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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
A presente temática trata da importância da enfermagem nas orientações a
respeito da amamentação exclusiva já que é um momento importante para o recém-
nascido e para a mãe, desse modo os profissionais da enfermagem têm o papel
importante nessa fase de vida, orientando e interagindo a respeito da amamentação,
levando em consideração os efeitos, os valores nutritivos e os vínculos afetivos entre
mães e filhos.
Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um lactente é
amamentado de forma exclusiva quando recebe somente leite materno (de sua mãe
1
Acadêmico(a) do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera.
2
Orientador(a). Docente do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera.
ou ordenhado) e não recebe quaisquer outros líquidos ou alimentos sólidos à
exceção de gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam
alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade. E que,
mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos, sigam sendo
amamentados até, pelo menos, os 2 anos de idade.
É evidente que a orientação à família é o primeiro passo para obter o
sucesso, resultado e o esclarecimento pela parte dos profissionais da saúde. É
nesse sentido que esta pesquisa busca a reflexão por meio de análise de revisão
bibliográfica que tragam conhecimentos teóricos e empíricos para a compreensão e
entendimento entre a enfermagem e a família, mãe e pai na amamentação
exclusiva. Há uma preocupação que permeia os gestores da saúde quanto as mães
que se negam a amamentar os seus filhos.
Esse trabalho se justifica na pela importância das orientações de enfermagem
na amamentação exclusiva, por se tratar de um problema de saúde pública e por ser
uma prática essencial para a saúde do binômio mãe-filho este artigo tem enfatiza os
benefícios da amamentação por serem eficazes na redução da morbimortalidade
infantil no Brasil e no mundo, bem como destaca as problemáticas da não
amamentação e possíveis fatores de risco para ambos.
Trata-se de um alimento natural que não gera ônus a sociedade e beneficia
nutricional, emocional e economicamente. Para isso existem ações e programas
onde o enfermeiro tem papel fundamental na educação a gestante e puérperas com
foco em fornecer informações do aleitamento materno exclusivo, favorecendo
aqueles que desconhecem o seu significado.
O incentivo ao aleitamento desencadeará em resultados positivos a saúde e
ao bem estar do recém-nascido ou criança, trazendo benefícios a curto ou longo
prazo em relação a recém-nascidos ou crianças que por algum motivo não
receberam o aleitamento materno exclusivo por pelo menos os primeiros seis meses
de vida.
Para elaboração deste artigo partiu-se do seguinte problema de pesquisa:
Quais são as contribuições da amamentação exclusiva para mãe e o bebê e o papel
da enfermagem nas orientações sobre essa prática?
Questões como patologias culturais, bem como, particulares de cada
puérpera pode interferir no benefício do recém-nascido ou criança trazendo
dificuldades em uma intervenção eficaz que busque o bem estar da vida da mãe e
bebê. Em relação aos estudos sobre a amamentação exclusiva, a produção
científica vem se intensificando para a disseminação de informações aos
profissionais de saúde.
Este trabalho teve por objetivo geral realizar uma revisão bibliográfica a partir
de artigos sobre a importância do aleitamento materno exclusivo e o papel da
enfermagem nas orientações sobre essa prática.
Dentre os objetivos específicos definidos foram utilizados: conhecer as
dificuldades quanto à prática do aleitamento materno exclusivo às gestantes e
puérperas; identificar o papel da enfermagem nas orientações quanto à prática do
aleitamento materno exclusivo às gestantes e puérperas e; destacar quanto à
probabilidade do desenvolvimento de patologias e mortalidade infantil decorrentes
da interrupção do aleitamento materno.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Metodologia
3 CONCLUSÃO
Por fim, acerca da importância do aleitamento materno, este artigo tem como
base mobilizar mães sobre a importância da amamentação exclusiva até 06 meses
de idade. Focar nos benefícios adquirido no leite materno no binômio mãe-filho. Traz
a importância da amamentação exclusiva para o crescimento da criança até os 02
anos de idade, orientações de enfermagem na amamentação, ressaltando que
quando há a pratica da amamentação exclusiva, traz melhorias na qualidade de vida
e bem-estar do bebê em seu desenvolvimento e crescimento.
Diante do exposto, é possível concluir que a atuação da enfermagem
desempenha um papel crucial nas orientações sobre a amamentação exclusiva,
sendo uma fase crucial para o recém-nascido e a mãe. A definição da Organização
Mundial de Saúde (OMS) sobre o aleitamento exclusivo até os 6 meses de idade
destaca a importância desse período para o desenvolvimento saudável da criança.
A pesquisa reforça a relevância da orientação à família como o primeiro passo
para o sucesso na prática da amamentação exclusiva. A busca por esclarecimento,
por meio de revisão bibliográfica, destaca a importância do entendimento mútuo
entre profissionais de enfermagem e as famílias, especialmente as mães e pais, na
promoção dessa prática.
A preocupação manifestada pelos gestores de saúde em relação às mães
que se recusam a amamentar ressalta a necessidade de estratégias eficazes de
intervenção. O trabalho justifica-se como um contribuinte essencial para a saúde
pública, enfatizando os benefícios da amamentação exclusiva na redução da
morbimortalidade infantil e destacando os riscos associados à não amamentação.
A amamentação exclusiva é apresentada como uma prática que não apenas
traz benefícios nutricionais, emocionais e econômicos, mas também contribui para a
redução de custos sociais. O enfermeiro emerge como peça fundamental nesse
cenário, desempenhando um papel preponderante na educação de gestantes e
puérperas, fornecendo informações cruciais sobre o aleitamento materno exclusivo.
A revisão bibliográfica realizada no contexto deste trabalho permitiu identificar
as dificuldades enfrentadas pelas gestantes e puérperas em relação à prática da
amamentação exclusiva. Além disso, evidenciou o papel essencial da enfermagem
na orientação, destacando a probabilidade de desenvolvimento de patologias e
mortalidade infantil associadas à interrupção do aleitamento materno.
Portanto, este estudo não apenas respondeu ao problema de pesquisa inicial,
sobre as contribuições da amamentação exclusiva para mães e bebês, mas também
reforçou a importância do papel da enfermagem nesse contexto. A disseminação
contínua de informações e a atuação proativa dos profissionais de enfermagem são
fundamentais para promover e manter práticas saudáveis de amamentação
exclusiva, contribuindo assim para o bem-estar a curto e longo prazo de recém-
nascidos e crianças.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, J.M; LUZ, S.A.R; VEIGA, U.E.D.F. Apoio ao aleitamento materno pelos
profissionais de saúde: revisão integrativa da literatura. Revista Paulista de
Pediatria, v. 33, n. 3, p. 355-362, 2017.