Então, podemos perguntar o quanto a inter-corporeidade
pré-subjetiva da pessoa, ao imitar e desenvolver uma
modulação afetiva, ainda pode ser revelada hoje, no nosso setting?
Corporeidade na Psicoterapia – por
Genovino Ferri
Há alguns anos atrás, eu me perguntava como seria
possível que o feto pudesse conhecer “o sabor da relação com a mãe” enquanto estava imerso em um ambiente líquido, dado que a introdução de substâncias doces no líquido amniótico levou a um aumento da deglutição (engolir), por outro lado, a introdução de substâncias amargas levou uma redução. Eu creio que a resposta está no órgão vômero-nasal de Ludwig Jacobson's (1813), que se localiza imediatamente acima dos incisivos e é capaz de fazer a transdução do aroma de substâncias líquidas em sabor, no período embrionário-fetal. Este órgão se atrofia depois do nascimento, mas durante o nosso período intrauterino, ele nos permite conhecer o sabor da relação objetal primária, que pode preparar o terreno para a subjetividade e a intersubjetividade, e até mesmo uma psicopatologia. Este significado da intercorporeidade primária me leva a considerar o lugar da corporeidade em geral na psicoterapia e como ela interage com o que eu considero que sejam os dois principais ingredientes no setting, isto é, a relação (entre o terapeuta e o cliente) e a ativação encarnada terapêutica. O que é a Corporeidade na Psicoterapia? Os conceitos de corporeidade - experiência corporal- e também de intercorporeidade foram introduzidos por Merleau Ponty, um filósofo da fenomenologia francesa, conhecido por seu trabalho com a incorporação e a percepção. Ponty (1962) propôs que, através dos nossos corpos, podemos compartilhar e estender as nossas experiências corporais e, portanto, expandir o conceito de cognição social para focar na relação entre o próprio corpo e o corpo do outro. Observando a corporeidade na relação entre o analista e o analisado, pode-se ver uma base extraordinária da fundação estrutural entre os seus respectivos traços de caráter - que poderia se parecer com o arranjo da hélice dupla do DNA. Na verdade, a relação representa uma hélice nova, a terceira, que é um Sistema vivente complexo além das outras duas que terão a sua própria auto-organização, a sua própria “poiesis”, o seu próprio desenvolvimento e os seus próprios estágios (Ferri & Cimini, 1999). Trata-se de uma terceira presença que expande o diálogo em um triálogo, que pode ser útil para o psicoterapeuta. Simulação Encarnada. Na Teoria da Mente, a simulação é definida como a compreensão do outro colocando a si mesmo no lugar dele (Goldman, 2006), enquanto que Gallese (2007) propõe que ampliemos esta interpretação para uma direção “bottom-up” como sendo uma simulação encarnada. Gallese escreve: “Primeiramente, como sendo uma base para a compreensão da Mente do Outro, está a Intercorporeidade que é a principal fonte da consciência, um modo direto de compreender os outros a partir de dentro ... é um nível intermediário entre o sistema do neurônio espelho e a ressonância empática” (Gallese, 2007, p. 659-669). Além dos conceitos, que já são bem conhecidos, de transferência e contra-transferência na relação, eu apresento outras partes estruturais da relação: a transferência e contra-transferência do próprio traço. No setting psicoterapêutico, a simulação pode se transformar em simulação encarnada terapêutica através da contra-transferência de traço, ou melhor, a colocação da própria personalidade do analista e o nível corporal relacional correspondente, o que é apropriado para alcançar e fazer contato com o terreno, ou cenário, que é habitado pela Mente de traço do outro. A simulação encarnada terapêutica é fundamental na psicoterapia para que se possa aproximar e modificar certos padrões específicos de relações interpessoais não harmônicas na história de vida da pessoa (Ferri, 2017). Uma complexa leitura “bottom-up” dos sistemas viventes, Uma leitura complexa "bottom up” dos sistemas vivos, que inclui o aparecimento corpo-para-mente da subjetividade, oferece três possíveis esclarecimentos para, talvez, alcançar uma apropriação maior. O primeiro é a verticalidade da verdadeira história relacional da pessoa, desde o explosivo momento da sua concepção até o aqui e agora, e da vida que foi vivida e marcada até na sua expressão corporal. O segundo é a observação do tempo, no qual se lê os sinais gravados (etimologicamente, “caractere” significa “sinal gravado”) deixados pela verdadeira história das suas relações, está espalhado por toda a flecha do tempo de sua existência, desde a vida intrauterina até a maturidade e também nos níveis relacionais corporais. De fato, para captar o significado inteligente da narração psico-corporal é apropriado levar a anamnese para o passado, para o projeto implícito da cena na qual a pessoa veio ao mundo. O terceiro esclarecimento é muito importante para identificar, ao longo da flecha do tempo, igualmente os estágios do tempo, quer dizer, os andares do edifício da nossa personalidade incluindo aqueles que não são harmônicos e “como” nós os habitamos. Para esclarecer um pouco mais, podemos tomar o exemplo do estágio do tempo da mielinação do circuito ventral vagal e a relação simultânea com a mãe. A pesquisa de Stephen Porges’ (2014) nos permite revelar o circuito ventral vagal (V.V.C.), que é o desenvolvimento mais recente e está presente nos humanos como um modulador da comunicação relacional, que quer dizer comunicação intercorporal, e que define o conteúdo informativo da comunicação verbal. É o componente visceral- motor desse circuito, de fato, ele regula o coração e os órgão localizados acima do diafragma, e a parte somático-motora regula o pescoço e os músculos da expressão facial, através do quais as emoções “aparecem” nas nossas faces humanas, assim como regula aqueles que produzem a sucção e os sorrisos, e aqueles que coordenam a visão e a vocalização. Além disso é definido como sendo um modulador porque, quando o C.V.V está ativo, o sistema nervoso simpático, que é necessário para atacar/aproximar para defesa/fuga, se mantém inativo, assim como o circuito dorsal-vagal que é ainda mais antigo e desmielinizado, sendo responsável pela imobilização (o que é claramente presente nos peixes e anfíbios). Nesse processo, e nesse estágio, estamos no fim da relação intrauterina, no tempo do nascimento e do subsequente estágio oro-labial ...líquidos intrauterinos, placenta e cordão, e da área umbilical; olhos, lábios, leite e o ar externo (Ferri & Cimini, 2012, p.33). Essas são as áreas corporais relacionais periféricas, que carregam os sinais gravados pelos padrões da relação intercorporal- intersubjetiva e do circuito ventral vagal daquele tempo. No nosso caso, essas áreas se tornam possíveis portas de entrada de dois ingredientes ativos da psicoterapia para este tempo ontogenético, e propiciam a oportunidade para se alcançar as áreas centrais. A importância dessa contribuição é evidente na busca para uma melhor adequação à psicoterapia e à psicopatologia, para uma melhor compreensão das implicações da contra- transferência e da ativação corporal terapêutica nesta específica área evolutiva. Da mesma forma, esta informação é útil para a psicoterapia e para a psicoterapia corporal que nos permite olhar mais profundamente na questão da ontogênese – o desenvolvimento do indivíduo - ou no nosso caso do Eu-Sujeito. Eu-Sujeito: o Si Creio que eu posso afirmar que o desenvolvimento do Si- Objeto para o Si-Sujeito emerge, numa evidente continuidade, a partir da intercoporeidade do tempo precedente. Esse tempo precedente seria o tempo da “memória implícita” de Mancia, da “proto- conversação”de Trevarthen, do “self-objeto” de Damasio, e do “mecanismo espelho” de Gallese, e também da “memória procedural” de Kandel, e a mielinização do circuito ventral vagal de Porges. De fato, o Si é representado como um sistema vivente complexo e aberto que está em uma relação intersubjetiva com o outro além de si. Desde o começo de sua vida, o “Si” grava estruturas e formas, movimento e emoção, percepções sensoriais e aquisições cognitivas; ele elabora, integra, transforma e inteligentemente se organiza e, juntamente com a posição em pé e a locomoção, com o passar do tempo conseguirão ser o Eu- Sujeito. O Eu-Sujeito é capaz de refletir, o que quer dizer um desdobramento-espelho de si mesmo, o que implica em dualidade, mas não em uma dissociação sujeito- objeto. Isto me leva a valorizar, ainda mais, a aquisição da posição em pé e a locomoção em pé, que é uma união fundamental que resolve a aparente descontinuidade cognitiva entre seres humanos e outras espécies animais, como uma continuidade evolucionária da intercorporeidade para a intersubjetividade, e do si- objeto para o si-sujeito. Portanto, a intersubjetividade não está apenas associada à competência linguística, como muitos autores acreditam (esta interpretação leva a uma série de imprecisões como, por exemplo, a desincorporação na psicopatologia), mas está baseada na intercorporeidade, que a precede e a acompanha ao longo da flecha do tempo. Certamente há outros autores com os quais eu concordo, que expandiram o tema da intersubjetividade e da ontogênese e propuseram o conceito de intercorporeidade. Gallese (2007, pp.659-669) observa que “primeiramente e como base para a compreensão de outra mente, a intercorporeidade é a principal raiz da consciência”. Ele afirma que, de fato, a construção da matriz intersubjetiva primária é estimulada pela capacidade humana de orientação na direção do rosto, do contato olho-no-olho, dos fenômenos mentais que são de existência continua. A Linguagem dos Traços As questões implícitas, que estão depositadas nos estágios do tempo da pessoa, estão profundamente envolvidas em um diálogo delas mesmas com uma terceira linguagem – a linguagem dos traços. É do diálogo entre estes elementos inconscientes que as pessoas constroem as comunicações e as relações, a tolerância, as alianças, os gostos, ou por outro lado, a antipatia, a falta de tolerância ou a simetria psicodinâmica. A linguagem dos traços e entre os traços de caráter é uma metalinguagem para a linguagem verbal e corporal. Ela nos permite conhecer a mente de traço, o nível corporal relacional do traço, a inteligência do traço, a prosódia do traço e a arquitetura daquela mente de traço (Ferri, 2014). Eu proponho que a linguagem dos traços esteja entre as senhas para entrar no setting terapêutico e para ler a relação analítico-terapêutica, obtendo um guia para uma intervenção mais adequada. Com base nessas informações podemos perguntar: - Como passamos pelos estágios do tempo do V.V.C? - Quais diálogos analógicos foram gravados por nós? - Quais questões implícitas tiramos desse estágio e como elas estão interligadas com aquelas questões que surgirão posteriormente nos outros estágios? - Qual é a contribuição das relações não mielinizadas precedentes para a formação do V.V.C.? De fato, no estágio embrionário, os componentes de uma grande quantidade de nervos cranianos – em especial os viscerais eferentes – se desenvolvem juntos para formar o substrato neural do V.V.C. Mente Encarnada, Enativa e de Traço. Portanto, considerando a visão do corpo conectado ao seu contexto e aos outros seres humanos que estejam alinhados com a teoria da mente encarnada, enativa e de traço, eu encontro cada vez mais pesquisas psicoterapêuticas e psicopatológicas que começaram com o conceito de Bateson (1972, p.306) do pensamento incorporado no qual “os processos cognitivos não podem estar confinados no cérebro, uma vez que eles são formados em conexão com todo sistema corporal e são influenciados por ele no sistema homem-ambiente que é muito maior”. Tais pesquisas continuam com o conceito de Varela, Thompson, e Rosch (1991) no conceito de mente encarnada e enativa da mente sensório-motora do organismo com o ambiente, que é o alicerce da cognição e da percepção da nossa própria atividade corporal contínua. Esta linha de pensamento constitui o concito da plataforma da mente encarnada, enativa e de traço o qual nos fornece uma bússola para navegar no tempo do estágio corporal periférico e relacional, no qual habitamos durante a nossa ontogênese. Na verdade, a mente encarnada, enativa e de traço correlaciona os estágios evolutivos com os níveis corporais relacionais, que diretamente receberam os “imprintings” dos objetos parciais de cada estágio (basta pensar nos lábios e na sucção durante o período de aleitamento ,no peito ou na mamadeira), e também correlaciona com os traços de caráter, que representam cada uma das histórias específicas dos padrões de cada estágio. O nível relacional corporal representa exatamente o primeiro receptor e fisicamente ,representa o aferente periférico (o portal) que deve ser ativado para que se possa atingir as áreas centrais na psicoterapia. Em resumo, o “A Mente Encarnada, Enativa e de Traço” correlaciona os padrões relacionais, os níveis corporais, os estágios evolutivos e os traços de caráter, a partir do tempo intrauterino em uma direção “bottom-up”, do corpo para a mente (Ferri, 2017, p.103). Aplicações Clínicas As derivações clinico-terapêuticas são evidentes para psicoterapia e para a psicopatologia. Não é possível compreender uma psicose na suas três dimensões, sem considerar a baixa reciprocidade relacional primária durante o tempo intrauterino, que está marcado na área abdominal-umbilical, que é a mesma área que está conectada com os núcleos na base do encéfalo e constitui o terreno sobre o qual o campo da consciência do ego pode desabar (Ferri, 2017, p.103). Usando uma expressão fenomenológica, eu diria que hoje em dia o corpo, para todos os propósitos e objetivos, foi jogado no “setting” pelas neurociências (Porges) para ser revelado para a psicoterapia e para a psicopatologia. Eu também diria que o corpo é um projeto, porque reconta sua própria narração histórica que é inteligente e abrangente. Sem dúvida, o corpo tem a suas próprias e sólidas regras gramaticais, sobre fundações inteligentes que podem ser lidas e que pedem para ser lidas inteligentemente. A inteligência do corpo foi estratificada em mil re- combinações adaptativas através do período da filogênese, que é recapitulado durante o período da ontogênese até que atinja a consciência de si mesmo. Na sua etimologia mais profunda, Inteligência quer dizer “inter legere” , ou “ler entre” e, na evolução do perigo da aniquilação-exclusão, traduz muito bem a teoria polivagal da neurocepção da A.N.S. A inteligência é o “logos” que o corpo nos permite conhecer e nos apresenta na sua complexa beleza. O corpo sabe e sabe como ser um indicador significativo para o Eu-Sujeito para o qual ele relata a sabedoria da vida. O corpo sabe sobre o passado e o futuro, conhece a alegria, a dor e o medo. O corpo conhece a potência e a ternura e sabe aprender e restituir. A psicoterapia precisa aprender, e o grande manual da vida lhe oferece grandes indicações, esse manual está escrito no corpo através da sua história de vida inteligente. O corpo representa outros “3” papéis no “setting” (terapeuta, cliente, corpo) porque ele acrescenta um rico material analítico para ser lido, mas também acrescenta a intercorporeidade à intersubjetividade na relação (o primeiro elemento ativo no “setting”); um corpo que finalmente permite acrescentar a ativação encarnada terapêutica (o segundo elemento no “setting”), movendo- se por caminhos reais a partir das áreas periféricas aferentes para as áreas centrais. Ativação Encarnada Terapêutica A Ativação EncarnadaTerapêutica, que está em um diálogo convergente inteligente e contínuo com a relação (co-regulação afetiva, Porges, 2014), representa a abertura, ou a revelação da corporeidade na psicoterapia de modo a revelar ou modificar as experiências da vida da pessoa, na medida em que marca incisivamente as experiências “sentidas” que são adequadas para as perguntas que surgem no “setting”. Não se pode saber sem sentir, o sentido do experimentar o gosto-saber para ter experimentado o saber-sabedoria... e não se pode sentir sem o corpo (Ferri, 2017). Esta plataforma neurocientífica tem uma de suas bases em outra declaração de Vittorio Gallese: quando a ação é realizada ou imitada os caminhos corticais-espinhais são ativados ... quando a ação é imaginada a rede motora- cortical é ativada ... e a ação não é realizada (Ammaniti and Gallese2014, p.28). Para colocá-la em referência com a Teoria Polivagal e com o exemplo do Circuito V.V. na relação objetal primária (P.O.R.): Qual padrão relacional foi gravado no P.O.R? Inclusão-Exclusão? Aceitação ameaça? Apoio- aniquilação? Segurança-instabilidade? Qual resposta relacional implícita é a mais adequada e funcional para o outro? A distância correta? O contato? A aprovação? A presença?
Ativação Encarnada Terapêutica
Em geral, toda psicoterapia corporal pode ser
considerada uma ativação encarnada terapêutica, mas precisa atender a uma gramática com pré-requisitos de coerência e então o segundo elemento ativo aumenta o nível de complexidade da intervenção psicoterapêutica. Para modificar padrões relacionais não harmônicos, a ativação encarnada terapêutica pode ser acrescentada como o segundo elemento ativo na medida em que esta mexe com a pessoa “a partir de dentro” com ações concretas de psicodinâmica-corporal, que são adequadas para explicitar e tornar implícitas as questões terapêuticas que surgiram no “setting” (com o primeiro elemento ativando a pessoa a partir do exterior). Então, quais deveriam ser as margens para uma maior apropriação? Na minha experiência, eu encontrei as margens para a maior apropriação nas ativações encarnadas terapêuticas realizadas pelos “actings” da vegetoterapia – terapia VNS ou ANS. Esse nome foi criado por William Reich (1935) em Oslo para indicar a sua terapia para neuroses, também chamadas de distonia neurovegetativa. Hoje em dia, com a evolução da metodologia, os “actings” representam movimentos ontogênicos específicos, que são necessários para explorar a história dos padrões relacionais nos estágios do tempo e nos níveis corporais relacionais. No “setting” psicoterapêutico, em uma apropriada sintonia com a simulação encarnada, “os actings” retiram os “insights” energéticos-emocionais-psicodinâmicos fundamentais, oferecendo para a pessoa a oportunidade de ter um novo padrão relacional. Os níveis corporais relacionais representam os portais para a ativação encarnada terapêutica; eles são os aferentes periféricos através dos quais se tem acesso às áreas centrais, assim como para harmonizar as questões implícitas que se encontram no estágio associado àquele traço da mente. Os “actings” conectam o lá e então com o aqui e agora, as profundezas com a superfície, o inconsciente com o consciente, a memória implícita com a memória explícita, a inter-corporeidade com a inter-subjetividade, o desincorporar com o incorporar. Eles criam novos canais sensoriais, formam novos mapas cerebrais e, com a contra-transferência do traço apropriado, ativam novos possíveis receptores “mu” que são aqueles ligados ao prazer. Os “actings” ontogenéticos são específicos para cada estágio do tempo, estão estratificados para todos os níveis corporais relacionais, representam os elevadores fractais para habitar nos estágios do tempo interno, eles proporcionam não apenas novos estilos relacionais, mas também reparam um trauma com a possibilidade novos padrões e novos sinais gravados na direção de uma maior adequação clínico-analítica na psicoterapia.
Genovino Ferri é psiquiatra e Analista Reichiano treinado
por Federico Navarro, é Diretor da Escola Italiana de Análise Reichiana (S.I.A.R.) em Roma, Itália, que e uma escola certificada pela EABP FORUM of Body Psychotherapy Organizations. Prof. Ferri é membro da Academia de Ciencias de NY e do Comitè científico Internacional de psicoterapia corporal, e Trainer Internacional de Análise Reichiana ministrando Cursos de Treinamento para Supervisores na Europa e na América do Sul. Durante sua carreira profissional, Prof. Ferri trabalhou como Diretor da Unidade de Psiquiatria do Hospital Atri, na Itália e também como Diretor do Serviço Público de Psicoterapia. Ele é Presidente da Associação Italiana de Psicoterapia Corporal. Ele é fundador do “Studio Analysis” , que é uma clínica psicoterapêutica com objetivo social. Ele publicou o livro" Psicopatologia e Cárater",a psicanálise no corpo e o corpo na psicanálise; Escuta Editora, São Paulo do Brasil, 2011; que também foi pubicado na Itália como a L’Analisi Reichiana ,La psicoanalisi nel corpo ed il corpo in psicoanalisi; Alpes Editore, Roma, 2012 e na Grécia Greece em June, 2015; Eumaros Editor; Publicou :Il Corpo Sa, Alpes Editore, Rome, 2017 também publicado em Inglês como “Body Sense” como e-book pela Alpes Editore, Rome, 2017. É Diretor Editorial da série CorporalMente publicada pela Alpes Editore Email: genovino.ferri@gmail.com; siar@analisi- reichiana.it Website www.analisi- reichiana.it
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