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BIANCA PROCKSCH NUNES WANDSCHEER

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER NO


PRÉ-NATAL E PÓS-PARTO

Campo Grande
2022
BIANCA PROCKSCH NUNES WANDSCHEER

O PAPEL DA ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER


NO PRÉ-NATAL E PÓS-PARTO

Projeto apresentado ao Curso de Enfermagem da


Instituição Universidade Anhanguera Uniderp.

Orientador: Ana Carolina Amorim

Campo Grande
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................4
1.1 O PROBLEMA.................................................................................................4
2 OBJETIVOS............................................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL..........................................................................................5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................5
3 JUSTIFICATIVA......................................................................................................6
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................8
4.1 A SAÚDE DA MULHER...................................................................................8
4.2 A ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER GESTANTE E PUERPÉRIA..10
4.3 PARTO HUMANIZADO E SUAS PARTICULARIDADES..............................12
5 METODOLOGIA...................................................................................................15
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO........................................................17
REFERÊNCIAS...........................................................................................................18
1 INTRODUÇÃO

A atenção à saúde da mulher ocorre inicialmente na Unidade Básica de


Saúde da Família (UBSF), dentro destas unidades existem protocolos de
atendimento, que envolve: pré-natal, puerpério, aleitamento materno, planejamento
reprodutivo, climatério e atenção à saúde em situações de violência doméstica e
sexual, problemas/queixas e a prevenção dos cânceres que mais cometem a
população feminina.
O pré-natal tem como avaliação a Data da Última Menstruação (DUM), Idade
Gestacional (IG), Data Provável do Parto (DPP), exames de rotina como
ultrassonografia, exames de sangue, avalição geral da paciente e do bebe e
orientações durante a gestação.
Já no pós-parto é avaliado o estado de saúde da mulher e do Recém-Nascido
(RN), orientação e apoio a família e cuidados sobre o aleitamento materno,
avaliação da mãe com o recém-nascido, identificar situações de riscos e
intercorrências e conduzi-las.

1.1 O PROBLEMA

Qual o papel da enfermagem na saúde da mulher no pré-natal e pós-parto?


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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Entender a necessidade da assistência à saúde da mulher no período


gestacional e puerperal.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Compreender a saúde da mulher além da gestação e puerpério;


 Apresentar os cuidados que a gestante necessita neste período
gestacional e puerperal;
 Discutir sobre o parto humanizado;
 Entender as queixas e relatos das pacientes.
3 JUSTIFICATIVA

Olhar a mulher neste período como um todo e compreender melhor suas


necessidades além da gestação e puerpério. Na grande maioria das situações em
que a mulher está em seu período gestacional a maior parte da atenção é voltada
para o bebe, e a saúde da mulher é deixada em segundo plano. No decorrer deste
trabalho iremos abordar como uma unidade básica de saúde ou maternidade
prestam seus atendimentos às gestantes, entender também como é o olhar dos
enfermeiros e técnicos de enfermagem sobre a saúde da mulher no pré-natal e no
pós-parto.
O intuído desta pesquisa é apresentar as queixas e relatos de mulheres no
período gestacional e puerperal para que assim as equipes de enfermagem
busquem atender suas pacientes de forma holística, entendendo melhor quais os
cuidados que cada mulher necessita.
Destaca-se a relevância deste tema uma vez que a enfermeira cuida dos
pacientes e ajuda a gerenciar as necessidades físicas, prevenir doenças e tratar
problemas de saúde. Para isso, eles precisam observar e monitorar o paciente,
registrando todas as informações relevantes para auxiliar na tomada de decisão do
tratamento.
Ao longo de todo o processo de tratamento, o enfermeiro acompanha a
evolução do paciente e atua de acordo com os melhores interesses do paciente. O
cuidado prestado por uma enfermeira vai além da administração de medicamentos e
outras terapias. Eles são responsáveis pelo cuidado holístico dos pacientes, que
abrange as necessidades psicossociais, de desenvolvimento, culturais e espirituais
do indivíduo.
Logo, destaca-se a relevância da escrita do trabalho para apresentar a
importância da atuação da enfermagem nos cuidados e orientação na saúde da
mulher em relação à sua saúde antes, durante e depois da gestação, uma vez que
os profissionais da área também são responsáveis por garantir que os pacientes
sejam capazes de compreender sua saúde, doenças, medicamentos e tratamentos
da melhor maneira possível. Isso é essencial quando os pacientes recebem alta do
hospital e precisam assumir o controle de seus próprios tratamentos. Eles também
devem se certificar de que o paciente se sinta apoiado e saiba onde buscar
informações adicionais.
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Este trabalho tem a finalidade de contribuir com o desenvolvimento e


crescimento da área estudada e da profissão escolhida. Tem o propósito ainda de
comprovar a Instituição de ensino, os conhecimentos adquiridos no decorrer do
curso. Sendo através deste, que a Universidade busca identificar qualidades que
farão do universitário um bom profissional, dentre elas a capacitação técnica
especifica, autonomia e flexibilidade. Este trabalho busca ainda o aprimoramento e
aperfeiçoamento sobre o assunto para o pesquisador, ocasionando um domínio
sobre o tema, novos aprendizados que contribuem para a qualificação do futuro
enfermeiro. As principais contribuições desta pesquisa para a sociedade trazem de
forma clara e coesa, o entendimento da importância do tema.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1 A SAÚDE DA MULHER


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Entende-se, que em um contexto da área da saúde, o paciente é a primeira


prioridade do enfermeiro. O papel do profissional de enfermagem é defender os
melhores interesses do paciente e manter a dignidade do paciente durante todo o
tratamento e cuidados. Isso pode incluir fazer sugestões no plano de tratamento dos
pacientes, em colaboração com outros profissionais de saúde (COELHO, 2016).
Isso é particularmente importante porque os pacientes que não estão bem
frequentemente são incapazes de compreender as situações médicas e agir como
normalmente o fariam. É papel do enfermeiro apoiar o paciente e representar os
melhores interesses do paciente em todos os momentos, especialmente quando as
decisões de tratamento estão sendo tomadas. O profissional está diretamente
envolvida no processo de tomada de decisão para o tratamento dos pacientes. É
importante que eles sejam capazes de pensar criticamente ao avaliar os sinais do
paciente e identificar problemas potenciais, para que possam fazer as
recomendações e ações apropriadas (BARBIANI et al, 2016).
Como outros profissionais de saúde, como médicos ou especialistas,
geralmente são responsáveis por tomar as decisões finais do tratamento, os
enfermeiros devem ser capazes de comunicar informações sobre a saúde do
paciente de maneira eficaz. Os enfermeiros estão mais familiarizados com a
situação individual do paciente, pois monitoram seus sinais e sintomas
continuamente e devem colaborar com outros membros da equipe médica para
promover os melhores resultados de saúde do paciente. Isso não é diferente no
caso da atenção á saúde da mulher (BARBIANI et al, 2016).
A enfermagem da saúde da mulher é baseada em princípios-chave, que se
destacam nas interações das enfermeiras com as mulheres que buscam
atendimento de saúde. Esses princípios básicos priorizam uma abordagem de
gênero à saúde, um modelo social de saúde, capacitando escolhas independentes
de saúde, cuidado holístico, prática colaborativa e combinação de clínica e
habilidades de cuidados da saúde da mulher. Enfermeiros de saúde feminina têm
como objetivo fornecer cuidados básicos de saúde acessíveis, equitativos e
acessíveis para mulheres com os piores resultados de saúde (MARIM et al, 2015).
Enfermeiros de prática avançada estão em uma variedade de ambientes de
saúde e devem garantir que seus pacientes tenham um bom entendimento das
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opções de tratamento e informações de educação de saúde relevantes relacionadas


às DSTs. Este estudo testou uma intervenção de enfermagem e pode influenciar a
saúde da mulher, eliminando lacunas de conhecimento e adicionando à prática
baseada em evidências (BARBIANI et al, 2016).
Intervenções criativas dirigidas por enfermeiras podem dar poder às mulheres
que adquirem o conhecimento para perceber os riscos de IST e tomar medidas
pessoais para contornar comportamentos de alto risco. Os resultados confirmaram
que intervenções educacionais breves relacionadas às DSTs e direcionadas ao
aumento do conhecimento podem ser eficazes. Este estudo corrobora investigações
anteriores que descobriram que intervenções educacionais breves podem influenciar
o conhecimento das IST (MARIM et al, 2015).
A saúde sexual e reprodutiva é uma questão fundamental de saúde pública e
claramente reconhecida como tal pela Organização Mundial da Saúde. A provisão
de saúde sexual e reprodutiva inclui a provisão de métodos contraceptivos como
implantes, dispositivos intrauterinos e contracepção hormonal e o diagnóstico,
tratamento, gestão de infecções sexualmente transmissíveis, cuidados com o HIV e
o papel de saúde pública de notificação ao parceiro e promoção de sexo seguro e
incluindo apoio para os indivíduos em relação à sexualidade e relações sexuais
saudáveis. O papel das enfermeiras, parteiras e profissionais de saúde em saúde
sexual e reprodutiva é essencial para a prestação de cuidados de alta qualidade,
para apoiar homens, mulheres que podem ser vulneráveis devido ao sexo
desprotegido ou sem preservativo, incluindo: profissionais do sexo; pessoas sem-
teto; bem como vítimas de agressão sexual, violência doméstica e cuidados
pessoais (MARIM et al, 2015).
Nesse sentido, o enfermeiro deve ser capaz de compreender que as mulheres
precisam de uma orientação constante na prevenção e tratamento sobre doenças
sexualmente transmissíveis, destacando a importância da promoção da saúde da
mulher (COELHO, 2016).

4.2 A ENFERMAGEM NA SAÚDE DA MULHER GESTANTE E PUERPÉRIA

Os enfermeiros da saúde da mulher diferem dos médicos porque sua


abordagem de atendimento ao paciente é mais integrada. Sendo enfermeiros, eles
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avaliam as necessidades do paciente não apenas para incluir os sintomas físicos,


mas também as necessidades psicossociais e ambientais. Além disso, sua avaliação
não se baseia apenas na saúde da mulher. Há um forte componente de atenção
primária devido ao fato de que também podem tratar de problemas crônicos de
saúde. Colaborando com os médicos, esses profissionais garantem que todos os
aspectos da saúde do paciente sejam tratados (XAVIER et. al, 2017).
São altamente qualificados em educação e, portanto, podem dedicar tempo
ensinando as pacientes e familiares sobre processos de doenças, tratamentos e
prevenção de saúde, além de diagnosticar problemas agudos de saúde. Eles
utilizam o processo da enfermeira para avaliar necessidades específicas, analisar
opções, criar um plano de tratamento e avaliar a eficácia do plano de tratamento,
envolvendo a família do paciente para otimizar os resultados do tratamento (SOUZA;
BARROSO, 2013).
Os profissionais de enfermagem da saúde da mulher podem enfrentar
desafios no ambiente de saúde. A escolha de um plano de carreira especializado em
saúde da mulher pode adicionar desafios adicionais, visto que a população de
pacientes é do sexo feminino. Embora muitos homens busquem seu diploma de
prática avançada para serem capazes de diagnosticar e tratar, bem como atuar
como prestadores de cuidados primários, muitos também estão interessados no
campo da saúde da mulher e gravidez / parto. Como qualquer área da saúde e
enfermagem, está exigindo profissionais do sexo masculino e feminino (BARBIANI,
2016).
Outro desafio é que muitas pacientes do sexo feminino preferem um provedor
feminino, especialmente para a saúde da mulher. Fazer um exame de saúde para
uma mulher e discutir coisas como DSTs, contracepção e saúde sexual pode ser
desconfortável por si só - e ter um profissional de saúde pode criar mais ansiedade
para algumas pacientes. Essa preferência pode afetar os profissionais do sexo
masculino no local de trabalho, pois eles podem não ter um grande painel de
pacientes, o que leva a uma carga de trabalho desequilibrada nas práticas de
parceria (SOUZA et.al, 2013).
Os enfermeiros pré-natais ajudam as mães grávidas a evitar e reconhecer
problemas de saúde que possam surgir antes, durante ou após o nascimento. Os
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especialistas ajudam as mães a aprender e implementar hábitos saudáveis durante


a gravidez (BARBIANI et al, 2016).
As enfermeiras trabalham em estreita colaboração com os pais durante todo o
período de gestação. Eles podem cuidar de crianças em ambientes acadêmicos,
ajudar os pais a se conectarem com recursos locais e ensinar técnicas de
amamentação ou habilidades parentais. Os enfermeiros pré-natais devem possuir
habilidades de comunicação proficientes para realizar essas tarefas de forma eficaz.
Embora esse papel possa parecer simples, há muito mais na enfermagem pré-natal
do que se imagina (BARBIANI et al, 2016).
Os prestadores de cuidados pré-natais trabalham para promover e manter a
saúde das mulheres e seus nascituros. A prática permite que os profissionais de
saúde intervenham precocemente quando surgem complicações na gravidez.
Durante os tratamentos, os especialistas pré-natais avaliam regularmente o bem-
estar do feto. Os enfermeiros dedicados desempenham um papel central na
educação dos futuros pais sobre a importância do pré-natal precoce e contínuo
(COLEHO, 2016).
Os resultados de saúde melhoram notavelmente entre os bebês cujas mães
recebem tratamentos pré-natais. O pré-natal é a melhor prática para a promoção da
saúde do recém-nascido. Como resultado, o governo lançou a campanha Pessoas
Saudáveis 2010 com o objetivo de incentivar 90% de todas as gestantes a receber
cuidados pré-natais (SOUZA; BARROSO, 2013).
As semanas após o nascimento são um período crítico para a mulher e seu
bebê, preparando o terreno para a saúde e o bem-estar a longo prazo. Durante esse
período, a mulher está se adaptando a múltiplas mudanças físicas, sociais e
psicológicas. Ela está se recuperando do parto, se ajustando às mudanças
hormonais e aprendendo a alimentar e cuidar de seu recém-nascido. Além de ser
um momento de alegria e emoção, este “quarto trimestre” pode apresentar desafios
consideráveis para as mulheres, incluindo falta de sono, fadiga, dor, dificuldades na
amamentação, estresse, novo aparecimento ou exacerbação de distúrbios de saúde
mental, falta de desejo sexual e incontinência urinária. As mulheres também podem
precisar lidar com problemas sociais e de saúde preexistentes, como dependência
de substâncias, violência por parceiro íntimo e outras preocupações. Durante esse
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período, os cuidados pós-parto geralmente são fragmentados entre os profissionais


de saúde maternos e pediátricos, e a comunicação na transição da internação para
o ambulatório é muitas vezes inconsistente (BARBIANI et al, 2016).
As visitas domiciliares são fornecidas em alguns ambientes; no entanto,
atualmente, a maioria das mulheres nos Estados Unidos deve navegar de forma
independente pela transição pós-parto até a visita pós-parto tradicional (4 a 6
semanas após o parto). Essa falta de atenção às necessidades de saúde materna é
particularmente preocupante, uma vez que mais da metade das mortes relacionadas
à gravidez ocorrem após o nascimento do bebê (SOUZA; BARROSO, 2013).

4.3 PARTO HUMANIZADO E SUAS PARTICULARIDADES

Na sala de parto, os médicos não são os únicos profissionais médicos que


desempenham um papel vital na saúde e segurança de um bebê e de sua mãe. As
enfermeiras do trabalho de parto também desempenham um papel crítico no parto e
cuidados com os bebês, e geralmente auxiliam o médico durante o parto. Como
profissionais médicos, os enfermeiros devem ser capazes, educados e treinados
para pensar criticamente, fazer julgamentos de enfermagem sólidos e agir
rapidamente (MARIM et al, 2015).
As enfermeiras do trabalho de parto e parto trabalham ao lado de obstetras e
outros médicos nas salas de parto e parto, ajudando a administrar os cuidados pré-
parto (antes do parto) e pós-parto (após o parto). As enfermeiras são muitas vezes
responsáveis por trabalhar com os médicos para montar um plano de parto
personalizado para cada mãe para garantir que cada parto seja seguro para a mãe e
o bebê. Antes do parto, os enfermeiros muitas vezes discutem o processo de parto
com a mãe e orientam sobre o que esperar. Uma vez que o bebê nasce, as
enfermeiras são muitas vezes encarregadas da tarefa de educar os pais sobre os
recém-nascidos e os cuidados de que necessitam (SOUZA; BARROSO, 2013).
As enfermeiras do trabalho de parto e parto trabalham em uma variedade de
ambientes, incluindo hospitais, clínicas particulares, centros de parto e até mesmo
em ambientes domésticos, como no casos dos partos humanizados (BARBIANI et
al, 2016).
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Uma enfermeira do trabalho de parto humanizado deve ser a conexão entre o


paciente e o obstetra ou médico. A enfermeira deve consultar o médico sobre o
progresso e alertá-lo sobre quando a mãe está pronta para dar à luz. Durante um
parto vaginal de rotina, o médico pode não chegar à sala de parto até minutos antes
de o bebê estar pronto para nascer. A enfermeira deve informar constantemente a
mãe e seu parceiro sobre o progresso e consultar ambos sobre possíveis
intervenções médicas que você possa precisar. As enfermeiras do trabalho de parto
e do parto cuidam de mulheres e recém-nascidos antes, durante e após o parto
(COELHO, 2016).
O RN cria um plano de atendimento personalizado com base no histórico e na
situação médica da mulher e auxilia o médico durante o parto do recém-nascido. Em
caso de parto cesáreo, o RN também pode funcionar como uma enfermeira
instrumentista. A enfermeira do trabalho de parto é responsável por interpretar a
frequência cardíaca fetal, a alteração cervical e o estado do paciente. Os RN's são
responsáveis por iniciar as induções, auxiliar o paciente em trabalho de parto no
controle da dor ou ajudar aqueles que optaram pelo trabalho de parto não
medicamentoso. Uma vez que o paciente está completamente dilatado, a enfermeira
instrui o processo de empurrar e chama o médico quando o bebê estiver pronto para
o parto (MARIM et al, 2015).
A enfermeira do trabalho de parto é a principal cuidadora do paciente e do
bebê até o momento do parto, momento em que o médico chega. Enfermeiras de
parto e parto auxiliam em cesarianas, bem como morte fetal (MARIM et al, 2015).
Quando uma mãe está em posição de dar à luz, a enfermeira a limpa para
evitar infecções e auxilia o médico no processo de parto. A assistência pode
envolver o apoio e orientação da cabeça do bebê, a limpeza da boca e do nariz do
bebê, a verificação de que o cordão umbilical não está enrolado no pescoço do bebê
e o clampeamento e remoção do cordão. Os enfermeiros podem ter que realizar um
ou todos esses procedimentos sozinho em caso de parto de emergência sem
médico. Essas enfermeiras com treinamento de alto nível podem funcionar de forma
bastante independente, tomando decisões, prescrevendo medicamentos, fazendo
partos e até mesmo atendendo como cuidador principal durante os partos
domiciliares. Trabalho de parto envolve muito contato com o paciente e é um
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ambiente de trabalho muito rápido, mas ainda pode ser muito gratificante (SOUZA;
BARROSO, 2013).

5 METODOLOGIA
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Para a realização deste trabalho, foram realizadas pesquisas sobre o tema.


Os métodos e procedimentos analíticos são projetados para informar as relações
técnicas no ambiente escolar. O referencial teórico citado neste relatório inclui vários
autores contemporâneos que apoiam e permitem a compreensão do processo de
aprendizagem tecnológica na educação. Portanto, a pesquisa foi conduzida de
forma não experimental, pois não buscou dados empíricos ou oportunidades práticas
de pesquisa, mas realizou uma revisão.
No que se refere à análise dos dados, a pesquisa é considerada uma
bibliografia, e seus principais recursos são livros e artigos científicos do autor sobre
o assunto. O objetivo da apresentação dos dados é evidenciar os principais termos e
métodos que promovem o diálogo entre as fontes de investigação e responder às
questões colocadas, contribuindo assim para a investigação científica. Portanto, a
análise dos dados inclui uma rigorosa análise de conteúdo do sentido proposto e do
seu sentido, a fim de realizar um levantamento bibliográfico abrangente, de forma a
embasar a pesquisa e tirar algumas conclusões.
O método utilizado na elaboração deste trabalho foi o indutivo, ou seja,
buscou-se nortear os planos mais abrangentes dentro das teorias e conceitos sobre
a importância do nutricionista na orientação para pessoas com transtornos
alimentares. Em seguida, foram feitas as constatações particulares, verificadas a
partir do levantamento conceitual abordado pelos autores, e as aplicações dos
conceitos em conjunto.
A pesquisa se caracteriza como qualitativa que é aquela em que não há
preocupação com dados numéricos, mas com o aprofundamento e compreensão de
um fenômeno, buscando explicar o porquê das coisas a partir de dados não-
numéricos, suscitados e de interação, e se valem de vários tipos de abordagens. O
trabalho é, ainda, de cunho descritivo, pois objetiva descrever características de um
fenômeno e estabelecer relações entre conceitos e teorias a partir da coleta
diversificada de dados. Ademais, no estudo descritivo, os fatos são observados,
registrados, analisados e interpretados a fim de descrever o fato ou fenômeno. A
pesquisa, portanto, se deu de forma não experimental, já que não houve busca de
dados empíricos ou estudos práticos, mas sim uma revisão.
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6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do


Trabalho de Conclusão de Curso.
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2022/1 2022/2

ATIVIDADES AN EV AR BRIL AI UN UL GO ET UT OV EZ
19

Escolha do
tema. Definição do
problema de pesquisa

Definição dos
objetivos, justificativa.

Definição da
metodologia.

Pesquisa
bibliográfica e
elaboração da
fundamentação teórica.

Entrega da
primeira versão do
projeto.

Entrega da
versão final do projeto.

Revisão das
referências para
elaboração do TCC.

Elaboração
do Capítulo 1.

Revisão e
reestruturação do
Capítulo 1 e elaboração
do Capítulo 2.

Revisão e
reestruturação dos
Capítulos 1 e 2.
Elaboração do Capítulo
3.

Elaboração
das considerações
finais. Revisão da
Introdução.

Reestruturaç
ão e revisão de todo o
texto. Verificação das
referências utilizadas.

Elaboração
de todos os elementos
pré e pós-textuais.

Entrega da
monografia.

Defesa da
monografia. X X
REFERÊNCIAS
20

BARBIANI, R., NORA, C.R.D. & SCHAEFER, R. Práticas do enfermeiro no


contexto da atenção básica à saúde da mulher: scoping review. Rev. Latino-Am.
Enfermagem, v. 24, p.2721, 2016.

COELHO, Camila. Enfermeiras que cuidam de mulheres: conhecendo a prática


sob o olhar de gênero. [tese de doutorado]. São Paulo (SP): Escola de
Enfermagem/USP; 2016.

MARIM, F. M; BARBIERI, M.; BARROS, S. M. O. Conjunto Internacional de Dados


Essenciais de Enfermagem: comparação com dados na área de saúde da Mulher.
Acta Paulista de Enfermagem Enferm. São Paulo, 2015. Disponível em: <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002010000200016>.
Acesso em 29 abr. 2022.

SOUZA, L. B.; BARROSO, M. G. T. Enfermagem na gestação: análise cultural com


base na perspectiva da mulher. Esc. Anna Nery Rev. De Enfermagem. p.123-130.
Jan./mar. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em
<http://www.scielo.br/pdf/ean/v13n1/v13n1a17.pdf>. 29 abr. 2022.

XAVIER, L.D.A., SILVA, C.F., TORRES, E.F., ALMEIDA, S.M.O. & SANTOS, B.R.
Câncer de colo uterino e infecção sexualmente transmissível: percepção das
mulheres privadas de liberdade. Rev. Enferm. UFPE, v.11, n.7, p.2743-50, 2017.

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