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RESUMO
ABSTRACT
Breast-feeding is essential for growth and development of children, as well as protection against many
diseases. Breast-feeding creates a strong bond between mother and child in all aspects of human
development. This study aimed to evaluate the knowledge of first-time mothers on the importance of
breast-feeding, discussing the influence of myths and beliefs about this practice and identifying the
actions that are performed by nursing in the promotion of breast-eeding among pregnant women. The
research was qualitative descriptive, and to achieve the objectives interviews were conducted with 16
first-time mothers and pregnant women who were postpartum. Data were collected through a structured
interview and to assist the collection used a tape recorder to facilitate the transcription of the information
and feelings expressed by the participants. The results showed that 56% of women know that breast-
feeding is, but how to have access to this information has not been during the course of prenatal
conclude that women need to receive guidance on breast-feeding from gestational period.
INTRODUÇÃO
1
ELENCO MÍNIMO: A mulher gestante tem direito a no mínimo seis consultas de pré-natal, uma
consulta de puerpério até 42 dias após o parto e os pedidos de exames de rotina.
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.2 - Nov./Dez. 2010.
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METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
É que é bom amamentar ate os seis meses, evita várias doenças, alergias,
Revista Enfermagem Integrada – Ipatinga: Unileste-MG - V.3 - N.2 - Nov./Dez. 2010.
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Conhecimento que eu tenho é que tem que amamentar, faz bem para a
criança, relação mãe-filho, custo barato. [...] (Ametista).
Amamentar a criança até dois anos é bom para saúde dele e evita doenças
[...] (Pérola).
8% Médicos (as)
8% 25%
Enfermeiros (as)
Familiares
Ah... que é importante para o bebê e quanto mais se dá mais se tem [...]
(Turquesa).
Se o neném arrotar no peito o leite inflama a mama e tem que raspa o bico e
fica inchado [...] (Quartzo-Róseo).
Tomar canjicão para dar leite, aí fala que é sem açúcar ou só o caldo e não
comer o caroço, tomar cerveja preta que faz dar leite, comer vaca tolada e
sopa de galinha [...] (Ametista).
Se não amamentar o leite seca dar os dois lados para o leite não endurecer,
empedrar [...] (Topázio).
Eles falam que jogar o leite na pedra o leite seca [...] (Água-Marinha).
A mulher que amamenta necessita que a sua dieta seja rica em alimentos com
aporte calórico, protéico, rico em sais minerais e vitaminas, para que o leite materno
seja produzido em quantidades suficientes e com a composição adequada, como
afirma Moraes (2006).
O que foi relatado por 20% das primigestas de que a bebida alcoólica talha o
leite é confirmado por Carvalho e Pamplona (2001), quando relata que a bebida
alcoólica passa para o leite e afeta a criança, pois se for realizado um exame de
sangue na mãe e no seu leite irá encontrar no leite materno a mesma quantidade de
teor alcoólico encontrado no sangue.
O mito relacionado ao leite materno secar está relacionado com a hipogalactia
que é a pouca secreção do leite materno, associado tanto em quantidade como em
tempo de produção, podendo ser de causa materna (hipoplasia das mamas, choque
emocional, fissuras mamilares, ingurgitamento mamário e mastites) ou de causas do
bebê (problemas sucção e técnica de amamentação errada), na opinião de Matão e
Lacerda (2000 apud MACIEL, 2006).
Segundo Carvalho e Tamez (2005), o ingurgitamento mamário é o famoso
empedramento das mamas, dito por várias mulheres em fase de aleitamento, isto
acontece devido ao número reduzido de mamadas e a sua duração, também sendo
relacionado com o mau posicionamento da criança na mama, ocasionando a
chamada má pega. As mamas com este problema ficam túrgidas, edemaciadas,
hiperemiadas e dolorosas, podendo a paciente apresentar temperatura elevada.
Das mulheres entrevistadas 56% relataram que não conheciam nenhum mito
ou crendice popular sobre amamentação.
Não conheço nenhum mito sobre amamentação [...] (Esmeralda, Safira,
Pedra-Lua).
O poder da propaganda de
25% mamadeiras e sucedâneos do
56% leite materno
Conhecimentos sobre os
6% benefícios do aleitamento materno
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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