela área
NÍVEL cinto paraquetista
periódicas.

Lesões ou FERRAMENTAS Responsavel


LESÃO B 2 Baixo Utilização de EPI´s Diariamente Imediato - - - -
corte contuso INADEQUADAS pela área

Desligar a rede em
PONTO DE
manutenção e
Choques TRANSMISSÃO Responsavel
CHOQUE ELÉTRICO C 2 Tolerável verificar as Diariamente Imediato - - - -
eletricos DE FORÇA ( pela área
instalações
ENERGIA )
existentes

Manter os veiculos
Análise semanal
Acidente de MOVIMENTAÇÃO em condições de Responsavel
BATIDA CONTRA B 2 Baixo feita pelo próprio Imediato - - - -
transito DE VEÍCULOS uso e orientar sobre pela área
setor
a direção segura

Elaborar analise
Realizar
ergonômica do
Postura verificações e
DESCONFORTO ERGONÔMICO A 1 Baixo trabalho conforme Imediato - SESMT - - -
Inadequada manutenções
NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214
Elaborar analise
Realizar
Torção e MOVIMENTAÇÃO ergonômica do
verificações e
lesões MANUAL DE LESÃO B 2 Baixo trabalho conforme março/2022 janeiro/2023 SESMT - - -
manutenções
lombares CARGA NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214

CONDIÇÕES Manter o local de Análise semanal SESMT e


Iluminação EXPOSIÇÃO
AMBIENTAIS ( B 1 Baixo trabalho c/ iluminado feita pelo próprio março/2022 janeiro/2023 resposaveis - - -
Inadequada OCUPACIONAL
ILUMINAÇÃO ) adequada setor pela área

CONDIÇÕES
Perda de EXPOSIÇÃO Realizar a avaliação Sócio
AMBIENTAIS ( D 1 Tolerável Analise anual abril/2022 maio/2022 - - -
audição ruído OCUPACIONAL quantitativa Proprietário
RUÍDO )

CONDIÇÕES Utilização de Analisar no


Exposição ao EXPOSIÇÃO Responsavel
ATMOSFÉRICAS ( A 1 Baixo protetor solar e momento da Imediato - - - -
tempo OCUPACIONAL pela área
SOL ) EPI´s execução

CONDIÇÕES Analisar no
Exposição ao EXPOSIÇÃO Responsavel
ATMOSFÉRICAS ( A 1 Baixo Utilização de EPI`s momento da Imediato - - - -
tempo OCUPACIONAL pela área
CHUVA ) execução
Auxiliar de
4
Produção
CONDIÇÕES Utilização de Análise semanal
Poeira inalada EXPOSIÇÃO Responsavel
AMBIENTAIS ( C 1 Baixo exautores na área e feita pelo próprio Imediato - - - -
em suspensão OCUPACIONAL pela área
POEIRAS ) EPI`s setor

CONDIÇÕES Realizar paradas de Análise semanal


EXPOSIÇÃO Responsavel
Fadiga Visual AMBIENTAIS ( B 1 Baixo 10 min. a cada feita pelo próprio - - - - -
OCUPACIONAL pela área
ILUMINAÇÃO ) jornada de trabalho setor

Realizar
QUEDA COM Utilização de pontos
Lesões por verificações e Responsavel
ALTURA DIFERENÇA DE B 1 Baixo de ancoragem e março/2022 agosto/2022 - - -
quedas manutenções pela área
NÍVEL cinto paraquetista
periódicas.

Lesões ou FERRAMENTAS Responsavel


LESÃO B 2 Baixo Utilização de EPI´s Diariamente Imediato - - - -
corte contuso INADEQUADAS pela área

Desligar a rede em
PONTO DE
manutenção e
Choques TRANSMISSÃO Responsavel
CHOQUE ELÉTRICO C 2 Tolerável verificar as Diariamente Imediato - - - -
eletricos DE FORÇA ( pela área
instalações
ENERGIA )
existentes

Manter os veiculos
Análise semanal
Acidente de MOVIMENTAÇÃO em condições de Responsavel
BATIDA CONTRA B 2 Baixo feita pelo próprio Imediato - - - -
transito DE VEÍCULOS uso e orientar sobre pela área
setor
a direção segura

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Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022

Elaborar analise
Realizar
ergonômica do
Postura verificações e
DESCONFORTO ERGONÔMICO C 1 Baixo trabalho conforme Imediato - SESMT - - -
Inadequada manutenções
NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214

CONDIÇÕES Manter o local de Análise semanal SESMT e


Iluminação EXPOSIÇÃO
AMBIENTAIS ( B 2 Baixo trabalho c/ iluminado feita pelo próprio março/2022 janeiro/2023 resposaveis - - -
Inadequada OCUPACIONAL
ILUMINAÇÃO ) adequada setor pela área

SESMT e
Lesões ou FERRAMENTAS
LESÃO A 1 Baixo Utilização de EPI´s Diariamente Imediato - resposaveis - - -
corte contuso INADEQUADAS
pela área
5 Motorista
Realizar
QUEDA COM Utilização de pontos
Lesões por verificações e Responsavel
ALTURA DIFERENÇA DE B 2 Baixo de ancoragem e março/2022 agosto/2022 - - -
queda manutenções pela área
NÍVEL cinto paraquetista
periódicas.

Manter os veiculos
Análise semanal SESMT e
Acidente de MOVIMENTAÇÃO em condições de
BATIDA CONTRA B 2 Baixo feita pelo próprio Imediato resposaveis - - -
transito DE VEÍCULOS uso e orientar sobre
setor pela área
a direção segura
Elaborar analise
Realizar
Torção e MOVIMENTAÇÃO ergonômica do
verificações e
lesões MANUAL DE LESÃO B 2 Baixo trabalho conforme março/2022 janeiro/2023 SESMT - - -
manutenções
lombares CARGA NR 17, Portaria nº
periódicas.
3.214

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PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022

6. PARTE VI – CONCLUSÃO

CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Os propósitos de uma avaliação de exposição a agentes de risco ambientais devem cumprir no mínimo os
seguintes objetivos:
✓ Determinar os agentes de risco potenciais à saúde a que estão sujeitos os empregados, avaliando e
diferenciando entre exposições aceitáveis e inaceitáveis e implementando medidas de controle quando
exposições inaceitáveis são identificadas.
✓ Estabelecer e documentar os níveis de exposição de todos os empregados, ficando assim definido um ponto
de partida que servirá como guia para cada nova avaliação de exposição, permitindo verificar sua tendência ao
longo do tempo. Estes registros são também de vital importância para estudos futuros de epidemiologia.
✓ Assegurar e demonstrar conformidade das exposições com padrões governamentais ou outros mais
restritivos.
No sentido de alcançar estes objetivos, a C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET deve prosseguir
com seus programas de controle das exposições, introduzindo melhorias através das seguintes diretrizes:

Medidas de Controle Coletivo


✓ Efetuar estudo ergonômico conforme NR 17, portaria 3.214, levando em consideração todos os setores.

✓ Realizar a avaliação quantitativa da iluminação conforme NBR 5413.

6.1 Procedimentos de Trabalho e Controles Administrativos

Estas recomendações referem-se ao controle de exposição baseado em ações específicas do empregador e


empregado, relativo à execução dos trabalhos, não incluindo o uso de Equipamentos de Proteção Individual
(EPI).

✓ Assegurar e incentivar os funcionários a adotarem as seguintes posturas de trabalho, para reduzir as


exposições:
✓ Observar, informar e corrigir imediatamente vazamentos visíveis de fertilizantes mineral misto.
✓ Em caso de vazamento de produtos, realizar sua coleta utilizando EPI´s.
✓ Minimizar o tempo de execução ou permanência junto de atividades com alto potencial de risco de
exposição (agentes químicos e físicos).
✓ Maximizar a distância, quando estiver observando atividades com alto potencial de risco de exposição
(carregamento de produtos).
✓ Reavaliar anualmente o PGR, conforme exigência legal prevista na NR-1.5, para avaliação do seu
desenvolvimento, ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
✓ Solicitar dos fornecedores as Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos manipulados dentro
das instalações, contendo a composição, propriedades físico-químicas, efeitos à saúde, limites de tolerância,
primeiros socorros, etc. e divulgar estas informações aos empregados.
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Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022

6.2 Treinamentos
✓ Prover treinamento sobre os seguintes aspectos:
✓ Saúde/Higiene Ocupacional: PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos; Resultados das Avaliações
Quantitativas de Exposição aos Agentes de Risco, aspectos toxicológicos dos agentes, efeitos à saúde, primeiros
socorros;
✓ Segurança Ocupacional: utilização de EPIs, Ficha de Segurança dos Produtos, melhores práticas de
trabalho.

6.3 Monitoramento
Para uma efetiva demonstração e confirmação quanto aos Graus de Risco de Exposição dos GSEs aos agentes
de risco, a C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET deverá continuar com sua estratégia de
avaliação quantitativa para os agentes de risco priorizados, conforme Programa de Monitoramento ao Agente
Físico (Iluminação).

6.4 Equipamentos de Proteção Individual


Onde os Procedimentos de Trabalho não forem suficientes para reduzir completamente a exposição a níveis
aceitáveis, C R CANI FABRICAÇÃO E COMERCIO DE PALLET deve adotar como último recurso a utilização
de Equipamentos de Proteção Individual.
✓ Diante dos novos resultados das avaliações quantitativas de exposição aos agentes, reavaliar o Programa.

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Revisão: 00
PGR – PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS 14/02/2022

7. PARTE VII – RESPONSABILIDADES

7.1 Responsáveis pela empresa:

NOME:

Claudivan Ribeiro Cani


ASSINATURA: DATA:

14/02/2022

7.2 Responsáveis pela elaboração e validação / Aprovação do PGR

NOME:

Alan Christie Alves da Luz – Engenheiro de Segurança – CREA/ES 008589/D


ASSINATURA: DATA:

14/02/2022

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