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Renata Osório1,
Rayane Cristina Farias de Souza2
1. INTRODUCAO
Sabe-se que as unidades básicas de saúde para a população principalmente para
grávidas é o primeiro contato na entrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), é a Atenção
Primária à Saúde (APS), com acompanhamento constante e regular, procurando prevenir
possíveis complicações da gravidez e pós-parto. O Ministério da Saúde preconiza que as
unidades básicas de saúde disponham da estrutura e ambiente necessários para garantir uma
atenção ao pré-natal integral e efetiva para gestante na APS. (NEVES, ET AL, 2014)
O manual técnico do pré-natal e Puerpério do ministério da saúde preconiza:
O Ministério da Saúde recomenda iniciar acompanhamento da gestante no primeiro
trimestre de gravidez e a realizar pelo menos seis consultas (sendo, no mínimo, duas
realizadas por médico). Os principais procedimentos recomendados para as
consultas são: exame físico (peso e estado nutricional da gestante; estatura; pulso e
temperatura; pressão arterial; inspeção de pele, mucosas e tireoides; ausculta
cardiopulmonar; exame de membros inferiores), exame ginecológico (exame de
mamas, altura uterina, batimentos cárdio-fetais, palpação de gânglios e genitália,
exame especular); exames laboratoriais de rotina (tipagem sanguínea, VDRL, urina
e hemoglobina). Todas as gestantes devem receber segundo estas normas,
suplementação de ferro (independentemente do nível de hemoglobina) e orientação
quanto ao aleitamento materno, entre outros procedimentos. Serão feitos exames de
secreção vaginal, "preventivo de câncer de colo de útero" e vacina antitetânica
apenas se houver indicação (BRASIL, 2005, p. 23).
A Grande importância da equipe de enfermagem nas unidades básicas de saúde é de
extrema necessidade e visa ajudar na regulamentação de questões entre saúde-doença e
cuidados, verificar essa diferença entre as gestantes no seu pré-natal pode ser de suma
importância, e diferenciara o gral de dificuldade de como passará por essa fase de gestação,
no decorrer em que essa faze gravídica evolui, com tudo, não é tão simples assim, a UBS
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pode ser um grande facilitador, porem, a falta de recursos e incentivos para essa questão
dificulta de uma forma considerável a credibilidade que tem esses projetos, do cuidado da
gestante e família no pré-natal junto ao SUS.
De acordo com Brasil (2016) vem se destacando é a Rede Cegonha: uma relevante
estratégia do Ministério da Saúde, uma rede de cuidados estruturada e organizada para a
atenção à saúde materno-infantil no Brasil, garantindo às mulheres o direito a gestão e
controle, e a atenção humanizada no qual a gestante é à protagonista da gravidez, do parto e
puerpério, porem somente 60% das usuárias relata terem recebido todas as orientações no pré-
natal.
As orientações não implicam custo para o sistema, mas, ainda assim, não têm atingido
todas as gestantes. Durante o pré-natal, os profissionais de saúde dispõem de muitas
oportunidades para orientar as gestantes, haja vista o número de consultas realizadas, e muitas
vezes esse apoio ou não é oferecido ou não se consegue levar essas mulheres para dentro das
UBS.
O pré-natal bem feito com acompanhamento adequado não apenas reduz complicações
durante a gestação, mas também facilita a atuação dos médicos e apoio na sala de parto,
diminuindo as infecções e os riscos comuns que se tem em um parto, além do
acompanhamento da saúde no pré-natal com a carteira da gestante, atentando para a
imunização de todas as vacinas necessárias a gestante realizar. O pré-natal existe um com alto
índice de sucesso nesse procedimento e pode ser bem realizado por médicos e enfermeiras
capacitados, com alta qualidade e eficácia. (RODRIGUES; NASCIMENTO; ARAUJO, 2011).
fisiológico, na maioria dos casos passará por essa fase sem intercorrências, embora necessite
de assistência pré-natal qualificada de qualquer forma, objetivando o acolhimento e o
acompanhamento da mulher, do feto, e da família na evolução da gravidez (LANDERDAHL
et al., 2007)
1.4 HIPÓTESE
Espera-se que seja evidenciado a importância do acompanhamento da enfermagem
nesse período pré-gestacional, gestacional e no puerpério.
O enfermeiro desempenha um papel fundamental para a saúde num estado geral da
sociedade, podendo facilitar, nortear, e cuidar em varias estancias os problemas da
comunidade.
1.5 OBJETIVO
1.5.1 Objetivo geral
Descrever a importância da assistência de enfermagem nos cuidados das mulheres nos
períodos, antes durante e depois da gestação, de uma forma geral, completo bem-estar físico,
mental e social, não englobando só a mulher, mas também toda a família que recebera a
criança e vivera em uma nova fase.
(BRASIL,2012).
Um dos grandes objetivos desse acompanhamento é o fortalecimento do autocuidado,
que não só entregar uma apostila e dizer que elas precisam fazer tudo. Significa apoiá-las
para: entender a sua rotina e adequar a ela. Ter auto conhecimento da sua saúde e entender
quando esta tudo bem e quando não está. Definir metas de autocuidado e se priorizar. Manter
hábitos saudáveis para melhorar a saúde. Entender a importância de envolver a família nessa
nossa faze, para a chegada do bebe. Brasil (2019, p.35) ressalta que saúde da mulher na
gestação, parto e puerpério.
De acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), em 2019
no Brasil, houve 339.379 mil nascidos cujo as gestantes tiveram de 4 a 6 consultas de pré-
natal, 113.696 mil em toda região Nordeste e 15.858 mil no estado de Pernambuco, já o
número de nascidos das gestantes que não fizeram nenhum acompanhamento foi de 25.064,
9.284 e 1.150, respectivamente, vendo esses dados olhem a importância de uma educação em
saúde efetiva, ainda é muito comum passar por essa faze sem uma acompanhamento
adequado podendo exercer diversos fatores que prejudiquem a saúde dessa mulher e feto.
Pondera-se a dificuldade que enfermeiros tem em nortear essas gestantes nas unidades
básicas de saúde e unidades básica da família, pela falta de recursos e demora nas entregas de
exames realizados pelo SUS, outra grande dificuldade é do enfermeiro muitas vezes não
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2. METODOLOGIA
Esta revisão de literatura, foram selecionados ne construção dos instrumentos e
fundamentada em 18 fontes de estudo nas bases de dados, via PubMed, SciELO, nos
documentos do Ministério da saúde tendo como base a Política Nacional de Humanização, a
Política Nacional da Rede Cegonha, as normas das Boas Práticas de Atenção ao Parto e
Nascimento, Diretrizes de Atenção à Gestante, a operação cesariana e Diretrizes de Atenção à
Gestante: parto normal e Google acadêmico. Foram incluídos estudos que tem como
referencia o assunto abordado da saúde da mulher, gestação e cuidado da equipe de
enfermagem no SUS.
BIBLIOGRAFIA
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APA