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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

GABRIELLY ARAÚJO FERREIRA

ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO FRENTE À ASSISTÊNCIA EM MULHERES NO


CLIMATÉRIO E MENOPAUSA

XINNGUARA/PA
2024
Dedicatória
AGRADECIMENTOS
Epígrafe
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 8
2. METODOLOGIA....................................................................................................13
3 RESULTADOS.......................................................................................................15
4. DISCUSSÃO.........................................................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 25
REFERÊNCIAS.........................................................................................................26
6

RESUMO
Esta pesquisa teve como objetivo discutir a importância da assistência da
enfermagem para as mulheres no climatério - compreende a transição do período
reprodutivo para o não reprodutivo - e na menopausa - última menstruação, que
geralmente ocorre por volta dos 50 anos. Por meio de metodologia denominada
pesquisa bibliográfica buscou responder de que forma se dá a atuação do
enfermeiro nos cuidados às mulheres referentes ao climatério e menopausa,
apresentando o papel atribuído à enfermagem na assistência em mulheres nesses
períodos. Inicialmente fez-se a conceituação do climatério e menopausa
descrevendo a fisiopatologia nos períodos. Baseada na literatura publicada entre
2002 e 2015 procurou-se identificar o perfil das mulheres no período em que se
enquadra a síndrome climatérica, elaborando sugestões para a assistência de
enfermagem nestes períodos e orientações para o público alvo. Concluiu-se que o
papel educativo da enfermagem é tão importante quanto o técnico, pois boas
orientações e esclarecimentos adequados são decisivos para que a mulher se
conheça melhor, esteja preparada para a sintomatização bastante comum à maioria,
que reconheça tais períodos como uma nova fase da vida, onde não ocorrem
apenas perdas e, muito importante, para que entenda e siga o tratamento adequado.

Palavras-Chave: Climatério. Menopausa. Assistência da Enfermagem.


7

ABSTRACT

The aim of this research was to discuss the importance of nursing care for women in
the climacteric - the transition from the reproductive to the non-reproductive period -
and in the menopause - the last menstrual period, which usually occurs around the
age of 50. Using a methodology known as bibliographical research, the aim was to
find out how nurses work in caring for women during the climacteric and menopause,
presenting the role attributed to nursing in caring for women during these periods.
Initially, climacteric and menopause were conceptualised, describing the
pathophysiology of these periods. Based on the literature published between 2002
and 2015, an attempt was made to identify the profile of women in the climacteric
syndrome period, making suggestions for nursing care in these periods and
guidelines for the target audience. It was concluded that nursing's educational role is
just as important as its technical one, as good guidance and adequate clarification
are decisive for women to get to know themselves better, to be prepared for the
symptoms that are quite common to most, to recognise these periods as a new
phase of life, where there are not only losses and, very importantly, to understand
and follow the appropriate treatment.

Keywords: Climacteric. Menopause. Nursing Care.


8

1 INTRODUÇÃO

No decorrer da vida a mulher passa por diferentes fases, o seu corpo vai
mudando e uma dessas fases é o climatério, pouco falado, no entanto, muito
relevante devido às suas transformações no corpo feminino. As mudanças corporais
durante o climatério podem refletir na vida da mulher de diversas formas. Os
períodos da vida feminina, denominados climatério e menopausa, trazem inúmeras
alterações na mulher e para toda sua estrutura fisiológica, acarretando grandes
mudanças.
Analisa-se que as mudanças fisiológicas provocam alterações que,
comumente, atinge o meio em que vive, principalmente considerando o mal-estar e
as alterações de humor, tão constantes, consequentes da queda hormonal. Além
disso, é comum a redução na autoestima, o sentimento de angústia e de
desconforto, aliados ao fato de que a mulher toma consciência do declínio
reprodutivo. Entende-se, então, a importância do enfermeiro nesse
acompanhamento à mulher, quanto às orientações e atendimento. Além desse fator,
o tema pesquisado é parte integrante da formação acadêmica do enfermeiro e o
aprofundamento é uma necessidade para o futuro exercício da profissão.
Os esclarecimentos que o enfermeiro pode prestar, as orientações quanto aos
tratamentos indicados são recursos que toda mulher precisa quando estão passando
por esses períodos da vida. Assim, esse profissional pode desenvolver ações
educativas e de orientação, promovendo a organização e o funcionamento de
grupos de autoajuda, onde as discussões tragam as informações necessárias e o
apoio que um membro pode proporcionar ao outro. Portanto, o papel do enfermeiro
nesses grupos é fundamental, porque atua como mediador de conhecimentos que
promovem uma melhoria do bem-estar das condições da mulher.
Partindo do pressuposto que a atuação do enfermeiro pode ser de grande
valia para as mulheres que se encontram no climatério ou na menopausa, pretende-
se esclarecer quais as possibilidades de atuação desse profissional e quais posturas
devem adotar para que seja alcançada uma melhor qualidade de vida, ou seja, de
que formas pode-se contribuir com a saúde e bem-estar das mulheres que se
encontram nesta fase da vida.De que forma ocorre a atuação do enfermeiro nos
9

cuidados às mulheres referentes ao climatério e menopausa? Entre as


características de mudanças decorrentes do processo da menopausa, destacam-se
algumas alterações hormonais e fisiológicas, como: ausência do ciclo menstrual,
urgência miccional, disúria, ondas de calor (fogachos), diminuição do prazer sexual,
dispareunia, e eventos emocionais como depressão, o prejuízo no funcionamento
físico, saúde mental e psicológica afetadas. Essas alterações estão presentes na
maior parte das mulheres, interferindo em sua qualidade de vida e saúde, em alguns
casos impossibilitando a realização de suas atividades diárias, dificultando também
os relacionamentos interpessoais e impactando consideravelmente no bem-estar.
Nesses períodos as mulheres necessitam de esclarecimentos e apoio de
profissionais da saúde de modo que possam passar por eles de forma mais tranquila
e amena. Nesse ponto, a assistência da enfermagem é um importante aliada, pois
pode contribuir para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres.
O presente trabalho tem importância significativa para a comunidade
acadêmica e cientifica ao apresentar a atuação do enfermeiro junto às mulheres no
período de climatério e menopausa refere-se à elaboração e implementação de
projetos de níveis de atendimentos primários e secundários à saúde da mulher.
Desta forma, esta atuação é essencial. Cuidados de enfermagem melhoram os
sinais e sintomas do climatério e promovem conforto às mulheres no período da
menopausa.
Nessa perspectiva, Rozendo e Alves (2015) entendem que é preciso que os
profissionais da saúde dirijam um novo olhar para o quadro geral desses indivíduos,
considerando suas necessidades pessoais, íntimas, buscando neles próprios, as
informações necessárias ao seu conhecimento, acompanhamento, aconselhamento
e tratamento. Na verdade, é razoável supor que existam múltiplas influências que
afetam o processo de envelhecimento. As várias teorias de envelhecimento podem
ser categorizadas como teorias de mudanças programadas ou teorias conjunturais.
As primeiras propõem que as mudanças são geneticamente programadas e as
outras, que as mudanças são resultantes do acúmulo de eventos ambientais.
Para Teixeira (2014) as mudanças fisiológicas comprovadas a partir dos
quarenta anos de idade refletem, além do processo de envelhecimento, os efeitos de
décadas de exposição a agentes ambientais, tais como o cigarro, luz do sol,
10

bebidas, alimentação inadequada e outros. Em geral ocorre um declínio na estrutura


e funcionamento do corpo com a idade resultante da redução da capacidade de
reserva dos vários sistemas orgânicos. Entre os principais sistemas que sofrem
grandes alterações no envelhecimento são destacados os sistemas endócrino,
muscular, articular e ósseo, cardiorrespiratório e nervoso.
Nas mulheres, as mudanças começam a ser perceptíveis no climatério, etapa
antecedente à menopausa. O Ministério da Saúde (BRASIL, 2008) considera que
climatério é o nome dado à fase da vida na qual ocorre a transição do período
reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, consequência da redução da produção
de hormônios sexuais pelos ovários. Essa diminuição acontece com todas as
mulheres, iniciando-se por volta dos 40 anos de idade. É comum que algumas
mulheres apresentem sinais e sintomas mais acentuados que outras, entretanto,
todas chegarão à menopausa.
Para Rozendo e Alves (2015) climatério seria, então, o conjunto de sintomas
que aparecem antes e depois da menopausa. Estes são causados, principalmente,
pelas várias variações hormonais características desse período, ocasionando uma
variedade de oscilações no ciclo menstrual, ou seja, nessa fase é comum que o ciclo
menstrual fique desregulado e as menstruações, mais espaçadas.
A menopausa é caracterizada por Teixeira (2014) como o marco que limita as
duas fases que compõem o climatério: pré-menopausa e pós-menopausa. Quanto à
idade na qual ocorre, a menopausa ocorre por volta dos 51 anos, variando de 48 a
55 anos de idade. Nos casos onde acontece em mulheres com idade inferior a 40
anos é denominada menopausa prematura.
O acompanhamento por enfermeiros durante o climatério e a menopausa
pode proporcionar meios de amenizar os sintomas que variam entre pessoas. Por
meio de informações e esclarecimentos, os enfermeiros podem contribuir para
amenizar os sintomas que causam desconforto e sofrimento durante esses períodos,
na vida da mulher de modo que tais períodos não acarretem sofrimentos e
desconfortos.
O objetivo geral deste trabalho é identificar atribuições do enfermeiro frente à
assistência em mulheres no climatério e menopausa, e, em específico, compreender
as fases da menopausa e quais suas implicações; as orientações de enfermagem
11

para as mulheres na menopausa e distinguir e esclarecer as formas mais relevantes


e usuais da atuação da fisioterapia na fase do climatério e menopausa.
Entre as características de mudanças decorrentes do processo da
menopausa, destacam-se algumas alterações hormonais e fisiológicas, como:
ausência do ciclo menstrual, urgência miccional, disúria, ondas de calor (fogachos),
diminuição do prazer sexual, dispareunia, e eventos emocionais como depressão, o
prejuízo no funcionamento físico, saúde mental e psicológica afetadas. Essas
alterações estão presentes na maior parte das mulheres, interferindo em sua
qualidade de vida e saúde, em alguns casos impossibilitando a realização de suas
atividades diárias, dificultando também os relacionamentos interpessoais e
impactando consideravelmente no bem-estar.
Nesses períodos as mulheres necessitam de esclarecimentos e apoio de
profissionais da saúde de modo que possam passar por eles de forma mais tranquila
e amena. Nesse ponto, a assistência da enfermagem é um importante aliada, pois
pode contribuir para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres.
O presente trabalho tem importância significativa para a comunidade
acadêmica e cientifica ao apresentar a atuação do enfermeiro junto às mulheres no
período de climatério e menopausa refere-se à elaboração e implementação de
projetos de níveis de atendimentos primários e secundários à saúde da mulher.
Desta forma, esta atuação é essencial. Cuidados de enfermagem melhoram os
sinais e sintomas do climatério e promovem conforto às mulheres no período da
menopausa.
Nessa perspectiva, Rozendo e Alves (2015) entendem que é preciso que os
profissionais da saúde dirijam um novo olhar para o quadro geral desses indivíduos,
considerando suas necessidades pessoais, íntimas, buscando neles próprios, as
informações necessárias ao seu conhecimento, acompanhamento, aconselhamento
e tratamento. Na verdade, é razoável supor que existam múltiplas influências que
afetam o processo de envelhecimento. As várias teorias de envelhecimento podem
ser categorizadas como teorias de mudanças programadas ou teorias conjunturais.
As primeiras propõem que as mudanças são geneticamente programadas e as
outras, que as mudanças são resultantes do acúmulo de eventos ambientais.
12

Para Teixeira (2014) as mudanças fisiológicas comprovadas a partir dos


quarenta anos de idade refletem, além do processo de envelhecimento, os efeitos de
décadas de exposição a agentes ambientais, tais como o cigarro, luz do sol,
bebidas, alimentação inadequada e outros. Em geral ocorre um declínio na estrutura
e funcionamento do corpo com a idade resultante da redução da capacidade de
reserva dos vários sistemas orgânicos. Entre os principais sistemas que sofrem
grandes alterações no envelhecimento são destacados os sistemas endócrino,
muscular, articular e ósseo, cardiorrespiratório e nervoso.
Nas mulheres, as mudanças começam a ser perceptíveis no climatério, etapa
antecedente à menopausa. O Ministério da Saúde (BRASIL, 2008) considera que
climatério é o nome dado à fase da vida na qual ocorre a transição do período
reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, consequência da redução da produção
de hormônios sexuais pelos ovários. Essa diminuição acontece com todas as
mulheres, iniciando-se por volta dos 40 anos de idade. É comum que algumas
mulheres apresentem sinais e sintomas mais acentuados que outras, entretanto,
todas chegarão à menopausa.
Para Rozendo e Alves (2015) climatério seria, então, o conjunto de sintomas
que aparecem antes e depois da menopausa. Estes são causados, principalmente,
pelas várias variações hormonais características desse período, ocasionando uma
variedade de oscilações no ciclo menstrual, ou seja, nessa fase é comum que o ciclo
menstrual fique desregulado e as menstruações, mais espaçadas.
A menopausa é caracterizada por Teixeira (2014) como o marco que limita as
duas fases que compõem o climatério: pré-menopausa e pós-menopausa. Quanto à
idade na qual ocorre, a menopausa ocorre por volta dos 51 anos, variando de 48 a
55 anos de idade. Nos casos onde acontece em mulheres com idade inferior a 40
anos é denominada menopausa prematura.
O acompanhamento por enfermeiros durante o climatério e a menopausa
pode proporcionar meios de amenizar os sintomas que variam entre pessoas. Por
meio de informações e esclarecimentos, os enfermeiros podem contribuir para
amenizar os sintomas que causam desconforto e sofrimento durante esses períodos,
na vida da mulher de modo que tais períodos não acarretem sofrimentos e
desconfortos.
13

2. METODOLOGIA

O trabalho tem como metodologia a contribuição de diversos artigos, textos e


livros com considerações importantes acerca da atuação do profissional em
enfermagem para atuar com assistência na saúde da mulher no período do
climatério e da menopausa. Nesse sentido, o estudo atual trata-se de uma revisão
bibliográfica, denominada também como revisão de literatura, com pesquisa e
estudo de forma a enriquecer os conhecimentos sobre o assunto tratado.
Para isso, foi necessário utilizar pesquisas bibliográficas. Gil (1996, p. 48)
ressalta que a pesquisa bibliográfica “é desenvolvida a partir de material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.
Medeiros (2013, p. 38) descreve pesquisa bibliográfica como:

“Pesquisa bibliográfica é aquela que busca o


levantamento de livros e revistas de relevante interesse para a pesquisa que
será realizada. Seu objetivo é colocar o autor da nova pesquisa diante de
informações sobre o assunto de seu interesse”. (MEDEIROS, 2013, p. 38).

Assim, as fontes pesquisadas para a realização do estudo pesquisado, pode-


se dizer que foram teses e dissertações que tratam do assunto, dado à imensidão de
conhecimentos teóricos referente o assunto, no qual é desenvolvido via fontes
eletrônicas, com consulta ao tema em sites diversos.
O método de revisão bibliográfica do estudo incide no procedimento de
investigação como pesquisa qualitativa e descritiva. Como critérios de inclusão,
foram inseridos materiais que condiziam com a temática da pesquisa, escritos nos
idiomas português, escritos na íntegra, sem duplicação e publicados na última
década. Para os critérios de exclusão foram descartados materiais incompletos,
inconclusos, duplicados, que não condiziam com o tema proposto e os escritos fora
dos idiomas selecionados como critérios de inclusão. O recorte temporal refere-se à
década compreendida entre 2002 e 2021 na base de dados Scielo com inclusão de
textos completos, no idioma português, com os descritores: “climatério”,
“menopausa” e “assistência de enfermagem”.
14

A metodologia adotada nesta pesquisa, trata-se de revisão de literatura, por


meio de consultas a livros, artigos, periódicos e sites confiáveis. Os descritores
serão escolhidos através de consulta aos Descritores em Ciências da Saúde
(DeCS), estando acessíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). As bases de
dados utilizadas serão: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS); Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Base de Dados de
Enfermagem (BDENF). Os artigos foram submetidos à leitura analítica na busca da
compreensão do conteúdo, bem como a constatação de que apresentavam
informações relevantes para a análise da temática em estudo. Posteriormente, foram
excluídos da amostra 06 artigos por não possuírem dados que contribuíssem para o
alcance dos objetivos da pesquisa, sendo, portanto, a amostra final constituída por
09 artigos.
15

3 RESULTADOS

Após a identificação inicial de estudos, foi realizada uma triagem de acordo


com os critérios estabelecidos. A leitura dos títulos e resumos permitiu a exclusão de
estudos que não atendam ao escopo da pesquisa. Em seguida, a leitura completa
dos artigos selecionados foi conduzida para verificar sua contribuição efetiva para a
discussão da gestão tributária em micro e pequenas empresas.
A extração de dados consistirá na compilação de informações relevantes
encontradas nos estudos selecionados. Serão considerados dados como autores,
ano de publicação, metodologia empregada, principais resultados e conclusões. A
padronização desse processo garantirá a consistência na análise e comparação
entre os estudos.
A análise dos resultados será conduzida de maneira crítica, buscando
identificar padrões, divergências e lacunas na literatura. A síntese dos resultados
permitirá uma compreensão abrangente dos impactos do Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte na gestão tributária dessas
empresas. Será dada ênfase à relação entre as mudanças promovidas pela
legislação e os aspectos práticos da gestão tributária.
Durante todo o processo, será assegurado o respeito aos princípios éticos da
pesquisa, garantindo a utilização de informações de forma responsável e apropriada.
A devida citação e referência aos autores originais serão realizadas de acordo com
as normas acadêmicas.
É importante reconhecer que a revisão sistemática, apesar de rigorosa, pode
apresentar limitações, como a possível exclusão de estudos relevantes e a influência
da qualidade das fontes disponíveis. Tais limitações serão discutidas de maneira
transparente ao final do trabalho.
As definições de estabelecer critérios de inclusão e exclusão para o estudo é
uma prática padrão e necessária no desenvolvimento de protocolos de pesquisa alta
qualidade. Os critérios de inclusão são definidos como as principais características
da população-alvo que os pesquisadores usam para responder à questão da
pesquisa e artigos destinados a tratar a temática.
16

Por outro lado, os critérios de exclusão são definidos com as perspectivas de


participantes em potenciais que atendem aos critérios de inclusão, mas são
características adicionais que podem dificultar o sucesso do estudo ou aumentar o
risco de um resultado adverso dos participantes. Os critérios de exclusão comuns
incluem, por exemplo, características como artigos em idiomas diferentes do
português, espanhol, francês e inglês; objetivos controversos relacionados ao tema .
Segundo Bastos e Keller (2015), a pesquisa científica se encontra presente
em todos os campos científicos e, no tocante à educação, são encontradas variadas
obras já publicadas. Os autores destacam que a pesquisa científica representa o
processo de investigação com o intuito de solucionar, responder ou investigar
questões dentro dos estudos dos fenômenos. Dessa forma, pode-se dizer que uma
pesquisa científica representa a investigação sistemática de um determinado
assunto, com a finalidade de esclarecer variados aspectos da pesquisa.
De acordo com Neto (2014), no campo científico, a pesquisa bibliográfica
pode ser compreendida como um recorte feito pelos pesquisadores em termos de
espaço, o que representa uma realidade empírica a ser analisada. Assim, partindo
da construção teórica do objeto de estudo, o campo da ciência se apresenta como
um palco de manifestações de intersubjetividades e interações entre os
pesquisadores e o grupo a ser estudado, permitindo, assim, a criação de novos
conhecimentos.
A escolha por esta metodologia pode ser explicada pelo fato de ser possível a
captação de um conjunto de situações ou fenômenos que não são obtidos por meio
de questões ou indagações. Neste vasto campo, ao analisar as manifestações
cotidianas dos atores sociais e ao registrá-los de forma descritiva, os pesquisadores
adquirem um importante acervo da realidade (Neto, 2014, p. 12).
Para Coelho (2010), ao optar pela pesquisa bibliográfica, parte do
entendimento que a forma como a consciência apreende a realidade poderá ser
processual, aproximativa, acumulativa e determinada socialmente. O autor destaca
que a pesquisa científica poderá ser apresentada de diversas maneiras, como a
revisão bibliográfica, esta que foi utilizada no presente estudo, analisando todos os
passos que serão seguidos para atingir os objetivos propostos.
17

Quadro 1 Mapa conceitual da filtragem dos arquivos

Arquivo Identificado
de Bases de dados Arquivo removidos antes da
triagem: Arquivo duplicatas
(306)
removidas (66)
Registros (0 )

Registros marcados como


d

o
e

c
a
ç
ã
t

f
I

inelegíveis por ferramentas


de automação (50 )
Arquivo
excluídos(116 )
Arquivo exibidos (190 )
Artigos retidos para
recuperação (10)
Total 200 Artigos incompletos
excluídos (185 )
tr

Artigos retidos para


F

g
a

e
il

elegibilidade (15 )
Artigos retidos
excluídos:
Razão 1 (Fora do
período )1
Razão 2 (Fora do
S

o
e

e
ç
ã
l

idioma)3
Razão 3 Fugiram do
tema 2
Estudos incluídos em
revisão (9)

Fonte: o autor(2024).

Na seleção foi feita sobre o critério de leitura do título, e em seguida, o


resumo de cada um desses escritos listados. Desta leitura, 306 artigos foram
selecionados.
Destes, um segundo filtro foi usado a fim de reter os artigos mais relevantes e
rigorosos metodologicamente, assim, 190 artigos foram selecionados. Além desses
190 artigos, mais 10 textos foram encontrados na bibliografia de artigos retidos, para
um total de 200 artigos. Depois de uma primeira leitura completa, uma seleção final
18

dos escritos foi feita de acordo como nível de conhecimento convincente, o ano de
publicação e relevância para o tema de interesse. Os itens que foram excluídos são
aqueles dos quais o objeto em estudo não atendeu a um dos objetivos. Da exclusão,
restaram 9 artigos que foram utilizados para a elucidação do trabalho por atenderem
aos descritores utilizados.

Tabela 1 Quadro sistemático


Autor/Ano Título Método/Intervenção Objetivos Resultados
Barbosa, A saúde da mulher no Revisão integrativa Analisar a Escassez de
2010 climatério: da literatura produção de produção científica
contribuições da conhecimento na Enfermagem
enfermagem para a em sobre o tema. Maior
saúde da família Enfermagem concentração de
sobre a mulher publicações entre
no climatério e 2000 e 2005.
suas Método qualitativo
contribuições mais utilizado.
para a atuação
da equipe de
ESF
Mendonça Representações Observação de Analisar as Representações
, 2004 médicas e de gênero práticas educativas representações sociais expressaram
na promoção da sociais das sentimentos de
saúde no mulheres no perda e medo.
climatério/menopausa climatério e Proposta de
propor a reconstrução das
reconstrução representações a
dessas partir do diálogo e
representações da crítica.
a partir da
crítica às
dominantes
Vidal et Mulher climatérica: Diálogo de conceitos Propor uma Proposta de
al., 2012 uma proposta de cuidar e educar; estratégia de educação em saúde
cuidado clínico de proposta de educação em baseada em
enfermagem baseada educação em saúde saúde baseada princípios de diálogo
em ideias freireanas nos princípios e solidariedade,
educativos de articulando saber
Paulo Freire científico com
para mulheres conhecimento
no climatério popular.
Dias, 2014 Cuidar em Revisão sistemática Caracterizar a Poucos estudos
enfermagem de de literatura intervenção do encontrados.
Saúde Materna e enfermeiro na Necessidade de
Obstetrícia: a sexualidade da implementar
sexualidade da mulher no programas de
mulher em fase de climatério educação para a
climatério/menopausa saúde e incluir a
família no processo
de cuidados.
Maron et A assistência às Pesquisa Conhecer a Mudanças de
al., 2011 mulheres no bibliográfica produção paradigmas na
climatério: um estudo científica sobre assistência, mas
19

bibliográfico a assistência às ações ainda


mulheres no limitadas. Maior
climatério preocupação em
ofertar ações
promotoras de
saúde.
Feitosa et Assistência de Entrevistas com Verificar a Dificuldades no
al., 2015 enfermagem à mulher enfermeiros assistência de atendimento,
no climatério enfermagem à conduta mais
mulher no voltada para
climatério na orientações sobre
Atenção Básica hábitos de vida
saudável.
Lorenzi et Assistência à mulher Reflexão teórica Refletir sobre Destaque para a
al., 2009 climatérica: novos as mudanças multidisciplinaridade
paradigmas de paradigmas e
na assistência interdisciplinaridade
ao climatério na assistência,
visando uma
abordagem mais
integral e
individualizada.
Da Rocha Do climatério à Reflexão teórica Discutir o papel Ressaltar sinais e
& Da menopausa do enfermeiro sintomas do
Rocha, no cuidado à climatério e o papel
2010 mulher no da enfermagem no
climatério cuidado.
Luz & O olhar do Pesquisa- Discutir a Reconhecimento da
Frutuoso, profissional da intervenção perspectiva de ausência de ações
2021 Atenção Primária profissionais de para mulheres
sobre o cuidado à saúde sobre o climatéricas e
mulher climatérica cuidado às estratégias de
mulheres no encaminhamento e
climatério na medicalização.
Atenção Iniciativas para
Primária incluir essas
mulheres em ações
nos
serviços/territórios.

Fonte: o autor (2024).

Barbosa, (2010) aborda a escassez de produção científica na Enfermagem


relacionada à saúde da mulher no climatério. É destacada a importância da atuação
da equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) nesse contexto, ressaltando a
necessidade de uma abordagem mais ampla e integrada para atender às demandas
específicas das mulheres nessa fase da vida. A revisão integrativa da literatura
revela a predominância de estudos qualitativos e a concentração das publicações
em determinado período, indicando uma recente discussão sobre o tema.
20

Mendonça, (2004) discute as representações médicas e de gênero na


promoção da saúde no climatério/menopausa, destacando a importância de
reconstruir essas representações a partir da crítica às dominantes. A pesquisa
observacional de práticas educativas revela a influência das construções de gênero
nas vivências das mulheres no climatério e propõe uma abordagem mais sensível e
crítica por parte dos profissionais de saúde.Vidal et al., (2012) propõem uma
estratégia de educação em saúde baseada nos princípios educativos de Paulo
Freire para mulheres no climatério. Destacam a importância do diálogo e da
solidariedade na promoção da saúde e no cuidado clínico de enfermagem. A
abordagem proposta visa contemplar a complexidade das demandas das mulheres
nessa fase da vida, integrando saberes científicos e populares.
Dias, (2014) realiza uma revisão sistemática da literatura para caracterizar a
intervenção do enfermeiro na sexualidade da mulher no climatério. Destaca a
necessidade de implementação de programas de educação para a saúde e de
inclusão da família no processo de cuidados. Os resultados evidenciam a
importância de uma abordagem holística e preventiva para atender às necessidades
das mulheres climatéricas.Maron et al., (2011) realizam uma pesquisa bibliográfica
para conhecer a produção científica sobre a assistência às mulheres no climatério.
Destacam as mudanças de paradigmas na assistência, com uma maior preocupação
em ofertar ações promotoras de saúde. No entanto, ressaltam que as ações ainda
são limitadas e necessitam de uma abordagem mais integral e individualizada.
Feitosa et al., (2015) investigam a assistência de enfermagem à mulher no
climatério na Atenção Básica, por meio de entrevistas com enfermeiros. Identificam
as dificuldades no atendimento e a predominância de uma conduta mais voltada
para orientações sobre hábitos de vida saudável. Destacam a importância de uma
discussão mais aprofundada sobre o tema e de uma assistência qualificada por
parte dos profissionais de saúde. Lorenzi et al., (2009) refletem sobre as mudanças
de paradigmas na assistência ao climatério, destacando a importância da
multidisciplinaridade e interdisciplinaridade no cuidado às mulheres nessa fase da
vida. Ressaltam a necessidade de uma abordagem mais integral e humanizada, que
contemple não apenas os aspectos biológicos, mas também os psicossociais e
culturais.
21

Da Rocha & Da Rocha, (2010) realizam uma reflexão teórica sobre o papel do
enfermeiro no cuidado à mulher no climatério, ressaltando a importância de uma
abordagem sensível e atenta aos sinais e sintomas dessa fase da vida. Destacam o
papel da enfermagem na promoção da saúde e no apoio às mulheres durante o
climatério. Luz & Frutuoso, (2021) discutem a perspectiva de profissionais de saúde
sobre o cuidado às mulheres no climatério na Atenção Primária, por meio de
pesquisa-intervenção. Eles identificam a ausência de ações específicas para
mulheres climatéricas e destacam a importância de uma abordagem mais integral e
sensível por parte dos profissionais de saúde, que considere as particularidades
desse período da vida da mulher.
Esses trabalhos refletem a importância crescente de se abordar de forma
integrada e sensível as necessidades das mulheres durante o climatério, tanto do
ponto de vista da saúde física quanto emocional, e destacam o papel fundamental
da enfermagem e dos profissionais de saúde nesse processo.

4. DISCUSSÃO
22

O climatério é um período de transição na vida da mulher, marcado pela


diminuição gradual da função ovariana e pela diminuição dos níveis hormonais, que
leva à menopausa. Esta fase pode ser acompanhada por uma série de sintomas
físicos e emocionais, como fogachos, alterações de humor, insônia, alterações na
libido e ressecamento vaginal, que podem afetar significativamente a qualidade de
vida da mulher. A assistência à saúde da mulher durante o climatério é de extrema
importância, pois visa oferecer suporte físico, emocional e social para que ela possa
atravessar essa fase com o menor desconforto possível. Além disso, é fundamental
para prevenir e detectar precocemente possíveis complicações associadas a essa
fase, como osteoporose, doenças cardiovasculares e alterações metabólicas.
Os artigos analisados fornecem insights valiosos sobre as diferentes
abordagens e práticas de assistência à saúde da mulher durante o climatério. Desde
estratégias educativas até intervenções clínicas, os profissionais de saúde têm
buscado formas de oferecer um cuidado integral e individualizado às mulheres
nessa fase da vida.Um dos pontos destacados é a importância da educação em
saúde, como proposto por Vidal et al. (2012), que enfatiza a necessidade de uma
abordagem baseada nos princípios educativos de Paulo Freire. Essa abordagem
dialogada e solidária busca integrar o saber científico com o conhecimento popular,
proporcionando às mulheres no climatério uma compreensão ampliada de sua
saúde e promovendo a autonomia no autocuidado.
Além disso, a pesquisa de Feitosa et al. (2015) destaca a importância da
atuação dos enfermeiros na Atenção Básica, identificando as dificuldades
enfrentadas e a predominância de uma conduta voltada para orientações sobre
hábitos de vida saudável. Esses profissionais desempenham um papel fundamental
na promoção da saúde e no apoio às mulheres durante o climatério, oferecendo
suporte físico, emocional e social.
Outro aspecto relevante é a reflexão sobre as mudanças de paradigmas na
assistência ao climatério, conforme discutido por Lorenzi et al. (2009). Esses autores
ressaltam a importância da multidisciplinaridade e interdisciplinaridade no cuidado às
mulheres nessa fase da vida, destacando a necessidade de uma abordagem mais
integral e humanizada, que considere não apenas os aspectos biológicos, mas
também os psicossociais e culturais.
23

Apesar dos avanços na compreensão e no tratamento do climatério, a


assistência à saúde da mulher nessa fase ainda enfrenta diversos desafios. Um dos
principais desafios é a falta de conscientização e educação sobre o climatério, tanto
entre os profissionais de saúde quanto entre as próprias mulheres. Muitas vezes, os
sintomas associados ao climatério são subestimados ou mal compreendidos, o que
pode levar a uma subnotificação e subtratamento desses problemas.
Além disso, a falta de recursos e capacitação adequada dos profissionais de
saúde é um obstáculo significativo para a prestação de uma assistência de
qualidade às mulheres no climatério. Como destacado por Feitosa et al. (2015),
muitos enfermeiros relatam dificuldades no atendimento e na orientação das
mulheres climatéricas devido à falta de conhecimento e treinamento específico
nessa área.
Outro desafio é a medicalização excessiva do cuidado, como observado por
Luz & Frutuoso (2021), que relatam estratégias de encaminhamento e medicalização
adotadas por profissionais de saúde na Atenção Primária. Embora a medicação
possa ser necessária em alguns casos, é importante considerar abordagens mais
holísticas e integrativas, que levem em conta os aspectos físicos, emocionais e
sociais do climatério.
Diante desses desafios, é fundamental buscar soluções que promovam uma
assistência mais eficaz e humanizada às mulheres no climatério. Isso inclui investir
em programas de educação para a saúde, tanto para os profissionais de saúde
quanto para as próprias mulheres, com o objetivo de aumentar a conscientização
sobre o climatério e seus sintomas, bem como promover práticas de autocuidado e
prevenção.
Além disso, é essencial investir em capacitação e treinamento contínuo dos
profissionais de saúde, fornecendo-lhes as habilidades e o conhecimento
necessários para oferecer uma assistência de qualidade e baseada em evidências
às mulheres no climatério. Isso pode incluir programas de educação continuada,
workshops e cursos de atualização sobre o climatério e suas implicações para a
saúde da mulher.
Embora tenham sido feitos avanços significativos na compreensão e no
tratamento do climatério, ainda há várias áreas que requerem pesquisa adicional e
24

desenvolvimento na assistência à saúde da mulher nessa fase. Uma dessas áreas é


a pesquisa sobre terapias alternativas e complementares para o tratamento dos
sintomas do climatério. Terapias como acupuntura, fitoterapia e meditação têm sido
exploradas como possíveis opções de tratamento para aliviar os sintomas do
climatério, mas são necessários mais estudos para avaliar sua eficácia e segurança
a longo prazo.
Além disso, é importante continuar investigando os fatores de risco e as
estratégias de prevenção para as complicações associadas ao climatério, como
osteoporose, doenças cardiovasculares e alterações metabólicas. Isso inclui a
identificação de biomarcadores e indicadores de risco, bem como a avaliação da
eficácia de intervenções preventivas, como a terapia de reposição hormonal e a
adoção de estilo de vida saudável.
Outra área importante de pesquisa é a avaliação da eficácia de programas de
educação para a saúde destinados a mulheres no climatério e aos profissionais de
saúde que as atendem. Esses programas podem ajudar a aumentar a
conscientização sobre o climatério, promover práticas de autocuidado e prevenção,
e melhorar a qualidade da assistência prestada às mulheres nessa fase da vida.
Além disso, é necessário continuar explorando as questões de gênero e as
representações sociais do climatério, como destacado por Mendonça (2004).
Compreender como as crenças, valores e estereótipos de gênero influenciam a
experiência do climatério pode ajudar os profissionais de saúde a oferecer uma
assistência mais sensível e centrada na mulher, levando em conta suas
necessidades individuais e contextos socioculturais.
Ao continuar investindo em pesquisas nessas áreas, podemos avançar na
compreensão e no tratamento do climatério, melhorando assim a qualidade de vida
e o bem-estar das mulheres que atravessam essa fase da vida.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A assistência à saúde da mulher durante o climatério é um tema de extrema


importância, considerando os desafios físicos, emocionais e sociais enfrentados por
25

mulheres nessa fase da vida. Ao longo desta dissertação, exploramos diversas


abordagens e práticas de assistência à saúde da mulher no climatério, destacando a
importância da educação em saúde, da abordagem holística e integrada, e do
reconhecimento dos impactos psicossociais dessa transição.
Uma das principais conclusões é a necessidade de uma abordagem sensível
e empática por parte dos profissionais de saúde, que reconheça as experiências
individuais das mulheres no climatério e ofereça suporte físico, emocional e social
adequado. Além disso, é crucial investir em programas de educação para a saúde e
capacitação dos profissionais, a fim de aumentar a conscientização sobre o
climatério e melhorar a qualidade da assistência prestada.
Outro ponto importante é a importância da pesquisa contínua e do
desenvolvimento de novas estratégias de prevenção e tratamento para os sintomas
e complicações associados ao climatério. Isso inclui a investigação de terapias
alternativas, a identificação de biomarcadores de risco e a avaliação da eficácia de
intervenções preventivas.
Em suma, a assistência à saúde da mulher durante o climatério requer uma
abordagem abrangente e centrada na mulher, que leve em conta não apenas os
aspectos físicos, mas também os emocionais, sociais e culturais dessa fase da vida.
Ao continuar investindo em pesquisa, educação e prática clínica, podemos melhorar
significativamente a qualidade de vida e o bem-estar das mulheres que passam por
essa transição.

REFERÊNCIAS
26

BARBOSA, Isabelle Arruda. A saúde da mulher no climatério: contribuições da


enfermagem para a saúde da família. 2010.

DA ROCHA, Marceli Diana Helfenstein Albeirice; DA ROCHA, Pedro Albeirice. Do


climatério à menopausa. Revista científica do ITPAC, v. 3, n. 1, 2010

DIAS, Olinda Maria Graça Lopes. Cuidar em enfermagem de Saúde Materna e


Obstetrica: a sexualidade da mulher em fase de climatério/menopausa. 2014.
Tese de Doutorado. Instituto Politecnico de Santarem (Portugal).

FEITOSA, Josita Clautina Morais et al. Assistência de enfermagem à mulher no


climatério. Revista Coopex, v. 6, n. 6, p. 1-10, 2015

LORENZI, Dino Roberto Soares De et al. Assistência à mulher climatérica: novos


paradigmas. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 62, p. 287-293, 2009.

LUZ, Milene Mori Ferreira; FRUTUOSO, Maria Fernanda Petroli. O olhar do


profissional da Atenção Primária sobre o cuidado à mulher climatérica. Interface-
Comunicação, Saúde, Educação, v. 25, 2021.

MARON, Luana et al. A assistência às mulheres no climatério: um estudo


bibliográfico. Revista Contexto & Saúde, v. 11, n. 20, p. 545-550, 2011.

MENDONÇA, Eliana Azevedo Pereira de. Representações médicas e de gênero na


promoção da saúde no climatério/menopausa. Ciência & saúde coletiva, v. 9, p.
751-762, 2004

VIDAL, Cláudia Rejane Pinheiro Maciel et al. Mulher climatérica: uma proposta de
cuidado clínico de enfermagem baseada em ideias freireanas. Revista Brasileira de
Enfermagem, v. 65, p. 680-684, 2012.

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