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17/06/2019 Celliavini Afonso. aula nº 9.

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PERTURBAÇÕES PSICÓTICAS

Psicose diversas perturbações mentais

Associa-se com:
Perda do Contacto com a realidade
Percepções Invulgares
Pensamentos Estranhos
Emoções Perturbadas
Bizarrias Motoras

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 A esquizofrenia, a paranoia e psicoses agudas são quadros
clínicos particulares que têm em comum aspectos
específicos como a perda da identidade, transformação da
realidade, etc.

 Caracteriza-se por uma modificação com as relações do


próprio indivíduo e com o que o envolve, afectando grupos
como a família e/ou pessoas mais próximas.

 Tem um impacto negativo na vida em geral.

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A Esquizofrenia

 O termo esquizofrenia foi introduzido em 1911, por Eugen


Bleuler, como “mente dividida”

 Esquizo-frenia é composto pelo verbo grego schízo, que


designa separar, fender, clivar e pelo substantivo grego
phrén, que significa espírito, inteligência.

 Bleuler queria mostrar que o sintoma fundamental desta


doença é a dissociação do psiquismo

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A Esquizofrenia

 Bleuler descreve a esquizofrenia como um grupo de


psicoses cujo trajecto pode ser crónico ou intermitente

 A doença caracteriza-se por um tipo característico de


alteração do pensamento, dos sentimentos e da relação
com o mundo exterior.

 Encontra-se uma clivagem (Spaltung) mais ou menos nítida


das funções psíquicas que atinge a personalidade, o
processo associativo e os afectos.

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A Esquizofrenia
 Apresenta características clínicas tais como:

Alucinações
Ideias Delirantes

Desorganização
do pensamento

Ausência de Perturbação de Humor ou Psicose Orgânica

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Definições:
 Segundo a CID-10:
A esquizofrenia são actos ou impulsos de índole repetitiva
que não têm quaisquer finalidade e direcção e que são
geralmente nocivos para os interesses do sujeito e/ou
terceiros.

 Segundo o DSM IV-R:


A esquizofrenia é a incapacidade para resistir a um
impulso, vontade ou tentação, limitador da liberdade, para
realizar um acto perigoso para o próprio ou para outrem.

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 Prevalência: 1%

 Aparecimento: final da adolescência e 30


anos

 1: 1 (mais cedo e mais grave)

 Prevalência familiar: elevada

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DSM-IV-TR
 Sistema de Diagnóstico
 Associação Americana de Psiquiatria

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Diagnóstico
Critério A:
Pelo menos dois dos sintomas seguintes, cada um presente durante
grande parte do tempo por um período de um mês:

 Delírios;
 Alucinações;
 Discurso desorganizado ou catatonia;
 Sintomas Negativos
(embotamento afectivo, alogia ou avolição)

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Critério B:
Disfunção social/ocupacional:

 Por uma porção significativa do tempo desde o início da


perturbação;

 Uma ou mais áreas importantes do funcionamento, tais como


trabalho, relações interpessoais ou cuidados pessoais;

 Estão acentuadamente abaixo do nível alcançado antes do


início.

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Critério C:
Duração:

 Sinais contínuos da perturbação persistem por pelo menos 6


meses.

 Este período de 6 meses deve incluir pelo menos 1 mês de


sintomas (ou menos, se tratados com sucesso) que satisfazem o
critério A (fase activa) e pode incluir períodos de sintomas
prodrómicos ou residuais.

 Os sinais da perturbação podem ser manifestados apenas por


sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas relacionados no
Critério A de uma forma atenuada (por ex., crenças estranhas,
experiências perceptuais incomuns).

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Critério D:
Exclusão da perturbação esquizoafectiva e perturbações do
Humor:

 A perturbação esquizoafectiva e a perturbação de humor com


aspectos psicóticos foram descartados, porque:

(1) Nenhum Episódio Depressivo Major, Maníaco ou Misto


ocorreu concomitantemente aos sintomas da fase activa; ou

(2) Se os episódios de humor ocorreram durante os sintomas


da fase activa, sua duração total foi breve relativamente à
duração dos períodos activo e residual.

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Critério E:
Exclusão de substância/condição médica geral:

 A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos directos de


uma substância (por ex., uma droga de abuso, um
medicamento) ou a uma condição médica geral.

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Critério F
Relação com uma perturbação Invasiva do desenvolvimento:

 Se existe uma história de perturbação Autista ou uma outra


perturbação Invasiva do desenvolvimento, o diagnóstico
adicional de esquizofrenia é feito apenas se delírios ou
alucinações proeminentes também estão presentes por pelo
menos 1 mês (ou menos, se tratados com sucesso).

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Diagnóstico Diferencial

Envolve:
 Distúrbios de Humor;
 Distúrbios de Personalidade não psicóticos;
 Distúrbios psicóticos provocados por substâncias;
 Distúrbios psicóticos devido a um estado físico geral
(doença).

Pode ser consequência fisiológica directa / O uso de substâncias pode estar


relacionado com delírios ou alucinações

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Subtipos de Esquizofrenia

Paranóide

Desorganizado

Catatónico

Indiferenciado

Residual

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Subtipos da Esquizofrenia

 Tipo paranóide: os sintomas predominantes são um sistema


organizado de delírios e alucinações auditivas (excepto se o
Tipo Catatónio ou o Tipo Desorganizado estejam presentes),
sendo este subtipo o mais comum;

 Tipo desorganizado: inclui confusão, incoerência, afectos


desadequados ou atenuados (excepto se o Tipo Catatónico
estiver presente), desatenção e isolamento.

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 Tipo catatónico: inclui sintomas catatónicos (alteração
psicomotora) que sejam predominantes, ainda que
apresente sintomas de outro subtipo

 Tipo indiferenciado: descreve sintomas proeminentes da


fase activa – sintomas que preenchem o critério A

 Tipo residual: existe evidência da perturbação mas os


sintomas da fase activa já não estão presentes.

O prognóstico e o tratamento destes subtipos são variáveis, baseando-se


no quadro clínico específico, sendo que um subtipo pode ainda incluir
características de um outro subtipo.
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Diagnóstico - DSM-IV-TR

 No Tipo Paranóide, os critérios são preocupações com uma ou


mais ideias delirantes ou alucinações auditivas que sejam
frequentes.

 Para o Tipo Desorganizado, todos os seguintes sintomas são


dominantes:
 Discurso desorganizado;
 Comportamento desorganizado;
 Afecto embotado ou inapropriado.

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 No Tipo Catatónico os critérios são:

 Imobilidade motora evidenciada por catalepsia;


 Actividade motora excessiva;
 Negativismo extremo;
 Peculiaridades dos movimentos voluntários evidenciados pela
postura (posturas inapropriadas ou bizarras, com movimentos
estereotipados e maneirismo dominantes);
 Ecolália ou ecopraxia;

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 No Tipo Indiferenciado os critérios do tipo A estão presentes,
mas contudo, não se verificam os critérios para outros tipos de
esquizofrenia;

 O Residual compreende ausência de ideias delirantes


dominantes, de alucinações, de discurso desorganizado, assim
como ausência de comportamento desorganizado ou
Catatónico.

 Existe uma evidente perturbação, com uma atenuação dos


sintomas negativos ou de dois ou mais sintomas presentes no
Critério A da esquizofrenia, como as crenças estranhas.
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Outra Classificação da Esquizofrenia

Para além dos tipos de esquizofrenia distintos, existe ainda


a Esquizofrenia Tipo I e a Esquizofrenia Tipo II:

 Esquizofrenia Tipo I: caracterizada por sintomas positivos,


melhor funcionamento prévio, inicio mais tarde, melhor
prognóstico e alterações bioquímicas.

 Esquizofrenia Tipo II: verificam-se sintomas negativos e


alterações cerebrais estruturais.

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Sintomatologia

 Sintomatologia e gravidade variam, dependendo da evolução da


doença e personalidade prévia do indivíduo.

Esquizofrenia
Sintomas Sintomas Sintomas
positivos negativos psicomotores

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Sintomas Positivos
 Os sintomas positivos são causados pela doença.
 Surgem devido a um mau funcionamento cerebral

 As ideias delirantes incluem sintomas como:


 Perseguição,
 Ideias de referências,
 Grandeza e de controlo;
 Pensamento e discurso desorganizado;
 Intensificação da percepção e alucinações e ainda afecto
desadequado.

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Sintomas Negativos
 Os sintomas negativos são sintomas defeituosos da doença
 Expressam uma ausência de elementos normais do
funcionamento cerebral

 Caracterizam-se por:
 Alogia
 Afecto embotado
 Avolição
 Anedonia
 Isolamento social

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Sintomas Negativos

Para além destes que caracterizam a evolução da


doença, existem ainda os chamados sintomas
psicomotores, que são deficits cognitivos e
deterioração psicótica determinando assim movimentos
estranhos, caretas repetidas, mobilidade cérea e
catatonia.

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Curso
Apresenta geralmente uma evolução marcada por três fases:

A prodómica

• Representa o início da deterioração

A activa

• produz sintomas óbvios e stress

A residual

• Aqui os sintomas negativos podem persistir.

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Etiologia

Existem uma série de teorias acerca da causa da Esquizofrenia.


Entre elas:

 Factores genéricos (familiares)

 Alterações bioquímicas (actividade dopaminérgica excessiva e


interacção com serotonina)

 Perspectiva estrutural (dilatação dos cornos posteriores dos


ventrículos laterais / perda progressiva da substância cinzenta)

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Etiologia

 Factores ambientes (complicações de parto por ex)

 Teorias psicológicas e sociais (menos evidenciadas)

 Modelo neurodesenvolvimentista (anormalidade do cérebro,


que pode advir de predisposições genéticas ou ambientais)

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Tratamento da esquizofrenia

 Inclui variados métodos (biológicos, psicológicos e sociais),


embora este deva ser sempre centrado nos métodos
psicofarmacológicos.

 Existem alguns métodos estipulados de tratamento da


esquizofrenia, como:
 institucionalização.

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Tratamento da esquizofrenia
 Fármacos Antipsicóticos mais utilizados:
 Clozapina
 Risperidona
 Olanzepina
 Quetiapine
 Ziprazidona

aliviam bastante os sintomas positivos e actuam ainda


nos sintomas negativos e afectivos.

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Tratamento da esquizofrenia

 Pode-se incluir ainda no tratamento:

 Terapia familiar

 Abordagem mais comunitária (desinstitucionalização,


centros de saúde mental comunitários, hospitalização de
curto prazo, centros de dia ou hospital de dia e residência
supervisionadas).

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Outras Perturbações Psicóticas

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Outras Perturbações Psicóticas
 A esquizofrenia não será a única perturbação psicótica,
ainda que seja a mais comum

 Existem outros tantos distúrbios que se caracterizam


igualmente por uma quebra no contacto com a realidade

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Distúrbio psicótico breve

Distúrbio Esquizofreniforme

Distúrbio Esquizoafectiva

Distúrbio delirante

Distúrbio psicótico partilhado

Distúrbio psicótico devido a situação Médica Geral

Distúrbio psicótico induzido por substâncias


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Diagnóstico CID- 10

 Distúrbio psicótico breve: inclui delírios, alucinações,


discurso desorganizado, afecto embotado ou catatonia;

 Distúrbio esquizofreniforme: caracteriza-se por delírios,


alucinações, discurso desorganizado, afecto embotado e
catatonia;

 Distúrbio esquizoafectiva: inclui sintomas de


esquizofrenia e de perturbação de humor.

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 Distúrbio delirante, que possui delírios persistentes, não
bizarros nem provocados por esquizofrenia, perseguição, ciúme,
grandeza.

 Distúrbio psicótico partilhado que engloba sintomas de folie


à deux é adopção de delírio de outro.

 Distúrbio psicótico devido a situação Médica Geral, em que


os sintomas compreendem alucinações ou delírios.

 Distúrbio psicótico induzido por substâncias que igualmente


se caracteriza por alucinações ou delírios.

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Caso Clínico

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 Margarida, 28 Anos de idade, solteira.

 Detida preventivamente no Hospital Prisional de Caxias.

 Aguarda julgamento pela prática de homicídio.

 Apresentava recorrentemente sintomas psicóticos e mau


funcionamento geral.

 Antes desempenhava funções de secretariado.

 Estava medicada com trifluoroperazina.


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 O seu estado deteriorou-se desde que o namorado
decidiu estar menos tempo com ela, o que aconteceu
cerca de dois meses antes da presente situação.

 Foi primeiramente hospitalizada numa unidade


psiquiátrica.

 Após a alta psiquiátrica com a contínua medicação, os


sintomas de psicose não se manifestaram.

 Um ano e meio após a primeira hospitalização foi


novamente internada com recorrência das ideias
delirantes

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 Procurou-se paralelamente uma intervenção
reinserssora que passou pela inclusão da Margarida
num programa de reabilitação profissional, mas
nunca conseguiu obter mais do que umas colocações
temporárias e voluntárias

 Aquando um terceiro internamento, a dose da


medicação prescrita foi aumentada o que contribuiu
para a remissão gradual da sintomatologia psicótica,
não obstante ainda se manterem os sentimentos de
desconfiança.

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 Evidencia ideias delirantes, nomeadamente, de controlo,
referindo:

“(…) ser capaz de controlar o comportamento das outras pessoas


através da respiração (…)”, “tinha poder de telepatia para controlar
os outros a partir do olhar ou com uma respiração especial (…)”.

 Evidencia delírios de ordem persecutória:

“(…) Margarida refere que as pessoas têm capacidade para ler os


seus pensamentos (…)”; “Acrescenta que é continuamente vigiada e
seguida”, “crença de que as suas acções se encontravam sob
vigilância de câmaras, cujas gravações eram vendidas a posteriori”.

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 Demonstra sintomas de alogia:

“Queixa-se de confusão e ao longo do discurso repete frases que


ouve, carentes de sentido”.

 Esta queixa, remete-nos ainda para a eventual presença


de alucinações auditivas, acrescentando ainda que

“(…) as vozes que ouve repetem continuamente que em


breve será assassinada em virtude de ter forçado outros
a cometerem crimes. Descreve que as mesmas surgem
de manhã e prolongam-se, com intermitência, durante o
resto do dia. Assume que já ouvira as vozes
ameaçadoras anteriormente (…)”.

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 Verifica-se uma certa pobreza do pensamento que se
traduz em respostas sem conteúdo, denotando uma
certa inibição, lentificação ou mesmo de bloqueio do
pensamento, afirmando que:

“os meus pensamentos são como uma corrente que se


detém e depois fico com a cabeça vazia” (sic)

 Na área laboral, denota um funcionamento bastante abaixo


ao prévio, referindo-se que:

“o nível de energia de Margarida é baixo, tem fraca motivação e


mostra-se resignada com a dificuldade de pensar”, “Margarida
não regressou ao trabalho de secretária devido a dificuldades de
se concentrar e recordar as coisas”
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 Tendeu ainda a isolar-se socialmente, referindo-se:

“(…) passou de uma vida social activa para um registo mais


isolado, em que apenas mantinha raros contactos com uma
amiga e com o namorado”

 Margarida apresenta história clínica prévia de 3


internamentos em unidades psiquiátricas hospitalares,
antes mesmo da ocorrência do acto de que é acusada,

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Caso Clínico

Qual é o quadro de Margarida?

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Diagnóstico – DSM-IV-TR
 Margarida enquadra-se num quadro de Esquizofrenia
Paranóide existindo uma aparente perda de contacto
com a realidade.

Demonstra preencher critérios característicos desta


patologia, apresentando percepções invulgares,
pensamentos estranhos e emoções perturbadas.

Apresenta sintomas negativos e positivos.

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Semelhanças Diferenças

- Ambas se - Os sintomas
caracterizam pela psicóticos (variam de
Esquizofrenia perda do contacto com acordo com a
a realidade perturbação
Versus específica)
- A presença de - Duração e
Outras Perturbações Delírios como critério Intensidade dos
Psicóticas de diagnóstico está sintomas psicóticos
presente em todas as
Perturbações
Psicóticas

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