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Índice
Introdução....................................................................................................................................2
Conceito de identidade pessoal.....................................................................................................3
O processo de construção da identidade.......................................................................................3
Socialização.................................................................................................................................5
Socialização primária e secundária..........................................................................................6
Socialização primária...........................................................................................................6
Socialização secundária........................................................................................................6
A importância da adolescência na construção da identidade........................................................6
Identidade(s) e papéis sociais.......................................................................................................9
A identidade e os outros: os pais, a família, o grupo de pares, os professores, os colegas, os
meios de comunicação social......................................................................................................10
Agentes de socialização:.........................................................................................................10
Diferentes tipos de identidade: pessoal, social e cultural.............................................................12
Identidade e inscrição mental das histórias de vida.....................................................................12
Conclusão....................................................................................................................................13
Bibliografia................................................................................................................................14
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Introdução
Neste trabalho irei tratar o tema “Identidade”, este tem como objetivo ensinar-me e
ajudar-me a compreender que a identidade é um processo que especifica cada ser
humano, torna-nos únicos, a partir da história da nossa mente.
Todos nós temos um nome, todos nós temos um idioma, todos nós temos uma
personalidade, todos temos algo que nos diferencia dos outros e que ao mesmo tempo
nos aproxima, de forma a que nos integremos numa dada sociedade. O que nos
distingue dos outros são as nossas experiências e vivências, muitas das vezes essas
experiências são realizadas em conjunto com as pessoas que estão à nossa volta, irei
explicar cada uma delas mais para a frente.
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Conceito de identidade pessoal
A identidade pessoal ou individual é uma construção dinâmica da unidade da
consciência de si, através das relações intersubjetivas,
das comunicações da linguagem e das experiências
sociais. A identidade é um processo ativo, afetivo e
cognitivo de representação de si no meio que o rodeia,
associado a um sentimento subjetivo da sua
permanência. O que permite perceber a sua vida como
uma experiência que tem uma continuidade e uma
unidade, e agir em consequência. Esta leva-nos a pensar em cada um de nós como uma
singularidade irrepetível, dotada de carateres que nos diferenciam de todos os demais. A
identidade pessoal é sexuada: a maneira de habitar o seu corpo e de assumir a sua
identidade de género depende da incorporação dos objetos libidinais, mas também dos
efeitos de atribuição socioculturais dos papéis masculino e feminino. Os atos, as
criações, as posses, mas também a diferenciação, as confrontações e os compromissos
são meios para significar a marca da sua identidade pessoal. A articulação destas
múltiplas facetas depende da coerência e do dinamismo do princípio organizador das
adaptações, que regula as interações entre as mudanças da vida e do meio ambiente. De
uma forma mais simplificada a identidade pessoal é o conjunto das perceções,
sentimentos e representações que uma pessoa tem de si própria, que lhe permitem
reconhecer e ser reconhecido socialmente. É o que é essencial numa pessoa.
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deverá integrar estes elementos. Como se constroem então as formas identitárias é a
questão que de imediato se nos coloca.
Interessa-nos encontrar a resposta para esta nossa questão, uma vez que entendemos que
a identidade de cada um de nós é o que nos permite reconhecermo-nos enquanto o que
somos ao longo dos tempos, mas é também fruto das interações que com os outros
estabelecemos e que nos permitem construir de nós uma imagem, uma ideia que irá
evoluindo e que nos permite fazer parte de um grupo determinado.
Para Tap (1998:65) existem seis características, que podemos ter em conta na
construção da identidade, a saber: 1) a continuidade, 2) a representação que tenho de
mim próprio e que os outros têm de mim, 3) a unicidade, 4) a diversidade, 5) nós somos
o que fazemos, 6) a autoestima. Qualquer uma destas características será importante
para a construção de cada um de nós, sendo, no entanto, de relevar, tal como o fizemos
ao longo do ponto anterior quando procuramos entender a noção de identidade, o
elemento continuidade que nos permitirá conhecermo-nos e reconhecermo-nos ao longo
da nossa vida.
Por último Tap afirma que a identidade estará necessariamente ligada à visão positiva
de si, à autoestima. E a autoestima será importante pois será este elemento que nos
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permitirá ter de nós e gerar mesmo uma visão positiva de si que se pretende que os
outros partilhem. Estas seis características servirão, pois, para a construção da
identidade de acordo com Tap que, de novo, nos diz que a construção da identidade não
é algo meramente individual ela é algo que se partilha com os outros e que ocorre
atravessando a vida de cada um de nós.
Socialização
É um processo de aprendizagem pelo qual cada um de nós aprende as regras e praticas
da nossa cultura. Todos nós nos socializamos no seio das instituições que integramos
através da aprendizagem, da imitação e identificação. É por ela que nos adaptamos à
sociedade em que vivemos, não há humanidade sem socialização ou aprendizagem
cultural, é a sociedade que torna o Homem humano, sem ela as nossas condutas seriam
puramente animalescas. A socialização é um processo contínuo e interminável.
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Nada do que fazemos poderá ser visto como um capricho subjetivo, tudo deve ser
analisado dentro do contexto socializante que nos formou culturalmente, há assim uma
previsibilidade nos nossos comportamentos para os restantes membros do grupo.
Embora a Socialização ocorra durante toda a vida, é habitual referirem-se dois tipos de
socialização: a socialização primária e a secundária.
Socialização primária
Socialização secundária
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refere à etapa que decorre entre a infância e a idade adulta. Mas esta abordagem quase
não esclarece o que significa a adolescência e, muito menos, o que implica e provoca
nos que, por assim dizer, mais a sofrem: os adolescentes.
Olhando para trás no tempo, podemos assegurar que a adolescência só começou a ser
considerada uma etapa diferenciada do nosso ciclo de vida no princípio do século XX.
As mudanças sociais que tiveram lugar naquela época, como a proibição do trabalho
infantil ou a obrigatoriedade escolarização, foram determinantes para que, pela primeira
vez, a adolescência fosse vista como uma etapa da vida com entidade própria.
Primeira adolescência - etapa entre os 12 e os 14 anos, na qual ocorre a maior parte das
alterações físicas e biológicas, que se manterão durante toda a adolescência.
O problema é que esta definição temporal, ao não ser linear nem homogénea, faz com
que nos deparemos com uma inusitada variabilidade nas diferentes épocas e culturas, e
inclusivamente no seio de uma mesma sociedade.
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As alterações psicológicas são inseparáveis das alterações físicas e fisiológicas que têm
início com a puberdade e que o adolescente tenta integrar na sua própria identidade.
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alternativas. Há compromisso com uma vocação profissional ou com posições
ideológicas, mas não parecem ter passado por nenhuma crise de identidade. A sua
identidade não é uma construção pessoal, mas a adoção de padrões identitários
definidos pelos adultos.
Entende-se que os papéis que adquirimos nas nossas experiências e relações vão
designar o modelo de comportamento que caracteriza nosso lugar na sociedade. Esses
papéis podem ser objetivos ou subjetivos. Isso
significa que a objetividade e a subjetividade
configuram-se como um processo dialético de
desenvolvimento da configuração social, dinâmico, e
está em constante interação na vida do indivíduo,
como ser histórico, capaz de promover
transformações sociais, visto que o desempenho do papel nunca é solitário.
Além disso, dependendo do papel que o indivíduo exerce, ele adquire um lugar na
sociedade que é denominado de status, que, juntamente com os papéis sociais,
determinam sua posição social. Então, papel é o comportamento, a ação, enquanto que o
status é o prestígio que se adquire. Nesse sentido, os papéis que desempenhamos e os
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status que acreditamos ter, diante da sociedade, explicam nossa individualidade, nossa
identidade social e consciência de-si-mesmo que adquirimos, a partir das nossas
relações sociais.
Estatuto atribuído: estatuto social de um indivíduo que não depende da sua vontade, que
lhe foi imposto. EX: sexo, família de origem. SOCIEDADES TRADICIONAIS
Estatuto adquirido: estatuto social de um indivíduo que resulta das ações desenvolvidas
para o atingir. SOCIEDADES MODERNAS
Da mesma maneira, uma mulher que tem filhos e trabalha numa loja desempenha os
papéis sociais específicos que lhe são atribuídos como mãe (cuidar dos filhos, gerir a
trabalho da casa), esposa e no meio profissional (vendedora de artigos).
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contribuem diretamente para a aprendizagem social, embora de formas diferentes ao
longo da vida do indivíduo. Os principais agentes de socialização são: a família, a
escola, os meios de comunicação e ainda diversas organizações sociais (partidos
políticos ou clubes desportivos, por exemplo).
Escola: Tem-se tornado um agente de socialização cada vez mais importante, o que se
deve ao tempo que as crianças e os jovens passam lá. De facto, desde muito cedo
(cinco/seis anos em Portugal), as crianças entram em contacto com a escola. Esta
permite a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de competências que são
indispensáveis nos dias de hoje, como por exemplo: ler e escrever, falar pelo menos
uma língua estrangeira, dominar as novas tecnologias de informação, etc.
Deste modo, os grupos sociais não são simples conjuntos de indivíduos que se
encontram por acaso, por exemplo, num autocarro ou num espetáculo.
A identidade de um grupo social é muitas vezes expressa por uma certa unidade na
forma de pensar, de agir e de reagir que decorre da própria interação. Nalguns casos, a
estrutura do grupo pode levar à criação de regras próprias e de sanções (por exemplo,
pressões psicológicas) para os membros que violem as regras estabelecidas.
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Diferentes tipos de identidade: pessoal, social e cultural
IDENTIDADE PESSOAL: envolve a perceção subjetiva que o sujeito tem da sua
individualidade.
Nesta relação do ser humano com o mundo desenrolam-se no tempo, que é encarado de
diferentes perspetivas, sendo 3 temporalidades:
1º- Liga-se aos seres humanos enquanto membros de uma espécie, através da evolução
da espécie, das características que partilhamos com outros seres humanos.
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Conclusão
Por fim, podemos concluir que o ser o humano não é de todo um ser isolado.
Simultaneamente, ele é um ser individual e coletivo, pois ele depende dos agentes
socializadores.
É através dos outros que ampliamos as nossas relações e é através dessas mesmas
relações que vamos obtendo, ao longo do tempo, diversas identidades e papeis sociais,
determinando assim o nosso estatuto social na sociedade onde estamos inseridos.
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Bibliografia/Webgrafia
Borges, M. P. (2007). Identidade pessoal, social e profissional. Obtido de Repositorio:
https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1700/7/5599_Cap_II_-
_Identidade_final.pdf
Pombo, A. P., César, F., Lopes, J. T., & Alves, M. H. (2019). PENSAR A SOCIOLOGIA .
Porto: Porto Editora.
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