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10.37885/201001806
RESUMO
Atualmente, as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) vêm tendo uma alta demanda
devido a pandemia do COVID-19, pois se trata de uma unidade especializada a pacientes
em estado crítico, logo, fornece suporte e tratamento intensivo, propondo monitorização
contínua, vigilância por 24 horas, equipamentos específicos, além de outras tecnologias
voltadas ao diagnóstico e ao curativo. Vale salientar que os pacientes necessitam de con-
trole rigoroso dos seus parâmetros vitais e assistência contínua e intensiva. A qualidade dos
serviços prestados nas UTIs depende da assistência, da tecnologia de ponta, como também
de agilidade e habilidade no atendimento ao cliente (FRANÇA; et al, 2012).
Sob cuidados de uma equipe multidisciplinar unida por único objetivo que é recuperar
a saúde dos pacientes em estado grave que se encontram no ambiente das UTIs, temos em
sua composição: Médicos Intensivistas, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Nutricionistas, Auxiliar
de Enfermagem, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Higiene Hospitalar, e é nesse cenário
que o fisioterapeuta se faz atuante em diversos estágios do tratamento intensivo, desde a
recuperação da condição clínica à prevenção de outras complicações (FRANÇA; et al, 2012).
O grande desafio do fisioterapeuta em Unidade de Terapia Intensiva é tratar a imobilida-
de e incapacidades funcionais do paciente criticamente enfermo, pois com as complicações
respiratórias, advindas da internação e imobilização no leito, os exercícios respiratórios são
cruciais nos serviços prestados, além de restabelecer outras funções, exigindo do fisiotera-
peuta conhecimentos e habilidades nas áreas cardiopulmonar, musculoesquelética, entre
outras, (FRANÇA; et al, 2012).
A atuação do fisioterapeuta na UTI cada vez mais vem ganhando credibilidade, visibili-
dade, além de apresentar resultados positivos, com foco em um melhor prognóstico e maior
qualidade de vida durante período de internação e após alta hospitalar dos pacientes. Então,
através da autonomia no manuseio do ventilador mecânico e o fortalecimento da parceria
com a equipe multidisciplinar têm-se fatores cruciais dentro dos serviços prestados pelos
profissionais em Fisioterapia (FU, 2018).
OBJETIVO
RESULTADOS
A fisioterapia ainda não é uma profissão secular, mas pode afirmar que se encontra
num estado de maturidade e firmeza. A consolidação de áreas cada vez mais promissoras,
aliado ao arsenal terapêutico disponível, torna a profissão estrutura elementar no processo
de saúde, onde o profissional fisioterapeuta está fortemente inserido. Ademais, nunca hou-
veram tantas publicações científicas no campo da fisioterapia, evidenciando ainda mais a
importância da profissão.
Diante desse contexto, era de se esperar que dentro da unidade de terapia intensiva,
em conjunto com a equipe formadora de trabalho, o fisioterapeuta fosse também peça funda-
mental e imprescindível. Todos os estudos analisados trouxeram as repercussões do traba-
lho, seja no aspecto motor, cognitivo ou respiratório. O paciente internado na UTI necessita
das ações e intervenções da fisioterapia afim de obter processo curativo, prevenir sequelas
e otimizar o quadro funcional, podendo sair de um período prolongado de internação sem
tantas comorbidades e problemas.
A intervenção fisioterapêutica envolve técnicas de prevenção como posicionamento no
leito, estímulo à independência para atividades funcionais, estímulo à deambulação, e tam-
bém atua na prevenção de complicações respiratórias, assistindo no tratamento de patologia
pulmonar já existente, promovendo uma eficácia no padrão respiratório. A fisioterapia atua
também na prevenção de complicações circulatórias, diminui a dor oriunda da imobilidade,
mantém a força muscular e amplitude de movimentos com exercícios.
A fisioterapia nos pacientes em estado grave nos leitos de UTIs tem exigido cada vez
mais com que o fisioterapeuta execute o seu papel no manejo do paciente crítico, pois ela
é parte integrante da equipe multidisciplinar em unidade de terapia intensiva. Em suma, o
fisioterapeuta exerce diversas condutas terapêuticas em diferentes fases do tratamento,
buscando evitar possíveis complicações respiratórias e motoras, garantindo um bom prog-
nóstico no quadro clínico do paciente e independência funcional até a sua alta.
O estudo apresenta limitações quanto ao número de referências utilizadas, necessitando
de mais tempo para ampliação de estudos, com resultados mais substanciais.
REFERÊNCIAS
1. FRANÇA, Danielle Corrêa et al. Reabilitação pulmonar na unidade de terapia intensiva: revisão
de literatura. Fisioter. Pesqui., São Paulo, v. 17, n. 1, p. 81-87, Mar. 2010.