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RESUMO
Introdução
1
Graduando em xxxxxxxx pela xxxx. E-mail: xxxxxxx@xxxxxxxx
imobilidade. As intervenções fisioterapêuticas incluem mobilização precoce, manejo
da ventilação mecânica, avaliação e reabilitação da função respiratória e muscular.
A avaliação do paciente na UTI é discutida, destacando a importância da
análise global de sua condição clínica e funcional, com o uso de escalas e testes
específicos para orientar o tratamento fisioterapêutico. As intervenções são
descritas, incluindo mobilização precoce e manejo da ventilação mecânica, com o
apoio de equipamentos como ventiladores mecânicos e dispositivos de fisioterapia
respiratória.
A importância da equipe multidisciplinar na UTI é enfatizada, com o fisioterapeuta
desempenhando um papel crucial na integração e colaboração com outros
profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e
assistentes sociais.
Por fim, são abordadas as complicações e desafios enfrentados na prática da
fisioterapia na UTI, incluindo o delirium, a síndrome pós-UTI e as barreiras
relacionadas à falta de recursos humanos especializados, espaço físico limitado,
falta de protocolos claros e falta de tempo.
Ao longo dos anos, o papel da fisioterapia na UTI tem sido cada vez mais
reconhecido e valorizado. No Brasil, a atuação do fisioterapeuta na UTI foi
oficialmente reconhecida em 1994, quando o Conselho Federal de Fisioterapia e
Terapia Ocupacional (COFFITO) estabeleceu as atribuições e competências do
fisioterapeuta nesse ambiente. Desde então, o número de profissionais
especializados em fisioterapia intensiva tem crescido, assim como a produção
científica e a disseminação de conhecimentos nessa área (GONÇALVES et al.,
2019).
A fisioterapia respiratória é uma das áreas de atuação mais importantes na
UTI. Ela engloba técnicas como a ventilação não invasiva, a aspiração de vias
aéreas, a higiene brônquica e a reexpansão pulmonar. A aplicação dessas técnicas
contribui para a prevenção e tratamento de complicações respiratórias, como a
pneumonia associada à ventilação mecânica, além de melhorar a oxigenação e a
ventilação dos pacientes (FIGUEIREDO et al., 2017).
A imobilidade prolongada na UTI leva à perda de massa muscular e força, o
que pode resultar em dificuldades na realização de atividades diárias após a alta
hospitalar. A fisioterapia atua na mobilização precoce dos pacientes, por meio de
exercícios passivos, ativos e resistidos, com o objetivo de prevenir a perda de massa
muscular e promover a recuperação da força muscular (MARTINEZ et al., 2016).
De acordo com Gonçalves et al., (2019, p. 12):
A fisioterapia na UTI também se dedica à prevenção de complicações
relacionadas à postura e ao posicionamento dos pacientes. A imobilidade
prolongada pode levar ao desenvolvimento de úlceras de pressão,
contraturas articulares e alterações posturais. A fisioterapia realiza
avaliações posturais e utiliza técnicas de posicionamento adequado,
visando prevenir essas complicações e promover o conforto e a qualidade
de vida dos pacientes.
Objetivos da fisioterapia
Avaliação do paciente
Intervenções fisioterapêuticas
Conclusão
DENEHY, L.; SKINNER, E. H.; EDBROOKE, L.; HAINES, K.; WARRILOW, S.;
HAWTHORNE, G.; BERNEY, S. Reabilitação por exercícios para pacientes com
doença crítica: um ensaio controlado randomizado com 12 meses de
acompanhamento. Critical Care, v. 17, n. 4, R156, 2013.
HODGSON, C. L.; STILLER, K.; NEEDHAM, D. M.; TIPPING, C. J.; HARROLD, M.;
BALDWIN, C. E.; BAILEY, M. Consenso de especialistas e recomendações sobre
critérios de segurança para mobilização ativa de adultos criticamente doentes
ventilados mecanicamente. Critical Care, v. 18, n. 6, p. 658, 2014.
MORRIS, P. E.; BERRY, M. J.; FILES, D. C.; THOMPSON, J. C.; HAUSER, J.;
FLORES, L.; BURRY, L. D. Reabilitação padronizada e tempo de internação
hospitalar entre pacientes com insuficiência respiratória aguda: um ensaio clínico
randomizado. JAMA, v. 315, n. 24, p. 2694-2702, 2016.
TIPPING, C. J.; HARROLD, M.; HOLLAND, A.; ROMERO, L.; NISBET, T.;
HODGSON, C. L.; DENEHY, L. Os efeitos da mobilização ativa e reabilitação na UTI
sobre mortalidade e função: uma revisão sistemática. Intensive Care Medicine, v.
43, n. 2, p. 171-183, 2017.