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PROJETO DE PESQUISA

TÍTULO:

Valores Morais na Escola: construindo uma sociedade mais justa

NOME DO MESTRANDO:

Nome

INTRODUÇÃO:

Este projeto de pesquisa tem como objetivo investigar como a escola vem
contribuindo com os adolescentes que estudam no ensino médio, através de uma metodologia
diferenciada para transmitir aos alunos valores morais para se viver em sociedade de forma
justa, assim levar o conhecimento as futuras gerações que é uma ação comum do ser humano
e a escola é um dos primeiros ambientes fora do meio familiar de socialização.
A partir do primeiro contato na Educação Infantil até chegar ao Ensino Médio o aluno
necessita percorrer um caminho que o conduzirá além do conhecimento, vão agregar no seu
percurso valores e convenções culturais, necessários para construir uma sociedade mais justa,
dentro deste contexto para o ensino médio entram as disciplinas de Filosofia e Sociologia.
Ao longo da história as disciplinas de filosofia e sociologia entraram e saíram do
currículo da educação básica. Com a LDB/96, intensificaram os debates a respeito da inclusão
e necessidades dos conhecimentos filosóficos e sociológicos no ensino médio. Ainda com
resistências o Parecer CNE/CEB nº 38/2006 passou para segundo plano.
O Parecer do CNE/CEB n° 22/2008 questiona a necessidade de aplicação de lei, vem
para tratar dos possíveis conflitos da estrutura de cursos conferidas pela LDB/96 a todos os
sistemas de ensino, e prazos para que seja implantada a obrigatoriedade dessas disciplinas e
finalmente o Parecer foi aprovado pela Resolução do CNE/CEB nº 1/2009, que determinando
a obrigatoriedade ao longo de todos os anos do Ensino Médio. De acordo com Silva:
Na verdade a sociologia – junto com a filosofia – só tornou-se disciplina
obrigatória nas três séries do ensino médio apenas em 2009. Porém, é
comum encontrar diversas situações nas escolas do país. Por exemplo, em
algumas a disciplina nem se chama Sociologia – às vezes, dá-se o nome de
“atualidades” (SILVA, 2010, p.16).

Hoje as disciplinas de Filosofia e Sociologia são alicerces no que tange a preparação


dos jovens para exercer a cidadania, cidadania que ainda alimenta expectativas de um mundo
mais justo e melhor. Discutir o assunto se faz necessário diante da realidade que ainda se
encontra, pois essas disciplinas ainda são questionadas diante sociedade, pois envolve
responsabilidade na formação do aluno como um indivíduo, capaz de encontrar o seu lugar no
espaço e tempo, enfrentando todas as dificuldades como cidadão responsável e consciente do
mundo que habita.
Essas duas disciplinas possuem um papel primordial na evolução do processo do aluno
como cidadão, pois é através delas que também se formam os primeiros críticos e pensantes.
Assim é importante o entendimento e conscientização de que o professor mediador tem que
assumir a responsabilidades tendo em mente a necessidade do questionamento entre eles os
valores morais,
num primeiro sentido, moral significa um sistema de obrigações
intersubjetivas. Este sentido é particularmente óbvio, quando dizemos que
uma ação é imoral: isso significa que a ação transgride as normas que
consideramos ser intersubjetivamente válidas (TUGENDHAT, 2003, p. 13).

Nesse contexto é importante que o professor acompanhe as transformações e traga


para a sala de aula as novidades para tornar as aulas mais assertivas e se posicionar diante da
necessidade de entender quais as perspectivas do ensino de filosofia e sociologia em relação
aos desafios de transmitir valores e éticas para os alunos. É importante salientar que “a moral
é um sistema que restringe a liberdade dos membros da sociedade; a moral é um peso que
impomos a nós mutuamente. Dali se tem que entender que normas morais só são aceitas pelos
membros da sociedade, se eles crêem que as normas são justificadas” (TUGENDHAT, 2003,
p. 16).
Atualmente o docente possui um papel importante no desenvolvimento de
competências socioemocionais relevantes para a formação do aluno construindo a sua
personalidade. As competências socioemocionais e valores são habilidades adquiridas que o
individuo pode aprender, praticar, ensinar e inclusive interpretar. De acordo com Köche:

A forma mais usual que o homem utiliza para interpretar a si mesmo, o seu
mundo e o universo como um todo, produzindo interpretações significativas,
isto é, conhecimento, é a do senso comum, também chamado de
conhecimento ordinário, comum ou empírico(KÖCHE, 2011, p.23).

As competências socioemocionais no ensino médio não podem ser ignoradas, pois são
importantes para a evolução e desenvolvimento dos valores morais, falar sobre relações
socioafetivas é sempre preocupante, muitos professores acreditam que esse assunto não é para
ser tratada na escola, a escola é o lugar para simplesmente adquirir conhecimentos. Durante o
processo de evolução Wallon defende que a capacidade biológica do indivíduo e o ambiente
podem afetar de alguma forma, o aluno já nasce com um equipamento orgânico, mas o meio
em que está inserido irá permitir que essas potencialidades se desenvolvam. Desta forma,

A afetividade é um domínio funcional, cujo desenvolvimento dependente da


ação de dois fatores: o orgânico e o social. Entre esses dois fatores existe
uma relação recíproca que impede qualquer tipo de determinação no
desenvolvimento humano, tanto que a constituição biológica da criança ao
nascer não será a lei única do seu futuro destino. Os seus efeitos podem ser
amplamente transformados pelas circunstâncias sociais da sua existência
onde a escolha individual não está ausente (WALLON, 1995, p. 288).

Através do desenvolvimento das potencialidades e procurando valorizar o


desenvolvimento humano a sociedade abre espaço para que os jovens protagonistas de sua
própria história com valores morais, que colaborem para o seu desenvolvimento e de sua
comunidade e “a escola, para garantir o seu papel, cada vez mais transdisciplinar e universal,
deverá integrar um modelo de desenvolvimento mais amplo e holístico, não incidindo apenas
no seu desenvolvimento cognitivo, mas também no seu desenvolvimento social e emocional”
(COSTA; FARIA, 2013, p.412).
Ao longo da história da humanidade, o indivíduo passou a viver recluso mergulhado
na solidão, sentimento de tristeza. É importante salientar que a tristeza foi assunto entre os
escritores e filósofos no século XX, entre eles Albert Camus não foi uma exceção, ele já
citava que os tristes têm dois motivos para estar assim: ignoram e se desesperam desta forma
se observa que a sociedade contemporânea, o mundo contemporâneo está cada vez mais
complexo sem procurar adquirir valores.
É visível a diferença de tratamento que da educação brasileira com relação ao ensino
voltado para princípios, valores morais e práticas que dizem respeito à construção de uma
sociedade cidadão, desta forma a educação, sob a perspectiva de princípios morais, com
valores transcendentais ainda necessita ser incluído na educação, pois hoje em dia, a educação
sem essas considerações está fadada ao insucesso. De acordo com Santos,

responsabilidade pela ação na moralidade deve ficar restrita à intenção na


qualidade universal, pois na formação do juízo moral não se levam em
consideração as circunstâncias em vista da universalidade. É a intenção o
resultado de uma universalização abstrata, da qual um juízo moral não se
deve desviar, pois somente por aquela o autor poderia responder de modo
justificado (SANTOS, 2007, p. 20).

Desta forma o ambiente educacional se torna mais competitivo do que participativo,


os alunos possuem dificuldades de desenvolver trabalhos em equipe, pois alguns preferem
assumir todas as responsabilidades, desta forma todos perdem oportunidades de adquirir
conhecimentos, sendo necessário compreender que “a educação se torna imprescindível como
ação contínua e permanente, demandando as instituições que a promovem, a necessidade de
reinventar-se e melhorar suas competências continuamente” (LÜCK, 2009, p. 16).
Para que o ambiente escolar consiga adquirir e desenvolver valores é necessário
trabalhar o lado social e emocional dos alunos, ainda se faz necessário compreender que o
mundo moderno vive interconectado, o distanciamento foi quebrado, as redes sociais vieram
para facilitar a comunicação, porém o que se observa é que cada dia os indivíduos se sentem
mais solitários, emocionalmente afetados, o que leva ao sofrimento.
Então se torna necessário entender os efeitos que o sofrimento pode trazer aos
adolescentes, e reconhecer o papel que o ambiente escolar e a sociedade diante do sofrimento,
a fim de contribuir para que realmente aconteçam mudanças significativas nas políticas
educacionais e no acompanhamento dos adolescentes. Ao se falar em sofrimento é necessário
citar que a concepção de sofrimento foi surgindo no decorrer dos anos, muitos ainda associam
sofrimento a dor, o sofrimento é ameaçador, Freud cita que,
o sofrimento nos ameaça a partir de três direções: de nosso próprio corpo,
condenado à decadência e à dissolução, e que nem mesmo pode dispensar o
sofrimento e a ansiedade como sinais de advertência; do mundo externo, que
pode voltar-se contra nós com forças de destruição esmagadoras e
impiedosas; e, finalmente, de nossos relacionamentos com 10 os outros
homens (FREUD, 1960, p. 9)

Desta forma o sofrimento é um estado de aflição de um indivíduo, envolve emoções,


influencia nas relações pessoais, por se tratar da vivência interior é muitas vezes passa
despercebida pelo educador, os educadores não podem desvalorizar o sofrimento pelo qual os
alunos passam, o sofrimento deve ser abordado através da ética, mantendo a capacidade de
acolhimento sendo necessária a afetividade, pois o educador que se dispõe a trabalhar com a
emoção, sofrimento e desempenho cognitivo, terá uma importante ferramenta em situações de
sofrimento do aluno, não deixando se dominar por ela.
O que se observa em nosso país é uma preocupação em reforçar esse formalismo da
educação separada do viver, hoje existem novas políticas educacionais, nova Base Nacional
Comum Curricular, um documento denso que trata dos valores fundamentais para se viver
coletivamente, entre eles a promoção da igualdade, da cidadania e da justiça, mas as
linguagens são neutras e insuficientes para garantir direitos a todos.
Os documentos educacionais não citam um problema que a modernidade traz para
dentro dos muros escolares que é o sofrimento, sentimento transcedentais e comum a qualquer
cultura, povo, nação, credo são textos fundamentais que deveriam constar em documentos
normativos e educacionais, mas o que se observa é que a educação vem com uma nova
proposta de ensino voltado para as competências e outros similares que aparecem travestidos
de inovações pedagógicas a partir de descobertas científicas. Contudo, na verdade,
constituem-se nas velhas práticas mecânicas que vêm com outras roupagens.
Observa-se que a indiferença, o individualismo, o egoísmo, dissolvem a humanidade,
tornam os indivíduos injustos, insensíveis ao sofrimento do outro, o individualismo não é
elemento ético novo, assim pode se afirmar que são os principais obstáculos na materialização
dos valores morais e do direito à solidariedade.
A solidariedade é o alicerce para a construção de uma sociedade justa e igualitária,
transformando o ambiente e a sociedade digna para se viver coletivamente, a solidariedade
não deve ser vista somente como dever do estado e sim como um dever de todos, pois o
homem necessita de espaços para viver coletivamente, mas ao mesmo tempo espaços
solidários, que devem ser iniciado durante todo o processo educacional.
Em 2019 foi lançado pelo Ministério de Educação e Cultura uma proposta de práticas
de implementação, trazendo temas contemporâneos transversais na Base Nacional Comum
Curricular como “agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários” (BRASIL, 2019, p.16).
Para que a educação surta os efeitos desejados é necessário a desconstrução do
individualismo, com coragem, transpondo todos os preconceitos e discriminação, assumindo a
condição de uma escola democrática pronta para acolher a todos, desta forma existe um fio de
esperança para a transformação do ambiente educacional, valorizando o próximo e
estabelecendo relação de ajuda e igualdade.
Assim a educação permite a participação do aluno na sociedade onde se encontra
inserido, com senso crítico, e caráter pessoal, uma educação voltada para todas as camadas
sociais. Estes são os desafios que estão diante do docente, discente, comunidade e que jamais
poderá ser ignorado e sim vencido de forma coletiva e sem individualismo ao enfrentamento
de todos os problemas visando o bem comum e da sociedade.
Dentro deste contexto 2020 vai entrar para a história, pois o mundo se une em prol do
enfrentamento da crise que se evidenciam elevando os problemas e sua complexidade,
famílias estão confinadas em suas residências, aulas suspensas tanto em rede pública como
privada, provocados pela pandemia do novo Coronavírus ou Covid-19, unidos pelo
sofrimento, todos os setores do mundo em torno da cura, de ajudar os outros, procurando
condições de higiene mediante doações, trabalhos voluntários.

No entanto ainda há esperança, os jovens que demonstravam não ter valores entre eles
os morais, não se interessavam por causas sociais, estavam somente conectados às redes
sociais, hoje surpreendem a sociedade diante da questão da solidariedade e do sofrimento com
suas manifestações, generosidade, trazendo esperança e modificações para o educar para o
amanhã, desta forma “novos desafios e exigências são apresentados à escola, que recebe o
estatuto legal de formar cidadãos com capacidade de não só enfrentar esses desafios, mas
também de superá-los” (LÜCK, 2009, p. 16).

Isso significa superar as barreiras existentes para cuidar um dos outros, onde os alunos
adquirem valores morais, cuidam da saúde e lutam para combater o tratamento diferenciado
que tem bases em renda, gênero, raça ou simplesmente status sociais. Hoje o ambiente
educacional passa por um teste, aprende a trabalhar junto com a comunidade, enfrentam
desafios, necessitam superar paradigmas, planejamento e procurando respostas para a crise
mundial, a educação ainda precisa abranger essa percepção e que futuramente a solidariedade
deve estar dentro das salas de aulas.

Entrar no território que envolve a complexidade do ser humano em suas diversas


formas, tem sido tratada por muitos profissionais como um campo da imprecisão,
irracionalidade, desta forma a educação, necessita levar em consideração todos os conceitos
que os alunos trazem de seu grupo social e que consideram corretos. E então, as experiências
anteriores serão acrescidas de novos conhecimentos e são justamente esses conhecimentos
que irão mudar o comportamento do aluno.
Para que as experiências agreguem valores morais nos alunos, ainda se faz necessário
levar em conta os quatro pilares da educação, necessário para o desenvolvimento individual e
coletivo em todos os ciclos da educação que são: aprender a conhecer aprender a fazer,
aprender a viver com os outros, aprender a ser, de acordo com Delors:

Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve
organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo
de toda a vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do
conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da
compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente;
aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em
todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que
integra as três precedentes. (DELORS, Jacques et al.1998, p. 89 e 90).

A escola enquanto instituição de ensino fica responsável por mediar os saberes e


valores considerados necessários para a formação plena do indivíduo. O ambiente escolar se
torna também responsável no que se refere a desenvolver atitudes relacionadas ao
pensamento, então aqui entra a Filosofia no ensino médio, tendo como base o campo da ética
e da moral, urgente e necessária dentro da escola, desta forma a preocupação com a moral e
ética se tornou presente na vida do indivíduo.

Desta forma, o educar para o amanhã ainda é irreal, pois na sociedade atual, os
indivíduos desde pequenos já estão se tornando individualistas, competitivos, consumistas e
vivem em busca do ter, ter o melhor celular, a melhor roupa. O ter substituiu o ser tornado os
indivíduos mais superficiais e menos afetivos, retraídos causando no futuro indivíduos sem
vontade de viver. De acordo com Dolors:

Ante aos múltiplos desafios do futuro, a educação surge como um trunfo


indispensável à humanidade na sua construção dos ideais de paz, da
liberdade, e da justiça social. Ao terminar os seus trabalhos, a comissão faz,
pois questão de afirmar a sua Fe no papel essencial da educação no
desenvolvimento continua, tanto das pessoas como das sociedades.
(DOLORS, Jacques. 1999 p.11).

Atualmente a educação necessita dos saberes diversificados para uma educação mais
humanizadora, com foco no aluno como um ser individual que pensa e sente, favorecendo
uma relação de respeito, respeito e afetividade importante para todos os ciclos de ensino.
Sendo assim, a educação voltada para os valores morais construído em um ambiente de
diálogo, confiança e valorização de todas as contribuições favorecendo a construção de uma
sociedade justa, com liberdade.

Liberdade, difusão de ideias, opiniões, valores e quantas outras denominações


recebidas. A liberdade é alimentada pelo sonho humano é o direito que temos de ir e vir, de
escolha, direito à informação, a comunicação, liberdade expressão, também conhecida como
liberdade de pensamento. A escola é o ambiente em que devem ser desenvolvidas atitudes
relacionadas ao pensamento, entre o direito de liberdade também se encontra o direito a
Filosofia e Sociologia dentro do ambiente escolar.
PROBLEMA OU QUESTÃO:

A temática do projeto centrou seu foco na formulação do problema que tem por
alicerce os valores morais na Educação Básica dentro do Ensino Médio e buscou investigar o
tema dentro desta proposta de estudos: Será que estão sendo desenvolvidos e colocados em
práticas de forma efetiva os valores morais na escola para a formação de um cidadão e
construção de uma sociedade mais justa?

HIPÓTESES:

Através das pesquisas bibliográficas, foi possível observar que durante o período da
adolescência, onde é mais forte a afirmação da própria identidade, nesta etapa do
desenvolvimento é que os conflitos morais são ativos, levantando hipóteses se os
adolescentes em vulnerabilidade sociais possuem uma visão distorcida da perspectiva sobre
valores morais, e a escola tem um papel importante para ajudá-los a construir um projeto de
vida promissor colaborando para uma sociedade mais justa, ética e moral. É importante
salientar que “moral não diz apenas como os membros da comunidade devem se comportar;
ela simultaneamente coloca motivos para dirimir consensualmente os respectivos conflitos
de ação” (HABERMAS, 2004, p.14).
Com a modernidade o adolescente se vê como um ser incompreensível, com ideias e
valores inseparáveis na sociedade individualista que está sendo constituída, sobre valores
de ordem social que não possuem clareza, acontecendo inversão de valores que vem para
prejudicar a ideia no coletivo ou na perspectiva da alteridade, para Habermas:

desconfiança moderna diante de um universalismo que, sem nenhuma


cerimônia, a todos assimila e iguala e que não entende o sentido dessa
moral”. Essa “desconfiança moderna” também seria responsável por nutrir
formas de esgarçamento da “estrutura relacional da alteridade e da diferença
(HABERMAS, 2004, p. 7).

Dentro deste contexto a educação escolar vem para ocupar lugar de destaque na vida
dos adolescentes, pois ela é a responsável pela formação de cidadãos que irão impactar a
sociedade através de ações coletivas ou individuais, desta forma o papel da escola vai além da
mera transmissão de conhecimentos e valores morais, ela é importante na formação de
pensamento crítico do indivíduo, afinal segundo Gonh (1997, p.30) “a cidadania não se
constrói por decretos ou intervenções externas... Ela se constrói como um processo interno, no
interior da prática social em curso, com fruto do acúmulo das experiências engendradas”.
A escola é um ambiente propicio para que todas as relações interpressoais e sociais
adquiram características éticas e morais, pois o viver em sociedade requer que valores sejam
construídos, assim o viver coletivamente dentro do ambiente escolar requer que os valores
sejam contruídos, o que irá contecer a partir do momento em que os conflitos sejam
solucionados onde o mediador é um dos responsáveis pela formação do cidadão consciente
que irá contribuir para a construção e transformação de uma sociedade mais justas,
respeitando as diversidades culturais e a natureza ao seu redor

OBJETIVOS:

Objetivo Geral:

O trabalho tem por objetivo principal compreender a percepção dos docentes e


discentes, sobre os valores morais como direito humano através de uma analise critica da
utopia individualista que continua presente até hoje.

Objetivos Específicos:

De modo mais específico o projeto procura:

​ Analisar as interações no dia a dia de docentes e discentes e se ela favorece na


construção dos valores morais.

​ Verificar como docente se apropria dos valores humanos pré-existente durante o


processo ensino e aprendizagem para resgatar novos valores na formação do aluno.
​ Averiguar se dentro do ambiente escolar existe a preocupação na construção dos
valores humanos.
JUSTIFICATIVA:

Este trabalho se justifica pela importância dos valores morais na modernidade e da


necessidade de ser aplicada por intermédio de princípios normativos, sendo assim, elas devem
ser obedecidas por todos, por não pertencerem mais a um grupo, etnia, classe ou grupos
majoritários ou minoritários. De acordo com Tugendhat, o importante é esclarecer

a estrutura da moral baseada sobre os interesses. Cada um só está disposto a


aceitar as normas, se os outros também as aceitam: este é o aspecto
contratualista dessa moral. É importante entender esse aspecto contratualista
corretamente. Por um lado, não se pode pôr em dúvida esse elemento
contratualista, pois se trata de um consenso condicional, e, por outro lado, se
deve ver que o consenso moral se distingue de um contrato no sentido
normal (TUGENDHAT, 2003, p. 20).

Desta forma é importante justificar a existência de profundas ligações entre a filosofia,


Sociologia, ética e moral, pois a ética e a moral jamais poderão deixar de ter como
fundamento a concepção do homem como um ser social e histórico e o ambiente escolar têm a
função de propalar um dos princípios da alteridade, a interação que o indivíduo tem com o
outro, pois

os envolvidos nessas interações precisam deixar de lado a pergunta sobre que


regulamentação é ‘melhor para nós’, a partir da respectiva visão que
consideram ‘nossa’; e só então checar, sob o ponto de vista moral, que
regulamentação ‘é igualmente boa para todos’ em vista da reivindicação
moral prioritária da coexistência sob igualdade de direitos (Habermas, 2004,
p. 322).

Nesse contexto, é importante se posicionar diante da importância de se educar para a


formação de valores morais e procurando caminhos pelos quais o professor consiga atrair os
alunos e ver recuperado os antigos valores e em outros momentos ensinar novos valores
durante toda a educação básica, para estar em condições de igualdade e para haver
democracia, nenhum ser humano poderá ser autoridade diante dos demais e as convenções,
criadas por todos, são à base de toda autoridade legítima, desta forma,
subentende, ao mesmo tempo, igualdade e liberdade. Distingue-se, portanto,
com razão, uma teoria igualitária "liberal", a qual recomenda uma igualdade
ideal, igualdade de direitos ou de oportunidades, compatível com a liberdade
máxima de cada um, e uma teoria "socialista" que quer realizar a igualdade
nos fatos, por exemplo, abolindo a propriedade privada. (DUMONT, 1985,
p.91).

Daí a acepção de representatividade política como uma idéia absurda, originária da


sociedade civil corrompida, pois a democracia deve ser exercida e considerada legítima se for
realizada com a participação direta do povo e através da compreensão da dignidade suprema
dos direitos humanos. Segundo BOFF:

A compreensão da dignidade suprema da pessoa humana e seus direitos, no


curso da história, tem sido, em grande parte o fruto da dor física e do
sofrimento moral. A cada grande surto de violência, os homens recuam,
horrorizados à vista da ignonimia que afinal se abre claramente diante de
seus olhos; e o remorso pelas torturas, as mutilações em massa, os massacres
coletivos e as explorações aviltantes faz nascer nas consciências, agora
purificadas, à exigência de novas regras de uma vida mais digna para todos.
(BOFF, 2003, p.99).

A necessidade de tornar o outro diferente constitui apenas uma forma de aniquilá-lo


para, depois, dominá-lo. Assim entende-se que, um Estado ao lado da equação que não
assegura aos indivíduos as condições dignas de existência, não se constitui democrático e
social e por conseqüência também fere o direito a liberdade.
Segundo A Declaração Universal dos Direito do Homem, em seu artigo 19, destaca
que todo indivíduo tem direito a liberdade de opinião e expressão, garantindo tanto a
liberdade espiritual, protegendo o pensamento como a sua manifestação, dos direitos humanos
ao limite do individualismo, direitos que devem ser recuperados e valorizados dentro do
ambiente escolar durante o ensino médio.
No ensino médio, observa-se a falha em termos de aprendizagem através das
avaliações externas e um dos pontos observados e a lacuna crescente entre o aluno e
professor, hoje os alunos estão fechados no seu próprio mundo conectado a um aparelho,
isolados dentro da multidão, vivem a insegurança de como será o amanhã, não possuem
expectativas e nem vontade de viver, comprometendo sua relação futura, através de teorias e
discursos sem valores morais.

A teoria do discurso introduz a distinção entre questões éticas e morais de maneira


que a lógica das questões relativas à justiça passe a exigir a dinâmica de uma
ampliação progressiva do horizonte de interpretação. A partir do horizonte de suas
respectivas auto-compreensões e compreensões de mundo, as diversas partes em
diálogo referem-se a um ponto de vista moral pretensamente partilhado, que induz a
uma descentralização sempre crescente das diversas perspectivas, sob as condições
simétricas do discurso (e do aprender com o outro) (Habermas, 2004, p. 316).

É importante resgatar novamente os pilares da educação, entre eles o aprender a


aprender e o aprender a viver, sendo necessário que o docente trabalhe com sensibilidade e
com atitudes satisfatórias com aberturas para ouvir o outro, abrir-se para o outro e assim
conseguir enxergá-lo na sua totalidade, desta forma o aluno o aluno consegue elaborar
respostas para a sua dor e solidão e tem início a busca por respostas de como se deve viver e
por que viver, de acordo com Tugendhat:

Esse não é um conceito moral original: tampouco se pode compreender a


bondade de coração como parte da constituição genética. Por isso, quando se
tem a impressão de que a bondade de coração é própria dos homens por
natureza, essa noção se deve ao fato de que a possibilidade de formação de
uma perspectiva mística – o distanciamento de si mesmo – está na estrutura
natural dos que dizem “eu” (TUGENDHAT, 2013, p. 163).

A sociedade contemporânea está se tornando cada vez mais complexa, influenciadas


pela tecnologia, que se reflete em todos os ambientes, desta forma tem início a
individualização de cada ser, por isso é importante que a educação consiga fechar as lacunas
existentes entre a realidade do discente no ambiente escolar e no convívio social, despertando
nele e percepção e a importância de se viver em sociedade (PEREIRA, 2009).

O homem é um ser jogado no mundo, condenado a viver a sua existência.


Por ser existencial, tem que interpretar a si e ao mundo em que vive,
atribuindo-lhes significação. Cria intelectualmente representações
significativas da realidade. A essas representações chamamos conhecimento
(KÖCHE, 2011, p.23).
Desta forma o ambiente escolar necessita de novas ferramentas e uma metodologia
diferenciada para recuperar conhecimentos, valores éticos e morais, para formar indivíduos
conscientes e responsáveis mesmo diante dos problemas que necessitam de princípios para
nortear de forma coerente as tomadas de decisões, ainda se observa dentro do ambiente
escolar partes da disciplina da sociologia com caráter político e moralizante é importante
compreender que a sociologia voltada para a moral ainda tem bases que necessita ser
solidificada, pois são pouco trabalhadas dentro do currículo do ensino médio, sendo assim

O papel da educação e do profissional em educação são fundamentais no


enfrentamento do desafio atual da humanidade. As escolas precisam preparar
um cidadão para viver e construir uma sociedade mais justa, democrática e
solidária. Ela torna-se o espaço primaz de socialização, o que permite ao
educando formar, ampliar e transformar suas visões de mundo. (PEREIRA,
2009, p. 1525)

Um dos pontos importantes é a necessidade de se valorizar a inclusão das disciplinas


de sociologia e filosofia no ensino médio e de se preparar o docente para conseguir realizar
um trabalho atualizado e em conformidade com o currículo inserindo a educação de valores
morais e éticos, de forma interdisciplinar, criando discussões e reflexão, desta forma o aluno
irá refletir sobre a importância do seu papel na sociedade contribuindo para a construção de
uma sociedade mais justa.
Desta forma é importante salientar que os valores morais estão presentes dentro do
ambiente escolar e presentes na apreciação e assimilação do conhecimento de todos os
conteúdos a serem ensinado, pois os valores integram a família, escola e a vida em sociedade,
construindo uma consciência da ética e da estética do bem presente nos componentes
curriculares (MARTINELLI, 1999).
Faz se necessário destacar que o componente curricular de qualquer área do
conhecimento cabe proporcionar aos estudantes experiências que contribuam para a
ampliação das práticas, de forma a possibilitar-lhes uma participação significativa e crítica nas
diversas práticas sociais que servem de suporte para o aluno pensar e decidir sobre os
problemas vivenciados pela sociedade, problemas que muitas vezes aparecem pela falta de
valores que deveriam ter sido inseridos de forma preventiva durante todo o processo
educacional e principalmente no ensino médio.

REFERENCIAL TEÓRICO

Através da pesquisa sobre os estudos já existente sobre o tema, com o objetivo de dar
suporte ao referencial, foram verificados os estudos de mestrado e doutorado que trabalharam
a questão dos Valores Morais na Escola utilizando palavras chaves como: valores, ética,
filosofia, moral, ensino médio, solidariedade e sofrimento, assim foi feito um levantamento
sobre produções disponíveis em Banco de Teses da CAPES, na Biblioteca Digital Brasileira
de Teses e Dissertação e na SCIELO, desta forma o Quadro 1, apresenta o resultado da busca
por quantidade de obras encontras e seus respectivos temas:

Quadro 1: Temas
TEMA QUANTIDADE
Filosofia, Ética e Educação 220
Valores Morais e Filosofia 245
Educação e Cidadania 180
A Éticas e os Saberes Filosóficos 78
Políticas para a Educação 230
Valores na contemporaneidade 80
A Escola como Valor 30
Fonte: Elaborado pelo Pesquisado

METODOLOGIA

Quanto à metodologia da pesquisa, teve início através da investigação científica, desta


forma foi feito um levantamento bibliográfico cuidadoso acerca do tema proposto em
bibliotecas, portais e sites de pesquisa sobre a os Valores Morais na Escola colaborando para a
construção de uma sociedade mais justa. Para Köche,
A investigação científica se inicia quando se descobre que os conhecimentos
existentes, originários quer das crenças do senso comum, das religiões ou da
mitologia, quer das teorias filosóficas ou científicas, são insuficientes e
impotentes para explicar os problemas e as dúvidas que surgem (KÖCHE,
2011, p. 30).

Para explicar à problemática do tema foi utilizada a pesquisa bibliográfica será


trabalhada sobre a perspectiva do tema e precisa ser árdua com foco voltado para o
conhecimento e análise de todos os conteúdos científicos pertinentes a pesquisa, de acordo
com Martins (2001, p.22) “A pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema com
base em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicas e outros”, desta forma
tem como objetivo coletar dados suficientes para o embasamento teórico.
A coleta de dados será feita através da pesquisa exploratória, visando proporcionar a
familiaridade com a situação problema com vista a torná-la mais explícita e colaborar com a
construção de hipóteses, a pesquisa exploratória foi realizada através de levantamento
bibliográfico, feito dentro do universo de estudos para conseguir de fato representar a
importância dos valores morais e éticos dentro do ambiente escolar, através dos saberes
filosóficos essencial na formação do indivíduo.
Os saberes filosóficos dão oportunidades para que o aluno consiga realizar de forma
organizada seu pensamento e resgatar os valores morais considerados essenciais para se
construir uma sociedade mais justa. O Ensino médio é uma fase importante da educação, ela é
a responsável pela formação do jovem e sua personalidade e neste momento entra a filosofia
de forma colaborativa, como um alicerce para a formação da personalidade do aluno, assim
afirma Kohan:

Não considero interessante apenas que a filosofia ocupe espaços. Dentro e


fora das escolas, importa, fundamentalmente, compreender o que ela faz
nesses espaços, o tipo de filosofia que se pratica (e ensina), sua relação com
outras áreas do saber, com a instituição escolar e as outras instituições da
vida econômica, social e política do país. Convém, especificamente,
considerar a relação que professores e alunos envolvidos com a filosofia
estabelecem entre si e com ela. Importa, antes de mais nada, o tipo de
pensamento que se afirma e se promove sob o nome de filosofia.(KOHAN,
2002, p.22).
Para a compilação dos resultados foi realizados um levantamento de publicações
necessárias para a compreensão e exploração a partir de uma leitura exploratória com a leitura
exploratória será realizada uma coleta de dados que explanará sobre os valores morais e sua
importância na sociedade. A análise é importante, pois permite conhecer e os princípios que
regem a ética e a moral, pois são essenciais para a qualidade e dignidade da vida humana
Para a escolha do referencial bibliográfico, foi feito uma leitura rápida de todo
material selecionado, em seguida leitura averiguativa, Adler e Van Doren (2000, p.38)
afirmam que a partir da leitura de um texto/livro, o leitor exigente faz perguntas e as responde
através da leitura averiguativa, analítica e sintópica, Desta forma a leitura tem em vista
responder as questões problematizadora e chegar aos objetivos propostos para o ensino
médio.
De acordo com os procedimentos, a pesquisa irá possibilitar o entendimento da
realidade investigativa, os procedimentos irão se processar através da aproximação com a
realidade, fornecendo informações para uma intervenção positiva, para que a pesquisa se
desenvolva desta forma será possível fazer a correspondência direta ao tema, criando
possibilidades para desenvolvimento dos valores morais, através de estratégias pedagógicas
para desenvolver a consciência moral na escola.
Em seguida será feito uma leitura interpretativa e seletiva das obras selecionadas,
dando maior profundidade, buscando material consistente para o trabalho. Por fim, fora
realizado o registro das informações extraídas das fontes, sendo especificada no trabalho.

APLICABILIDADE E ESTRUTURA DO PRODUTO

Por ser um projeto de pesquisa voltado para valores morais, com a preocupação de se
construir uma sociedade mais justa, este projeto pode ser utilizado pelos profissionais da
educação, preocupados com a formação integral do sujeito, no que tange a qualidade da
educação, pensando em medidas extrínsecas e intrínsecas, medidas necessárias para a
formação do cidadão.
Este projeto deve ser estruturado de forma articulada, pois envolvem múltiplas
possibilidades de superação das condições de vida dos alunos, destacando-se em dois níveis o
espaço social, direitos, deveres e obrigações entre eles os valores morais, todos com aspectos
relevantes para colaborar com a qualidade da educação.

ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO - OPCIONAL (Quais os tópicos que poderiam compor o


sumário da dissertação?)

CRONOGRAMA E RECURSOS

ANO: 2020

Meses
Atividades
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

X X
Leitura das Bibliografias

Elaboração do projeto de X
pesquisa

Apresentação para análise


do tutor

Correções do Projeto de
Pesquisa

Orientações

Revisão Final
Entrega

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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