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A FORMAÇÃO ATUAL PAUTADA NOS DESAFIOS DA


CONTEMPORANEIDADE
GRUPO 4 - DIVERSAS ÁREAS E CCAE

RESUMO

Este estudo abordou inicialmente a possibilidade de se formar pessoas


capazes de praticar a solidariedade, de se tornarem autônomas e capacitadas no
exercício do respeito mútuo, não obstante, sua coexistência em sociedades onde se
entroniza a produção como principal finalidade. Foram consideradas as questões
relativas a uma formação que não deixasse de levar em conta duas vertentes essenciais,
isto é, as mudanças no mundo do trabalho, nos modelos de organização social, na
responsabilidade e na responsividade tanto no acesso como na produção do
conhecimento. Destacaram-se ainda, as questões relacionadas a uma ação com arte que
possibilite a sensibilização diante da dor ou alegria, nas suas mais diferentes formas de
manifestação, sem, contudo, olvidar os princípios éticos. Aludiram-se também, a
compreensão e o enfrentamento das transformações no cotidiano da escola, bem como a
introdução progressiva das tecnologias que comprometem a viabilização do necessário
trabalho coletivo. Todos estes tópicos buscaram inspiração nos quatro pilares e nos sete
saberes necessários à educação do futuro. Finalmente propuseram-se cinco atividades
que foram implementadas na sala de aula, assinalando-se a adesão dos alunos, as
dificuldades surgidas e as estratégias utilizadas visando a superação desejada.

1 - INTRODUÇÃO

A sociedade contemporânea passa por mudanças tecnológicas cada vez mais


velozes. A próxima revolução, denominada de indústria 4.0, produzirá mudanças
profundas no modo de produção capitalista conhecido desde então. Deste modo, o
espaço acadêmico, como parte da sociedade, será afetado também por essa nova
revolução. Neste novo mundo, o modo de ensino tradicional não será suficiente para
atender a essa sociedade tecnológica em constante mutação. A formação focada nos
desafios da contemporaneidade estará baseada na formação de pessoas capazes de
valorizar o que é comum em detrimento das diferenças, na solidariedade. A resolução
de problemas cada vez mais complexos não poderão ser resolvidos sem que haja uma
rede de aprendizagem. A efetividade dessa rede só será possível com o saber a viver
juntos, com a aceitação do outro e de si mesmo como parte para se obter soluções
inovadoras. Neste contexto de rede de aprendizagem e trabalho colaborativo, a
autonomia do profissional será ainda mais importante, pois soluções criativas surgem
pela busca de caminhos alternativos, que demandam pesquisas profundas, habilidade de
identificar erros e ilusões, e também de comunicação.

A formação de pessoas autônomas e com capacidade de conviver numa


sociedade plural e global passa pela estrutura organizacional das instituições de ensino,
por políticas públicas e, principalmente, pelo professor. Esse texto apresenta propostas
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para formação do aluno considerando as características de autonomia, solidariedade e de


trabalho colaborativo em um ambiente escolar transformado pela introdução progressiva
de novas tecnologias na sociedade. Também são apresentados exemplos de atividades
realizadas com o alunado que permitiram melhor entendimento dos conceitos nas
disciplinas dos cursos de Engenharia, Física, Pedagogia e Química. Redigido de forma
colaborativa, no contexto de uma disciplina de EAD, esse texto por si só já é um
excelente treinamento para nós docentes. Possibilita um espaço para romper os nós que
nos impedem de realizar nossa prática docente de forma colaborativa e solidária.

2 – FORMAÇÃO DE PESSOAS AUTÔNOMAS E SOLIDÁRIAS

Tornar possível a formação de pessoas comprometidas com a solidariedade,


autonomia e respeito mútuo, em sociedades, especialmente na era pós-moderna, cuja
produção individual é a meta, e a cooperação entre os indivíduos tem sido
marcantemente substituída pela competitividade, representa atualmente um dos maiores
obstáculos a ser superado na vida de um modo geral e particularmente na educação.
Para que estas ideias possam ser bem-sucedidas é necessário iniciar a formação do
indivíduo bem cedo, logo nos seus primeiros anos de vida.

Neste sentido, a socialização do indivíduo, que é a ação de inseri-lo num


dado grupo, numa certa comunidade ou em uma determinada sociedade representa o
ponto de partida. Isto porque, numa perspectiva social, significa o desenvolvimento da
solidariedade, o preocupar-se com o outro e com o espírito de cooperação, num
processo que integra pessoas de um determinado grupo. Trata-se, portanto, do
desenvolvimento das afetividades, sentimentos e atitudes que influenciam os diversos
tipos de comportamentos humanos. A socialização é praticamente um sinônimo de
aprendizagem no seu termo mais abrangente. É o processo através do qual os diversos
segmentos de um complexo social transmitem costumes, gostos, preferências e
tradições, enfim, cultura de um modo geral, aos seus indivíduos. Guardadas as devidas
proporções, assemelha-se, por exemplo, ao que fazem as instituições como: clubes,
agremiações estudantis, empresas, igrejas, famílias e as escolas, que para atingirem seus
alvos e metas, socializam seus integrantes, “ensinam” “educam” os novatos, os
calouros: sejam eles, atletas, empregados, fiéis, membros ou estudantes,
respectivamente.

Uma pessoa, quando adequadamente socializada, pode mais facilmente


controlar a si mesma, e esse autocontrole é aprendido e desenvolvido na sociedade.
Sendo assim, é possível admitir o postulado de Borsa (2007) para quem o objetivo
maior do processo de socialização, é promover condições em que uma pessoa aprende a
se comportar de acordo com os costumes sociais considerados como corretos, e, a evitar
aqueles tidos como sendo incorretos e, portanto, indesejáveis e potencialmente danosos
no convívio com os outros. Em outras palavras, trata-se da formação no indivíduo de
um complexo composto por diversos comportamentos que tendem a proporcionar, logo
no limiar inicial de vida, os níveis, mais elevados possíveis, de conivência com as outras
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pessoas, nas suas relações interpessoais. Todo esse movimento acaba criando as
condições ideais, contribuindo decisivamente para que o indivíduo, no seu período
inicial de vida, também desenvolva a auto regulação, a pouco referida.

O processo de socialização, portanto, quando realizado a contento,


encarrega-se de prover os meios para dar ao indivíduo a propriedade de “humano”. Na
verdade, já se nasce com esse potencial, contudo, para desenvolvê-lo, é necessário
passar por uma ação humanizadora, onde a aquisição da linguagem, a noção do eu e da
consciência e ainda, o desenvolvimento das condições vistas anteriormente, asseguram
esta categoria, de humano. Por outro lado, quando não se vivencia esse período ou não
tem sua socialização bem-sucedida em suas múltiplas dimensões, possivelmente
apresentará no futuro, incapacidade para cooperar com o outro, intolerância,
intransigência, extremismo, tendência a impulsividade excessiva e pouco ou nenhum
controle de si própria, características essas, que a acompanharão até que atinja a idade
adulta e a cristalização dessas aprendizagens inadequadas que possivelmente trará sérias
dificuldades de relacionamento no seu ambiente físico e social. Em geral, isso tende a
acarretar sérios prejuízos para a pessoa que encontrará dificuldade em relacionar-se,
primeiramente com ela mesma e consequentemente com a estrutura da sociedade e com
as outras pessoas com quem conviverá.

Borsa (2007) e Cooley (2009) assinalam que a natureza humana não aparece
logo ao nascer. Ao contrário, vai tendo a sua complexa textura, sendo tecida ao longo
dos anos, período de vida em que, o indivíduo experimenta as mais diversas situações
no seu cotidiano de existência em sociedade. Portanto, não é só o fato de sermos
gerados pela união de dois humanos, pai e mãe, que nos habilita nesse sentido. É
imprescindível a experiência adquirida, entre os nossos pares, a cada aprendizagem, a
cada internalização dos muitos conhecimentos que se adquirem e que viabiliza a
condição de sermos verdadeiramente humanos. Muito embora, é bom que se ressalte,
exista, interiormente ao indivíduo, todo um potencial, latente, que o torna capaz para tal.
Entretanto, é oportuno ressaltar, que esta capacidade, ou seja, tornar-se humano, que,
como vimos aludindo, vai paulatinamente acontecendo, tende a declinar com o tempo,
se não são oferecidas as oportunidades necessárias para que a socialização se estenda,
desde o nascimento, até a idade adulta.

Durkheim (1973) assinala que é pelo ato de socializar que a humanidade


adquire condições de continuar a existir, uma vez que, penetra no interior do indivíduo,
molda sua vida íntima e cria sua consciência e suas ideias, enfim, seus próprios valores.
Entretanto, cabe chamar a atenção para o fato de ser a socialização um processo
contínuo que acompanha a pessoa por toda a sua vida, não obstante seus efeitos sejam
muito mais marcantes e bem mais intensos por ocasião da infância e da adolescência,
onde a formação e o desenvolvimento do autoconhecimento e da autoestima se tornam
verdadeiramente importantes. Por outro lado, este processo, que proporciona a
preservação da sociedade também garante a adaptação e a consequente sobrevivência do
próprio indivíduo promovendo as condições indispensáveis para se formar pessoas
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numa perspectiva de solidariedade, autonomia e com capacidade de desenvolver o


respeito mútuo nas sociedades.

3 – A FORMAÇÃO CONSIDERANDO RESPONSABILIDADE,


ORGANIZAÇÃO SOCIAL, ARTE, ÉTICA, TRABALHO COLETIVO E NOVAS
TECNOLOGIAS COM ACESSO AO CONHECIMENTO

A adoção desse tipo de formação do indivíduo, aqui abordado, parece de


grande valia e importância à proporção que se considere os acontecimentos, numa visão
histórica da própria natureza do trabalho, que numa concepção mais remota visava
prioritariamente a comida e o abrigo. Mais adiante, na antiguidade, a relação era
escravizador-escravo, na idade média, senhor-servo ainda sem a noção de emprego. Já
na idade moderna as empresas tinham um cunho familiar com uma produção
praticamente artesanal. No período anterior a contemporaneidade, entretanto,
aproximadamente a partir do finalzinho do século XIX e início do século XX, a
indústria fabril experimentou um considerável crescimento com as mudanças no mundo
do trabalho impactando de maneira cada vez mais acentuadamente marcante os
indivíduos.

A partir de Frederick Taylor (1856-1915), propositor da divisão do trabalho,


uma metodologia em que o trabalhador cumpria repetitivamente uma única tarefa, para
produzir mais, em menos tempo e consequentemente a um custo bem menor, a relação
homem-trabalho passou a fundamentar-se essencialmente no individualismo e no lucro.
Esse tipo de produção logo fascinou Henry Ford (1863-1947) que implementou essas
ideias em sua linha de produção de automóveis, forjando à época, a famosa expressão
fordismo. Assim o trabalho foi ficando cada vez mais mecanizado e necessitava, ao
contrário de hoje, de uma mão de obra pouco ou nada qualificada, com salários
pequenos o que proporcionava menores custos e um consequente aumento do lucro.
Fato é, que de lá para cá, com a invenção e o veloz aperfeiçoamento das máquinas, a
disponibilização de novas tecnologias onde computadores mais e mais potentes, alijam
uma grande parte de pessoas do mundo do trabalho e também os benefícios e prejuízos
causados pela globalização, passou-se de uma vida pouco corrida e bem mais
cooperativa para uma experiência caracterizada pela individualidade e competitividade.

Contudo, ao contrário do que possa parecer à primeira vista, cooperação e


competição podem exercer um papel muito mais complementar do que propriamente
excludente. Nesse sentido, é preciso propiciar uma formação com características mais
abrangentes que leve em conta a natureza biopsicossocial do indivíduo, que
especialmente na contemporaneidade, necessita estar não só conectado com as
mudanças que ocorrem no mundo do trabalho, mas também com as questões sociais,
decorrendo daí ser imperativo levar em consideração essas questões tão presentes, na
necessidade de ensinar nos dia de hoje, de modo a criar condições numa formação que
priorize os modelos de uma organização social alinhados e comprometidos com a
responsabilidade e responsividade com o acesso ao conhecimento, que fortaleça a
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produção de novos saberes. Também o agir com procedimentos inteligentes que torne
possível apontar e de se solidarizar com a dor ou a alegria em suas variadas formas de
se expressar, numa conduta orientada principalmente pelos princípios éticos.

Alcançar tais estágios de educação, envolve processos complexos que


necessitam de um alto grau de engajamento dos educadores e de um embasamento
consistente para proporcionar as condições minimamente suficientes e necessárias,
como aquelas sugeridas nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, que
proporciona prazer nas aprendizagens para a construção do conhecimento; aprender a
fazer, transitando entre o teórico e o prático; aprender a conviver com os outros e por
fim aprender a ser. Essas têm sido as substâncias com condições de nutrir os sete
saberes propostos por Edgar Morin, dentre os quais destacam-se o ensinamento da
condição humana, a identidade terrena dos indivíduos, a atitude de enfrentamento das
incertezas e certamente a essencial ética do gênero humano.

O modelo antigo de ensino que ainda é apresentado em diversos segmentos


não pode mais ser utilizado como base pois suas diretrizes são pautadas numa realidade
que não existe mais em todos os aspectos. A mudança no mundo do trabalho que não
pede mais especialista e sim alguém que possa desempenhar várias funções simultâneas
com qualidade, principalmente no que toca a gerenciamento. O mercado atual é
dinâmico no sentido de se voltar para as necessidades momentâneas da sociedade que
levam as empresas a muitas vezes mudar seu produto principal em função da demanda
de necessidade e/ou utilização de mercado tendo como base também o retorno
financeiro.

Em relação à necessidade mercadológica, um fator que contribui muito para


este comportamento é a globalização que faz com que as empresas para se manterem no
mercado, serem produtivas, se adequem a estas mudanças velozes, o que influencia no
mercado de profissionais interferindo por sua vez diretamente na formação de
indivíduos capazes, responsáveis e éticos cujo acesso ao conhecimento é infinitamente
mais veloz do que nos meados do século 20.

Hoje com a tecnologia tudo ganhou velocidade e intensidade em suas


formas de expressão e com isso temos que tomar cuidado em como direcionar na
educação o indivíduo para que ele continue produzindo e agindo com arte e ética sem se
esquecer que suas atitudes podem produzir dor ou alegria em grande escala. Uma boa
maneira de mostrar tudo isso, seria envolvendo os alunos em pesquisas que fossem
pautadas nesses temas ligando-os à prática específica de cada segmento e saber sem, no
entanto, desconsiderar o envolvimento de outros saberes no projeto.

A compreensão do cotidiano e das tecnologias disponíveis nos levam no


âmbito escolar a quebrar práticas educacionais antes tidas como absolutas em prol da
educação. Não há mais a possibilidade de voltar atrás pois corremos o risco de nos
tornar obsoletos, fazendo com que os nossos alunos percam o interesse por nossas
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disciplinas pois a aula informativa perdeu seu lugar, o aluno que quer informação
procura na internet e vai obter retorno com milhares de opiniões. Nossa obrigação agora
é fazer com que eles tenham discernimento e senso crítico para saber quais se encaixam
em seu questionamento e quantos devem ser levados em consideração, resumindo
aprender a consultar com qualidade. Quando uma pessoa obtém grande quantidade de
informação de uma só vez sem muito esforço pode achar que sozinha pode realizar tudo
levando muitas vezes a um comportamento individualista, portanto é nossa obrigação
também mostrar que trabalho coletivo é necessário, produtivo e ressalta a
individualidade de cada um envolvido no projeto, por exemplo, um tem maior afinidade
com a pesquisa, outro com a gerência, outro com a execução, etc. Esses indivíduos
trabalhando juntos tem mais chance de obter um produto final de melhor qualidade do
que se trabalhassem individualmente.

4 – PROPOSTA DE ATIVIDADES EM SALA DE AULA COM GARANTIA DE


APRENDIZAGEM E ADESÃO DOS ALUNOS

Algumas práticas educativas que já estão em andamento em nossa


instituição e obtiveram êxito em relação à garantia de aprendizagem bem como adesão
dos alunos estão descritas abaixo:
a – Filosofia, Ética e Legislação em Engenharia (Engenharia Civil) –
Trabalhos técnicos com apresentação de seminários realizados pelos alunos. A maior
dificuldade encontrada por eles foi justamente discernir na pesquisa feita pela internet o
que era pertinente ou não. Foram superadas através de orientação do professor da
disciplina.
b – Prática Educativa IV (Licenciatura em Física) – Confecção de aulas
práticas a nível de ensino médio com apostila teórica, realização da experiência e com
questões viabilizadas pela ferramenta Kahoot, que é um criador de quiz online com até
4 opções de resposta. É um sistema amigável e especialmente popular. Além disso essas
aulas são apresentadas ao ensino médio do Colégio Souza Marques e Colégio Estadual
Paraná. Vale ressaltar que os alunos do ensino médio que participaram do projeto foram
altamente receptivos e declararam em uma pesquisa simples realizada que este evento
facilitou o entendimento da parte teórica da disciplina em sua escola. A maior
dificuldade está sendo a elaboração das perguntas para o quiz em relação ao nível. Estão
em nível de elaboração com orientação do professor.
c – Prática Educativa V (Licenciatura em Física) – As aulas práticas
confeccionadas na disciplina de Prática Educativa VI a nível de ensino médio com
apostila teórica e realização da experiência, nesta fase serão gravadas em estúdio para
utilização de ferramenta de EAD para a disciplina de Física no Ensino médio. Por
enquanto não foram registradas dificuldades dos alunos em relação à proposta da
disciplina.
d – Complementos de Matemática (Pedagogia) – Após ministrar esta
disciplina no curso senti dificuldade de acompanhamento por parte dos alunos. Minha
sugestão a Coordenação é mudar o procedimento utilizado para confecção de aulas de
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matemática a nível de ensino fundamental por parte dos alunos utilizando meios lúdicos
manuais ou tecnológicos com apresentação de seminário ao professor da disciplina.
e – Corrosão (Química e Engenharia) - Compromisso de aprendizagem
(Anexo A) que é um processo para incentivar o estudante a cumprir uma pesquisa
documental sobre o tema indicado pelo professor. São estabelecidas tarefas a serem
seguidas com critérios para entrega num prazo especificado. Este documento deve ser
elaborado conforme normas acadêmicas indicadas pela ABNT (NBr 14724 – elaboração
de trabalhos acadêmicos), associado a isto na entrega do trabalho existe uma avaliação
que deve ser entregue junto (Anexo B). Os discentes precisam entender que o mercado
de trabalho é duro, exigente e não aceita trabalhos e relatórios entregue fora de prazo,
assim como, uma petição mal formulada. O local onde ele deverá tomar ciência disso,
para não cometer erros e falhas no mercado de trabalho será dentro de uma IES.

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Devido a globalização, o cenário educacional aponta para significativas


mudanças em relação ao ensino aprendizagem. Aparentemente, o currículo tradicional
não atende mais as demandas atuais da sociedade e precisam ser atualizados. As
inovações tecnológicas e a disseminação das informações, que ora transformam o
conteúdo (conhecimento) e commodities, impulsionam a nova realidade do setor que
exige tempo para a transformação.

Todas as IES (Instituições de Ensino Superior) precisam reinventar os


currículos de seus cursos, pois, aquelas instituições que conseguirem se ajustar à essa
nova realidade, ganharão mais espaço e procura, uma vez que, conseguirão se adequar
às necessidades do mercado.

As IES devem ter em mente que quando o discente chega ao ensino


superior, traz consigo uma expectativa referente ao que foi vivenciado no ensino médio,
contudo, cabe ao processo didático-pedagógico da instituição agregar valor à formação
desse profissional, conduzindo-o a um processo de melhoria permanente, onde o papel
do docente não será mais somente o de professor, mas o de orientador da aprendizagem,
fazendo as correções pertinentes para que o profissional ao se formar esteja apto a entrar
no mercado de trabalho.

Com isso, as IES devem substituir os planos de ensino, por planos de


aprendizagem, com ênfase na orientação discente, pois, se este entende que as IES não
são escolas de ensino médio, as barreiras da aprendizagem no ensino superior serão
quebradas, estreitando-se o relacionamento aluno-professor e, consequentemente,
validando esse novo processo de aprendizagem.

Se as IES não trabalharem bem a aprendizagem e o aluno não conseguir


perceber que a instituição está agregando valor a sua formação, o relacionamento aluno
instituição fica comprometido. O discente precisa ser chamado a atenção, ser cobrado de
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suas responsabilidades, pois o mercado não costuma perdoar falhas, a partir desse ponto
o estudante começa a entender que os coordenadores e docentes estão dedicados ao
aprimoramento de suas habilidades.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFIA

COOLEY, Charles Horton. H. Social Organization, a Study of the Larger Mind.


USA: Cornel University Library, 2009.

DURKLEIM, Emile. Educación Y Sociologia. Buenos Aires: Editora Shapire, 1973.

MORIN Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de


Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya; revisão técnica de Edgard de Assis
Carvalho. – 2. ed. – São Paulo: Cortez. Brasília, DF : UNESCO, 2000.

OS AUTORES: ALMEIDA, Sandra Penha de Souza; BONAN, Paulo Assis; LEITE,


Sandro Passos; RODRIGUES, Nilton Francisco Severo de Mattos.

RODRIGUES, Nilton Francisco Severo de Mattos. Psicopedagogia no Ensino


Superior, implementação de um serviço de atendimento psicopedagógico. Belo
Horizonte: Edições Superiores 2019.

MEIO ELETRÔNICO

BORSA, J.C. O papel da escola no processo de socialização infantil. Disponível em :


http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0351.pdf. Acesso 07/09/2019.

KRAMER, S.; MOREIRA, A. F. B. Contemporaneidade, Educação e Tecnologia.


Disponível em :
http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a1928100.pdf. Acesso 03/09/2019.
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ANEXO A
FUNDAÇÃO TÉCNICO – EDUCACIONAL SOUZA MARQUES
FACULDADE DE ENGENHARIA SOUZA MARQUES
CURSO: MECÂNICA / CIVIL / QUÍMICA DISCIPLINA: CORROSÃO– CÓD. QUI 50062
Professor BONAN, Paulo Assis.
COMPROMISSO DE APRENDIZAGEM
Objetivo do compromisso: Incentivar o estudante em cumprir a pesquisa documental
sobre o tema indicado abaixo, pelo professor.
ASSUNTO: CORROSÃO INDUZIDA POR MICROORGANISMOS.
1. ROTEIRO.
1.1. Considerações Gerais.
1.2. Casos.
1.3. Mecanismos.
1.4. Proteção e Eficiência de Proteção.
2. TAREFAS.
O(s) discente(s) deverá(ão) pesquisar em livros de química, os itens do roteiro e elaborar
um trabalho documental com desenvolvimento de forma objetiva, porém de maneira correta
sobre o roteiro proposto na ordem sequencial solicitado.
3. AVALIAÇÃO.
Será feita através da análise do desempenho nas tarefas do compromisso de
aprendizagem.
4. ACORDO.
4.1. Eu, discente assumo o compromisso de realizar as tarefas determinadas no presente
sistema de aprendizagem até a data de 11/SET/2019.
4.2. Eu, docente me comprometo a orientar o estudante, sempre que necessário, a fim de
garantir o sucesso da pesquisa documental.
4.3. Ambos concordam que, se o objetivo do compromisso for atingido, o discente receberá um
crédito de até 2,0 (dois) pontos como aproveitamento na disciplina em epígrafe.
4.4. A nota da avaliação escrita do GQ – 1 corresponderá a 80% e 20% do grau obtido neste
compromisso de aprendizagem.
5. ELABORAÇÃO / OBSERVAÇÕES
5.1. A pesquisa deverá ser elaborada conforme ORIENTAÇÕES PARA TRABALHOS
ACADÊMICOS, disponível na copiadora Pasta do Prof. Bonan.
5.2. Não será aceito trabalho fora da data combinada, prevalecendo, neste caso, o item 4.4 do
presente contrato.
5.3. A presente pesquisa poderá ser realizada em equipe com no máximo quatro (4) discentes.
REFERÊNCIAS
• DUTRA, Aldo Cordeiro. Proteção catódica – Técnica de combate à corrosão.4.ed.Rio de
Janeiro, Rj: Interciência, 2006.
• GENTIL, Vicente. Corrosão. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos – LTC, [200_?].
• NUNES, Laerce de Paula. Fundamentos de resistência à corrosão. Rio de Janeiro, Rj:
Interciência: 2007.
• TREICHEL JR., Paul; KOTZ, John C. Química geral e reações químicas. vol. 6. São
Paulo: Cengage Learning, 2009.
• DUTRA, Aldo Cordeiro. Proteção catódica – Técnica de combate à corrosão. 4.ed.Rio de
Janeiro, Rj: Interciência, 2006.

Discente Assinatura
1-
2-
3-
4-

__________________________
Docente
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ANEXO B
FUNDAÇÃO TÉCNICO – EDUCACIONAL SOUZA MARQUES
FACULDADE DE ENGENHARIA SOUZA MARQUES

DISCIPLINA: CORROSÃO CÓD: QUI 5006-2


AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ESTRATÉGIA DO ENSINO – APRENDIZAGEM:
COMPROMISSO DE APRENDIZAGEM (GQ1)
Data: 18. SET. 2019

(IDENTIFICAÇÃO OPCIONAL)
DISCENTE: ________________________________TURMAS: E381M/E381C/H382Q

Prezado DISCENTE:
O objetivo desta avaliação é verificar o desempenho geral do tema proposto no roteiro e a
qualidade do PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.
Desta forma, solicito que você atribua nas questões indicadas abaixo, os valores constantes na
tabela. Marque com um “X” na coluna ao lado do grau que considerar mais adequado.

GRAU CONCEITO
1 INSUFICIENTE
2 FRACO
3 REGULAR
4 BOM
5 MUITO BOM

I - Compreensão dos objetivos de estudo. 1 2 3 4 5


II - Como forma de incentivo ao estudo. 1 2 3 4 5
III - Capacidade de trabalho em grupo. 1 2 3 4 5
IV – Planejamento do roteiro apresentado pelo 1 2 3 4 5
professor.
V - Interesse despertado na turma. 1 2 3 4 5
VI - Como instrumento necessário para a melhoria 1 2 3 4 5
da Qualidade no Processo de Avaliação.
VII - A relação entre esta matéria e o curso de 1 2 3 4 5
ENGENHARIA MECÂNICA E CIVIL.
VIII - Grau de aproveitamento da Pesquisa. 1 2 3 4 5
IX - Organização geral do Contrato de Tarefa. 1 2 3 4 5
X - Avaliação Final. 1 2 3 4 5
Outras informações que você julgue relevante para a melhoria da construção do
Processo de Avaliação Diversificada.

ANVERSO / VERSO
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FUNDAÇÃO TÉCNICO – EDUCACIONAL SOUZA MARQUES


FACULDADE DE ENGENHARIA SOUZA MARQUES

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