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ELISANGELA ALVES ARMELIN

ALEITAMENTO MATERNO E O MANEJO DO PROFISSIONAL DE


ENFERMAGEM RELACIONADO AO DESMAME PRECOCE EM NEONATOS

Londrina – 2020
ELISANGELA ALVES ARMELIN

ALEITAMENTO MATERNO E O MANEJO DO PROFISSIONAL DE


ENFERMAGEM RELACIONADO AO DESMAME PRECOCE EM NEONATOS

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), apresentado


em forma de Artigo Completo no Curso de Graduação em
Enfermagem do Instituto de Ensino Superior de Londrina -
INESUL, como requisito parcial para obtenção do Título de
Bacharel em Enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________
Ednalva De Oliveira Miranda Guizi

________________________________________
Sueli Da Silva Paulino

________________________________________
Orientadora Renata Cristina Goes

Londrina – 2020
ALEITAMENTO MATERNO E O MANEJO DO PROFISSIONAL DE
ENFERMAGEM RELACIONADO AO DESMAME PRECOCE EM NEONATOS

Elisangela Alves Armelin 1

Orientadora Renata Cristina Góes 2

RESUMO

Embora vários estudos apontem que o aleitamento materno é fundamental para


a saúde do neonato e da mãe, apesar de seus benefícios, o desmame precoce
ainda é prevalente. Por esse motivo, a presente temática teve como objetivo
identificar e analisar os fatores que interferem no processo da amamentação,
buscando compreender os aspectos que conduzem ao desmame precoce e a
interrupção do vínculo mãe e filho. A presente pesquisa bibliográfica foi de suma
importância para entender a relevância da prática humanizada nos atendimentos
do pré e pós-parto, evidenciando elementos como a importância da comunicação
e empatia. Para tanto, propõe o levantamento de informações e questões
relacionadas às ações assistenciais desses aspectos, enfatizando o cuidado do
enfermeiro e da equipe multidisciplinar no repasse de informações adequadas à
mãe, além de primar a importância do acolhimento e garantir as demandas
nutricionais e imunológicas referente ao neonato e as necessidades físicas e
emocionais relacionadas à puérpera. Portanto, o enfermeiro caracteriza-se como
um intermediário na promoção do AME e na prevenção do desmame precoce,
contribuindo para a prevenção de agravos, promoção da saúde e a garantia de
atenção integral.
Palavras-chave: Aleitamento materno; Desmame precoce; Vínculo; Enfermeiro;
Saúde.

ABSTRACT

Although several studies indicate that breastfeeding is essential for the health of
the newborn and the mother, despite its benefits, early weaning is still prevalent.
For this reason, the present theme aimed to identify and analyze the factors that
interfere in the breastfeeding process, seeking to understand the aspects that
lead to early weaning and the interruption of the mother and child bond. The
present bibliographic research was extremely important to understand the
relevance of humanized practice in pre and postpartum care, showing elements
such as the importance of communication and empathy. To this end, it proposes
the survey of information and issues related to the care actions of these aspects,
emphasizing the care of nurses and the multidisciplinary team in passing on
appropriate information to the mother, in addition to prioritizing the importance of
welcoming and ensuring nutritional and immunological demands regarding the
newborn and the physical and emotional needs related to the puerperal woman.
Therefore, the nurse is characterized as an intermediary in the promotion of EB
and in the prevention of early weaning, contributing to the prevention of diseases,
health promotion and the guarantee of comprehensive care.
Key-words: Breastfeeding; Early weaning; Bond; Nurse; Health.
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1 INTRODUÇÃO

A presente revisão possui como objeto de análise a intervenção da


enfermagem no manejo do cuidado relacionado ao aleitamento materno (AM) e
ao desmame precoce em neonatos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da
Saúde (MS), as crianças com até seis meses de vida devem ser nutridas
somente com o leite materno (LM), sem outras substâncias líquidas ou sólidas,
com exceção de gotas ou xaropes que contém sais de reidratação oral,
vitaminas, suplementos minerais e medicamentosos. (BRASIL, 2009).
Ou seja, o LM é o alimento fundamental para o bebê e, por isso, é
recomendado como sendo restrito nesse período.
Após seis meses, o aleitamento pode ser complementado com
determinados alimentos de forma apropriada e saudável até os dois anos de
idade ou mais, com o objetivo de suprir as necessidades nutricionais. (BRASIL,
2009).
Para contribuir com o crescimento adequado do neonato, o AM é
essencial, pois fornece as demandas imunológicas, nutricionais e emocionais
para o mesmo.
Para que haja êxito no ato da amamentação, é extremamente importante
a conscientização da mãe e da família e, para que isso ocorra de forma benéfica,
é necessário o apoio e orientação adequada de uma equipe multiprofissional,
sobretudo, do enfermeiro no pré e pós-parto.
Nesse contexto, como resultado das observações realizadas e da
inserção objetiva referente a problemática, nota-se que o desmame precoce
contempla um elevado número de casos, fato esse que estabeleceu a seguinte
questão norteadora: a análise da literatura sobre fatores relacionados ao
aleitamento materno e ao desmame precoce e suas complicações.
Justificando-se dessas reflexões sobre a questão exposta, a fim de
explorar os elementos associados à temática, objetiva identificar os motivos que
conduzem ao desmame precoce e, com isso, analisar as informações que a mãe
obtém e àquelas que devem ser transmitidas pelo profissional, delineando uma
abordagem humanizada e um acolhimento abrangente, sempre ofertando o
máximo de apoio técnico e de caráter humano.
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2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Em conformidade com o Dicionário Houaiss da língua portuguesa (2009)


a metodologia é uma “[...] ciência que estuda os métodos aos quais ela mesma
recorre” ou, ainda, de acordo com o Dicionário Online da língua portuguesa
(2017), uma “[...] reunião de métodos, processo organizado de pesquisa e de
investigação”. Ou seja, é uma abordagem na articulação entre conteúdo.
Portanto, para que se tornasse possível o levantamento teórico das bases
conceituais à análise da temática, utilizou-se como método a pesquisa de cunho
bibliográfico, sendo uma revisão integrativa da literatura.
O levantamento para a construção dessa abordagem, baseia-se na busca
de informações em bases de estudos eletrônicos, como Medical Literature
Analyses and Retrivel Sysrem Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library
Online (SciELO) e pelo vocabulário estruturado da Literatura Latino-Americana
do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS).
Tais estudos, os quais se encontram vinculados com temas relacionados
ao aleitamento materno e ao desmame precoce, possuem interação, seja de
forma direta ou indireta, com os profissionais envolvidos no processo do cuidado,
voltando-se para um olhar íntegro ao/s paciente/s.
Como critérios de inclusão e seleção, a pesquisa temporal foi considerada
entre o período de 2009 a 2020, estabelecidos em base de dados na língua
portuguesa, inglesa e espanhola.
Como descritores, isto é, termos padronizados a fim de definir assuntos
criados por especialistas para recuperar ou definir informações correlacionadas,
foram utilizados, por exemplo: aleitamento materno; atuação da enfermagem no
desmame precoce; enfermagem pediátrica; cuidados em pediatria e
integralidade do cuidado com neonatos.
Desse modo, para que se estabeleça um vínculo entre o tema proposto
na referente revisão, pode-se afirmar que, com base na avaliação e na
observação dos procedimentos metodológicos desenvolvidos no decorrer da
dissertação, este, de caráter importante, delimita os métodos específicos de
investigação e de estudo.
Essa estratégia de análise compreende a exploração crítica de estudos
relevantes que fornecem a estrutura necessária para a tomada de decisão e o
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aperfeiçoamento da prática clínica na área de atuação da enfermagem. (MENDES;


SILVEIRA; GALVÃO, 2009). Em decorrência, a metodologia é uma sistematização
para alcançar um resultado.

Figura 1 – Fluxograma da seleção amostral incluídas na revisão integrativa


sobre a temática

Fonte: Elisangela Alves Armelin, 2020.

3 RESULTADOS

Frente à relevância do tema, foram analisados diversos artigos científicos


que atendem a temática explorada.
A experiência da amamentação abrange uma complexa relação entre
fatores culturais, psicológicos e até mesmo socioeconômicos, pois para que essa
prática seja natural e constante, tornasse importante avaliar e compreender as
necessidades da mãe e do bebê referente a esses aspectos, como por exemplo,
o que a puérpera está pensando sobre as modificações físicas que estão
ocorrendo nesse período, incluindo o ato de amamentar, sendo mais fácil
7

identificar os motivos pelos quais algumas delas o interrompem. (MENDES; et


al., 2019).
Há um desafio ainda maior quanto a identificar as condutas necessárias
para influir nesses fatores, a fim de alterá-los de forma positiva, promovendo o
bem-estar físico e psíquico da mãe frente a essa experiência única.
Foi observado que a interrupção do aleitamento materno e o desmame
precoce são fatores decorrentes da crença, hábitos e cotidiano da puérpera e de
quem a cerca. Além disso, há ausência de informações quanto as orientações
fornecidas pelos profissionais de saúde, prevalecendo o manejo e o cuidado da
enfermagem. (LOPES, 2016).
Nota-se que devido aos conceitos equivocados sobre a amamentação
com relação aos preceitos da mãe, o profissional de saúde deve desenvolver
planejamento educativo para promover o incentivo do aleitamento materno
exclusivo, com o intuito de obter maiores resultados associados ao sucesso da
amamentação e melhor desenvolvimento da criança, percutindo assim, na sua
vida adulta.

4 DISCUSSÃO

4.1 ALEITAMENTO MATERNO

O aleitamento materno, sendo um processo natural, propõe um vínculo


maior entre mãe e filho. Essa interação, quando preservada, favorece diversos
benefícios para ambos, como frisa Ximenes (2016):

o ato de amamentar é de extrema importância, pois proporciona um elo


inseparável, por meio do contato direto entre mãe e filho, com efeito
tranquilizante e analgésico para o lactente. Esta interação materno-
infantil possui o poder de modular o estado comportamental da criança
e da mãe, com influências no desenvolvimento psicológico afetivo e no
aprendizado.

4.1.1 Fisiologia da lactação

A produção do leite é iniciada por meio da sucção do recém-nascido (RN),


estimulando a hipófise anterior a secretar prolactina, e esta, por sua vez, estimula
a produção das células secretoras de leite nos alvéolos presentes na glândula
mamária. (GUYTON, 2017).
8

O reflexo da descida do leite se inicia com o estímulo da sucção, o qual é


responsável por ativar a secreção de ocitocina pela hipófise posterior, atingindo
os alvéolos, o que promove a contração das células mioepiteliais e conduz o leite
para dentro dos ductos até ao RN. (GUYTON, 2017).

4.1.2 Definições de AM

Conforme as acepções de GIUGLIANI, referente ao ano de 2013,


destaca-se as seguintes definições:

 Aleitamento materno (AM) refere-se à oferta do leite materno,


incluindo o contato direto do seio ou extraído, também considerando o leite
complementado ou exclusivo, mesmo que o bebê receba alimento ou outra
ingestão líquida;
 Aleitamento materno exclusivo (AME) está relacionado à oferta do
leite materno com o contato do seio ou extraído, excluindo demais líquidos ou
ingestão de alimentos sólidos, com a exceção de medicamentos;
 Aleitamento materno predominante (AMP) é a oferta do leite
materno, água e/ou líquidos à base de água, como por exemplo, chás ou sucos
feitos com frutas;
 Aleitamento materno complementado (AMC), além do aleitamento
materno, está relacionado à introdução de alimentos sólidos ou semissólidos
(papas) e demais líquidos, incluindo o aleitamento materno artificial.

4.1.3 Benefícios do AM

Os benefícios da amamentação perduram por toda uma vida, assim:

a amamentação reduz a mortalidade infantil e traz diversos benefícios


para a mãe, para o bebê, para a sociedade e para todo o planeta. Deve-
se amamentar até os 2 anos ou mais e, de forma exclusiva, nos
primeiros 6 meses de vida. (BRASIL, 2020).
Em vista de tais fatos, destaca-se como principais benefícios: (SILVA; et
al., 2016).
 Aumento da sobrevida das crianças, particularmente àquelas que
nascem em condições desfavoráveis e/ou com baixo peso (<2.500 g);
 O LM atende todas as necessidades nutricionais e metabólicas até
os 6 meses de vida, reduzindo a desnutrição e as patologias decorrentes;
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 Como já comentado, é viável do ponto de vista econômico,


acessível a qualquer momento e sem risco de contaminação;
 Atribui proteção imunológica eficaz contra patógenos prevalentes
na infância, reduzindo a morbimortalidade infantil;
 Confere proteção para patologias alérgicas e autoimunes;
 Contribui para o desenvolvimento cognitivo do bebê;
 Aumenta o intervalo entre as gestações;
 Retorno ao peso pré-gestacional mais rapidamente.
Desse modo, dentre os benefícios à lactante, há ação positiva na redução
de hemorragia uterina durante o pós-parto; diminuto risco de câncer de mama e
colo do útero, perda de peso e, além disso, a amamentação torna-se uma
alternativa econômica nessa fase, com relação a principal fonte de alimentação
do bebê, contando com propriedades nutricionais e imunológicas importantes
que somente o leite materno propicia. (OLIVEIRA et al., 2010).
Ao lactente proporciona determinados estímulos que contribuem para o
desenvolvimento do sistema muscular e ósseo e diminuição da possibilidade de
adoecimento, reduzindo, por exemplo, as internações hospitalares e a
diminuição da mortalidade infantil no país. (OLIVEIRA et al., 2010).
Entre as vantagens que se relacionam com essa prática, pode-se
destacar a redução de malformações da dentição, o estímulo da musculatura
que envolve o processo de desenvolvimento da fala, a melhora da dicção e a
tranquilidade que é transmitida para o neonato.
Conforme citação de Ghebreyesus (2017), diretor geral da OMS, “ [...] o
leite materno funciona como a primeira vacina de um bebe, protegendo-os de
doenças potencialmente mortais, e dando-os todos os nutrientes que necessitam
para sobreviver e prosperar”.
No tocante dos laços afetivos entre mãe e filho, ao amamentar, a mãe não
estará ofertando apenas o leite materno, mas principalmente, experimentando
um momento em que poderá exteriorizar sensações e sentimentos que
influenciam de maneira positiva nesse vínculo.
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4.2 DESMAME PRECOCE E O MANEJO DA ENFERMAGEM

Mesmo que haja uma constância dos benefícios comprovados, ainda


assim, há mães que se sentem inseguras na prática de uma amamentação
exclusiva.
Portanto, o desmame pode ser estabelecido a partir do momento em que
há a introdução de quaisquer tipos de alimentos na dieta restrita do lactente, que
antes, se encontrava em uma dieta de aleitamento materno exclusivo. Portanto,
é definido como período de desmame aquele considerado entre a introdução
desse novo aleitamento até a interrupção completa do AM.
Desse modo, o AM depende de condições que possam exercer influência,
seja de maneira positiva ou negativa. Alguns desses fatores estão relacionados
unicamente à mãe, como as características de sua individualidade, de seu
comportamento e sua reação frente à essa prática, enquanto outros fatores
podem influir no ambiente e no bebê, como por exemplo, as condições do
período pré-parto e pós-parto, do mesmo modo, havendo fatores eventuais,
como a função materna e circunstâncias cotidianas. (MARQUES; et al., 2010).
É frequente observar que a suspensão do AME se dá devido à diversos
agentes que impedem ou dificultam esse ato. As influências negativas, sejam
elas, culturais, familiares e/ou a ausência de conhecimento, informações e, até
mesmo, falta de incentivo da equipe de enfermagem e demais profissionais no
âmbito da saúde, podem vir a influenciar a lactante na maneira como nutrir o seu
filho.
Outros elementos importantes se concentram na idade materna e nível de
escolaridade, pois quanto mais jovem e menor a escolarização referente à
lactante, terá um tempo de aleitamento reduzido e inferior as necessidades do
bebê, consequentemente, aumentando a demanda de suplementos alimentares.
(FIALHO; et al., 2014).
Quanto aos condicionantes clínicos que interferem no AM, conforme o
Manual de Normas e Rotinas de Aleitamento Materno (2017, p. 54), [...] refere-
se, por exemplo, as fissuras, ingurgitamento mamário, mastite, hipogalactia,
parto prematuro, drogas, infecções puerperais, entre outros.
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Nessa acepção, compreende-se que, quando a dor persiste durante o


período de amamentação, infelizmente é um fator considerável que colabora
para o desmame precoce.
Segundo um estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria,
realizado sobre a análise dos fatores associados ao desmame precoce, as
variáveis que afetam a prática da amamentação podem ser divididas em cinco
categorias:

a) variáveis demográficas: tipo de parto, idade materna, presença


paterna na estrutura familiar, números de filhos, experiência com
amamentação; b) variáveis socioeconômicas: renda familiar,
escolaridade materna e paterna, tipo de trabalho do chefe de família;
c) variáveis associadas à assistência pré-natal: orientação sobre
amamentação desejo de amamentar; d) variáveis relacionadas à
assistência pós-natal1 imediata: alojamento conjunto, auxílio de
profissionais de saúde, dificuldades iniciais; e) variáveis relacionadas
à assistência pós-natal tardia (após a alta hospitalar): estresse e
ansiedade materna, uso de medicamentos pela mãe e pelo bebê,
introdução precoce de alimentos. (CALDEIRA; GOULART, 2000 apud
FALSETT; SANTOS; VASCONCELLOS, 2019, p. 3).
Nesse contexto, no cenário da prática clínica da enfermagem, encontram-
se mães que estão amentando e que, eventualmente, possuem muitas dúvidas
com relação a esse ato, questões essas, que precisam ser sanadas por um
profissional apto a oferecer orientações e total apoio nesse momento de
mudanças.
Algumas dessas dúvidas, incluem, por exemplo:
 Como ter certeza que o bebê mamou o suficiente?
 Será que o leite é “fraco”?
 O leite materno é suficiente para a nutrição do bebê?
 Por que o bebê não dorme, será que está com fome?
Sabe-se que essas questões estão relacionadas à fisiologia e adaptações
do bebê na vida extrauterina (MARQUES; COTTA; PRIORE, 2011), porém,
essas dúvidas com relação à mãe, podem interferir no vínculo mãe e filho e faz
com que ela coloque a culpa no processo de amamentação.
Os cuidados com os efeitos nocivos do desmame precoce representa uma
conformidade nas agendas de saúde coletiva do Brasil. Essa preocupação
notória aponta o conflito entre saúde e doença com relação às matrizes
informativas que permeiam sobre a amamentação e o desmame, as quais

1 Pós-natal: puerpério.
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evidenciam os determinantes sociais, econômicos, culturais e políticos que


transfiguram a prática da amamentação em um ato controlado pela própria
sociedade.
A amamentação não é instintiva e, portanto, precisa ser compreendida
pela mãe, com o intuito de fortalecer a prática de maneira eficiente e sempre
contando com o apoio e esforço constante. (AMARAL; et, al., 2015).
Por esse motivo, a lactante, ao viver essa experiência, seja a primeira vez
ou não, necessita do suporte, inclusive profissional, demandando de instruções,
modelos e guias práticos incorporados nessa vivência, a fim de lhe conduzir de
maneira satisfatória nesse traquejo.
Observa-se a necessidade de analisar a função e o posicionamento
engajado do profissional frente a mãe que deseja desfrutar dessa experiência
única da amamentação. Por ser uma prática complexa que abrange diversos
fatores, o enfermeiro não se deve limitar aos aspectos biológicos, mas também
acolher os fatores psicológicos e socioculturais, incluindo a valorização destes.
(SANTOS; AGRA, 2016).
Além de tais fatos, é importante que esse profissional motive a lactante a
incorporar suas vivências e preceitos representativos, já que a segurança em
amamentar está relacionada às experiências que a mesma já viveu, a fim de
impulsionar a prática e adequar sua individualidade nesse ato íntimo.

4.2.1 Técnicas de amamentação

 Para estimular a produção de leite e favorecer a sucção do leite


posterior, rico em gorduras, deve-se instruir a lactente, quanto a amentar em livre
demanda, ofertar um seio a cada mamada, esvaziando-o por completo,
favorecendo o ganho ponderal e garantindo a saciedade do RN; (COSTA, 2013).
 A posição da lactante é muito importante. Deve adotar a posição
em sedestação, nota-se com as costas apoiadas e o segmento livre oferece a
mama para o bebê; (COSTA, 2013).
 Para que se obtenha uma sucção efetiva e para se evitar fissuras
na lactante, é necessário que o RN pegue o mamilo e uma porção da aréola.
Desse modo, o queixo do bebê fica em contato com a mama, os lábios inferiores
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devem estar evertidos e o abdome do recém-nascido deve tocar o abdome


materno; (COSTA, 2013).
 Em caso de excesso de leite com ingurgitação mamária, o
enfermeiro deve orientar a realização de compressas mornas, massagem suave
e ordenha, esvaziando parcialmente. É instruído realizar o mesmo procedimento
em casos de mastite asséptica e quando o RN não consegue sugar, devido à
ingurgitação; (COSTA, 2013).
 Em casos de fissura do mamilo, é orientado iniciar a amamentação
pela mama com ausência de lesões, podendo utilizar analgésicos por via oral e
cremes tópicos à base de lanolina (óleo natural). (COSTA, 2013).

Figura 2 – Pega adequada do RN na amamentação

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein, 2015.


Nota-se, que o papel do profissional de saúde (enfermeiro) diante à
promoção, a proteção e o total apoio ao aleitamento materno, com uma visão
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direcionada à mãe e ao filho, é, de fato, primordial para que haja monitoramento


constante desse vínculo, evitando a amamentação de forma incorreta e
assegurando o desenvolvimento com saúde em todo o seu potencial para
ambos.

4 CONCLUSÃO

Observa-se que os fatores de risco interferem, de modo direto, no sucesso


da amamentação. O âmbito em que a mãe convive, bem como as condições de
saúde e bem-estar e, principalmente, a ausência de informações ou diminuto
conhecimento sobre a temática, dificulta esse processo.
Identifica-se que em relação à experiência da amamentação pode ocorrer
determinadas eventualidades conturbadas, já que as orientações fornecidas à
mãe, podem não ser adaptadas ao cotidiano da mesma e/ou de pessoas de seu
convívio íntimo.
Nesse sentido, o profissional de saúde sendo àquele que mantém contato
contínuo no período pré e pós-parto é a melhor relação para possibilitar a prática
espontânea e eficaz do AM. Com isso, a comunicação é visto como um meio
eficiente para sanar as dúvidas que se originam com a maternidade, além de
identificar tais fatores de risco e adaptar às instruções, prevenindo assim, o
desmame precoce e demais complicações.
O enfermeiro deve possuir engajamento em exercer atendimento de
qualidade e humanizado às mães que passam por esse processo particular, para
que seja possível a melhor execução no ato de amamentar e para
desempenharem essa habilidade de forma instintiva, prazerosa e natural. Além
disso, é necessário que o enfermeiro, como um intermediário, transmita
confiança em relação às orientações e na atenção direcionada à essa prática,
garantindo que mães nesse perfil, se sintam confiantes em cumprir tais
atribuições e promover bem-estar ao seu filho, assegurando assim, melhor
desenvolvimento da criança, com reflexos na vida adulta.
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