Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRÊS CORAÇÕES, MG
2022
Jeissy Kelley Geraldo Boaventura
Júlia Aparecida Andrade da Silva
Vanessa Gonzaga de Morais Alves dos Reis
Ynaía de Carvalho Matheus
TRÊS CORAÇÕES, MG
2022
SUMÁRIO
1. Introdução......................................................................................................................4
2.Objetivos.........................................................................................................................5
2.1 Objetivos gerais...........................................................................................................5
2.2 Objetivos especificos ...................................................................................................5
3. Justificativa....................................................................................................................6
4. Referencial Teórico.......................................................................................................7
4.1 Aspectos gerais sobre a obstrução das vias aéreas.......................................................7
4.2 Fisiologia das vias aereas.............................................................................................7
4.3 Causas de obstrução das vias aéreas............................................................................8
4.4 Manobra de Heimlich...................................................................................................8
4.5 Como proceder............................................................................................................9
4.6 Aspectos gerais sobre as crises convulsivas..............................................................10
4.7 Manobra para atendimentos às crises convulsivas ....................................................10
5. Metodologia.................................................................................................................11
5.1 Tipo de pesquisa........................................................................................................11
5.2 Sujeito........................................................................................................................11
6.Conclusão......................................................................................................................12
7. Referencial bibliográficos............................................................................................13
8. Anexos....................................................................................................................... 14
1. INTRODUÇÃO
A obstrução das vias aéreas por corpos estranhos (OVACE) consiste em uma das
principais causa da síndrome respiratória aguda em crianças no mundo todo. No Brasil,
a OVACE está entre as cinco principais causas de acidentes na população infantil e
configura a terceira principal causa de mortes por acidente (SOARES et al. 2020).
Crianças menores de três anos idade são os mais vulneráveis, e correspondem à
maioria das crianças acometidas, sendo os menores de um ano, o grupo com maior
número de óbitos. Na maioria dos acidentes há a presença de um adulto vigilante no
ambiente e 95% das mortes ocorrem em ambiente doméstico (MARTINS et al. 2008).
Embora varios estudos vem chamando a atenção e leis sendo implementadas
para ocorrencias desse tipo na população infantil, ainda se tem conhecimentos
insuficientes diante dos objetos a respeito dos objetos envolvidos neste acidentes e na
evolução das vitimas (ANDRADE et al. 2008).
Nesse sentido, estudar as causas e circunstâncias desse agravo se torna essencial
a fim de ampliar o conhecimento epidemiológico acerca desses eventos e formar um
diagnóstico que contribua para o conhecimento de toda populção leiga que possui
probabilidades maiores de que este acontecimento ocorra.
4
2. OBJETIVOS
5
3. JUSTIFICATIVA
6
4. REFERENCIAL TEÓRICO
4.1. Aspectos gerais da obstrução das vias aereas por corpos estranhos
8
4.5. Como proceder
O primeiro ato a se fazer é ligar para o serviço de socorro pelo telefones 193
(Corpo de Bombeiros) ou 192 (SAMU), se identificar e explicar exatamente o que está
acontecendo, pois toda essa orientação facilitará a orientação para o primeiro socorro da
vitima (EID, 2001).
Após receber as orientações, deve-se seguir exatamente e atentamente cada etapa
para a liberação das vias aéreas da vitima (QUEIROZ et al, 2015).
Passo 1 - Confirmar se há obstrução das vias aéreas e se a obstrução for parcial não
se deve tomar nenhuma atitude, somente estimular a vítima a tossir para tentar
remover o corpo estranho do organismo. Se for obstrução total, é necessário que
come as manobras (EID, 2001).
Passo 2 - Se a vítima está consciente, deve-se iniciar manobras de desobstrução.
Apoie o bebê em decúbito ventral sobre o antebraço direito, mantenha a boca do
bebê aberta e as pernas do bebê abertas sobre o antebraço do prestador de socorro,
promovendo cinco palmadas firmes entre as escapulas e virando o bebê em decúbito
dorsal, e após apoiado no antebraço esquerdo. Realize cinco compressões torácicas
entre os mamilos (EID, 2001).
Passo 3 - Continue realizando a manobra até ocorrer a desobstrução ou a vítima
perder a consciência (a perda da consciência pode ocorrer em até 2 minutos após a
obstrução total) (EID, 2001).
Se ocorrer a desobstrução coloque o bebê em posição de conforto e
transporte ao hospital.
Passo 4 - Se não ocorreu desobstrução e a vítima perdeu a consciência comunique o
serviço de urgência novamente. (EID, 2001).
Passo 5 - Posicione a vítima em decúbito dorsal e abra a boca para tentativa de
visualização e remoção do corpo estranho. Caso seja possível a visualização do
corpo estranho deve-se tentar removê-lo com o dedo mínimo (EID, 2001).
Passo 6 - Se não houver a visualização do objeto, realize a abertura das vias aéreas e
promova ventilação lenta (ventilação boca-nariz).
Se não houver passagem de ar, deve-se reposicionar a cabeça elevada para tentar
realizar a ventilação novamente (EID, 2001).
Passo 7 - Se a vítima continuar obstruída, retome novamente a manobra de
desobstrução.
9
Essa manobra deve ser repetida até que haja desobstrução das vias aéreas da vítima
ou o serviço de atendimento chegue (EID, 2001).
Nesse momento se a vítima voltou a respirar parcialmente ou totalmente deve-se
parar com a manobra e transportar a vítima ao hospital com monitoramento constante
(EID, 2001).
4.6. Aspectos gerais da crises convulsivas
Passo 1: Deite a pessoa no chão cuidadosamente, para evitar uma queda durante a
crise caso ela venha a cair no chão (DEZ SAÚDE, 2021).
Passo 2: Coloque a pessoa deitada de lado, para evitar que ela possa se engasgar
com a própria secreção (DEZ SAÚDE, 2021).
Passo 3: Peça ajuda para que uma pessoa afaste as coisas ao redor como mesas,
cadeiras para que não ocorra nenhuma lesão (DEZ SAÚDE, 2021).
Passo 4: Afrouxe as roupas apertadas, especialmente na região do pescoço, como
gravatas, camisas entre outros objetos (DEZ SAÚDE, 2021).
Passo 5: Mantenha a calma e espere até que a crise passe (DEZ SAÚDE, 2021).
É muito impoortante que anote o tempo em que a vitima permanece em crise e os
intervalos entre uma e outra caso ocorra mais de uma crise, para que assim que o
socorro chegar ou a vitima for atendida o médico possa ter uma noção de quanto dano
pode ter sido causado.
5. METODOLOGIA
11
visa não somente explicar o tema abordado, mas por intermédio do mesmo modicara
realidade estudada (OLIVEIRA et al. 2017).
A pesquisa de campo será realizada diretamente na comunidade por meio da
Estratégia de Saúde da Familia (ESF) localizado no Parque das Colinas, em Três
Corações, será abordado o tema de forma didática e prática, para o bom entendimento
de todos os presentes.
5.2. Sujeito
Participam da pesquisa mães, pais e familiares que tenham filhos, netos e/ou
sobrinhos com idades inferiores a 2 anos de idade e que residem na cidade de Três
Corações – MG que aceitaram a participar de forma voluntária.
Será realizado a pesquisa em forma de uma palestra educativa com um público
alvo, no intuito de alcançar os objetivos propostos pela pesquisa, de maneira a
identificar hábitos não recomendados, para que posteriormente por meio de simulações
realisticas, haja a concientização sobre a importância de socorrer vitimas de OVACE e
crises convulsivas.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
12
26
7. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
AMARAL, Leila Rute Oliveira Gurgel do. Em busca dos significados dos acidentes
infantis: um encontro com a casualidade, a negligência, a violência e a depressão. 2003.
Disponivél em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/97701. Acessado em:
11/05/2022.
ANDRADE, Selma Maffei de. Acidentes com corpo estranho em menores de 15 anos:
análise epidemiológica dos atendimentos em pronto-socorro, internações e óbitos.
Cadernos de Saúde Pública [online]. 2008. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/csp/a/wMTfbmffW6Wb5qC3XwbWS5G/?format=html#.
Acessado em: 01/05/2022.
CRESPO, Xavier et al. Atlas de anatomia e saúde. Ed. 01 Curitiba – PR Editora Bolsa
Nacional do Livro, 2006.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E.; Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro;
13
26
Elsevier, 2006. p. 480.
PEREIRA, Aline Chacon. Guia para pais: Crise convulsiva. 2022. Disponivél em:
https://www.abenepirio.com.br/wordpress/crise-convulsiva/. Acesso em: 03/05/2022.
Soares BA, Fares NAK, Peluso RO, Oliveira KAS, Galvão Filho AR, Avelino MAG.
Aspiração de corpo estranho em crianças: avaliação do conhecimento de pais e
cuidadores. 2020. Disponivél em:
https://residenciapediatrica.com.br/detalhes/636/aspiracao%20de%20corpo%20estranho
%20em%20criancas-%20avaliacao%20do%20conhecimento%20de%20pais%20e
%20cuidadores. Acessado em: 28/04/2022.
8. ANEXOS
14