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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIASDEPARTAMENTO DE


CIÊNCIAS DA SAÚDE
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE – SAÚDE DA FAMÍLIA

JÉSSICA RIBEIRO DE LIMA

ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM


MULHERES NA ATENÇÃO PRIMARIA EM SAÚDE

CAXIAS/MA
2024
JÉSSICA RIBEIRO DE LIMA

ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM


MULHERES NA ATENÇÃO PRIMARIA EM SAÚDE

Projeto de Pesquisa apresentado a disciplina Metodologia


Científica do Curso de Residência Multiprofissional em
Saúde do CESC-UEMA, como exigência para obtenção de
nota da disciplina.

Orientador: Prof.º Dr.º Emigdio Nogueira Coutinho

CAXIAS/MA
2024
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
1.1 Tema .............................................................................................................. 4
1.2 Problema ........................................................................................................ 5
1.3 Hipotese ......................................................................................................... 5
1.3.1 Hipótese secundaria............................................................................... 5
1.4 Justificativa..................................................................................................... 6
1.5 Objetivos ........................................................................................................ 7
1.5.1 Objetivo geral ......................................................................................... 7
1.5.2 Objetivos específicos ............................................................................. 7
2 REVISÃO TEÓRICA............................................................................................. 8
2.1 Incontinência urinária ..................................................................................... 8
2.2 Tipos de tratamento da incontinência urinária esforço (IUE) ........................ 10
2.3 Tratamento conservador pela cinesioterapia ................................................ 10
2.4 Prevenção .................................................................................................... 11
2.5 Atuação e abordagem do fisioterapeuta....................................................... 12
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 15
3.1 Tipo de estudo.............................................................................................. 15
3.2 Cenário do estudo ........................................................................................ 15
3.3 População e amostra ................................................................................... 15
3.4 Critérios de inclusão ..................................................................................... 15
3.5 Critérios de exclusão .................................................................................... 16
3.6 Forma e instrumento de coleta de dados ..................................................... 16
3.7 Aspectos éticos e legais ............................................................................... 17
3.8 Riscos .......................................................................................................... 17
3.9 Beneficios..................................................................................................... 18
3.10 Análise estatística dos dados ..................................................................... 19
4 CRONOGRAMA ................................................................................................. 20
5 ORÇAMENTO .................................................................................................... 21
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 22
APÊNDICE A ......................................................................................................... 24
APÊNDICE B......................................................................................................... 26
4

1 INTRODUÇÃO

1.1 Tema

Atuação do fisioterapeuta na APS com abordagem de prevenção e tratamento


de incontinência urinária em mulheres inseridas em duas UBS do município de
Caxias-MA.
Diante do contexto vivenciado pelas mulheres, faz-se necessário um estudo
acerca da atuação do fisioterapeuta na APS objetivando a prevenção e tratamento da
incontinência urinaria em mulheres inseridas em UBS do município de Caxias/MA. Por
se tratar de um tema de alta relevância que acomete todos os gêneros e idades, é
primordial o entendimento sobre a temática.
De acordo com Lima (2010) a incontinência urinaria se caracteriza pela perda
involuntária de urina, por isso vem causando grandes preocupações, pois se trata de
uma problemática social e higiênica. Além disso, a incontinência urinaria vem
afetando a qualidade de vida das mulheres, e com base nesse cenário é preciso
entender os principais causadores da doença, dos quais se enquadram: as alterações
hormonais, a ausência de exercício da musculatura pélvica, obesidade, algumas
gestações, fumos e outros agravantes.
Diante do exposto é relevante ressaltar que a patologia é sempre associada,
em sua grande maioria, à idade da paciente, sendo que este não é o principal
indicativo daperda involuntária de urina, apesar de que a idade tem participação,
pelo processo de senescência que leva a processo de decadência do sistema
muscular e neural, mas, sim, os fatores de risco que expõem, principalmente, a
mulher em desenvolver, no querelaciona a esses fatores, patologias como diabetes
mellitus, hipertensão, que é mais prevalente em indivíduos de idades mais
avançadas, sendo tais patologias fatores queexpõem a uma maior probabilidade do
desenvolvimento da IU (VALLEJOS et al. 2019).
A motivação pelo estudo da temática surgiu mediante a necessidade de
entender a relevância da atuação do fisioterapeuta no tratamento em paciente
mulheres. Ainterferência do profissional de saúde torna-se relevante por conta das
repercussões físicas, psicológicas e socias que as mulheres sofrem. É notório
compreender todos os graus da incontinência urinaria e benefícios que a
5

pratica de exercícios terapêuticos trará a elas, sem contar que a compreensão de


todos, seja por parte da sociedade e membros de toda esfera envolvida em saúde
publica facilitara a identificação e aconscientização das mulheres praticas.
O tema em questão é de extrema relevância, tanto que Thompson et al (2011)
o tratamento efetivo requer uma abordagem sensível que considera a mulher como
um todo. O fisioterapeuta precisa ter consciência dos aspectos sociais e emocionais
da feminilidade, assim como ter um conhecimento sólido da anatomia e fisiologia.

1.2 Problema

A atuação e abordagem fisioterapêutica no tratamento de incontinência urinaria


em mulheres está sendo eficaz?

1.3 Hipotese

Considera-se que a fisioterapia tem sido indicada como uma alternativa


terapêutica no tratamento de incontinência urinária nas mulheres, através do
manuseio de varias técnicas, como: Exercícios para musculatura do assoalho pélvico
promovendoo fortalecimento muscular.

1.3.1 Hipótese secundaria

A atuação e abordagem fisioterapêutica possui resultados importantes.


6

1.4 Justificativa

A necessidade de aprofundar a compreensão sobre a incontinência urinária em


mulheres destaca-se diante da urgência em abordar os diversos aspectos dessa
temática na atenção primária em saúde. Este estudo visa destacar a importância
crucial do fisioterapeuta no tratamento desses casos, explorando os impactos físicos,
psicológicos e sociais que a incontinência pode impor às mulheres.
A abordagem do fisioterapeuta torna-se indispensável ao considerarmos o
cenário comum de incontinência em mulheres, exigindo um discernimento
aprofundado sobre práticas profissionais específicas. Além de enfatizar a importância
da atuação fisioterapêutica, este trabalho pretende analisar os diferentes graus de
incontinência urinária, seus tipos e os benefícios associados aos exercícios
terapêuticos.
No contexto em que a saúde da mulher é um dos temas mais debatidos, é
essencial promover um entendimento mais amplo, tanto por parte da sociedade
quanto dos profissionais de saúde, das famílias e de outros leitores. Desta forma,
busca-se demonstrar que a intervenção e abordagem do fisioterapeuta são cruciais
para oferecer tratamento adequado a essas pacientes.
A relevância do tema é evidente, conforme destacado por Thompson et al.
(2002), que ressaltam a importância de uma abordagem sensível e holística no
tratamento efetivo. O fisioterapeuta, ao lidar com a incontinência urinária em mulheres,
deve possuir não apenas conhecimento sólido em anatomia e fisiologia, mas também
compreensão dos aspectos sociais e emocionais da feminilidade.
Assim, reforça-se a importância fundamental da atuação fisioterapêutica,
através de técnicas que visam fortalecer a musculatura do assoalho pélvico,
proporcionando melhorias ou mesmo a cura da perda urinária e restaurando a função
miccional.
7

1.5 Objetivos

1.5.1 Objetivo geral

Evidenciar estratégias de prevenção e tratamento da incontinência urinária em


mulheres atendidas na Atenção Primária à Saúde (APS).

1.5.2 Objetivos específicos

▪ Destacar a importância da prevenção da incontinência urinária, ressaltando


medidas eficazes e práticas para reduzir a incidência desse problema;
▪ Detalhar os graus e tipos de incontinência urinária, proporcionando uma
compreensão abrangente da diversidade desses casos;
▪ Enfatizar os fatores que contribuem para o início da incontinência urinária,
considerando aspectos físicos, psicológicos e sociais;
▪ Reforçar os benefícios de exercícios terapêuticos específicos no contexto da
prevenção e tratamento da incontinência urinária em mulheres, destacando sua
eficácia e aplicação prática.
8

2 REVISÃO TEÓRICA

2.1 Incontinência urinária

Segundo Lima (2010) a incontinência urinaria se configura como a perda


involuntária de urina. É um problema comum, acometido por todos os gêneros e idade,
porém, mais frequente em mulheres, onde leva a um problema tanto social como
higiênico.
Os estudos atuais vêm demonstrando algumas preocupações com a
interferência da incontinência urinaria na qualidade de vida dessas mulheres, e
uma das características dessa pesquisa é mostrar alguns fatores que a
desencadeiam, como alterações hormonais, a falta de exercício da musculatura
pélvica, obesidade, várias gestações, fumo e entre outras variantes.
As mobilidades associadas á incontinência urinária incluem prolongamento de
internamentos, infecções do tracto urinário, complicações devido ao uso prolongado
de cateteres uretrais e as dermatites de contato [...] os fatores de risco mais
importantes são os partos, nomeadamente por via vaginal, não conferindo a
episiotomia proteção adequada. A cirurgia pélvica extensa e outros traumas na região
da pelve assim como aobesidade e obstipação constituem outros fatores de risco com
menor impacto (BOTELHO; SILVA E CRUZ; 2010, p. 45).
Como afirma Quintelo e Meija (2010) que usa a Teoria Integral da Continência para
explicar os vários tipos de incontinência urinaria essas que são decorrentes da
frouxidão da parede pélvica e de seus ligamentos. Teoria essa que considera a
elasticidade, posição da vagina, ligamentos faciais e músculos como partes centrais
para explicar na integra o que é esse mecanismo da continência urinaria. “A palavra
continência é usada para descreve a capacidade normal de uma pessoa para
acumular urina, com controle consciente sobre o tempo e lugar para urinar”
(QUINTELO; MEIJA 2010, p.75).
Conforme a Sociedade Internacional de Continência (ICS) a incontinência
urinária (IU) pode ser definida como qualquer perda involuntária de urina, menos para
crianças. Essa terminologia foi padronizada para a urologia com intuito de facilitar a
compreensão dos protocolos de diagnóstico e tratamentos pelos profissionais, como
nos casos da anamnese, exame clínico e imagens urodinâmicas.
9

Segundo Arruda et al. (2009) existem outras causas possíveis de


desenvolvimento da IUE, os efeitos colaterais de medicamentos; distúrbios que
afetama mobilidade ou causam confusão mental; consumo excessivo de bebidas que
contêm cafeína e/ou álcool; e, as condições que irritam a bexiga ou a uretra como a
vaginite e/ou constipação grave.
De outro modo, Gomes & Silva (2010) salientaram que a IUE é o tipo mais
comum no pós-parto vaginal, tem acometimento em cerca de 15% a 30% das
mulheres. Esta mudança na prevalência explica-se pelas diferentes investigações
feitas no pós- parto. Para algumas mulheres, essa patologia no pós-parto é um
problema que limita suas atividades diárias e impacta negativamente em sua
qualidade de vida.
Como se posiciona Candido et al (2017) ainda que os episódios de
incontinência sejam desagradáveis, várias formas de abordagem terapêutica estão
atualmente disponíveis para essas pacientes e apresentam bons resultados clínicos.
Considerando-se que muitas pacientes podem ter a perda involuntária de urina
reduzida ou evitada, considera-se a criação de políticas educativas podendo assim,
informar a população de que incontinência urinária não é uma condição normal, com
isso seria benéfico para os indivíduos.
As formas de tratamento mais sugeridas para tratar IU, incluindo
medicamentos, exercícios específicos, biofeedback, treinamento dos músculos do
assoalho pélvico, eletroestimulação, cones vaginais, Terapia Comportamental. Para
que os resultados da fisioterapia pélvica sejam bem sucedidos em longo prazo é
necessário disciplina e comprometimento do paciente com os exercícios propostos,
associados ou não a medicamentos.
Considerando-se a grande variedade de terapias atualmente disponíveis e os
bons resultados clínicos alcançados, torna-se relevante a criação de políticas
educativas que possam informar a população sobre essa situação e orientá-los a
buscar profissionais de saúde (CANDIDO et al, 2017).
Dessa forma Botelho et al (2007) descreve a incontinência urinária feminina
como uma patologia muito frequente, com interferência significativa na qualidade de
vida, o tratamento é hoje possível na maior parte das doentes.
Todavia, os primeiros passam para o sucesso terapêutico é a correta indicação
do tipo de incontinência. Devem ser pesquisadas e identificadas eventuais causas
reversíveis ou agravantes e realizado o seu tratamento específico.
10

2.2 Tipos de tratamento da incontinência urinária esforço (IUE)

A incontinência então é classificada em alguns tipos como: IU de esforço, IU


de urgência, IU mista, IU por transbordamento. Essas por sua vez conceituadas como:
Incontinência Urinária de Esforço: normalmente ocorre quando aumenta a
pressão abdominal e está pressão extra será transmitida à bexiga, culminando
emperda de urina. TIPOS de IUE: É classificada didaticamente em três tipos para
melhor atendimento: TIPO I: perda urinária discreta; TIPO II: perda urinária moderada;
TIPO III: perda urinária severa. Incontinência mista, segundo o citado autor,
corresponde àcombinação dos dois tipos de incontinência descritos acima (de esforço
e urge- incontinência). Incontinência por transbordamento ocorre quando a bexiga fica
tão cheiaque chega a transbordar (OLIVEIRA; et al, 2011, p.55).

2.3 Tratamento conservador pela cinesioterapia

Segundo Rodrigues (2008): a cinesioterapia é considerada uma ferramenta


imprescindível no tratamento fisioterapêutico para fortalecer a musculatura do
assoalho pélvico, assim trabalhando os músculos pelo movimento e trata da
enfermidade, podendo ser utilizada de duas formas: ativa (sem o auxílio do
fisioterapeuta) e passiva (com o auxílio do profissional).
Executando na forma ativa, o paciente realiza por si mesmo os movimentos de
forma voluntária. por outro lado, já na forma passiva, os movimentos são feitos pelo
fisioterapeuta através de aparelhagens especiais, que simulam os exercícios
físicos passivos, ou manualmente, executando diferentes segmentos com o auxílio de
várias metodologias especiais (RETT, et al 2007).
Em concordância com Oliveira & Garcia (2011) o músculo é capaz de contrair
repetidamente, gerar tensão, e sustentação muscular por um período, porém, em
pacientes mulheres com idade mais avançadas e portadoras de IUE, sendo
necessário um programa de exercícios específicos para o fortalecimento da cadeia
muscular. Com este fortalecimento, evidentemente a resistência aumentará, e os
músculos estarão aptos a um número maior de contrações e sustentações de cargas
por um período maior.
Oliveira et al (2007) relataram um programa de exercícios para o fortalecimento
da musculatura do assoalho pélvico, recomendado por Kegel, sendo o primeiro a
11

descrever de modo sistêmico, este método de tratamento conservador.


As competências do fisioterapeuta na ESF e na atenção primária encontra-se
apontadas para prevenção educação, assistência individual e coletiva, lidando de
maneira interdisciplinar e atuando nas ações de assistência integral em todas as
etapas do ciclo da vida (RAGASSON et al., 2003; COFFITO, 2010).
Recomendações da atenção básica, o fisioterapeuta é capaz de ser
reconhecido como um profissional apto de proporcionar ações que compõem a
educação em saúde pelo meio de um modo de civilização feito em equipes/reuniões
terapêuticas de pessoas.
O grupo terapêutico aperfeiçoa a subdivisão de experiências e o aumento na
adaptação no estilo de vida coletiva e individual bem como também o diálogo a
Fisioterapia é capaz de interferir nas alterações que levam no surgimento da IU pelo
meio de tratamento conservador, através da cinesioterapia (com ou sem cones
vaginais), biofeedback, eletroestimulação, consciência corporal e terapia
comportamental (GUEDES; SEBBEN, 2006; LIMA, 2010). Da mesma forma tem sido
empregado como uma estratégia de ação para o tratamento da IU, os grupos
terapêuticos na atenção primária.

2.4 Prevenção

De acordo Oliveira et al (2007) cada vez é mais significativo refletir no que diz
respeito em prevenir problemas da musculatura do assoalho pélvico, retirando-se o
hábito de prestar atenção nos distúrbios quando os sinais aparecem. Acredita-se que
o número de pessoas com IUE vem seguindo com o aumento da velhice da população,
além de que, é frequente acontecer lesão dos músculos pélvicos durante um parto;
diminuição dos graus hormonais da menopausa, entre outros apresentados. Esses
músculos, que opor-se de outros em nosso organismo, não mobilizam uma articulação
ou um membro, por este motivo sua atuação não é concebida e não se faz inoperante
ação no sentido de cuidar a suas funções.
A prevenção objetiva o ato de exercícios que eleva a força do esfíncter externo
da bexiga fortalecendo a musculatura pélvica, mais especificadamente o músculo
elevador do ânus; mantem a tonicidade muscular; suspende contraturas; melhorar a
transmissão depressões na uretra, melhorar a capacidade de recrutamento da
musculatura, e também a coordenação reflexa no decorrer do esforço; reforçando
12

assim a coordenação reflexa durante o esforço e o mecanismo de continência.


A contração do intróito vaginal contra a resistência, a reeducação pélvica
perineal, exercícios descontraturantes, exercícios de Kegel e outras técnicas
fisioterapêuticas são abordagens terapêuticas valiosas no contexto da saúde pélvica
feminina. Essas técnicas têm como objetivo fortalecer a musculatura do assoalho
pélvico, proporcionando benefícios significativos para mulheres que enfrentam
questões como a incontinência urinária.
O fortalecimento desses músculos é de grande importância não somente na
gestão da incontinência urinária, mas sim no decorrer de toda a vida; pois os mesmos
influenciam como uma rede para do apoio ao o útero, intestinos, a bexiga, e outros
órgãos da bacia. Verificou-se que com o aumento progressista das disfunções do trato
urinário inferior, definidos aspectos estão tendo que nas maiores discussões dentro
do Sistema Único de Saúde (SUS), demostrando a importância do Fisioterapeuta no
Programa Saúde da Família para que o mesmo venha interferir no aumento da
prevalência de Incontinência Urinária. É fundamental facilitar o acesso dos indivíduos
a essas maneiras de atendimentos e conscientizá-los a respeito da atuação deste
profissional nas disfunções do trato urinário, proporcionando a desestatização desse
meio de atendimento. A indispensável aversão deste aspecto primário descreve a
alternativa de dar o direito a todos a se atuar neste grau, fazendo uma nova história
de assistência em saúde. Contudo, avançar no campo da Saúde Pública, requer ação
política concreta.

2.5 Atuação e abordagem do fisioterapeuta

A atuação do fisioterapeuta na reeducação perineal do assoalho pélvico, para


Nolasco et al (2008) tem como objetivo melhorar da força da contração das fibras
musculares, proporcionando a reeducação abdominal e um conserto estático lombo
pélvico por meio de de exercícios, técnicas e aparelhos e. dessa forma estes poderão
ajudar a fortalecer os músculos essenciais para conservar a continência urinária
(SOUZA, 2002 apud NOLASCO et al, 2008). A reeducação da musculatura do
assoalho pélvico faz-se imperativo no programa de exercícios atribuídos para
pacientes provenientes sob maneira preventiva ou até mesmo curativa da patologia,
além de aperfeiçoar a função sexual. No entanto, os melhores efeitos do tratamento
fisioterapêutico da incontinência urinária são alcançados nos casos moderado ou leve.
13

Atuação do fisioterapeuta no campo da urologia e uro ginecologia ainda é muito


tímida, causando constrangimento nas mulheres e ainda há inúmeras conquistas dos
profissionais que atuam nesta área, as mulheres acometidas desconhecem a
abordagem fisioterapêutica para a I.U. e com isso acabam sendo desprestigiadas dos
recursos que podem ser realizados, perdendo assim, a possibilidade de decidirem
buscar melhorias no seu estado geral através de tratamentos conservadores.
O tratamento da fisioterapia objetiva a melhora ou a cura da perda da urina,
discorrendo a prevenção por meio da educação da função miccional, promovendo
informação a respeito do uso adequado da musculatura do assoalho pélvico, assim
como o aprendizado de técnicas e exercícios para aquisição do fortalecimento, sendo
objetivo principal da fisioterapia a reeducação da musculatura do assoalho pélvico e
seu fortalecimento muscular (OLIVEIRA, 2011).
Segundo Dias et al (2016) desempenho do fisioterapeuta na intervenção
primária não só subestima, como também interrompe a situação de IU,
impossibilitando o declínio considerável da qualidade de vida.
Nas décadas de 1960 e 1970 as intervenções cirúrgicas estavam sendo mais
empregadas para tratar a IU. Já na atualidade, a intervenção fisioterapêutica
uroginecológico possui bastante recomendação como condição de questionamento
inicial. Estudo mostraram que o fortalecer o assoalho pélvico beneficiam os sintomas
de IU em até 85% dos casos.
A cinesioterapia é formada de exercícios pélvicos e globais, e exercícios ativos
resistidos, é uma intervenção efetiva para diminuição da IU. E capaz de indagar que
a reabilitação fisioterapêutica tem ampla capacidade no tratamento, proporcionando o
fortalecimento e o reconhecimento da MAP pelo paciente, favorecendo não somente
na sua prevenção bem como também no tratando da IU.
A paciente no momento que for questionada se seu problema de bexiga afeta
sua vida, depois da terapia, a mesma relata uma redução nas frequências de ir ao
banheiro, atenuação na perda de urina ao efetivar exercícios físicos e diminuição de
dor na bexiga. Para Dias et al (2016) a IU modifica radicalmente a vida das mulheres,
em um estado que elas não poderão mais executar suas atividades diárias habituais.
No momento em que uma mulher percebe que possui incontinência urinária,
potencializar estratégias para diminui-las, como contenção do consumo de líquido ou
micção frequente. Essas transformações de comportamento diminui a intensidade dos
sintomas, mas da mesma forma reduzem sua qualidade de vida.
14

À medida que se desenrola um ganho progressivo de força muscular, consegue


simular a circunstância de perda urinária, de modo que, por exemplo, a contração
indireta na simulação de tosse, durante o tempo em que se sobe e desce degraus,
permanece de cócoras, mexe com água, corre em esteira, carrega um bebê ou peso.
Seguindo-se que as posturas e/ou situações de eliminação durante a preparação
muscular precisam iniciar pelas antigravitacionais e, gradualmente, atribuir um grau
elevado de dificuldade, coincidentemente com o ganho de resistência muscular e
força.
Em associação ao questionamento quanto às emoções – energia\sono
constata- se resultados satisfatórios depois dos recursos terapêuticos, visto que a IUE
atinge a qualidade de vida, condições psicossociais e bem-estar da paciente. A perda
involuntária de urina tem resultados arrasadores, provocando diversas vezes
institucionalização precoce, intercedendo, também na sexualidade modificando de
forma importante a saúde da mulher.
15

3 METODOLOGIA

3.1 Tipo de estudo

Este estudo utilizará os seguintes procedimentos técnicos: pesquisa


bibliográfica, pesquisa documental e estudo de campo através de uma abordagem
qualitativa e quantitativa analítica, adotando o formato transversal. O escopo da
pesquisa envolve a avaliação dos métodos de prevenção e tratamento da
incontinência urinária em mulheres.
A pesquisa bibliográfica será utilizada, pois, segundo Marconi e Lakatos (2003),
todo trabalho científico deve fundamentar-se em pesquisas anteriores para evitar que
se repitam estudos já realizados e para possibilitar a investigação de temas novos e
o desenvolvimento de conclusões inovadoras.
A escolha por uma abordagem qualitativa permite uma compreensão mais
aprofundada dos fenômenos relacionados à incontinência urinária, explorando as
experiências e perspectivas das mulheres afetadas. A análise será conduzida de
maneira analítica, buscando identificar padrões e relações significativas nos dados
coletados.

3.2 Cenário do estudo

A presente pesquisa será realizada nas UBS (Unidade Básica de Saúde) dos
bairros centro e cangalheiros de Caxias-MA, através de dados coletados por meio de
um questionário aplicado as mulheres acometidas pela doença.

3.3 População e amostra

A população pesquisada será composta com 100 mulheres que frequentam as


Unidades Básicas de Saúde (UBS).

3.4 Critérios de inclusão

Serão consideradas para participação neste estudo mulheres atendidas nas


Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Caxias-MA que manifestem
interesse em responder o questionário e sofram com a incontinência urinária. A
inclusão de participantes que frequentam as UBS específicas do local de estudo visa
16

garantir uma amostra representativa e relevante para a contextualização das práticas


de prevenção e tratamento da incontinência urinária na comunidade.

3.5 Critérios de exclusão

Serão excluídas da pesquisa as mulheres atendidas em UBS de outras cidades


ou estados. Esta decisão é fundamentada na busca por homogeneidade na amostra,
concentrando-se nas particularidades da população local para facilitar uma análise
mais precisa e aplicável ao contexto de Caxias-MA.
Número de participantes justifica-se pelo tamanho da amostra e será
determinada pela saturação dos dados, buscando uma variedade representativa de
experiências relacionadas à incontinência urinária em mulheres atendidas na Atenção
Primária à Saúde. Prevê-se que um número adequado de participantes, estimado
entre 100 mulheres, permitirá a obtenção de dados ricos e diversificados,
possibilitando uma análise aprofundada das práticas de prevenção e tratamento na
população estudada. Essa faixa de participantes é considerada suficiente para
alcançar a saturação, onde novas informações adicionais tenderiam a ser repetitivas,
indicando que a compreensão do fenômeno foi adequadamente explorada. A
determinação final do número de participantes será ajustada conforme a análise em
curso durante o processo de coleta e análise de dados.

3.6 Forma e instrumento de coleta de dados

As mulheres atendidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) serão


convidadas a participar deste estudo por meio de um convite explícito. Após o convite,
elas serão totalmente esclarecidas sobre a pesquisa, incluindo seus objetivos,
benefícios previstos, potenciais riscos, qualquer incômodo que possa surgir e a
natureza do questionário a ser aplicado. Cada participante receberá um Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e será solicitado que manifeste sua
decisão de participar ou não da pesquisa no momento da entrega do TCLE.
O instrumento utilizado para a coleta de dados será um questionário
abrangente, composto por 15 questões que exploram domínios pessoais, psicológicos
e físicos/saúde relacionados à incontinência urinária. As perguntas foram
cuidadosamente elaboradas para capturar uma visão abrangente das experiências
17

das participantes.
Procedimento de Aplicação:
A aplicação do questionário será realizada de forma individual e
semiestruturada. As participantes serão encorajadas a responder de maneira aberta
e honesta, fornecendo informações detalhadas sobre suas experiências. Caso surjam
dúvidas durante a aplicação, uma equipe treinada estará disponível para
esclarecimentos.
Tempo de Coleta de Dados:
O período de coleta de dados está estimado em 15 dias. Esse prazo permitirá
a abordagem de um número significativo de participantes, sem comprometer a
qualidade e profundidade das respostas. Vale ressaltar que a flexibilidade será
mantida para acomodar a disponibilidade das participantes e garantir a qualidade das
interações.
Análise de Dados:
Após a coleta de dados, as informações serão analisadas minuciosamente. Os
resultados serão apresentados de forma clara e concisa, utilizando gráficos e tabelas.
As ferramentas utilizadas para essa apresentação serão o Word e o Excel, versão
2016, garantindo uma representação visual eficaz dos dados obtidos.

3.7 Aspectos éticos e legais

Conforme previsto na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde


(CNS)o projeto será submetido na Plataforma Brasil para análise e aprovação.

3.8 Riscos

O estudo reconhece potenciais riscos, como constrangimento psicológico,


divulgação não autorizada de informações, efeito Hawthorne e identificação por
terceiros. Para minimizar esses riscos, as participantes serão esclarecidas sobre a
sensibilidade do tema, terão a opção de não responder a perguntas desconfortáveis
e serão asseguradas condições privadas durante as entrevistas. Todas as
informações serão tratadas com confidencialidade, anonimizadas e apresentadas de
forma agregada para proteger a identidade das participantes. É enfatizado que não
há respostas certas ou erradas, incentivando a honestidade. Medidas rigorosas serão
tomadas para evitar qualquer identificação durante a análise e apresentação dos
18

resultados, garantindo a privacidade e a segurança das participantes.

3.9 Beneficios

Este estudo apresenta uma variedade de benefícios significativos que


contribuirão de maneira substancial para diversos setores. Primeiramente, ao oferecer
uma análise abrangente da incontinência urinária em mulheres na Atenção Primária à
Saúde, o estudo preencherá lacunas no conhecimento científico, fornecendo insights
valiosos que podem orientar futuras pesquisas nessa área.
Além disso, os resultados obtidos têm o potencial de aprimorar
significativamente a assistência na Atenção Primária à Saúde. Informações derivadas
do estudo podem informar estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento da
incontinência urinária, contribuindo assim para a melhoria dos serviços oferecidos
nesse contexto de saúde.
Participar deste estudo não apenas oferecerá uma oportunidade valiosa para
as mulheres compartilharem suas experiências, mas também promoverá um senso
de empoderamento e validação. Essa abordagem centrada no paciente é fundamental
para compreender as nuances da incontinência urinária e desenvolver intervenções
mais eficazes.
Os resultados do estudo também têm o potencial de impactar positivamente a
comunidade e os profissionais de saúde. Ao sensibilizar sobre a importância da
abordagem da incontinência urinária, pode-se esperar uma melhoria nas práticas
clínicas, resultando em maior conscientização e melhorias substanciais nos cuidados
oferecidos.
Por fim, a contribuição deste estudo pode se estender para além da esfera
clínica, influenciando positivamente as políticas de saúde. Ao apresentar dados que
sugerem abordagens mais eficazes, há a possibilidade de promover investimentos em
programas de prevenção e tratamento da incontinência urinária, impulsionando
avanços significativos nas políticas de saúde pública.
19

3.10 Análise estatística dos dados

A análise estatística dos dados coletados será conduzida para explorar


padrões, relações e inferências relevantes relacionadas à incontinência urinária em
mulheres, alinhada aos objetivos específicos do estudo. A abordagem estatística será
guiada por métodos qualitativos e quantitativos, refletindo a natureza mista da
pesquisa.
Destacar a importância da prevenção: Será realizada uma análise descritiva
das respostas, utilizando médias e desvios padrão para quantificar a frequência, a
duração e a intensidade da incontinência urinária. Testes de associação, como o teste
t de Student ou Mann-Whitney, serão empregados para avaliar se há diferenças
significativas entre grupos demográficos.
Detalhar os Graus e Tipos de Incontinência Urinária: Analisaremos os dados
para identificar padrões nos graus e tipos de incontinência urinária. Utilizaremos
análise de cluster para agrupar participantes com padrões semelhantes e
exploraremos a distribuição de respostas através de gráficos.
Enfatizar os Fatores que Levam ao Início da Incontinência Urinária: As
respostas serão submetidas a análise de conteúdo qualitativa para identificar temas
emergentes relacionados aos fatores que contribuem para o início da incontinência
urinária. Estes serão quantificados e associados aos dados demográficos, utilizando
testes qui-quadrado ou análise de variância (ANOVA).
Reforçar os Benefícios de Exercícios Específicos: Para avaliar a eficácia
percebida dos exercícios específicos, realizarei uma análise de correlação entre a
intensidade da incontinência e a frequência/prática de exercícios. Adicionalmente,
empregaremos análise de regressão para identificar se outros fatores influenciam a
eficácia percebida dos exercícios.
Avaliar a Atuação da Atenção Primária à Saúde (APS): Analisaremos as
respostas através de estatísticas descritivas e testes de associação, como qui-
quadrado ou ANOVA, para avaliar as percepções das participantes em relação à
atuação da APS na incontinência urinária.
Software Estatístico: A análise estatística será realizada utilizando o software
estatístico R, versão mais recente, para conduzir análises descritivas, testes de
associação e modelagem estatística. A significância estatística será definida com um
nível de confiança de 95%. A utilização de ferramentas estatísticas avançadas
permitirá uma interpretação robusta dos dados coletados, alinhando-se aos objetivos
específicos propostos.
20

4 CRONOGRAMA

MES/ETAPAS Out/23 Nov/23 Dez/23 Jan/24 Fev/24


Escolha do tema X
Levantamento bibliográfico X X
Elaboração do anteprojeto X X
Coleta de dados X X
Análise dos dados X X
Organização do roteiro/partes X
Redação do trabalho X X X
Revisão e redação final X
Apresentação do projeto X
21

5 ORÇAMENTO

Os investimentos necessários para execução do projeto de pesquisa seguem


descrito no quadro 1.

QUADRO 1 – Orçamento da Pesquisa.

ITENS USADOS VALOR

Caneta R$ 6,00

Pasta Oficio R$ 10,00

Impressão R$ 75,00

Grampos R$ 5,00

Grampeador R$ 20,00

Caderno R$ 25,00

Papel A4 (resma 100 folhas) R$6,00

TOTAL DE RECURSOS DESPENDIDOS R$ 147,00


22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARRUDA, R.M.; SOUSA, G.O.; CASTRO, R.A.; SARTORI, M.G.F.; BARCAT, E.C.H.;
GIRÃO, M.J.B.C. Hiperatividade do detrusor: comparação entre oxibutinina,
eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e exercícios perineais: Estudo
randomizado. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v.29, n.9, pp.452-8, 2009.

BEZERRA, C.A. Incontinência urinária. Sociedade Brasileira de Uroginecologia.


Rev. De Uroginecologia. v.1, n.2, pp.113-122, ago/2008.

BOTELHO, F.; SILVA, C.; CRUZ, F. Incontinência urinária feminina. Acta


Urológica2010, 24; 1: 79-82. Disponível em: <www.apurologia.pt>.

BEZERRA, C.A. Incontinência urinária. Sociedade Brasileira de Uroginecologia. Rev.


De Uroginecologia. v.1, n.2, pp.113-122, ago/2008. BOTELHO, F.; SILVA, C.; CRUZ,
F.Incontinência urinária feminina. Acta Urológica 2010, 24; 1: 79-82. Disponível
em:
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CÂNDIDO, F.J.L.F.; MATNEI, T.; et al. Incontinência urinária em mulheres: breve


revisão de fisiopatologia, avaliação e tratamento. Visão Acadêmica, Curitiba, v.18
n.3, Jul. - Set./2017 - ISSN 1518-8361.

GASPARETTO, Adriele; PIVETTA, Hedioneia; et al. Efeitos da fisioterapia sobre


incontinência urinaria feminina na atenção primaria de saúde de Santa Maria.
Disc.Scientia. Série: Ciências da Saúde , Santa Maria, v. 12, n.1, p.59-70, 2011.
Recebido em: 09.02.2011. Aprovado em: 26.06.2012

GOMES, G.V.; SILVA, G.D. Incontinência urinária de esforço em mulheres


pertencentes ao programa de saúde da família de dourados (MS). Rev. Assoc.
Med.Bras. v.56, n.6, pp.649-54, set/2010.

GUEDES, J. M, SEBBEN, V. Incontinência urinária no idoso: abordagem


fisioterapeutica. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo
Fundo, v. 3, n. 1, p.105-113, 2010.

LIMA, S.V.S.D. Fisioterapia: a relevância do tratamento da incontinência.


RevistaEletrônica Novo Enfoque, ano 2010, v. 10, n. 10, p. 144 – 60.

OLIVEIRA, J.R.; GARCIA, R.R. Cinesioterapia no tratamento da Incontinência


Urinária em mulheres idosas. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. Rio de Janeiro, v.14,
n.2,pp.343-351, ago/2011.

OLIVEIRA, K.A.C de; RODRIGUES, A.B.C; PAULA, A.B de. Técnicas


fisioterapêuticas no tratamento e prevenção da incontinencia urinaria de
esforço na mulher. Artigo Publicado na Revista Eletrônica F@pciência, Apucarana-
PR, v.1, n.1,31-40, 2007.
23

QUINTELO, Z.A.; MEJIA, D.P.M. A atuação fisioterapêutica na prevenção de


incontinência urinária de esforço em gestantes. Goiás/GO – Faculdade Ávila.
Disponível em: <www.portalbiocursos.com.br>.

RETT, M.T.; SIMÕES, J.A.; HERRMANN, V.; GURGEL, M.S.C.; MORAIS, S.S.
Qualidade de Vida em Mulheres após Tratamento da Incontinência Urinária de
Esforço com Fisioterapia. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. Rio de Janeiro, v.29, n.3,
mar/2007.

RODRIGUES, B.P. Abordagem fisioterapêutica na incontinência urinária de


esforço na mulher idosa. Rev. da Universidade Veiga de Almeida. out/2008.

VALLEJOS, G. Incontinência urinária em idosos. Rev. chil. obstet. ginecol. v.84,


n.2,201
24

APÊNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E


ESCLARECIDO (TCLE)

Título do Projeto de Pesquisa: Abordagem fisioterapêutica da incontinência urinária


em mulheres na atenção primaria em saúde.
Pesquisador Responsável: Jéssica Ribeiro de Lima
Nome do participante:
Data de nascimento:

Você está sendo convidado (a) para ser participante do Projeto de Pesquisa
intitulado: Abordagem fisioterapêutica da incontinência urinária em mulheres na
atenção primaria em saúde. De responsabilidade da pesquisadora, Jéssica Ribeiro de
Lima.
Leia cuidadosamente o que se segue e pergunte sobre qualquer dúvida que
você tiver. Caso se sinta esclarecido (a) sobre as informações que estão neste Termo
e aceite fazer parte do estudo, peço que assine ao final deste documento, em duas
vias, sendo uma via sua e a outra do pesquisador responsável pela pesquisa. Saiba
que você tem total direito de não querer participar.
O trabalho tem por evidenciar a prevenção e o tratamento de incontinência
Urinária em mulheres inseridas na APS, além disso busca destacar a importância da
prevenção, detalhar o grau e os tipos de incontinência urinaria, enfatizar quais fatores
que levam o início da Incontinência urinaria e reforçar os benefícios de exercícios
específicos
A participação nesta pesquisa consistirá entender todo o processo que leva o
acometimento da enfermidade, será realizada nas UBS (Unidade Básica de Saúde)
dosbairros centro e cangalheiros de Caxias – MA, através de dados coletados por
meio de um questionário aplicado as mulheres acometidas pela doença.

Os participantes não terão nenhuma despesa ao participar da pesquisa e


poderão retirar sua concordância na continuidade da pesquisa a qualquer momento.
25

Não há nenhum valor econômico a receber ou a pagar aos voluntários pela


participação, no entanto, caso haja qualquer despesa decorrente desta participação
haverá o seu ressarcimento pelos pesquisadores.
Caso ocorra algum dano comprovadamente decorrente da participação no
estudo, os voluntários poderão pleitear indenização, segundo as determinações do
Código Civil(Lei nº 10.406 de 2002) e das Resoluções 466/12 e 510/16 do Conselho
Nacional de Saúde.
O nome dos participantes será mantido em sigilo, assegurando assim a sua
privacidade, e se desejarem terão livre acesso a todas as informações e
esclarecimentos adicionais sobre o estudo e suas consequências, enfim, tudo o que
queiram saber antes, durante e depois da sua participação.
Os dados coletados serão utilizados única e exclusivamente, para fins desta
pesquisa, e os resultados poderão ser publicados.

Eu, ______________________ , RG nº

declaro ter sido informado e concordo em sem participante do Projeto de pesquisa


acima descrito.

Caxias – MA,___de de 20 .

Assinatura do participante

Nome e assinatura do responsável por obter o


consentimento
26

APÊNDICE B

QUESTIONÁRIO
27

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