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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

DOUTORADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

EDMILSON GALDINO DA SILVA

Flórida/EUA

2022
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
DOUTORADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

EDMILSON GALDINO DA SILVA

RESUMO ANALÍTICO

Flórida/EUA

2022
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1 INTRODUÇÂO

Analisaremos neste resumo a participação no Café Filosófico de Viviane


Mosé, que debateu acerca do que a escola deveria aprender antes de ensinar? E o
artigo intitulado pensar arriscado: a relação entre filosofia e educação, escrito por
Nadja Hermann.

2 DESENVOLVIMENTO

Para formular este trabalho usaremos os dois subsidio expostos na


introdução, fazendo sempre um paralelo entre ambos. No vídeo indicado, Viviane
Mosé realiza um debate valoroso acerca dos desafios e possibilidades da educação
em nossa sociedade contemporânea. Já o artigo se inicia falando sobre os
benefícios advindos pela interdisciplinaridade, onde se pode fazer relações valiosas
para a aprendizagem dos alunos.
Há no artigo uma apresentação do desenvolvimento da ciência enquanto
área do conhecimento vindo desde seu surgimento na Grécia, perpassando pela
idade média, até chegar nos dias atuais. Com o desenvolvimento da educação e da
pedagogia enquanto processo de ensino, a história a psicologia, a sociologia e a
filosofia ficaram fazendo parte do chamado fundamentos da educação.
Existe no vídeo uma constatação muito importante, a sociedade moderna
vive um momento de desenvolvimento tecnológico nunca antes visto, ao esmo
tempo em que tem uma sociedade que é imatura politicamente e socialmente. E
uma boa parte da culpa por essa produção de sociedade cabe segundo a
palestrante a própria escola.
Ainda segundo a palestrante, na década de 50 a escola tinha outros
focos, como a formação de líderes, mas essa mesma escola era privilegio de
poucos, que tinham que fazer até mesmo provas para passarem de um nível ao
outro. Sendo assim, a escola neste período era um verdadeiro mecanismo de
exclusão.
Neste momento o vídeo se encaixa perfeitamente com o artigo. Pois a
autora do artigo nos mostra como com o passar do tempo, a filosofia começa
gradativamente a dar um embasamento e estruturação teórica a educação, fazendo
assim um aprofundamento da mesma enquanto ciência social e mesmo política,
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dando o que a autora chama de fundamentos.


A entrevistada continua narrando sua visão de escola presente em nosso
país, nos mostrando que somete após a revolução industrial brasileira é que surge
uma escola voltada para todos. Mas infelizmente essa escola tinha como objetivo
principal formar mão de obra para as fabricas, não se preocupando com uma
formação pensante ou questionadora. Este tipo de escola se assemelhava mais com
um reformatório ou prisão, sendo pautada na obediência e na organização dos
conteúdos para que o aluno ficasse passivo e distante da realidade da sociedade.
Novamente temos um ponto de interseção aqui entre o artigo e o vídeo,
uma vez que, a autora nos mostra a importância da interdisciplinaridade e podemos
perceber que somente com a adoção efetiva desse trabalho conjunto entre as
disciplinas que formam a matriz curricular, é que podemos efetivamente superar este
modelo fabril que até hoje ainda está presente em nossa educação.
Nos deparamos com uma indagação que nos faz parar para pensar, a
escola nos forma para quê? É feito este questionamento frente a constatação de que
os conhecimentos repassados na escola, são totalmente descontinuados do
cotidiano visto lá fora, não sendo feito este diálogo entre a sociedade e os
conhecimentos da escola.
Logo, a filosofia trabalhada dentro do ambiente escolar servirá
exatamente como fermenta para a quebra desta forma de ensino fragmentada e que
passa longe da formação critica. Sendo que a educação em sua essência, visa a
formação de um sujeito ativo dentro da sociedade, que transcende a formação
apenas para o mercado de trabalho e o prepara para a exercer de forma consciente
a sua cidadania.
A escola para conseguir ensinar de maneira efetiva tem que aprender
primeiramente que a sua função social é muito importante, pois ajuda a formar as
futuras sociedades. Mas somente poderá ajudar ainda mais, se ela trabalhar o
conhecimento de maneira integrada entre as áreas, e consiga fazer com que as
pessoas por ela formada pensem, questionem e se posicionem de maneira critica.

3 CONCLUSÂO

Ao fim deste trabalho pode-se perceber que as duas propostas de


materiais dados como subsidio, apesar de serem em mídias diferentes, dialogam
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perfeitamente entre si. Uma apresentando os benefícios que a filosofia e o trabalho


interdisciplinar pode proporcionar, outra mostrando os erros e desafios que a escola
pública brasileira vive. Somente com a adoção efetiva da formação pensante do
educando é que teremos ferramentas para conseguir mudar este panorama
educacional.

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