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FACULDADE ESTÁCIO DE MACAPÁ

CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

Adriano dos Santos Castro


Byanka Letícia Pantoja Garcia
Gabriele Pinto de Oliveira
Lucijane Amaral Dias
Vitória de Jesus de Souza Salazar

TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE

MACAPÁ\AP
2022
1- Conceitos de personalidade e transtorno de personalidade.

PERSONALIDADE

A personalidade é resultado inato das características básicas, acrescida de


experiências vividas, que dá a alguém uma fisionomia comportamental única. É a
busca de características ou princípios que exprimem uma pessoa, bem como sua
singularidade. Tal característica é formada ao longo do período de crescimento, ou
seja, inicia-se na infância de acordo com o tratamento que recebe e com o modo de
vida que tem dentro de seus ambientes, sejam eles o lar, a escola e os demais.

De acordo com a formação que recebe na infância uma pessoa pode desenvolver
sua personalidade de forma introvertida ou extrovertida. Uma pessoa introvertida
concentra seus interesses em si próprio ao contrário da extrovertida que demonstra
seus interesses nas situações que ocorrem no meio externo, na vida social e na
relação com terceiros.

Devido as diferentes manifestações de personalidade, uma pessoa pode


demonstrar insegurança, perturbação, agressividade, ansiedade, neurose,
frustração e mais. Ao contrário, pode manifestar segurança, autocontrole,
autoconfiança, sociabilidade e mais.

A dificuldade na exatidão de uma análise consiste no desafio da observação do


comportamento.

TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE

Pessoas debilitadas emocionalmente sempre manifestam sentimentos, atitudes e


pensamentos negativos, podendo desenvolver transtornos de personalidade. Os
transtornos de personalidade são um grupo de doenças psicológicas que se
apresentam um padrão rígido e persistente de comportamentos, pensamentos e
sentimentos que são diferentes daquilo que é esperado em uma determinada
cultura.

São classificados em 3 categorias:

Suspeita: transtornos paranoide, esquizoide e esquizotípico;

Emocional e impulsivo: transtornos antissocial, borderline, histriônico e narcisista;


Ansiedade: transtornos evitativo, dependente e obsessiva-compulsivo

Na maioria dos casos, os transtornos de personalidade levam a uma dificuldade de


percepção e interação com situações e pessoas, podendo causar problemas ou
limitações nos relacionamentos e contato social.

O diagnóstico desses transtornos deve ser feito pelo psiquiatra ou psicólogo, e o


tratamento consiste na realização de sessões de psicoterapia e, em alguns casos,
uso de medicamentos, receitados pelo médico.

2- Transtornos de personalidade dos grupos A, B e C.

Os transtornos da personalidade estão reunidos em três grupos, com base em


semelhanças descritivas. O Grupo A inclui os transtornos da personalidade
paranoide, esquizoide e esquizotípica. Indivíduos com esses transtornos
frequentemente parecem esquisitos ou excêntricos. O Grupo B inclui os transtornos
da personalidade antissocial, borderline, histriônica e narcisista. Os indivíduos com
esses transtornos costumam parecer dramáticos, emotivos ou erráticos. O Grupo C
inclui os transtornos da personalidade evitativa, dependente e obsessivo -
compulsiva. Indivíduos com esses transtornos com frequência parecem ansiosos ou
medrosos.

Grupo A

Transtorno da personalidade paranoide

O critério A do DSM ele sempre fecha praticamente definição transitor e os outros


critérios vão acrescentando pontos para diferenciação. A personalidade paranoide
possui como grande característica a suspeita e a desconfiança em relação as outras
pessoas, sem que haja nenhuma evidência que sustente esse comportamento. São
aquelas pessoas sempre desconfiadas, que acham que estão sendo enganadas ou
que existe algum tipo de complô contra elas. Portanto, devido a essa desconfiança,
elas tendem a ter mais problemas para se relacionarem com outras pessoas.

Indivíduos com transtorno da personalidade paranoide são geralmente de difícil


convivência e apresentam frequentes problemas nos relacionamentos íntimos. Sua
desconfiança e hostilidade excessivas podem expressar sob a forma de
argumentações ostensivas, queixas recorrentes ou, ainda, indiferença calma e
aparentemente hostil. Como são hiper vigilantes em relação a ameaças potenciais,
podem agir de maneira discreta, secreta ou indireta e parecer “frios” e sem
sentimentos afetivos. Ainda que possam parecer objetivos, racionais e não
emotivos, frequentemente demonstram labilidade afetiva, com predomínio de
expressões hostis, inflexíveis e sarcásticas.

Transtorno da personalidade esquizoide

Na esquizoide, as pessoas tendem a não possuir muito interesse em desenvolver


relações interpessoais, ou seja, relações com outras pessoas, além de não terem
muita expressão emocional, ou seja, podem ter uma dificuldade particular para
expressar raiva, mesmo em resposta a provocação direta. Preferem ficar sozinhos e
desenvolver atividades mais solitárias.

São indivíduos que evita ter contato com o mundo, que vive dentro da sua "bolha", é
algo que vem de dentro para fora, faz parte do jeito daquela pessoa, são
característica da personalidade daquela pessoa.

Muitas vezes familiares consideram uma pessoa diferente pelas suas escolhas e
hábitos. Suas vidas parecem por vezes sem rumo, e eles podem aparentar estar “à
deriva” em relação a seus objetivos. Tais indivíduos frequentemente reagem de
forma passiva a circunstâncias adversas e apresentam dificuldade em reagir
adequadamente a acontecimentos importantes da vida. Devido à falta de
habilidades socias e à ausência de desejo de experiências sexuais, indivíduos com
esse transtorno têm poucos amigos, raramente namoram e costumam não casar. O
funcionamento profissional pode estar prejudicado, em especial quando há
necessidade de desenvolvimento interpessoal; podem, entretanto, ser bem-
sucedidos quando trabalham em condições de isolamento social.

Transtorno da personalidade esquizotípica

Essas pessoas parecem ser mais excêntricas nas suas escolhas e estilo de vida,
também costumam apresentar problemas de relacionamento e socialmente, tendem
a se agrupar com outras pessoas, com os mesmos interesses. A excentricidade
pode se manifestar na forma do pensamento mágico, como, superstições,
fenômenos paranormais, crenças fantasiosas, como extraterrestre, gnomos. Pode
também apresentar alterações da percepção da realidade.
Indivíduos com transtorno da personalidade esquizotípica costumam buscar
tratamento mais para os sintomas associados de ansiedade ou depressão do que
para as características do transtorno da personalidade em si. Particularmente em
resposta a estresse, indivíduos com o transtorno podem apresentar episódios
psicóticos transitórios (com duração de minutos a horas), embora eles geralmente
tenham duração insuficiente para indicar um diagnóstico adicional, como transtorno
psicótico breve ou transtorno esquizofreniforme. Em alguns casos, podem surgir
sintomas psicóticos clinicamente significativos que atendem aos critérios de
transtorno psicótico breve, transtorno esquizofreniforme, transtorno delirante ou
esquizofrenia. Mais de metade dos indivíduos com o transtorno da personalidade
esquizotípica pode ter história de pelo menos um episodio depressivo maior. De 30
a 50% dos indivíduos diagnosticados com esse transtorno têm um diagnóstico
simultâneo de transtorno depressivo maior quando avaliados em um contexto
clinico. Existe considerável concomitância de transtornos da personalidade
esquizoide, paranoide, evitativa e borderline.

Grupo B

Transtorno da personalidade antissocial

O transtorno da personalidade antissocial, que também pode ser referida como


psicopatia. É marcada pelo desrespeito e pela pouca consideração pelo direito das
outras pessoas. Um individuo com indiferença, falta de empatia, mas que muitas
vezes apresentam certa falsidade, mentiras e manipulação nas suas relações com o
interesse de obter o que desejam. É comum que enfrentem as consequências de
um comportamento irresponsável com problemas legais. Também podem não
demonstrar remorso por suas atitudes ou mesmo minimizá-los. Pode ter uma atitude
arrogante, mas também charmosa e sedutora para conseguirem chegar nos seus
objetivos.

Indivíduos com transtorno da personalidade antissocial frequentemente carecem de


empatia e tendem a ser insensíveis, cínicos e desdenhosos em relação aos
sentimentos, direitos e sofrimentos dos outros. Podem ter autoconceito inflado e
arrogante (p. ex., sentem que o trabalho comum cotidiano esta abaixo deles ou
carecem de uma preocupação real a respeito dos seus problemas do momento ou a
respeito de seu futuro) e podem ser excessivamente opiniáticos, autoconfiantes ou
convencidos. Podem exibir um charme desinibido e superficial e podem ser muito
volúveis e verbalmente fluentes (p. ex., usar termos técnicos ou jargão que podem
impressionar uma pessoa que desconhece o assunto). Falta de empatia, auto
apreciação inflada e charme superficial são aspectos que têm sido comumente
incluídos em concepções tradicionais da psicopatia e que podem ser
particularmente característicos do transtorno e mais preditivos de recidiva em
prisões ou ambientes forenses, onde atos criminosos, delinquentes ou agressivos
tendem a ser inespecíficos. Esses indivíduos podem, ainda, ser irresponsáveis e
exploradores nos seus relacionamentos sexuais.

Transtorno da personalidade borderline

Esse transtorno é como uma montanha russa de emoções ocorre altos e baixos, ou
tudo ou nada. Nesse transtorno não existe meio termo, só extremos. A mudança de
humor que muitas pessoas percebem está relacionada a instabilidade emocional do
indivíduo, se mostra principalmente nas relações interpessoais. Ele costuma
apresentar uma hiper-reatividade afetiva, ou seja, enxerga as situações como
ótimas ou terríveis, e tendem a funcionar como 8 ou 80. Dessa forma, pode
considerar ótimas pessoas à sua volta e depois, após uma pequena frustração,
acharem péssimos. Acordarem achando o dia maravilhoso e depois chegarem à
conclusão que é o pior dia da vida delas.

Todas essas emoções são sentidas, são vividas intensamente e muitas vezes essas
pessoas são interpretadas equivocadamente como exageradas ou que tem
determinadas atitudes para chamar a atenção. O medo de abandono também causa
grande sofrimento pra quem tem esse tipo de transtorno.

Qualquer possibilidade, mesmo que imaginário, de quebra de vínculo afetivo, pode


trazer reações negativas e afetar o bem estar do indivíduo. Em alguns casos, esses
sentimentos podem decorrer inclusive de sensações subjetivas, somente
imaginadas de abandono.

É comum que essas pessoas próximas se afastem por se sentir sufocadas ao


conviver com pessoas com esse transtorno. Isso faz com que esse sentimento e
sensação de abandono seja exacerbado, seja reforçado, gerando mais sofrimento.
A instabilidade e a intensidade emocional fazem com que pacientes com transtorno
de personalidade borderline tenham relacionamentos mais intensos, instáveis. A
impulsividade, associada à busca por emoções intensas para lidar com sentimentos
de vazio ou emoções negativas, podem inclusive levar o individuo com esse
transtorno a se envolver em problemas como o uso de drogas, sexo desprotegido,
distúrbios alimentares, excesso de bebidas alcoólicas e direção perigosa.

A impulsividade, é um traço importante e significativo desse transtorno. As atitudes


impulsivas acontecem tanto em situações prazerosas quanto agressivas, para o
prazer ou para alivio imediato. São bastante comuns explosões de raiva, reações
violentas a situações de estresse, quebrando as coisas ao redor ou até agredindo
verbalmente ou fisicamente outras pessoas.

Após esses comportamentos impulsivos, geralmente o paciente sofre muito ao


perceber o descontrole emocional e as consequências da sua impulsividade e
agressividade.

Transtorno da personalidade histriônica

É um transtorno que está ligado a questões emocionais, questões de humor,


agressividade. Essas questões estão presentes no cluster B. Essa personalidade
gosta muito de ser o centro das atenções.

Então tem padrão em busca de atenção e emocionalidade, quer dizer que a uma
sensibilidade grande no âmbito emocional. O individuo precisa desse olhar de
atenção, para que se sinta bem, se sinta feliz, qualquer sinal de rejeição e se sinta
frustrada, percebe-se que ela tem uma tolerância muito baixa a rejeição.

Esses indivíduos necessita ser o centro das atenções, podem buscar controlar seu
parceiro por meio de manipulação emocional ou sedução em um nível, ao mesmo
tempo que mostram dependência acentuada deles em outro nível. Indivíduos com
esse transtorno geralmente têm relacionamentos difíceis com amigos do mesmo
sexo, pois seu estilo interpessoal sexualmente provocativo pode parecer uma
ameaça aos relacionamentos afetivos. Esses indivíduos podem também afastar os
amigos com exigências de atenção constante. Podem buscar obstinadamente
novidades, estímulos e excitação e ter tendencia a entediar-se com a rotina. Não
costumam tolerar ou se sentem frustrados por situações envolvendo atraso
gratificação, sendo suas ações costumeiramente voltadas à obtenção de satisfação
imediata. Embora com frequência comecem um trabalho ou projeto com muito
entusiasmo, seu interesse pode se dissipar rapidamente. Relacionamentos de longa
data pode ser negligenciados para dar espaço à excitação de novos
relacionamentos.

O risco real de suicídio não é conhecido, mas a experiencia clinica sugere que
esses indivíduos estão sob risco aumentado de gestos e ameaças suicidas que
realizam com o intuito de obter atenção e coagir os demais a oferecer melhores
cuidados.

Transtorno da personalidade Narcisista

A vulnerabilidade na autoestima torna os indivíduos com transtorno da


personalidade narcisista muito sensíveis a “feridas” resultantes de críticos ou
derrota. Embora possam não evidenciar isso de forma direta, a critica pode assusta-
los, deixando neles sentimentos de humilhação, degradação, vácuo e vazio. Podem
reagir com desdém, fúria ou contra-ataque desafiador. Tais vivencias geralmente
levam a retraimento social ou a uma aparência de humildade que pode mascarar e
proteger a grandiosidade. Relações interpessoais costumam ser afetadas devido a
problemas resultantes da crença no merecimento de privilégios, da necessidade de
admiração e da relativa desconsideração das sensibilidades dos outros. Embora
ambição e confiança desmedidos possam levar a grandes conquistas, o
desempenho pode ser comprometido pela intolerância a criticas ou derrotas. O
desempenho no trabalho às vezes pode ser muito baixo, refletindo falta de
disposição de se arriscar em situações competitivos ou em outras em que há
possibilidade de derrota. Sentimentos persistentes de vergonha ou humilhação e a
autocritica acompanhante pode estar associado a retraimento social, humor
deprimido e transtorno depressivo persistente(distimia) ou transtorno depressivo
maior. Por sua vez, períodos sustentados de grandiosidade podem estar associados
a humor hipomaníaco. O transtorno da personalidade narcisista está associado a
anorexia nervosa e transtorno por uso de substancia (especialmente relacionados a
cocaína). Transtorno da personalidade histriônica, borderline, antissocial e
paranoide podem estar associados ao transtorno da personalidade narcisista.

Grupo C

Transtorno da personalidade Evitativo/ Esquivo


No grupo C ou cluster C, o transtorno evitativa é em que a pessoa tem sentimento
de inadequação, inibição social e grande sensibilidade às criticas e à rejeição. E
justamente por terem tanto medo de não serem aceitas, podem evitar situações,
pessoas, podendo assumir uma postura mais tímida, mais quita, pode apresentar
baixa autoestima, problemas de socialização e na área profissional, apesar de
intensamente desejarem companhia.

Esses indivíduos costumam avaliar vigilantemente os movimentos e as expressões


daqueles com quem têm contato. Sua conduta temerosa e tensa pode provocar o
ridículo e o deboche dos outros, o que, em contrapartida, confirma suas duvidas
pessoais. Eles se sentem muito ansiosos diante da possibilidade de reagirem à
critica com rubor ou choro. São descritos pelas outras pessoas como
“envergonhados”, “tímidos”, “solitários” e “isolados”. Os maiores problemas
associados a esse transtorno ocorrem no funcionamento social e profissional. A
baixa autoestima e a hipersensibilidade à rejeição estão associadas a contatos
interpessoais restritos. Esses indivíduos podem ficar relativamente isolados e em
geral não apresentam uma rede grande de apoio social capaz de auxiliá-los a
espantar crises. Desejam afeição e aceitação e podem fantasiar relacionamentos
idealizados com os outros. Os comportamentos de evitação podem também afetar
adversamente o funcionamento profissional, pois esses indivíduos tentam evitar os
tipos de situações socias que podem ser importantes para o atendimento das
demandas básicas do trabalho ou para avanços na profissão.

Transtorno da personalidade Dependente

Nesse transtorno cujas principais características são o apego, a submissão, a


necessidade de cuidado e intenso medo de separação. Essas pessoas podem se
achar incapazes de funcionar sem ajuda e podem apresentar dificuldade para tomar
decisões, sempre buscando conselhos e reasseguramento. Tendem a assumir uma
postura passiva em relação a áreas importantes da vida e não costumam manifestar
reações que discordem dos outros. Isso pode leva-los a estados ou situações
profundamente desagradáveis e de descontentamento, das quais podem ter
dificuldade de sair, já que temem ficar sozinhas e não conseguirem se relacionar.

Indivíduos com transtorno da personalidade dependente com frequência são


caracterizados por pessimismo e autoquestionamento, tendem a subestimar suas
capacidades e seus aspectos positivos e podem constantemente referir a si
mesmos como “estúpidos”. Encaram críticas desaprovação como prova de sua
desvalia e perdem a fé em si mesmos. Podem buscar superproteção e dominação
por parte dos outros.

Transtorno da personalidade Obsessivo- Compulsiva/anancástica

Nesse transtorno ela é marcada pela ordem, perfeccionismo, controle, baixa


flexibilidade e pouca abertura a mudanças. São atentos aos detalhes e regras,
podendo tornar-se repetitivos e críticos, inclusive em relação a si mesmos, e possuir
tendencia á acumulação. Por todas essas razoes, é compreensível que tenham
dificuldades em delegar tarefas, assumindo também características rígidas
teimosas, sendo pouco abertas a mudanças.

Quando regras e procedimentos estabelecidos não ditam a resposta correta, tomar


uma decisão pode se tornar um processo demorado e desgastante. Indivíduos com
transtorno da personalidade obsessiva-compulsiva podem ter tanta dificuldade para
decidir as tarefas às quais dar prioridade ou qual a melhor maneira de fazer alguma
tarefa especifica que podem jamais começar o que quer que seja. Têm propensão
ao aborrecimento ou à raiva em situações nas quais não conseguem manter
controle do seu ambiente físico ou interpessoal, embora a raiva não costume ser
manifestada de forma direta.

Indivíduos com esse transtorno geralmente manifestam afeto de forma altamente


controlada ou artificial e podem sentir grande desconforto na presença de outros
que se expressam com emoção. As relações cotidianas são sérias e formais, e eles
podem parecer sisudos em situações em que outros sorririam e ficariam alegres (p.
ex., saudar um namorado no aeroporto). Eles se contem cuidadosamente ate
estarem certos de que o que dirão será perfeito. Podem se preocupar com a logica
e com o intelecto e ser intolerantes ao comportamento afetivo dos outros. Com
frequência apresentam dificuldades de expressar sentimentos amorosos e
raramente fazem elogios. Indivíduos com esse transtorno podem ter dificuldades e
sofrimento no trabalho, sobretudo quando confrontados com novas situações que
exija flexibilidade e transigência.
Referências bibliográficas
RAMIREZ, Dr. Gonzalo. Revisão Médica. Psicólogo e Clínico Geral. O que são
transtornos de personalidade (e 10 tipos mais comuns). Disponível em:
https://www.tuasaude.com/transtornos-de-personalidade/

CABRAL, Gabriela. Personalidade. Mundo Educação UOL. Disponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/psicologia/personalidade.htm

DSM-IV-TRTM - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. trad.


Cláudia Dornelles; - 4.ed. rev. - Porto Alegre: Artmed,2002. [ Links ]

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