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CURSO DE CAPACITAÇÃO
EM ATENÇÃO INTEGRAL
À SAÚDE MATERNA:
MÓDULO 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Reitor – Natalino Salgado Filho
Vice-Reitor – Antonio José Silva Oliveira
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – Fernando de
Carvalho Silva
Curso de capacitação
em atenção integral à
saúde MATERNA:
MÓDULO 1
Créditos:
Universidade Federal do Maranhão - UFMA
Universidade Aberta do SUS - UNASUS
Praça Gonçalves Dias No 21, 1º andar, Prédio de Medicina (ILA)
da Universidade Federal do Maranhão – UFMA
Site: www.unasus.ufma.br
Normalização:
Bibliotecária Eudes Garcez de Souza Silva
(CRB 13ª Região Nº Registro – 453)
Revisão Ortográfica:
João Carlos Raposo Moreira
Revisão Técnica:
João Carlos Raposo Moreira
Judith Rafaelle Oliveira Pinho
Manoel Oliveira Filho
Vinícius Mendes Albuquerque
66f. : il.
CDU 613.9-055.2
APRESENTAÇÃO
UNIDADE 2
\
1- POLÍTICA DE NACIONAL DE ATENÇÃO OBSTÉTRICA E
NEONATAL .......................................................................... 07
1.1 - A Atenção Obstétrica e Neonatal..................................... 07
1.2 - Evolução histórica das políticas de atenção à saúde da
mulher................................................................................. 10
2 - ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL................................................ 16
2.1 - Acompanhamento da gestação de baixo risco.................. 17
2.2 - Diagnóstico e acolhimento............................................. 18
2.3 - Consultas e exames para a gestante................................ 22
2.4 - Atividades de educação em saúde.................................. 42
2.5 - Preparo das mamas para aleitamento.............................. 45
2.6 - Visita domiciliar……………………………………………………... 51
2.7 - Preparo para parto e nascimento humanizado................. 52
2.8 - A Estratégia Saúde da Família nas ações de saúde materna
............................................................................................ 57
REFERÊNCIAS...................................................................... 66
UNIDADE 2
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Curso de capacitação em atenção integral
à saúde MATERNA: módulo 1/unidade 2
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REFLITA COMIGO!
Todas as gestantes de sua área
são captadas para realização da primeira
consulta de pré-natal até 120 dias da
gestação? Em caso negativo, quais motivos
causam o impedimento de tal ação? Quais
medidas a equipe tem tomado para que as
gestantes realizem a primeira consulta até
os 120 dias de gestação?
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VAMOS PRATICAR?
• Identifique estratégias referentes
a cada um desses objetivos específicos
da Política Nacional de Atenção Integral
à Saúde da Mulher, considerando a
possibilidade de atuação da equipe da
Estratégia Saúde da Família.
• Quais são as ações de sua
unidade que estão contribuindo para o
fortalecimento da Política de Atenção
Integral a Saúde da Mulher?
• Como a Rede Cegonha está
implementada em seu município? Quais
ações estão presentes em sua unidade?
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SAIBA MAIS:
Leia na íntegra as publicações:
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher:
princípios e diretrizes, publicada pelo Ministério da Saúde em
2011.
Acesse: http://goo.gl/JjwcEm
Manual prático para implementação da Rede Cegonha.
Acesse: www.saude.mt.gov.br/arquivo/3062
2 - ATENÇÃO AO PRÉ-NATAL
Embora, nas últimas décadas, a cobertura de Atenção
ao Pré-natal tenha crescido, garantir sua qualidade permanece
como o maior desafio. Essa melhoria da qualidade refere-
se, especialmente, a uma mudança sensível na atitude dos
profissionais de saúde e na eficiência e presteza dos serviços.
Para isso, é necessário que os profissionais envolvidos em
qualquer instância do processo assistencial estejam conscientes
da importância de sua atuação e da necessidade de aliarem
o conhecimento técnico específico ao compromisso com um
resultado satisfatório da atenção, levando em consideração o
significado desse resultado para cada mulher.
No que tange à Estratégia de Saúde da Família (ESF),
cabe à equipe, ao entrar em contato com uma mulher gestante,
na unidade de saúde ou na comunidade, procurar compreender
os múltiplos significados da gestação para aquela mulher. A
conversa franca, a sensibilidade e a “astúcia” de quem acompanha
o pré-natal são condições básicas para o acompanhamento dessa
mulher, assim como de sua família.
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Acolhimento;
Consultas e exames adequados;
Identificação, monitoramento e acompanhamento de fatores
de risco;
Imunização;
Atividades de educação em saúde;
Visita domiciliar;
VAMOS PRATICAR?
Reúna com sua equipe e elenque atribuições de cada
membro para cada um dos tópicos listados acima. Apresente as
propostas de sua equipe no fórum virtual de discussão.
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Consulta de acolhiment o
Deve-se avaliar:
o ciclo menstrua l – Dum,
a atividade sexual e
o uso de método contraceptiv o
Investigue outras
causas de irregularidade
menstrual
Avaliação de
risco gestacional
Encaminhe a gestant e
para o serviço de pré-natal
de alto risco
Avaliação do risco
gestacional pelo médico Afastado o risc o
Confirmado o risc o
Pré-natal de Pré-natal de
alto risco baixo risco
Garanta o atendimento no ambulatório de pré-natal de alto risco. Atendimento pela equipe da área de abrangência. É ideal que haja
Mantenha acompanhamento da equipe da área de abrangência. consultas alternadas com médico e enfermeiro .
Monitore os retornos no ambulatório de alto risco. Inclua o companheiro da gestante nas consultas .
Visitas domiciliares mensais pelos ACS e pela equipe, se necessário . Monitore os retornos .
Identifique o hospital de referência de alto risco para o parto . Visitas domiciliares mensais pelos ACS e pela equipe, se necessário.
Agende consulta de puerpério para a primeira semana pós-parto . Identifique o hospital de emergência de baixo risco para o parto.
Agende consulta de puerpério (para a mãe e o RN) para a primeira
semana pós-parto.
Após confirmação
da gravidez, a gestante
O cartão da gestante, com
deverá receber as orientações
a identificação preenchida,
necessárias referentes ao
o número do SISPRENATAL,
acompanhamento pré-natal –
o hospital de referência e as
sequência de consultas, visitas
orientações para o parto;
domiciliares e reuniões educativas.
Deverão ser fornecidos (BRASIL, Calendário de vacinas e suas
2006): orientações;
A solicitação dos exames de
rotina;
As orientações sobre a
participação nas atividades
educativas – reuniões e visitas
domiciliares.
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SAIBA MAIS:
Leia a publicação: Atenção à gestante e à puérpera no SUS
– SP: manual técnico do pré-natal e puerpério. São Paulo: SES/SP,
2010. Disponível em: http://www.abenfosp.com.br/mt/manual_
ses.pdf
LEMBRETE:
A Lei Nº 11.634, de 27 de dezembro de 2007, dispõe sobre o
direito da gestante ao conhecimento e a vinculação à maternidade
onde receberá assistência no âmbito do Sistema Único de Saúde
(BRASIL, 2007).
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Identificação
Investigando Nome, número do SISPRENATAL, idade, cor
a história clínica naturalidade, procedência, endreço
Antecedentes Motivos da
pessoais consulta:
Hipertensão arterial crônica; cardiopatias,
inclusive doença de Chagas; diabetes Dados socioeconômicos:
mellitus; doenças renais crônicas; anemias e Grau de instrução, profissão / ocupação, estado
deficiências de nutrientes específicos; desvios civil/união, número e idade de dependentes, renda
nutricionais, (baixo peso, desnutrição, familiar, pessoas da família com renda, condições
sobrepeso, obsidade); epilepsia; doenças da de moradia (tipo, nº de comôdos) condicões de
tireoide e outras endecrinopatias; malária; saneamento (águar, esgoto, coleta de lixo),
viroses (rubéola, hepatite); alergias; distância até a unidade de saúde.
hanseníase, tuberculose ou outras doenças
infeccioas;
portadora de infecção pelo HIV (em uso de
retrovirais? quais?); doenças neurológicas e
psiquiátricas; cirurgia (tipo e data); transfusão
de sangue.
Antecedentes obstétricos
- número de gestações (incluindo Antecedentes Familiares
abortamento, gravidez ectópica, mola Hipertensão arterial; diabetes mellitus; doenças
hidatiforme); congênitas; gemelaridade; câncer de mama e/ou
- número de partos ( domiciliares, do colo uterino; hanseníase; tuberculose e outras
hospitalares, vaginais espontâneos, fórceps, contatos domiciliares (anota a doença e o grau de
cesáreas – indicações); parentesco); doença de Chagas; parceiro sexual.
- número de abortamentos (espontâneos,
provocados, causados por DST, complicados
por infecções, curetagem pós-abortamen- Gestação atual
to); - data do primeiro dia /mês/ ano da ultima
- número de filhos vivos; menstruação – DUM (anotar certeza ou dúvida);
- idade na primeira gestação; - peso prévio e altura;
- intervalo entre as gestações (em meses); - hábitos alimentares;
- isoimunização Rh; - medicamentos usados na gestação;
-número de recém-nascidos: pré-termo - internação durante essa gestação;
(antes da 37ª semana de gestação), - hábitos: fumo (número de cigarros/dia), álcool
pós-termo (igual ou mais 42 semanas de e drogas ilícitas;
gestação); -ocupação habitual (esforço físico interno,
- número de recém-nascidos de baixo peso exposição a a agentes químicos e físicos
(menos de 2.500 g) e com mais de 4.000 g; potencialmente nocivos, estresse).
- natimortos (morte fetal intraútero e idade
gestacional em que ocorreu); Sexualidade:
- recém-nascidos com icterícia, transfusão, - Início da atividade sexual (idade da primeira
hipoglicemia, ex-sanguíneotransfusões; relação);
- intercorrências ou complicações em - desejo sexual (libido / orgasmo / prazer)
gestações anteriores (especificar); - dispareunia (dor ou desconforto durante o ato
- complicações nos puerpérios (descrever); sexual);
- história de aleitamento anteriores - prática sexual nessa gestação ou em gestações
(duração e motivo do desmame). anteriores;
- número de parceiros;
- uso de preservativos.
Antecedentes ginecológicos:
- ciclos menstruais (duração, intervalo e regularidade);
- uso de métodos anticoncepcionais prévios (quais, por
quanto tempo e motivo do abandono);
- DSTs (tratamentos realizados, inclusive pelo parceiro);
- doença inflamatória pélvica; cirurgias ginecológicas (idade e
motivo);
- mamas (alteração e tratamento);
- última colpocitaologia oncótica (data e resultado).
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EXAME FÍSICO
Específicos
Geral
(gineco-obstétrico):
CONDUTAS
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FIQUE ATENTO!
Nos casos descritos acima é imprescindível a solicitação da
ultrassonografia.
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TOME NOTA:
A não realização de ultrassonografia durante a gestação não
constitui omissão, nem diminui a qualidade do pré-natal. As evidências
científicas atuais relacionam sua realização no início da gravidez com
uma melhor determinação da idade gestacional, detecção precoce de
gestações múltiplas e malformações fetais clinicamente não suspeitas. Os
possíveis benefícios sobre outros resultados permanecem ainda incertos.
Vale lembrar que em casos de indicação do exame ultrassonográfico
mais tardiamente na gestação, por alguma indicação específica
orientada por suspeita clínica, é notadamente válida como complemento
da avaliação da vitalidade fetal ou outras características. gestacionais ou
do feto. Além disso, está comprovado que, em gestações de alto risco,
a ultrassonografia com dopplervelocimetria possibilita a indicação de
intervenções que resultam na redução da morbimortalidade perinatal.
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VAMOS PRATICAR?
Pesquise os 10 passos para o Pré-natal de Qualidade
na Atenção Básica e aponte, a partir desse conhecimento, as
potencialidades e fragilidades de sua equipe para uma assistência
de qualidade.
SAIBA MAIS!
Para saber mais sobre interpretação de resultados e
condutas a serem adotadas, acesse:
http://goo.gl/YvlVM5
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• Palpação obstétrica
Procedimento realizado com a finalidade de avaliar a
situação e a apresentação fetal, procurando identificar os polos
cefálico ou pélvico, o dorso fetal, o grau de encaixamento e o local
de ausculta do foco máximo do Batimento Cardíaco Fetal (BCF).
O feto poderá estar em situação longitudinal - a mais comum -
ou transversa. As apresentações mais frequentes são as cefálicas
e pélvicas. A situação transversa e a apresentação pélvica, ao
final da gravidez, podem significar maiores cuidados no parto.
Deverão ser orientados exercícios para favorecer a mudança da
apresentação. São etapas da ação:
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SAIBA MAIS!
Para mais informações sobre procedimentos técnicos,
acesse:
http://goo.gl/J46ed0
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VALE LEMBRAR!
O acesso ao sistema SISPRENATAL WEB é feito pelo
endereço eletrônico www.saude.gov.br/sisprenatal
• Imunização na gestante
A vacinação no período gestacional poderia ser uma ação
de proteção para a saúde das gestantes e dos bebês, evitando
algumas destas doenças através de vacinação. Em determinadas
situações, a vacinação de gestantes beneficiaria não apenas a
mãe, mas também protegeria seu filho por meio da passagem
de anticorpos pela placenta, pelo colostro e leite materno
(BRICKS, 2006). Todavia, somente alguns imunobiológicos são
recomendados para mulheres grávidas, devido ao temor de que
as vacinas possam causar danos à gestante e ao feto.
A administração em gestantes de vacinas de vírus
inativados, de vírus e bactérias mortas, e de vacinas constituídas
por componentes de agentes infecciosos não é evidenciada na
literatura como possível de acarretar qualquer risco para o feto.
Entretanto, as ‘vacinas vivas’, tais como contra sarampo, rubéola,
caxumba, febre amarela e BCG, são contraindicadas, exceto em
situações onde o risco de adoecimento sobrepuja o risco teórico
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VACINAÇÃO DE GESTANTES1,2
Vacinas recomendadas Vacinas indicadas em Vacinas em Vacinas contraindicadas
rotineiramente situações especiais investigação
Hepatite A Parainfluenza 3
Fonte: http://www.vacinapromatre.com.br/pdf/vacinacao_gestantes.pdf
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VAMOS PRATICAR?
Como está a situação do calendário
vacinal das gestantes de sua área adscrita?
Já ocorreu alguma situação especial em que
houve necessidade de recomendar uma
vacina não frequentemente indicada na
gestação? Como é feito o rastreamento das
faltosas?
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SAIBA MAIS:
Leia a publicação: Imunização na gestação e puerpério.
Disponível em: http://www2.ghc.com.br/GepNet/publicacoes/
atencaosaudedagestante.pdf
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REFLITA COMIGO!
Você consegue identificar todos
os itens acima nas ações de educação
em saúde planejadas pela equipe
de saúde onde você atua? Em caso
negativo, o que fazer para que as ações
contemplem os itens acima?
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Deitada:
- Ela pode deitar-se de lado, apoiando a cabeça e as costas em
travesseiros. O bebê deverá permanecer também deitado de lado,
proporcionando o contato abdome/abdome. Os ombros do bebê
devem ser apoiados com os braços da mãe para manter a posição
adequada.
- A mulher pode ainda deitar-se em decúbito dorsal (posição
útil para as primeiras horas pós-cesariana ou para aquela mulher
que tem excedente lácteo muito grande). A criança deve ficar
deitada em decúbito ventral, em cima da mãe.
Sentada:
- A mulher deve permanecer com as costas apoiadas na
cadeira ou cabeceira da cama. Ela pode cruzar as pernas ou ainda
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Figura 3 – Título.
LEMBRETE:
São raras as situações, tanto maternas quanto neonatais,
que contraindicam a amamentação. Entre as causas maternas,
encontram-se as mulheres com câncer de mama que foram
tratadas ou estão em tratamento, mulheres HIV+ (só podem dar
o próprio leite se este for pasteurizado), mulheres com distúrbios
da consciência ou comportamento grave, entre outras. Os
impedimentos neonatais incluem: alterações da consciência da
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O acolhimento é elemento
importante para a qualidade e
humanização da atenção. Por acolher,
entenda-se o conjunto de medidas,
posturas e atitudes dos (as) profissionais
de saúde que garantam credibilidade e
consideração à situação de violência.
A humanização dos serviços demanda
um ambiente acolhedor e de respeito
à diversidade, livres de quaisquer
julgamentos morais.
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LEMBRE-SE:
Os profissionais de saúde devem amplamente incentivar
o parto natural, pois os benefícios são inúmeros, tanto para a
mãe, como para seu bebê. Os benefícios vão desde uma melhor
recuperação da mulher e redução dos riscos de infecção hospitalar
até uma incidência menor de desconforto respiratório do bebê.
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Fonte: http://www.materiasespeciais.com.br/saude/info_parto_seguro.jpg
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Diagnóstico
↓
Elaboração de plano de ação
↓
Execução
↓
Acompanhamento e avaliação*
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VALE LEMBRAR:
A Atenção Pré-natal deve ser prestada pela equipe
multiprofissional de saúde. As consultas de pré-natal e puerpério
podem ser realizadas pelo profissional médico ou de Enfermagem.
De acordo com a Lei de Exercício Profissional de Enfermagem
– Decreto Nº 94.406/87 -, o pré-natal de baixo risco pode ser
acompanhado pelo (a) enfermeiro (a).
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VAMOS PRATICAR?
Que tal fazer um fichamento final sobre a atenção à gestante
em sua UBS?
ü O cartão da gestante está sendo preenchido a cada atendimento
em sua unidade?
ü Como é realizado o acolhimento das gestantes que estão sob a
responsabilidade de sua equipe?
ü Como você e sua equipe têm prestado assistência à gestante?
ü Quantas consultas estão sendo disponibilizadas para cada
gestante?
ü Como tem sido o acompanhamento da saúde bucal das
gestantes pela sua equipe?
ü Como sua equipe tem desenvolvido as atividades educativas
com as gestantes do seu território e/ou município?
ü Como está a situação dos sistemas de informação?
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Síntese da
Unidade
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REFERÊNCIAS
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BRASIL 2013
Leitura complementar:
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