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Curso: Fisioterapia

Disciplina: Fisioterapia Hospitalar


Professor: Bruno Martinelli e Camila Gimenes

TEXTO INTRODUTÓRIO

Com o passar dos anos o fisioterapeuta vem assumindo campos de atuação inclusive na área de
cardiorrespiratória. Esta área, apesar de específica, permite ao fisioterapeuta atuar a nível ambulatorial,
domiciliar, hospitalar e UTI. Avaliar, diagnosticar, tratar e reabilitar os pacientes que necessitam destes
cuidados são ações contínuas do profissional.
O tratamento deve ser preciso e engloba recursos e técnicas tanto manuais quanto instrumentais
conforme complexidade do caso a ser assumido e abrange desde um simples resfriado, asma, Doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), hipertensão, pós-operatório de cirurgia cardíaca e pulmonar até
pacientes em estado crítico (UTI).
Especificamente na UTI, o fisio deve ter competências e habilidades para oferecer atendimento de
qualidade, sobretudo humanizado e estar ciente da importância do atendimento juntamente com a
equipe multiprofissional especializada que geralmente é constituída de médico intensivista, enfermeiro,
nutricionista, psicólogos, farmacêutico, técnico de enfermagem, técnico de radiologia, equipe de
manutenção e logística, engenharia clínica etc.
Os pacientes que lá se encontram tem como característica em comum a necessidade de cuidados
especiais e intensivos a todo o momento, caracterizando assim a UTI. Dependendo de cada hospital ela
pode ser dividida em unidades gerais com atendimento de todos os tipos de complicações, ou
específicas como: unidade coronariana (UCO), de pós-operatório imediato (REC), ortopédica/trauma,
neurológica, respiratória, oncológica, cardíaca etc.
Ao estar em uma UTI o fisioterapeuta está sujeito a realizar intervenções desde o recebimento do
paciente crítico, esteja ele em respiração espontânea ou dependente de respiração artificial,
atendimento, orientações, auxílio nos procedimentos da equipe, eleição de ventilação mecânica não
invasiva, até mesmo alta fisioterapêutica da unidade.
Trabalhar nesta área exige atualização constante, disponibilidade para atendimento em qualquer horário
e dom.
A satisfação se dá pelo fato dos resultados em decorrência das intervenções fisioterapêuticas serem
rápidos, imediatos, eficazes e efetivos, além da mudança constante das situações que envolvem a UTI,
ou seja, não há rotina de atendimento pois cada dia é uma nova situação de trabalho.
Ingressar nesta profissão e nesta área há possibilidade de várias oportunidades de remuneração tanto
como autônomo, como prestador de serviço ou funcionário efetivo de uma instituição. Atualmente a
ANVISA determinou a presença do fisioterapeuta na UTI o que garante empregabilidade, nos grandes
hospitais, em média, há 60 fisioterapeutas contratados nos três turnos.
Em conclusão, atuar como fisioterapeuta na UTI permite um aprendizado diário no aspecto científico,
clínico e social contribuindo para a evolução do atendimento ao paciente crítico e possibilitando a
preservação da vida.

Profº Dr Bruno Martinelli

OBS: Ler e entender o III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. Disponível em:
http://www.jornaldepneumologia.com.br/portugues/suplementos_caps.asp?id=47

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