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CATEGORIA: CONCLUÍDO
SUBÁREA: Enfermagem
AUTOR(ES): THAÍS CRISTINA SILVA ARAÚJO SANTANA, LETICIA CAVALCANTI RODRIGUES, JESSICA
DOS SANTOS SILVA, INGRID RAFAELA SILVA RIBEIRO, ROBSON PEREIRA ASSUNÇÃO
2. INTRODUÇÃO
O Aleitamento Materno (AM) de forma exclusiva até os 6 meses após o
nascimento, é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e pelo
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)(RABINOWITZ et,.2018).
A associação do aleitamento materno exclusivo indicou grande queda dos
índices de otite média, e problemas respiratórios decorrentes de infecções,
gastroenterites, obesidade infantil, além de evitar complicações futuras provocadas
pelo diabetes. O aleitamento materno também contribui para a saúde e bem-estar da
mãe, pois a prática de amamentação proporciona perda de peso, bem como a
prevenção de câncer de mama e ovários (YANG; IP; GAO, 2017).
Para a mãe, o AM é um momento totalmente novo, podendo ser assustador,
principalmente para as primíparas, “mãe de primeira viagem”, tendo dessa maneira
anseios e dúvidas acerca do momento correto de amamentar, e a forma como
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manusear a mama e o leite materno, para suprir as necessidades do filho. (FERREIRA
et al,.2016)
Existem vários fatores que podem interferir na produção de leite, como
questões econômicas, culturais e sociais, quando consideradas as questões sociais
relacionadas ao ato de amamentar, pode-se perceber que o aleitamento sofre grande
influência de fatores como baixo nível escolar da mãe e familiares, culminando em
falta de conhecimento acerca da temática. É importante frisar sobre o uso inadequado
de fármacos sem indicação médica durante o período de amamentação, dificultando
a produção de leite materno, e sem orientações a puérpera acaba por introduzir
alimentação complementar de forma precoce(SILVA et al,.2020).
Nesse contexto o enfermeiro tem um papel fundamental, pois através da
identificação prematura dos problemas que estão impossibilitando as puérperas de
amamentar, é possível que o profissional possa traçar estratégias eficazes que
assegurem educação em saúde a essas mães com intuito de melhorar o desempenho
das mesmas no período da amamentação, bem como tirar dúvidas sobre a prática de
amamentação demonstrando a forma correta, além de proporcionar melhor
compreensão sobre o protagonismo da mãe nesse momento único na vida do recém-
nascido (LEITE et al,.2021).
Diversos são os fatores que levam as mães a não amamentar ou interromper
precocemente o aleitamento materno exclusivo, dentre eles podemos destacar o
receio que as mesmas possuem sobre a qualidade do leite materno produzido, além
de insegurança na hora de amamentar, dúvidas sobre os benefícios da amamentação,
pois a falta de informação acaba por limitar suas ações. É importante ressaltar que
tais fatores mencionados são de caráter modificáveis, e alertar para o despreparo e
insegurança das mulheres diante do aleitamento materno(UCHOA et al.,2017).
3. OBJETIVOS
Este estudo tem como objetivo analisar as evidências científicas sobre o
protagonismo do enfermeiro como mediador na identificação dos problemas e as
dificuldades que as puérperas enfrentam durante o período da amamentação.
4. METODOLOGIA
A metodologia empregada no presente trabalho tem como base a pesquisa
integrativa na qual o objetivo principal é apresentar de forma ampla soluções para o
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problema em questão. Diante disso a revisão integrativa trata de um enfoqueamplo de
pesquisa no qual adota a possibilidade de sintetizar o conhecimento sobre diversas
temáticas. Sobretudono que se refere a literatura e seu marco conceitual, apresenta-
se de maneira sistemática, ordenada e abrangente possibilitando aplicar resultados e
dados obtidos através de métodos distintos no campo da prática (FERREIRA et al.,
2019).
5. DESENVOLVIMENTO
6. RESULTADOS
Apesar da implementação da política nacional de incentivo ao aleitamento
materno que teve destaque internacional pelas ações que incluía campanhas,
treinamentos dos profissionais, incentivo ao aconselhamento para a amamentação,
pratica de educação em saúde e outras formas de intervenções, Acerca da temática
aleitamento materno e dificuldades enfrentadas pelas puérperas, na presente revisão,
foram selecionados 11 artigos, no qual 2 artigos foram publicados no ano de 2017,
representando18,18%, 5 artigos no ano de 2018, tipificando45,46%, 1 artigo em 2019,
caracterizando9,09%, 2 artigos no ano de 2020, representando também 18,18%, 1
artigo que corresponde ao ano de 2021 9,09%.
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7. CONSIDERAÇÕESFINAIS
8. FONTES CONSULTADAS
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