Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENFERMAGEM
Araguaína/TO
Setembro/2021
Bianca de Kassia da Silva Coelho
Danielle Sousa Costa
Dayane Pereira da Cunha
Jéssica Duarte Carmo
Tiago Pereira de Santana
Araguaína/TO
Setembro/2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
1.1 Justificativa da Escolha do Tema 6
1.2 Objetivos 7
2. REFERENCIAL TEÓRICO 8
2.1 Intoxicações 8
2.2 Quedas 8
2.3 Queimaduras 10
2.5 Afogamentos 12
3. METODOLOGIA 14
3.1 Tipo de Pesquisa 14
3.2 Universo 14
3.5 Orçamento 15
REFERENCIAS BIBLIÓGRAFICAS 16
4
1. INTRODUÇÃO
Os autores deste trabalho foram inspirados neste tema a partir dos números
crescentes de acidentes domésticos que ocorrem, onde se observa frequente
demanda de crianças vítimas de acidentes domésticos. As características dos
acidentes evidenciam a submissão das crianças em ambientes domésticos
vulneráveis a riscos e agravos. Assim o estudo tem como proposta compreender a
percepção do profissional de saúde quanto à assistência às crianças vítimas de
acidentes domésticos e identificar quais ações preventivas são realizadas pela equipe
de saúde.
Baseado em tudo isso, percebemos a importância de informar e alertar pais,
familiares e as crianças dos possíveis perigos que o ambiente domiciliar lhe oferece.
A falta de conhecimento e experiências dos pais pode propiciar um ambiente domiciliar
hostil a criança devido aos perigos iminentes, pensando que aquele ambiente é o mais
seguro para seu filho. O profissional enfermeiro e toda a equipe de enfermagem
possuem forte vínculo com a comunidade, pois são vistos como grandes detentores
de conhecimento em relação à vida.
Os profissionais de saúde têm uma grande responsabilidade na educação e
alerta da família para a prevenção de acidentes, pois estes conferem-lhe uma grande
credibilidade. São intervenientes ativos na mudança de comportamentos e atitudes,
no sentido da prevenção de acidentes e minimização das sequelas que deles podem
advir.
7
1.2 Objetivos
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Intoxicação
Sprada (2013) cita que, a intoxicação é um processo patológico que pode ser
causado por uma substância exógena (de contato externo) ou endógena (de contato
interno: ingerido), causando um desequilíbrio fisiológico no organismo
consequentemente alterações bioquímicas. Todo esse processo se evidencia através
de alguns sinais e sintomas.
A intoxicação constitui-se em uma manifestação por meio de sinais e sintomas
clínicos, dos efeitos nocivos produzidos pela interação de uma substância química no
organismo. Existem mais de doze milhões de produtos químicos conhecidos, sendo
que aproximadamente três mil causam a maioria das intoxicações; contudo, qualquer
substância ingerida em grande quantidade pode ser tóxica (ZAMBOLIM, 2008).
.
2.2 Quedas
A queda pode ser definida como uma modificação repentina e não intencional
de posição, que leva inadvertidamente a pessoa a um nível inferior. Comumente
possuem etiologia multifatorial, fazendo com que o estabelecimento de uma única
causa se torne muito complexo (OLIVEIRA et al., 2014).
Alguns estudos asseguram que a frequência de quedas é maior em mulheres
idosas do que em homens, sendo que as mulheres estão mais propensas a
apresentarem fraturas (MAIA et al., 2011). Aliás, é relevante notar que as maiorias das
quedas na comunidade ocorrem no ambiente doméstico, por efeitos de fatores
extrínsecos, cujos locais de maior frequência são as escadarias, a sala, o quarto e o
banheiro (LOPES et al., 2007).
As quedas podem ser classificadas com base na frequência com que
acontecem e no tipo de desfecho advindo do episódio. A queda acidental é um evento
único decorrente de uma causa extrínseca ao indivíduo, essencialmente por um fator
danoso de risco ambiental, como um piso escorregadio ou a atitudes de risco. Por
outro lado, a queda recorrente está ligada a fatores intrínsecos, como doenças 9
crônicas e distúrbios do equilíbrio corporal (PERRACINI, 2009).
A queda pode ainda ser fracionada segundo o aparecimento ou não de lesões.
As quedas com lesões substanciais se repercutem em fraturas, trauma crânio-
encefálico ou luxação. Em contrapartida, os cortes, abrasões, escoriações e
hematomas são considerados lesões leves (PERRACINI, 2009).
De acordo com o DATASUS (2021), Janeiro a Julho do corrente ano, foram
registradsa 40.247 quedas no mesmo nível no Brasil, sendo a Região Sudeste a
responsável pela maior taxa desse incidente, registrando 21.507 casos, seguido da
Região Nordeste com 9.438 casos, e Região Sul com 5.822 casos. A região com
menos casos registrados é a Norte, com 1.079 casos.
No estado do Tocantins, foram registradas 143 quedas no período supracitado,
e a cidade onde houve mais casos foi Palmas, com 137 casos, seguido de Paraíso do
Tocantins com 3 casos. Na cidade de Araguaína não foram registrados casos de
queda neste período.
É possível que algumas medidas sejam tomadas para evitar a incidência de
novas quedas, a maioria são consideradas simples, mas evitam forma eficaz o
incidente e suas consequências:
• Evitar o uso de tapetes soltos ou desfiados, pois podem deslizar ou causar
tropeções, ou fixá-los bem para que não escorreguem;
• Usar sapatos com solado emborrachado que aderem melhor ao chão;
• Colocar tapetes antiderrapantes em locais que costumam ficar molhados, como
banheiro e ao pé da pia da cozinha;
• Evitar caminhar em áreas com piso irregular, liso ou úmido;
• Evitar deixar obstáculos espalhados pelo chão, como brinquedos, pois podem
contribuir para queda;
• Caso precise levatar à noite, deixar uma luz acesa para evitar tropeções;
• É importante que haja corrimões de ambos os lados em escadas e corredores;
• Caso necessário, deve-se utilizar instrumentos de apoio como bengalas ou
moletos com base de borracha;
• Colocar o telefone em um local acessível para que seja mais fácil solicitar ajuda
caso necessite;
• Caso use transporte público, é importante esperar o ônibus para 10
completamente para subir ou descer;
Evitar encerar a casa para que o piso não fique tão escorregadio (BRASIL,
2021).
2.3 Queimadura
choque mais perigoso e possível que a corrente elétrica afete vários corpos que
estiverem juntos em contato a rede elétrica (REIS, 2019).
Segundo a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da
Eletricidade, no ano de 2018 o número de acidentes por choque elétrico é de 832
casos com 622 vítimas fatais e no ano seguinte, em 2019 o número de óbitos é 697,
chegando a 909 o número de casos, revelando que em ambos os anos houve um
crescimento acima de 12% na comparação anual, no Brasil. A faixa etária mais
atingida dentre as fatalidades causadas por choques, é a dos adultos entre 31 e 40
anos, abrangendo os próprios moradores da residência na tentativa de realizar
reparos na rede elétrica sem instrução e proteção adequadas (ABRACOPEL, 2020).
E dados assustadores são apontados no primeiro mês do ano de 2020, no
Brasil, em janeiro os acidentes com choque elétrico mais uma vez se destacam, com
99 ocorrências e 83 mortes (ABRACOPEL, 2020).
Os motivos mais comuns de acidentes por choque elétrico são fio partido em
ambiente interno da residência, eletrodomésticos, cerca eletrificada,
adaptador/extensão/tomada e carregador de celular (ABRACOPEL, 2020).
Quando a corrente elétrica é muito alta o choque pode afetar o corpo de várias
formas, além do risco imediato de morte pode causar complicações como:
queimaduras na pele do local do choque ou até queimadura de 3º grau, porém,
quando a voltagem é muito grande, o excesso de eletricidade pode afetar os outros
órgãos interno; causa problemas cardíacos, no caso de uma pequena corrente elétrica
pode provocar uma fibrilação auricular, que é um tipo de arritmia cardíaca que deve
ser tratada para evitar colocar em risco a vida da vítima, já quando a corrente elétrica
é muito elevada interfere na atividade elétrica do músculo cardíaco, provocando uma
parada cardiorrespiratória que pode resultar em morte; e também causa lesões
neurológicas, as correntes elétricas podem afetar os nervos, quando existem choques
repetidos ou muito fortes a estrutura dos nervos pode ser atingida resultando em
neuropatia, que provoca sintomas como dor ou dormência nas pernas e braços e
dificuldade para realizar movimentos (REIS, 2019).
Como proceder diante do caso de choque elétrico: Antes de socorrer a vítima,
interromper a corrente elétrica, quando isso não for possível, acionar a central elétrica
local ou o corpo de bombeiros militar; jamais tocar em fios elétricos com as mãos ou
tocar na vítima logo após o choque, deve esperar alguns segundos; se for necessário
interromper o contato da vítima com a fonte elétrica faça uso de material isolante
12
(madeira, borracha); verifique se que o calçado que está usando tem solado de
borracha; após verificar todas as medidas de segurança, observar se a vítima continua
respirando, caso não respire, inicie a reanimação cardiopulmonar e urgentemente
para 193 Corpos de Bombeiros Militar ou 192 o SAMU- Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (SAÚDE, 2020).
Existem diversos formas de proteção e providências que devem ser tomadas
para prevenir os acidentes por choque elétrico, como por exemplo: usar fusíveis e
disjuntores na rede elétrica da sua casa, aterramentos da rede elétrica, materiais
isolantes e uso de Equipamento de Proteção Individual- EPI, durante o manuseio da
rede (WILLIANS, 2020).
Portanto mais recomendações são baseadas no uso do plugue de dispositivos
elétricos de segurança disponíveis na tomada de 3 pinos, por exemplo; considere todo
fio elétrico como "positivo", passível de provocar choque; cheque o estado de todos
os fios e dispositivos elétricos; leve ao conserto ou substitua-os se necessário o seu
aparelho elétrico; certifique-se de que a corrente está desligada, antes de operar uma
ferramenta elétrica doméstica; se um curto-circuito elétrico em carga precisa de
reparado acione um eletricista qualificado; use ferramentas isolantes, que fornecem
uma barreira de proteção adicional entre você e a corrente elétrica; use os fios
recomendados para o tipo de serviço elétrico adequado; não sobrecarregue uma única
tomada com vários aparelhos elétricos usando o benjamim e mantenha cuidado ao
substituir a resistência queimada do chuveiro elétrico , pois o ambiente molhado
aumenta o risco do choque ser fatal (WILLIANS, 2020).
2.5 Afogamento
Afogamento é definido como a entrada de líquidos nas vias aéreas, envolvendo
traqueia, brônquios ou pulmões, podendo ser ocasionado por afundamento ou
mergulho, originando a falta de oxigênio no sangue e afetando todos os órgãos e
tecidos (BRASIL, 2016).
Além da aspiração de líquidos pelo pulmão, apresentam-se outras
características, como a hipóxia, que pode afetar o cérebro, coração e outros tecidos,
podendo evoluir para uma para cardiorrespiratória e a hipotermia, que pode ser um
problema significante, mas que também atua como defesa, direcionando o sangue
oxigenado para o cérebro e coração, diminuindo a necessidade de oxigenação dos
tecidos, podendo prolongar a sobrevivência (RICHARDS, 2019).
De acordo com um estudo realizado, em 2015 o afogamento era considerado
a terceira causa mais importante de mortalidade por traumatismo não intencional no
mundo, sendo responsável por 7% de todas as mortes relacionadas a este tipo de
trauma (TORRES; ARBO, 2020).
Segundo a Sobrasa (2021) em 2019, 5.627 brasileiros morreram afogados, e é
considerada a quarta causa principal de morte em indivíduos de 1 a 24 anos de idade,
tendo como principais vítimas as crianças.
Ainda de acordo com este órgão, os homens são mais suscetíveis a morrer por
afogamentos, bem como os adolescentes. As maiorias desses incidentes ocorrem em
águas naturais, como rios e represas e no verão, que é quando esses locais costumam
ser mais frequentados.
No ano de 2021, de Janeiro a Julho foram registrados 24 óbitos, onde a metade
dos casos ocorreu nos dois primeiros meses do ano, sendo a Região Sudeste a que
mais ocorreu casos, com óbitos registrados, seguida da Região Nordeste com 6
óbitos, e Região Sul com 4 óbitos. Região Norte e Centro-Oeste registraram 2 óbitos
cada. Seguindo a perspectiva de 2019, a maioria dos óbitos foi registrada no sexo
masculino, com 16 óbitos (DATASUS, 2021).
Algumas medidas podem ser executadas para prevenir esse tipo de incidente,
tais como:
• Manter cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou
com alguma proteção que não permita mergulhos;
• Usar coletes salva vidas em passeios de barco;
• Evitar brincadeiras agressivas à beira de piscinas, lagos, rios ou embarcações;
• Respeitar os avisos de segurança de locais de banho;
• Evitar nadar em locais de cais, embarcações, rochas e correntezas ou em
locais que não se conhece a profundidade, como represas e lagoas;
• Cercar adequadamente piscinas e evitar a presença de brinquedos dentro da
mesma; 14
3.2 Universo
3.3 Local
3.5 Orçamento
• Internet: R$ 100,00 16
• Panfleto: R$ 70,00
REFERÊNCIAS BIBLIÓGRAFICAS
ABRACOPEL. Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da
Eletricidade. Disponível em:< https://abracopel.org/ >. Acesso em: 14 set. 2021.
REIS, Manuel. Primeiros socorros para choque elétrico. 2019. Disponível em:
<https://www.tuasaude.com/primeiros-socorros-para-choque-eletrico/>. Acesso em:
14 set. 2021.
RICHARDS, D. Afogamento, disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-
intoxica%C3%A7%C3%A3o/afogamento/afogamento
SOBRASA, Mortes por afogamentos - resumos 2021 (ano base 2019), disponível
em:
https://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos/baixar/AFOGAMENTOS_Boletim_Br
asil_2021.pdf
ZAMBOLIM CM, Oliveira TP, Hoffmann NA, Vilela CEB, Neves D, Anjos FR, et al.
Perfil das intoxicações exógenas em um hospital universitário. Rev. Assoc. Méd.
Minas Gerais. 2008; 18(1): 5-10.