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A teoria do amadurecimento emocional

de Donald Woods Winnicott

Dra. Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro


UNESP/ASSIS
2021
Um pouco de Winnicott (1896-1971)

. Psicanalista inglês, nascido na Grã-Bretanha, único


filho homem, tendo duas irmãs mais velhas;
. Formou-se em medicina em 1920;
. Iniciou tratamento analítico em 1923, com James
Strachey;
. Em 1923 inicia a clínica em pediatria no Paddington
Green Children’s Hospital, onde trabalha por 40
anos, e em consultório – trabalha com psiquiatria
infantil também;
. 1924: casa-se pela 1ª. vez;
. 1935: torna-se psicanalista pela Sociedade Britânica
de Psicanálise e inicia supervisão com M.K. (até
1940);
. 1940: inicia análise do filho de M. K. (renuncia a
supervisão com M.K. para analisar seu filho- Erich);
. 1940: inicia análise com Joan Rivière;
. 1939-45, torna-se psiquiatra das Forças Armadas e
conhece sua segunda mulher, Clare Britton,
assistente social em psiquiatria, casam-se em 1951;
. 1954: Clare inicia análise com M.K. (até a morte
desta);
. 1946: annafreudianos, kleinianos e Middle Group:
neutralidade de W. frente A.F. e amizade com
divergências teóricas e técnicas com M. K.;
. 1956-1959 e 1965-1968: presidente da Sociedade
Britânica de Psicanálise;
. 1971: morre em decorrência de doença pulmonar e
cardíaca( já havia sofrido 3 ataques cardíacos
anteriormente).
“Descobrimos que os indivíduos vivem
criativamente e sentem que a
vida merece ser vivida ou, então, que não
podem viver criativamente e
têm dúvidas sobre o valor do viver. Essa
variável nos seres humanos
está diretamente relacionada à qualidade e à
quantidade das provisões
ambientais no começo ou nas fases
primitivas da experiência de vida
de cada bebê” (WINNICOTT, 1971, p. 102).
Noção de saúde em Winnicott

“Um modo de ser no qual a pessoa sente que sua


vida é real, pessoal, em relação ao outro e com a
vida cultural, de uma maneira que o individuo
saudável se adapta ao mundo sem perder, em
demasia, sua espontaneidade, podendo
responsabilizar-se por seu estar-no-mundo, tanto
nos seus sucessos, quanto nos seus fracassos.
Esse estado de saúde define a neurose e, mais
evidentemente, a psicose” (FULGÊNCIO, 2016, p.
44).
Noção de saúde em Winnicott

[...] viver criativamente constitui um


estado saudável [...] a submissão é
uma base doentia para vida”
(Winnicott, 1971, p. 75)
A teoria do amadurecimento, segundo Dias
(2003)

“A teoria do amadurecimento consiste na descrição e


conceituação das diferentes tarefas, conquistas e
dificuldades que são inerentes ao crescimento em
cada um dos estágios da vida, desde o momento em
que um estado de ser tem início, ainda na vida
intrauterina, estendendo-se pela infância,
adolescência, juventude, idade adulta e velhice até a
morte. A ênfase da teoria recai sobre os estágios
iniciais, pois é neste período que estão sendo
construídos os alicerces da personalidade e da
saúde psíquica. (continua...)
As tarefas que caracterizam os estágios iniciais - a
integração no tempo e no espaço, a habitação da
psique no corpo, o início das relações objetais e a
quarta tarefa, constituição do si-mesmo - jamais se
completam e continuam a ser as tarefas
fundamentais de toda a vida. Elas não são de
natureza instintual - como serão algumas delas, um
pouco mais tarde – mas pertencem à linha identitária
do amadurecimento; referem-se à necessidade de
existir, de sentir-se real e de chegar a estabelecer-se
como uma identidade unitária” (DIAS, 2003, p. 34).
O Processo de amadurecimento

A tendência inata à integração => a não integração


primária. A direção do amadurecimento é a da
integração, em vários sentidos (no tempo e no
espaço, relacionada com a possibilidade do
indivíduo vir a se sentir um todo, de existir ao longo
do tempo).

A importância da Preocupação materna primária.

O papel do pai nos primeiros meses.


O Processo de amadurecimento

Importância estruturante do meio; um ambiente


adequado se estrutura às necessidades do bebê.

O nascimento da subjetividade se dá na presença de


alguém. As três funções maternas: holding, handling
e apresentação de objetos.

O processo em etapas de amadurecimento emocional:


a Dependência Absoluta, a Dependência Relativa e
Rumo à independência (sempre relativa).
A teoria winnicottiana

Processo de integração estruturado na


dimensão temporal: ritmos, sintonia,
experiência de mutualidade (comunicação
silenciosa);

A primeira organização temporal da crianças é


a de continuar a ser na presença da mãe.
A teoria winnicottiana

Dependência absoluta; importância das funções


maternas: holding, handling e apresentação de
objetos.

A ilusão.

O objeto subjetivo.

O criar-encontrar.
Dependência Absoluta
(do nascimento aos seis meses, aproximadamente)

Três funções maternas:


1-Holding: fundamental para a integração, se
traduz por segurar, sustentar o bebê, e que
[...]protege da agressão física, leva em conta a sensibilidade
cutânea do bebê, tato, temperatura, sensibilidade auditiva,
sensibilidade visual, sensibilidade à queda (ação da
gravidade) e a falta de conhecimento do lactente da
existência de qualquer coisa que nãos seja ele mesmo.
Também inclui a rotina completa do cuidado dia e noite
inerentes ao crescimento e desenvolvimento do bebê, tanto
físico como psicológico (WINNICOTT, 1960, p.48).
2-Handling:

Manipulação do bebê enquanto este é


cuidado.

“Essa função tem relação com a possibilidade


da pessoa que cuida do bebê e de seu corpo
formarem uma unidade psicossomática”
(WINNICOTT, 1969, p.431). [personalização]
3-Apresentação de Objetos:

- relacionada com o inicio das relações objetais;


-“primeira mamada teórica”;
- “função da mãe de trazer o mundo em pequenas
doses para o bebê, de cuidar para que o ambiente
seja previsível”;
- “experiência de ilusão”;
- “criatividade primária” (se apresenta pelo potencial à
alucinação e pelo gesto espontâneo).
Preocupação materna primária => o enlouquecimento
esperado

Mãe suficientemente boa:

Aquela que se adapta as necessidades do bebê, ou


seja, aquela que é boa o bastante para que o bebê
possa conviver com ela sem prejuízo para sua saúde
psíquica. Permite à criança desenvolver uma vida
psíquica e física fundamentada em suas tendências
inatas. Possibilita ao bebê experimentar um
sentimento de continuidade da vida...emergência de
um verdadeiro self.
Mãe insuficientemente boa
Pode corresponder:

1- à mãe real que não se sensibiliza com as


necessidades do filho - substitui pelas suas
necessidades, ou é imprevisível.
Pode ser artificialmente dividida em três categorias:
a mãe psicótica; a mãe que não pode se entregar à
preocupação materna primária e a mãe
atormentadora (para Winnicott a que tem os piores
efeitos sobre a saúde mental do bebê).
2- a uma situação: cuidados oferecidos ao bebê por
diversas pessoas. Este se depara com uma “mãe”
dividida em pedaços (complexidade dos cuidados e
não simplicidade).
Self verdadeiro:

O verdadeiro self se apresenta como uma posição


teórica a partir da qual surge o gesto espontâneo e
as ideias pessoais. O gesto espontâneo é o
verdadeiro self em ação. Apenas o verdadeiro self
pode ser criativo e apenas ele pode sentir-se real.
Falso self:

O falso self resulta em um sentimento de inutilidade


ou de irrealidade.
A partir de sua prática clínica Winnicott chega ao
falso self – que é batizado por um de seus pacientes
de “self cuidador”.
Pode ir da patologia à saúde e surge para defender o
self verdadeiro.
(clivagem do intelecto: “o bebê que materna a si
mesmo por meio de muita compreensão”).
Psicopatologia relativa à fase de dependência absoluta

- A esquizofrenia infantil ou autismo (note-se que


Winnicott não distingue essas duas estruturas
clínicas);

- A esquizofrenia latente, que poderá manifestar-se


mais tarde, em particular em fases de tensão e
fadiga;

- O estado limítrofe, em que o núcleo do distúrbio é de


natureza psicótica, embora o paciente se apresente
como neurótico;
- A personalidade construída com base num falso self
(camaleão).

- A personalidade esquizóide, que se refere a uma


personalidade sadia na qual encontramos, no
entanto, elementos esquizóides, provenientes do
emprego de mecanismos de clivagem.
Fase de Dependência Relativa
(6 meses aos dois anos, aproximadamente)

1- estágio de desilusão e de início dos processos


mentais;

2- estágio da transicionalidade;

3- o uso do objeto;

4- o estágio do EU SOU.
Estágio da desilusão e de início dos processos
mentais

Substitutos parentais intervêm com maior frequência;


A mãe se desliga aos poucos do estado de
preocupação materna primária, retoma sua vida
pessoal e/ou profissional e introduz falhas de
adaptação moderadas frente ao seu filho;
O bebê tem a sensação de que há duas mães: a dos
momentos de tranquilidade e a dos momentos de
excitação em que a agressividade está implicada
(sobrevivência da mãe)=> estágio do
concernimento;
Estágio da transicionalidade: os fenômenos
transicionais

Bebê desenvolve atividades para se sustentar na difícil


experiência da desilusão, geradora de angústia
depressiva.
Tais atividades são diversificadas e podem incluir ou
não a utilização de um objeto. No entanto tem uma
característica em comum: revestem-se de vital
importância para o ser humano em momentos de
angústia.
O adjetivo transicional indica o lugar e a função que
esses fenômenos ocupam na vida psíquica da
crianças: eles vem alojar-se num espaço
intermediário entre a realidade interna e a realidade
externa.

O objeto transicional é um sinal tangível da existência


do espaço transicional. No entanto, este espaço
pode ser habitado por fenômenos transicionais que
passam despercebidos (servem sempre de defesa
contra angústias depressivas).
O destino dos objetos transicionais:

Ele não é esquecido, mas desinvestido quando deixa


de ser necessário à criança => perde sua
significação quando os f.t. tornam-se difusos e se
distribuem no espaço transicional;
Ele persiste ao longo de nossa vida. Será ocupado por
atividades lúdicas e criativas variadas => terá por
função aliviar o ser humano da constante tensão
suscitada pelo relacionamento da realidade de
dentro com a realidade de fora.
Para Winnicott seu aparecimento é a indicação de que
a mãe da primeira fase foi suficientemente boa.
O uso do objeto
Diferenciação:

relação objetal x uso de um objeto

O relacionar-se pode ser com um objeto


subjetivo, ao passo que o usar implica que o
objeto faz parte da realidade externa
A destrutividade, acrescida da sobrevivência
do objeto à destruição, coloca o objeto fora
da área dos objetos criados pelos
mecanismos mentais projetivos. Assim
nasce um mundo de realidade partilhada,
que o sujeito pode usar e a qual pode
enriquecê-lo com uma substância outra-que-
não-eu.
Estágio do EU SOU

Conquista do eu integrado, momento em que a criança


se dá conta de ser uma existência unitária, com
algum tipo de identidade estabelecida.

Conquista que alcança maior estabilidade por volta


dos dois ou três anos.

Estado de integração espaço-temporal.


(Dias, p. 255)
O estágio do concernimento

De incompadecido o bebê passa a ser concernido pela


impulsividade que o domina nos momentos de
excitação, como se dissesse: “Isto é comigo, me diz
respeito, é da minha alçada”.

Torna-se também preocupado, pois começa a perceber


que essa impulsividade atinge e pode ferir o outro...
(Dias, p. 259)
A partir daí começa a surgir um sentimento de culpa e
de responsabilidade com relação à destrutividade
que é inerente à impulsividade instintual.

A criança percebe que ela é uma única e mesma


pessoa, quer esteja excitada, quer esteja tranquila,
assim como a mãe que cuida dela. A mãe ainda
precisa existir como mãe-ambiente (amada, etc) e
como mãe-objeto (danificada, destruída).
Psicopatologia referente à Dependência
Relativa

Associada sempre à mãe insuficientemente


boa, os diferentes distúrbios psíquicos
ligados ao sentimento da falta de
sobrevivência da mãe, no decorrer dessa
fase, podem ser agrupados sob o termo de
“doenças da pulsão agressiva”.
Entre estas encontramos: a tendência
antissocial, a hipocondria, a paranóia, a
psicose maníaco-depressiva e algumas
formas de depressão.
Estágios posteriores: rumo à independência

Estágio edipíco;

Latência;

Adolescência;

Início da idade adulta;

Adultez;

Velhice e a morte.
Cura

“O objetivo do setting analítico não é curar o


paciente, e sim favorecer seu
desenvolvimento pessoal. A cura, nós a
encontramos na vida, nas transferências
com os textos e nas relações” (SILVA, 1993,
apud SILVA, 1996, p.211).

“O tratamento não é para curar o paciente e


sim para torná-lo apto a cuidar de si mesmo”
(SILVA, 1996, p.213)
“O ser tem seu lugar junto ao verdadeiro self e ao
potencial herdado, e está relacionado à não-
integração, que vem a ser a precursora da
habilidade de relaxar e aproveitar. A habilidade de
“ser” tem sua origem na experiência de um
ambiente de holding. A partir da experiência de
“ser” desenvolve-se a capacidade de “viver
criativamente” e de “brincar”, aspectos da
integração que levam ao fazer” (ABRAM, 2000, p.
238).
“Vale dizer (...) que Winnicott não propõe uma
mudança efetiva na maneira de se classificar as
doenças mentais. Seu intuito parece estar em
demasia afastado da proposição de, por exemplo,
um novo DSM, e sim mais próximo de uma
classificação funcional, associada a procedimentos
clínicos e a um diagnóstico operacional. Deste
modo, evidencia-se, aqui, contrariamente aos
delineamentos da psiquiatria, a atenção voltada ao
tipo de pessoa que apresenta determinada doença, e
não o caminho inverso” (BUSNARDO, 2012, p. 45).
A neurose
Para Winnicott é fruto da rigidez dos mecanismos de
defesa do ego contra as angústias que surgem das
dificuldades que pessoas inteiras encontram na
administração dos instintos nas relações
interpessoais (FULGÊNCIO, 2016, p.44).
=>Para Winnicott a neurose não é propriamente uma
doença,
=> Pode se apresentar de modo patológico, quando o
grau de perturbação está incapacitando o sujeito.
=> O neurótico tem uma perturbação na sua vida
relacional interpessoal, já alcançou uma integração
que caracteriza uma pessoa inteira.
=> Os neuróticos tem problemas com o viver.
A psicose

=> O psicótico não alcançou ou perdeu a integração.

=>Tem perturbações na estrutura da sua


personalidade.

=> Os psicóticos tem problemas da ordem de não se


achar integrado, ou se acha irreal, ou fora do
contato com o próprio corpo, ou fora do contato
do que nós, como observadores, chamamos de
realidade externa.
Caracterização de psicopatologias

Winnicott usa critérios diferentes dos da psiquiatria e


também de Freud e Klein (modelo pulsional, relação
de objetos impulsionada pela vida sexual).
Distinções para Winnicott:
=> Pessoas bem cuidadas no inicio e os que não
foram; os que amadurecem e os que não, os que se
integraram e se formaram como pessoas inteiras
(neuróticos), os recém-integrados (os deprimidos) e
os não integrados (psicóticos).
Objetivos da psicoterapia para Winnicott

“O objetivo de toda psicoterapia é levar o paciente à


autonomia para cuidar da sua vida, ou seja, fazer
com que o paciente esteja apto para, ele mesmo,
cuidar de suas dificuldades e alegrias.
Winnicott se refere ao processo psicoterápico
considerando que uma análise nada mais é do que
uma anamnese prolongada feita pelo próprio
paciente, uma relação humana simplificada, uma
provisão ambiental para retomar seu processo de
amadurecimento” (FULGÊNCIO, 2016, p. 26).
“Fases” de um processo psicoterápico

Observação: não ocorre exatamente assim, fases apenas para


uso pedagógico.
1- O paciente precisa desenvolver uma confiança no
processo psicoterápico, no terapeuta => ocorre pelo
fato de o terapeuta, repetidamente, comunicar-se
demonstrando que compreende o paciente;
2- Fase na qual o paciente experimenta a si mesmo,
seus impulsos amorosos e destrutivos, na vida e na
relação terapêutica;
3- Fase na qual o paciente conquista a possibilidade de
viver espontaneamente, mesmo ainda se adaptando
ao mundo. Winnicott considera isso natural.
Pacientes que chegam ao consultório

1- pacientes integrados, neuróticos, para os quais é


necessário analisar suas relações interpessoais, em
termos dos conflitos inconscientes e das angústias
que esses provocam;

2- Os recém integrados, que ainda oscilam em sua


unidade psicossomática, que tem problemas de
humor, são deprimidos. Precisam confirmar sua
integração, testam a si e ao ambiente. O ambiente (o
terapeuta e o setting) precisam sobreviver às
experiências do paciente;
(FULGÊNCIO, 2016)
Pacientes que chegam ao consultório

3- Aqueles que não se integraram ou que se


desintegraram, os psicóticos. Esses precisam ser
sustentados pelo ambiente tal como uma mãe-
ambiente oferece sustentação ao bebê.

4- Pacientes com sintomas psicossomáticos (entre os


quais os adictos). Para esses está em jogo a procura
da unidade de si mesmo, a união e a diferenciação
de si mesmo com o mundo; =>sustentação ambiental.

(FULGÊNCIO, 2016)
Pacientes que chegam ao consultório

5- Pacientes com sintomas psicossociais. Aqueles de-


privados, ou seja, aqueles para os quais tudo estava
bem até o ambiente falhar, deixar de ser confiável. A
atitude antissocial é um pedido esperançoso para a
retomada de um ambiente confiável. =>sustentação
ambiental.

Observação: Os dois últimos são tipos de pacientes que se


enquadram em situações contidas no 1, 2 ou 3. A depender da
falha ambiental.

(FULGÊNCIO, 2016)
Pacientes que chegam ao consultório

“O descongelamento da situação traumática não


significa exatamente a repetição da situação
traumática, e sim uma regressão à situação de
dependência que recoloca o eu (do paciente) numa
situação anterior à situação traumática, em
condições nas quais ele pode se desfazer das suas
antigas defesas, e retomar o processo de
amadurecimento integrando o que foi vivido no
passado à sua pessoa total” (Fulgêncio,2011, p.106).
Avaliação

“Continuo a elaborar um diagnóstico individual e outro


social, e trabalho de acordo com o mesmo
diagnóstico (WINNICOTT, 1961, p. 154).

O diagnóstico serve, portanto como orientação para o


estabelecimento “[...] do setting e a preparação do
analista para que possa oferecer os cuidados de que
o paciente necessita, fornecendo a possibilidade de
terem uma experiência total (AVELLAR, 2004, p. 74).
Referências
ABRAM, J. A Linguagem de Winnicott: Dicionário das Palavras e
Expressões Utilizadas por Donald W. Winnicott. Tradução de
Marcelo Del Grande da Silva. Rio de Janeiro: REVINTER, 2000.

ARCANGIOLI, A.M. Introdução à obra de WINNICOTT. In: NASIO, J.D.


et all. Introdução à obras de Freud, Fernczi, Groddeck, Klein,
Winnicottt, Dolto e Lacan. Rio de Janeiro: Zahar, p.181-199.

AVELLAR, L. Z. Jogando na análise de crianças: intervir-interpretar na


abordagem winnicottiana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004
Referências
BUSNARDO, João Orlando McCaffrey. Contribuições de D. W. Winnicott para o
campo da nosografia psicanalítica. Dissertação (mestrado) - Pontifícia
Universidade: PUC - Campinas, 2012. 95p.

DIAS, E. A teoria do amadurecimento de D. W. Winnicott. Rio de Janeiro:


Imago, 2003.

FULGÊNCIO, L. Por que Winnicott? Coordenação Daniel Kupermann. São


Paulo: Zagodoni, 2016.

WINNICOTT, D.W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1975.

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