Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
São Paulo
2019
Regiane Gomes de Almeida
Ronadila Oliveira da Silva
São Paulo
2019
Regiane Gomes de Almdeida1
Ronadila Oliveira da Silva2
RESUMO
ABSTRACT
Exclusive Breastfeeding (EBF) is the offering of only breast milk to the child, direct
from the breast, or milked, or human milk from another source, with regard to the
health of women and the child, breastfeeding is fundamental because of its
nutritional, emotional and immunological benefits. The objective of this study was
to describe nursing care in exclusive breastfeeding. The research was conducted
by literature review developed through scientific publications, from 2009 to 2019,
using for data collection the database VHL (Virtual Health Library). The nursing
professional should guide and support in all care. with the baby, teaching the
proper techniques for breastfeeding, manual milking, care with umbilical stump
and other doubts that may arise from the nursing mother. Therefore from the facts
extracted it is understood that breastfeeding is sufficient for the baby, the nurse
in turn has a very important role in prevention and health promotion, encouraging
breastfeeding and emphasizing the benefits for mother and baby.
_____________________________
1,2 - Graduandas do curso de Enfermagem obstétrica do Centro Universitário São Camilo
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. MÉTODOS
Sendo assim, foi realizada uma busca na literatura específica sobre o tema, em
materiais publicados em livros, revistas científicas, monografias e sites de
Internet.
Ferreira GR, Lima TCF, 2016 Atribuições de enfermeiros na Rev. Cient. Sena
Coelho NMD, Grilo PMS, orientação de lactantes Aires
Gonçalves RQ. acerca do aleitamento
materno.
Almeida JM, Luz SAB, 2015 Aleitamento materno pelos Rev. Paul Pediatr.
Ued FV. profissionais: uma revisão
integrativa da literatura.
Autor Ano Título Revista/Periódico
Athanázio AR, Lopes JC, 2013 A importância do enfermeiro Rev. Enferm UFPE
Soares KFMS, Góes no incentivo do aleitamento
FGB, Rodrigues DP, materno no copinho ao
Rodrigues EMS. recém-nascido: uma revisão
integrativa. Rev. Enferm
UFPE
Elaborado pelas autoras.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
1) Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser
rotineiramente transmitida a toda equipe de saúde; Como todo projeto,
deve ser documentado e com livre acesso a equipe de enfermagem.
2) Treinar toda a equipe de saúde, capacitando a para implementar esta
norma. O enfermeiro deve treinar a equipe de enfermagem através de
orientações, palestras e demonstrações de técnica de enfermagem,
capacitando a equipe para atuar em momentos de dúvidas por parte das
parturientes e possíveis intercorrências mamárias, fornecendo a equipe
conhecimentos teóricos e práticos.
3) Orientar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do
aleitamento materno. A orientação sobre os benéficos do aleitamento
materno tanto para a mãe quanto ao recém-nascido deve ser feita pela
equipe de enfermagem. Um estudo realizado no município de Uberaba
em Minas gerais relatou que o maior motivo de desmame precoce
relatado por mães foi a falta de orientação.
4) Ajudar as mães a iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora
após o nascimento do bebê. O contato mãe e filho devem ser estimulados
nos primeiros minutos de vida do lactente. A equipe de enfermagem deve
ajudar as parturientes a iniciar o aleitamento materno na primeira meia
hora após o nascimento, orientar sobre a pega e o correto posicionamento
do recém-nascido, fortalecendo assim o vínculo mãe e filho.
5) Mostrar as mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se
vierem a ser separadas de seus filhos. Deve-se informar sobre a ordenha
manual e armazenamento correto do leite, em casos de retorno ao
trabalho, sobre a importância de continuar o aleitamento materno com a
separação do lactente.
6) Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite
materno, a não ser que tal procedimento tenha uma indicação médica. E
importante orientar a lactante a manter o aleitamento exclusivo até os seis
meses, explicar que o leite materno contém todos os nutrientes, vitaminas,
imunológicos e água necessários para o desenvolvimento do lactente a
menos que seja por prescrição medica em casos específicos.
7) Praticar o Alojamento Conjunto permitir que mãe e bebê permaneçam
juntos 24 horas por dia. Estudos comprovam que o alojamento conjunto
ajuda a influenciar as mães a amamentarem, de modo que uma mãe
estimula a outra. Estando os lactentes 24 horas com as parturientes
facilita o aleitamento sobre livre demanda e fortalece o vínculo mãe e filho.
8) Encorajar o aleitamento materno sob livre demanda. A equipe de
enfermagem deve orientar sobre a importância do aleitamento sobre livre
demanda, pois estimula a produção de leite.
9) Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio. A
indução de bicos artificiais ou chupetas em recém-nascidos diminui e
espaça as mamadas atrapalhando o processo de aleitamento e
desenvolvimento bucal e respiratório da criança. O recém-nascido passa
a dar preferência aos bicos e chupetas podendo até levar ao desmame
precoce.
10) Encaminhar as mães, por ocasião da alta hospitalar. Após a alta
hospitalar a equipe de enfermagem deve encaminhar as mães para
Estratégia Saúde da Família (ESFs) onde mãe e filho terão assistência e
cuidado promovendo a continuidade do aleitamento materno até os seis
meses.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. Almeida JM; Luz SAB; Ued FV. Aleitamento materno pelos profissionais:
revisão integrativa da literatura. Rev Paul Pediatr. [Internet[ 2015 [acesso
18 de julho 2019]; 33(3):355-362. Disponível:
http://www.scielo.br/pdf/rpp/v33n3/0103-0582-rpp-33-03-0355.pdf
3. Antunes MB; Demitto MO; Soares LG; Radovanovic CAT; Higarashi IH;
Ichisato SMT, et al. Amamentação na primeira hora de vida: conhecimento
e prática da equipe multiprofissional. Av Enferm. [Internet] 2017. [acesso 18
de julho 2019]; 35(1):29-20. Disponível:
http://www.scielo.org.co/pdf/aven/v35n1/v35n1a03.pdf
4. Campos MAS; Chaoul CO; Carmona EV; Higa R; Vale IN. Prática de
aleitamento materno exclusivo informado pela mãe e oferta de líquidos aos
seus filhos. Rev Latino-Am Enferm. [Internet] 2015 [acesso 18 de julho
2019]; 23(2):283-290. Disponível:
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v23n2/pt_0104-1169-rlae-23-02-00283.pdf
5. Pontes AM, Lucena KDT, Silva ATMC, ALMEIDA LR, Deininger LSC. As
repercussões do aleitamento materno exclusivo em crianças com baixo
peso ao nascer; Saúde em Debate [Internet] 2013 [acesso 18 de julho 2019];
37(97): 354-361. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/sdeb/2013.v37n97/354-361/.
7. Demitto MO; Antunes MB; Bercini LO; Rossi RM; Torres MM; et al.
Prevalência e fatores determinantes do aleitamento materno. Rev Uningá
[Internet] 2015 [acesso 18 de julho 2019]; 52(1):29-33. Disponível:
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20170504_223601.pdf
8. Oliveira CM; Santos TC; Melo IM; Aguiar DT; Netto JJM. Promoção do
aleitamento materno: intervenções educativas no âmbito da Estratégia de
Saúde em Família. Rev Enferm. [Internet] 2017 [acesso 18 de julho 2019];
20(2): 99-108. Disponível:
http://periodicos.pucminas.br/index.php/enfermagemrevista/article/view/16
326/12418
9. Marinho MS; Andrade EM; Abrão ACFV. A atuação do (a) enfermeiro (a) na
promoção, incentivo e apoio ao aleitamento materno. Rev Enferm Contemp.
[Internet] 2015 [acesso 18 de julho 2019]; 4(2):189-198.
Disponível:https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/dow
nload/598/547
10. Ferreira GR, Lima TCF, Coelho NMD, Grilo PMS, Gonçalves RQ. O papel
da enfermagem na orientação do aleitamento materno exclusivo. Rev.
Conexão Eletrônica [Internet] 2016 [acesso 24 de julho 2019]; 13(1):1-18.
11. Mesquita AL, Souza VAB, Moraes-Filho IM, Santos OP. Atribuições de
enfermeiros na orientação de lactantes acerca do aleitamento materno. Rev.
Cient. Sena Aires [Internet] 2016 [acesso 24 de julho 2019]; 5(2):158-70.
12. Athanázio AR, Lopes JC, Soares KFMS, Góes FGB, Rodrigues DP,
Rodrigues EMS. A importância do enfermeiro no incentivo do aleitamento
materno no copinho ao recém-nascido: uma revisão integrativa. Rev.
Enferm UFPE [Internet] 2013 [acesso 24 de julho 2019]; 7(esp):4119-29.