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Intensivão – Epistemologia 1

→ Surgimento da Filosofia:
Mito Filosofia
• Cosmogonia algo ancestral • Cosmologia.
• Narrativas fantásticas. • Explicações naturais.
• Autoridade. deuses • Razão. é o critério de validade
não poderia ser questionado

→ Características:
• Logos: uso da razão.
procuram por uma • Arkhé: origem, princípio.

arkhé na • Physis: natureza.


procuram a

• Cosmologia: ordem do universo.

→ Pré-Socráticos:
atual turquia
mais de 1 princípio

Escola Jônica Pluralistas


• Tales de Mileto: água. • Empédocles: 4 elementos.
matéria • Anaximandro: ápeiron.
indeterminada
•dapsokdmaeodifmasdpkasmdapsd
Anáxoras: Nous + Sementes.
aspdomasdpoamsdpasdmlapsdm

• Anaxímenes: ar. sopro de vida • Leucipo


átomos.
• Heráclito de Éfeso: fogo. • Demócrito

Escola Pitagórica
tudo flui, uma guerra de
opostos, uma realidade
• Pitágoras: número. cheia de movimentos

Escola Eleática
apenas 1 • Parmênides Não há movimento. em contrário de Heráclito
princípio
• Zenão Sentidos ilusórios.
monistas

influenciou Platão

1
Mobilismo X Imobilismo

Heráclito Parmênides

→ Quem eram os Sofistas:


Erística = convencimento
Aretê = excelência

Sábios Professores viajantes

Relativização da verdade
Professores de retórica provocar o convencimento

Céticos quanto à verdade

→ Protágoras:
“O homem é a medida de todas as coisas.”
Relativização da verdade (aletheia).
Outros Sofistas:
• Górgias. • Trasímaco. • Pródico.

PROTÁGORAS • Hípias. • Antístenes.


(490 - 415 a.C.)
2
→ Sócrates:
Ampliação do campo de estudo da Filosofia:
Cosmologia Antropologia
também se preocupa com
Ética. os valores humanos

Conhece a ti mesmo.
Epistemologia:
SÓCRATES
• Górgias.
(469 – 399 a.C.) • Método: Maiêutica. Só sei que nada sei.
• Dialética.

→ Método socrático:
1º Exortação - participe de um debate

2º Indagação - perguntas sobre conceitos



3º Ironia - o interlocutor cai em contradição
e ele reconhece sua ignorância

4º Maiêutica (parto) - vai refinando o


interlocutor até dar à luz ao conhecimento

Julgamento de Sócrates e condenado a morte

Acusado de corromper a juventude tal juventude filhos de ricos, na qual os pais


almejavam ainda mais poder, do que reconhecer
sua própria ignorância e se tornar uma pessoa
melhor

3
Intensivão – Epistemologia 2
o mundo dos sentidos é uma cópia
imperfeita do mundo das ideias (mundo perfeito)

→ Platão: a escola de Atenas

Idealismo sem movimentos

• Mundo de ideias (Formas). Parmênides


• Mundo dos sentidos. Heráclito
para acessar Dialética: com movimentos
o mundo das formas
• Método de ascese.
X
Teoria da Reminiscência
eternidade da alma - explica a maiêutica de Sócrates

mundo das
ideias reminiscência

doxa

mundo dos
sentidos

o mundo em que vivemos é uma ilusão

O mito da caverna
1
→ Aristóteles:
Oposição ao Platonismo
Sentidos geram conhecimento.
• Essência está nas coisas e não nas ideias.
por meio da razão e dos
• Razão inata, ideias construídas. sem reminiscência sentidos
Conhecimento:
1 • Sensações. 4 • Arte (Tekhné).

2 • Memória. 5 • Ciência (Episteme).


• Experiência.
3
é teleológica, visa um fim

→ Epistemologia:
Conhecer é conhecer as causas
As 4 causas:
• Causa material: mármore
Alexandre, o grande
principais
• Causa formal: Alexandre
• Causa final: memória
• Causa eficiente: escultor

Potência Ato
• Mudança acidental, a essência permanece.

Método Indutivo

Particular Universal
Método Dedutivo
• Lógica.

Espécie Gênero
Homem Animal
particular geral/universal

2
→ Agostinho de Hipona:
para ser feliz precisamos
Deus é a origem do Bem. conhecer a deus

Onde encontrar a felicidade?


A questão do conhecimento

• Finito X Infinito. deus se torna


homem em jesus
• Mediação.

Platão Moisés

Teoria da Iluminação divina


• A verdade habita no interior do homem. o mundo das ideias está na mente de deus
• Substitui a Teoria da Reminiscência. e pela sua bondade vai criar tudo que
existe como cópias dessas ideias
a graça divina através da mediação

→ Tomás de Aquino:
Escolástica (séculos IX – XVI)
• Cristianização do pensamento aristotélico.
• Mundo sensível leva ao conhecimento. de deus
do efeito para a causa
→ 5 provas da existência de Deus:
1. Primeiro motor imóvel
• Necessidade de uma causa primeira.
• Evitar uma regressão ad infinitum. Para Aristóteles é o amor, o amor platônico

2. Causa eficiente o escultor para Ari

3. Ser necessário e seres possíveis


• Seres possíveis existem.
• Logo, há um ser necessário (causa).
4. Graus de perfeição
• Deve haver o grau máximo (Deus).
5. Governo supremo
• Finalidade da ordem do mundo.

3
Intensivão – Epistemologia 3

→ Filosofia Moderna:
Renascimento

Transição da Idade Média para a Moderna.


Inovações técnicas: excedentes.
• Renascimento comercial.
• Renascimento urbano.
Humanismo antropocêntrico

Oposição ao teocentrismo medieval.


Principais correntes:
Racionalismo Empirismo Criticismo

→ Racionalismo:
Existência de ideias natas.
• Razão é o caminho para o conhecimento.
• Sentidos nos enganam.
Principais filósofos:

Descartes Espinoza Leibniz


(1596 - 1650) (1632 - 1677) (1646 - 1716)

1
→ René Descartes:

Método Cartesiano
1. Evidência: verificação do objeto (intuição). ideia clara e distinta, sem nenhuma dúvida sobre
2. Análise: divisão em partes mais simples.
3. Síntese: reordenação (simples ao complexo).
4. Verificação: enumeração e revisão.

Dúvida Metodológica
para ele o conhecimento é possível
• Oposição à tradição. através da dúvida, sendo a dúvida
• Oposição ao ceticismo. apenas um mais um passo

• Busca do conhecimento.
Cogito ergo sum.
Penso, logo existo.
• 1ª verdade: intuição este é o ponto de partida para um conhecimento seguro
Homem:
• Res cogitans (pensamento).
• Res extensa (corpo).

Um dualismo na essência do homem, tanto uma substância pensante (mente), quanto


uma substância extensa (corpo)

→ Empirismo:
Conhecimento tem origem nos sentidos.
• Tábula Rasa.
• Não existem ideias natas.

2
Principais filósofos:

Locke Berkeley Hume Bacon


(1632 - 1704) (1685 - 1753) (1711 - 1776) (1561 – 1626)

→ Francis Bacon:
Empirismo
• Revolução Científica.
• Oposição à Física de Aristóteles. teleológica
Novum Organum: “Saber é poder.”
• Método científico.
Objetivos do método: o novo método é
quantitativo
• Instrumentalização do conhecimento.
para o • Domínio da natureza.
Filósofo da Revolução Industrial
Método indutivo:
Particular Geral

→ John Locke:
Teoria do conhecimento
• Empirismo: ideias nascem dos sentidos.
• Tábula rasa: “folha em branco”.
• Oposição às ideias inatas.

e é preenchida pelas nossas sensações

3
→David Hume:
Teoria do Conhecimento
Percepção.
Impressões
• Sensações.
• Fortes.
Ideias
• Memórias das Impressões.
• Fracas.
Associação de ideias
• Ideias complexas. causa e efeito

Conhecimento
Proposições analíticas:
• Lógicas: referem-se às ideias. apenas analizando

• Oposto é impossível.
Exemplo
O triângulo tem 3 lados.
Proposições sintéticas:
• Questão de fato. sintetizando ideias
Logo, o método indutivo de
• Oposto é possível. Bacon é falho
Exemplo
O sol nascerá amanhã. não é um conhecimento seguro, é apenas uma crença baseada no fato

Conhecimento
• Relações de ideias: demonstração.
• Questão de fato: hábito. que nos faz acreditar que o sol nascerá amanhã
Onde estão as impressões?
Ideia Complexa

Ideia Simples

Impressão
Ceticismo.
isto é, os pensadores empiristas são céticos em relação à metafísica
4
Intensivão – Epistemologia 4

→ Immanuel Kant:
Conhecimento
Proposições analíticas:
• Relações de ideias. é certa, como a matemática
Proposições sintéticas:
• Questões de fato. é de um certo modo, mas poderia ser diferente

David Hume

Teoria dos Juízos


A priori:
• Independe da experiência.
A posteriori:
• Originado na experiência.
Kant

Os 3 tipos de Juízos
1. Analíticos a priori: relações de ideias.
O triângulo tem 3 lados.
2. Sintéticos a posteriori: questões de fato.
O sol nasce no leste.
3. Sintéticos a priori: universais e necessários
Matemática, Física e Metafísica.
Todo corpo é pesado. pleonasmos?

Método Transcendental
• Os recursos inatos da mente (a priori).
• Formas da sensibilidade: tempo e espaço. existem na nossa mente
• Matéria: sensações. a matéria é dada pelas sensações
1
“Chamo ‘transcendental’ todo conhecimento que não se relaciona com objetos,
mas sim com nosso modo de conhecer os objetos, enquanto possível a priori".

Fenômeno: o mundo para mim.


Númeno: o mudo em si.
mundo

Racionalismo X Empirismo
Conceitos sem percepções são vazios. ele resolve a briga, criticismo
Percepções sem conceitos são cegas.

Revolução Copernicana
• Copérnico: observador em movimento.
• Kant: sujeito ativo no conhecimento.
“das coisas, nós só conhecemos a priori aquilo
que nós mesmos nelas colocamos ".

→ Hegel:
Dualidade Kantiana: Fenômeno X Númeno.
A Fenomenologia do Espírito (1807)
• Identidade: contém o oposto (não-ser). potência - ato

• Realidade: processo (devir).


• Método de conhecimento: Dialética.

Dialética
• Tese: positiva.
• Antítese: negação da tese. só dá para entender as coisas através dos processos,
em potência ou ato, num eterno vir a ser através da
• Síntese: superação da contradição. dialética de tese, antítese e síntese
História: teleológica (Evolução).

a ideia que constitui o ser

2
→ Friedrich Nietzsche:

Dionísio Apolo

paixão razão
Filosofia: negação do dionisíaco.
• Moralização e fé na Razão.
Genealogia: método de conhecimento. entender a construção das verdades desde o
é só uma princípio, por que agimos da forma que agimos
Verdade: construção conveniente.
• Crise da Razão.

→ Edmund Husserl:

Fenomenologia
Epocké: suspender o juízo (redução fenomenológica).

deixar de afirmar a realidade do mundo em si e


Sujeito Objeto reduzir a apenas aquilo que podemos provar

Intencionalidade:
• Consciência: ativa no conhecimento.

Toda consciência é consciência de algo. sujeito e objeto agem em conjunto

• Fenômeno: constituído pela consciência.


• Sujeito-objeto: superação da dicotomia.

3
Merleau-Ponty

→ Maurice Merleau-Ponty:
Crítica ao dualismo cartesiano:

CORPO X CONSCIÊNCIA é tudo junto

res extensa res cogitans


Percepção: corpo inserido no mundo.
é através do
• Antecede o pensamento científico.
• Constitutiva da realidade.
✓a Palavra não traduz o pensamento, é o pensamento em ação.
ela é
CORPO
minha • Abertura para o mundo. de uma forma ativa, e não passiva como um empirismo apenas

“Meu corpo (...) é meu ponto de vista sobre o mundo“.

Liberdade: condicionada.
• Não há causalidade entre sujeito e mundo.
✓ Crítica ao marxismo.
• Homem existe no mundo.
✓ Ser especial e temporal.
“Jamais existe determinismo e jamais existe escolha absoluta; eu jamais
sou coisa e jamais sou consciência nua“.

→ Escola de Frankfurt:
Principais Conceitos:
• Anti-iluminismo: Dialética do esclarecimento.
✓ Aufklärung: razão totalizante.
✓ Razão instrumental: Instrumentalização do homem.
• Indústria cultural: uniformização e controle.
• Crise da razão: crise do indivíduo. o iluminismo levou a instrumentalização do homem, cada vez mais
eficientes ao meio, cada vez mais útil ao próprio homem, onde temos
a indústria da cultura como um meio de padronizar e controlar o
homem, assim, levando a crise do indivíduo, apenas mais um nas
1 estatísticas

tudo pode ser explorado pelo homem, para


manipular a natureza a nosso próprio bem-estar
Principais autores:

Theodor Adorno Max Horkheimer Walter Benjamin

Herbert Marcuse Jürgen Habermas


não é o que fala a verdade, mas aquele que nos foi
imposto, através da cultura, para que pensemos que
estamos sendo livre para decidir o que é verdadeiro
ou falso

→ Michel Foucault: principalmente as de poder,


caracterizando o que é o
A arqueologia do saber: certo e o errado
• Estruturalismo: relações definem o comportamento.
buscar quais as que
com o • Objetivo: encontrar as condicionantes do pensamento.
• Método: exumar o pensamento de cada época.
voltar e estudar
✓ Encontrar as relações de poder que criam o discurso verdadeiro.
Influência: método genealógico.
História não progressiva:
• Progresso: mito do homem ocidental.
• O verdadeiro: criado pelas relações de poder.
✓ Agem no inconsciente. para justificar esse progresso
✓ A verdade é uma construção histórica.

Anotações:

2
Intensivão - Estética

critérios universais para definir o que é


→ Platão: livro belo ou feio

A República (380 a.C.)


tem uma visão negativa da arte
Arte
• Imitação: mímesis. imitar a natureza a natureza é uma cópia do
mundo das ideias, assim a arte
• Cópia das cópias (simulacro). é a cópia das cópias
• Glorifica as paixões. não seriam bons pedagogos
PLATÃO • Não possui valor educativo. pois eles glorificam as paixões

(428 - 348 a.C.)

Alma tripartite
• Parte concupiscente: apetites.
• Parte Irascível: paixões. a arte para ele está aqui
• Parte Racional: logos.

→ Aristóteles:
Poética contraria platão

o conhecimento está aqui, não existe


Arte mundo das ideias

• Mímesis: imitação (verossimilhança). tem possibilidade de ser real


• Valor educativo.
• Apresenta situações possíveis.
ARISTÓTELES • Catarse: purificação dos sentimentos. de maneira segura
(384 - 322 a.C.) arrebatamento do espírito

1
→ Escola de Frankfurt:
Indústria Cultural:
• Mídia: cinema, rádio, televisão, propaganda. é feita
criar nas pessoas• Padrões de comportamento: uniformização.
necessidade de

onde a • Arte: produto para consumo.

trazendo uma ✓ Homogeneidade: mais do mesmo.

• Generalização do homem: exemplar substituível.


como um
• Entretenimento: determinado pelo sistema. perdendo sua
individualidade
✓ Tempo livre: consumo.
movido ao
assim no seu ✓ Descanso: lógica da produção.
o homem sempre vai estar na

→ Walter Benjamin:
A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica:
• Aura: singularidade (originalidade).
✓ Aqui e agora (caráter único da obra de arte).
• Valor de culto: sacralidade ritual de obra de arte.
• Valor de exposição: perda do caráter ritual.

Sociedade de massas (tecnológica):


• Aspectos negativos: perda da “Aura”. originalidade, pois pode ser reproduzida massivficamente
✓ Uso do cinema como propaganda ideológica.
• Aspectos positivos: popularização.
✓ Potencial revolucionário do cinema.

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de, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6138875

Anotações:

2
Intensivão – Ética e Política 1

→ Sofistas:
Contexto Séculos IV e V a.C. Principalmente em Atenas - discutindo as
questões da pólis

Política
• Valorização do discurso.
Isonomia
Isegoria

Isonomia - igualdade do ser perante a lei

Isegoria - igualdade do direito de manifestação


na Eclesia
Filosofia Antropológica
as questões do homem estão no centro das questões filosóficas
→ Quem eram os Sofistas: arte de

Erística = convencimento
Aretê = excelência
na arte do discurso, da política,
de discursar em público

vendiam seu ensinamento


Sábios Professores viajantes

Professores de retórica
Relativização da verdade
sobre os valores que deviam orientar a vida humana
Relativização de valores

Não se pautavam por valores universais

1
→ Protágoras: uma valorização das opiniões

“O homem é a medida de todas as coisas.”


Relativização da verdade (aletheia).
Outros Sofistas:
• Górgias. • Trasímaco.

PROTÁGORAS • Hípias. • Antístenes.


(490 - 415 a.C.) • Pródico.

→ Sócrates:
- a ética é o estudo da moral (um
Contexto histórico: grupo de valores arbitrados por
uma sociedade)
Idade de ouro de Atenas.
• Democracia e cidadania.
• Valorização da retórica. mesmo sendo um opositor

Oposição aos Sofistas:


SÓCRATES
• Górgias. • Ócio X Negócio. Só sei que nada sei. reconhecer sua
(469 – 399 a.C.) a política era feita no tempo livre (ócio) própria ignorância
• Lógica X Retórica.
arte de conhecer x arte de convencer
Conhece a ti mesmo.
• Episteme X Doxa.
conhecimento universal x opinião

→ Método socrático:
1º Exortação - participe de um debate

2º Indagação - perguntas sobre conceitos



3º Ironia - o interlocutor cai em contradição
e ele reconhece sua ignorância

4º Maiêutica (parto) - vai refinando o


interlocutor até dar à luz ao conhecimento

Ética universalista Valorização do saber


uma vida virtuosa é uma vida na
busca por conhecimento
2
Condenado a morte

Julgamento de Sócrates

Acusado de corromper a juventude tal juventude filhos de ricos, na qual os pais


almejavam ainda mais poder, do que reconhecer
sua própria ignorância e se tornar uma pessoa
Questiona moral vigente melhor

Platão foi profundamente influenciado por Sócrates, além da


→ Ética: morte de seu professor, o que fez questionar a democracia


A República (380 a.C)
é um crítico da democracia
Alma Tripartite
• Parte concupiscente: apetites. desejo sexual, sono
• Parte Irascível: paixões. medo, coragem, amor
• Parte Racional: logos. pensamento, discurso

PLATÃO Justiça = viver de acordo com suas aptidões.


(428 - 348 a.C.)

→ Política:
Governo Ideal
• Aristocracia (Sofocracia).
Aristos Melhores os melhores no poder, sendo os melhores aquele que tem
conhecimento, aqueles que vão cultivar a parte racional da alma
• Crítica da Democracia.
que matou seu mestre

3
Alma Tripartite uma parte da alma se sobrepõe

alma de bronze • Parte concupiscente: Produtores. manutenção das condições materiais de vida
alma de prata • Parte irascível: Guardiões. dão muito valores as virtudes da coragem, para defender a cidade
alma de ouro • Parte racional: Filósofo. deveriam ser os reis
A República (380 a.C)
• Primeira Utopia ocidental.
Crítica à mímesis imitação

• Artistas e Poetas. imitadores da natureza, das emoções humanas, não teriam lugar na cidade ideal

Anotações:

4
Intensivão – Ética e Política 2

→ Aristóteles:
Ética que visa um fim

Teleológica: agir de acordo com sua natureza.


• Eudaimonia: felicidade.
• Virtude: justo meio.

teleológica ou finalista

ARISTÓTELES
(384 - 322 a.C.)

COVARDIA CORAGEM IMPRUDÊNCIA


falta de coragem M coragem M
em excesso

plantas animais humano


os humanos tem
os três

uma vida ética


seria uma vida
em busca da
sabedoria, além
de ser saudável
e faz escolhas
no seu justo
meio, que evita
os extremos e as
faltas, atingindo
1 a eudaimonia
→ Política:
• Livro: Política.
Zoon Politikon Animal político
• Homem atinge seu potencial na vida coletiva.
• Sumo bem: Felicidade de todos. permite atingir
bem
Política: principal ciência.

Família Aldeia Polis


todas as formas de vidas são naturais

Estudo de 158 constituições.


Formas de Governo

monarquia tirania
de todas as formas ruins de governo a
aristocracia oligarquia democracia é a menos pior

república democracia/demogagia

Melhor forma de governo:


• Mista.
• Combinar a virtude de cada uma.

→ Filosofia Helenística:
Contexto Histórico
• Domínio Macedônico (326 a.C. – 146 a.C.)
• Domínio Romano (séc. III d.C.)

A Império Macedônico sob Alexandre, o Grande. Créditos: Mircarlla 22.

2
→ Características:
Sincretismo cultural:
• Ocidente + Oriente
Ataraxia: Paz de Espírito
• Público para o Privado

Escolas
Cinismo Alexandre Discípulo de aristóteles

CCEE (356 – 323 a.C.)


Ceticismo
Epicurismo peripatéticos - seguiu a filosofia do aristóteles

Estoicismo neoplatonismo - deram continuidade aos estudos de platão

→ Cinismo:
Ataraxia:
• Eudaimonia. busca a felicidade
uma vida como a de
de forma • Autossuficiência. um cão

• Crítica às convenções sociais.


sem as máscaras sociais
Principais Filósofos:
• Antístenes.
• Diógenes de Sinope.

→ Ceticismo:
Ataraxia: Suspensão do juízo.
• Não há critério seguro para a verdade.
• Equivalência de teorias.
• Constante estado de dúvida.
Principais Filósofos:
PIRRO
• Pirro de Élis.
(365 – 275 a.C.)
• Sexto Emprírico.
3
→ Epicurismo:
Materialismo (Atomismo)
• Morte: fim do corpo e da alma.
Ataraxia:
• Busca dos prazeres simples. hedonismo - prazer como bem supremo
• Superação do medo.
• Autocontrole.
Prazeres: naturais e necessários.
EPICURO
(341 – 271 a.C.)

→ Estoicismo:
Ataraxia:
• Desejos que estão de acordo com a natureza.
• Preocupar-nos apenas com o que temos controle.
• Coragem para enfrentar o sofrimento.
• Apatheia: indiferença. com o que acontece fora
Principais pensadores:
• Zenão de Cítio (334 – 262 a.C.) escravo
EPICTETO • Sêneca.
(50 – 138 d.C.) • Marco Aurélio. imperador

Anotações:

4
Intensivão – Ética e Política 3

→ Características:
Influência da igreja católica.
Surge no Império Romano: Séculos I e II.
Sincretismo: Razão + Fé.
razão subordinada a fé

→ Filosofia Medieval:
Períodos
Patrística: séculos I a VII.
• Influência platônica.
• Santo Agostinho.
Escolástica: séculos IX a XVI.
• Influência aristotélica.
• São Tomás de Aquino.

→ Santo Agostinho:

Livre-arbítrio Liberdade dada por deus

nada Não Ser Homem Ser deus

suas
Mal Ausência de bem
escolhas
Pecado Desviar-se do Ser de deus

Vontade: livre.
Virtude: graça divina.
• Participação na bondade de Deus. o homem tem a liberdade de praticar o bem e o
mal, se praticar o mal é um pecado, é desviar-se
• Ausência de autonomia moral. de deus (ser)

o homem precisa da fé pois não sabe a linha tênue


entre o bem e o mal para conseguir a salvação 1

bom mesmo é só deus, o homem só participa dessa bondade


Salvação pela fé
• Conciliação entre fé e razão.
• Razão subordinada à fé.
→ Amor:
Mal: amor a si.
Bem: amor a Deus.
Cidade de Deus. pessoas que tem fé a deus
Cidade dos homens. aqueles que querem ser conquistadores
sem fé, apenas saciando seus prazeres
Determinismo histórico: juízo final.
o fim da história é o juízo final

→ São Tomás de Aquino:


→ Ética:
Estudo do comportamento voluntário das pessoas.
Fundamentos: dignidade e liberdade humanas.
• Visa ao Bem: Felicidade.
Dividida em três partes
• Monástica: Indivíduo.
ele tbm enxerga o homem
• Econômica: Família. como homem político

• Política: Sociedade Civil. zoon politikon

Política faz parte da Ética. Assim, o governante deve ser virtuoso e buscar
o bem comum. eudaimonia

→ Política: Bem comum.


Lei Eterna
• Razão divina: governa o universo.
Lei Divina
• Dada por Deus: Bíblia. quis revelar ao homem

Lei Natural
preceitos morais que o homem pode reconhecer
• Acessível pela Razão. usando a razão, não roubar, não matar
Lei Positiva
• Criada pelo homem.
• Fundamenta-se na Lei Natural.
lei civil, lei escrita 2
monarquia
aristocracia
Formas de governo república

• Governo misto.
• Monarquia: inclinação natural. deus é 1, aqui tbm é
melhor 1

Justiça
• Dar a cada um o que lhe é devido.

→ Nicolau Maquiavel: pai da politica moderna

O Príncipe (1513)
para ele ética e política
estão separados
um tratado de Como conquistar e manter o poder.

Ética cristã Salvação da alma.

Ética política Manutenção do poder.

O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto
os fins justificam os meios
a fazer o mal, se necessário.
Virtú: agir visando ao bem público. com essas 2 características:
• Leão: força.
• Raposa: astúcia.
dependendo
das
Fortuna: circunstâncias/oportunidades.

Pessimismo ante a Natureza Humana.


Melhor ser temido que amado.

Crueldade de uma só vez.


o homem é sempre alguém cruel

Bondade ao longo do tempo.

Formas de Governo
Príncipe: Meio para unificação do poder.
Discorsi: Retoma o ideal republicano de Roma.
1° unifica com um príncipe muito forte, depois busca um
ideal republicano de acordo com o ideal romano
3
Intensivão – Ética e Política 4

Teoria do Direito Divino dos Reis

Fundamentação do absolutismo:
• Rei é representante de Deus na Terra.
O rei concentra todo o poder, onde eles são os
representantes de deus na terra, estando acima
das leis e das revoltas do povo Jean Bodin Jacques Bossuet
(1530 - 1596) (1627 – 1704)

→ Contratualismo:

Thomas Hobbes John Locke Rousseau


(1588 – 1679) (1632 – 1704) (1712 – 1778)

O Contratualismo
• Estado de Natureza: liberdade e igualdade. momento hipotético onde o homem não possui um governante

do poder divino pq • Origem do poder: indivíduos.


são contra a origem

• Estado: fundado pelo Contrato Social.

1
há uma idealização sobre o estado
de natureza

constante conflito

a propriedade privada surge com o


trabalho
os homens possuem direitos, mas
não garantias

num primeiro momento (no estado de natureza) há um


contrato em relação a propriedade privada, mas leva a
corrupção do homem pois há uma concentração de
terras nas mãos de alguns, levando a desigualdade,
necessitando do contrato social

ESTADO DE NATUREZA - sente compaixão


(maior uso da paixão do que da emoção), mas
no estado de natureza as coisas não evoluem
de forma rápida

o homem sob um estado, está numa


condição artificial

por quem tem privilégios e quem vive na desigualdade

2
Do Espírito das Leis (1748)
• Método científico aplicado à Política.
• Estudo empírico das legislações.
• Leis não são universais.
• Leis devem considerar a realidade social.
Montesquieu
Formas de governo (1689 – 1755)

“A corrupção dos governantes quase sempre


começa com a corrupção dos seus princípios.”

Liberdade desde que sejam


lideradas por pessoas de
• Fazer o que a lei permite. princípios, virtude e honra
respectivamente
• Regimes moderados: República e Monarquia.
• Estado: segurança.
• Tendência de abuso de poder: separação.
“É preciso que o poder limite o poder".

Os 3 Poderes

3
Intensivão – Ética e Política 5

Contexto Histórico (séc. XVIII)


Política: Antigo Regime.
• Absolutismo.
• Sociedade estamental: privilégios.(clero e nobreza)
Religião:
• Aliança entre Estado e Igreja.
Economia:
• Mercantilismo. barreiras tarifárias,
balanço comercial favorável

Mudanças Luís XIV

• Ascensão da burguesia. bancavam o estado, mas não tinham privilégios


• Revolução científica.
• Reforma religiosa. com o surgimento das igrejas protestantes (luteranismo, calvinismo)

→ Iluminismo:
Características:
• Racionalismo empírico ou crítico.voltada a prática
• Tolerância religiosa.
• Oposição ao Antigo Regime. gerou o despotismo
• Oposição à Igreja. na instituição
• Engajamento (publicidade).
• Liberalismo. político e econômico, ligada a burguesia
• Otimismo: progresso.
• Igualdade: luta contra os privilégios.
• Deísmo: religião natural.
• Jusnaturalismo: direitos alienáveis.
o homem nasce com direito naturais

1
"O Iluminismo é a saída do homem do estado de minoridade que ele deve
imputar a si mesmo. Minoridade é a incapacidade de servir-se do próprio confie na sua própria razão
intelecto sem a guia de outro. (...) Sapere aude! Tem a coragem de servir-
te de tua própria inteligência! Esse é o lema do Iluminismo". Kant

Principais filósofos:

Voltaire Hume Rousseau Kant


(1694 - 1778) (1711 - 1776) (1712 - 1778) (1724 - 1804)

→ Voltaire:
Principais ideias
Política:
• Estado laico.
• Submissão às leis. monarquia
• Fim do Antigo Regime.
Religião:
• Oposição à Igreja.
• Tolerância religiosa.
• Deísmo: crença racional. Por Moonik - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=21603911

Economia:
• Livre-comércio. adam smith, mão invisível, liberal, o próprio mercado
se controlando, sem intervenção do estado
"Posso não concordar com nenhuma palavra
do que você disse, mas defenderei até a morte
o seu direito de dizê-lo” (Evelyn Beatrice Hall)

2
Importância do Iluminismo:
• Influência na Revolução Francesa (1789).
• Independência dos EUA (1776).
• Enciclopédia. juntar todo o conhecimento humano e divulgar
• Despotismo esclarecido. ex.: marquês de pombal expulsando os jesuítas da colônia
• Defesa da Liberdade.

→ Immanuel Kant: deontológica

Ética do dever
Vontade:
baseada na • Razão: boa vontade.
quando
• Paixões: inclinações.
enviesada
não seria ético
pelas
Crítica da Razão Prática
Razão Prática: determina a forma de agir do homem
deve • Determina a vontade. a priori - pois o dever moral
deveria ser algo universal,
• Conhecimento a priori do dever. antes da experiência
• Sumo bem: felicidade + virtude.
Máximas: subjetivas. objetivos pessoais
Imperativos: objetivos. universais com base
na razão

Imperativos
1. Imperativos hipotéticos: objetivam um fim.
Não roube, para não ser preso.
2. Imperativos Categóricos: fim em si mesmo.
Não roube, porque é errado.

Lei Moral
que encontramos em nós mesmos
Imperativos Categóricos:
• Independem da experiência: evitar utilitarismo.
• Necessários e universais.

3
Fórmulas do Imperativismo Categórico em níveis

1. Universabilidade.
“Age de modo que a máxima da tua vontade possa valer
sempre, ao mesmo tempo, como princípio de legislação
universal"

2. Respeito à pessoa: pessoas vistas como fins.


3. Vontade autônoma. a vontade dirigida apenas pela nossa
própria razão, imperativo categórico
Consequências da fenomenologia moral:
• Liberdade: pressuposto do dever.
podemos fazer
suposições • Imortalidade: condição de aprimoramento.
ao agir com
dever • Deus: felicidade correspondente à virtude.

Anotações:
a ética dele é deontológica (agir por princípios) não
teleológica (agir pelos fins), mesmo falando que deus existe..

4
Intensivão – Ética e Política 6

→ Karl Marx:
Contexto

Revolução Industrial.
Idealismo hegeliano: nacionalismo alemão.
ideia gerando “Não é a consciência do homem que lhe determina
a realidade
o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe
determina a consciência.” condições de vida

Materialismo Histórico
• Dialética: luta de classes. não a tese, antítese e síntese de Hegel
Burguesia X Proletariado
“A história de todas as sociedades até hoje
existentes é a história das lutas de classes.”

O Capital (1867)
• Crítica ao capitalismo: desigualdade.
Estado protege a classe dominante. alô Rousseau
• Trabalho: atividade que gera valor.

Conceitos
• Estrutura: relações de trabalho.
• Superestrutura: cultura.
• Ideologia: ideias da classe dominante. para manter a classe dominada trabalhando
• Mais valia: exploração do trabalho. o excedente do seu trabalho ficava com o proprietário dos meios de produção
• Alienação: trabalhador afastado do produto do seu trabalho.
uma relação mais física do que mental, quase um escravo - fordismo, taylorismo - o cara que
aperta o parafuso, sem nenhuma condição de comprar o produto que faz

1
Socialismo Científico
Revolução: ditadura do proletariado.
• Socialização dos meios de produção.
Comunismo: fim do Estado.
Fim da História: superação da dialética.
Por Paasikivi - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0,
superação da luta de classes https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=47981031

→ Arthur Schopenhauer:
O mundo como vontade e representação
Mundo como vontade:
• Essência das coisas: por trás do “véu de Maya”. ilusão
o viver é • Vontade: irracional e eterna.
• História: acaso cego. não existe um fim da história

sair da condição de
sermos pura vontade

Pessimismo
Vida: dor e tédio. como um pêndulo
• Dor: vontade insatisfeita (necessidade).
• Tédio: vontade saciada.
• Niilismo passivo: nega o mundo.
Redenção
• Estética: arte, principalmente a música.
• Ética: reconhecimento do outro (compaixão). eleva a alma, momentos lúcidos sem dor e tédio
• Ascese: livrar-se da vontade.
a redenção eterna é a morte
• Hinduísmo, Budismo e Estoicismo.

2
→ Friedrich Nietzsche:
Pré-socráticos: cultura grega autêntica.

Dionísio Apolo

ligado a razão, aquela vontade do


quando o homem de colocar limite as coisas
homem se
deixa levar
pelos prazeres,
paixões

Sócrates: negação do dionisíaco.


• Moralização e fé na Razão.
Crítica ao Cristiano e à Ciência:
• negação dos instintos. coloca limites ao dionisíaco

tornar todo mundo igual


precisando de um deus
para nos salvar

Morte: negação da vida.


• Criação de um mundo sobrenatural. essa moral de rebanho (que
nega os prazeres e paixões)
• Moral de escravos: Niilismo negativo. nos leva a uma negação do
superar isso
através do Niilismo positivo: afirmação da vida. mundo

• Ausência de valores: Deus está morto.


necessidade de • Transvaloração: criação de novos valores.

Moral do senhor: vida como critério.


Super-homem: diz sim à vida.
• Amor Fati: amor aos fatos (destino).
• Vontade de poder: impulso criador. afirmação do próprio ego
• Arte: expressão máxima do indivíduo. é uma forma de redenção do homem
3
Eterno retorno: critério moral.
• Infinitude do tempo.
• Finitude da matéria.
critério para
avaliar nossas
E se você tivesse que viver este momento
ações: inúmeras vezes no futuro?

Anotações:

4
Intensivão – Ética e Política 7

→ Jeremy Bentham: visa a uma


determinada
Princípios da Ética Utilitarista finalidade

• Teleologia: oposta à deontologia kantiana.


• Hedonismo: máximo prazer, mínima dor.
• Coletivismo: maior número.
• Consequencialismo: não importa intenção. frontalmente oposta
a ética kantiana
• Imparcialidade: igualdade.
Cálculo utilitarista:
Jeremy Bentham • resultado deve beneficiar a maioria. o conceito de bem é aquilo
(1748 – 1832) que é útil

“Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar”.

Dilemas éticos
• Ética quantitativa: pode ferir os Direitos Humanos.

→ John Stuart Mill:


Utilitarismo Quantitativo
• Humanização do utilitarismo.
• Defesa da liberdade: voto feminino.
• Utilitarismo não autoriza a tirania.
• Hierarquia dos prazeres: Intelectuais superiores aos físicos.
Stuart Mill
(1806 – 1873) “É preferível ser um Sócrates insatisfeito que um tolo satisfeito”.

1
→ Existencialismo: período entre guerras

Características:
• Individualidade da existência: Ser-no-mundo.
• Liberdade: modo de ser do homem. para se tornar
alguém
isso o traz • Angústia: consciência da finitude.
• Responsabilidade: escolhas definem o homem. Merleau-Ponty
Principais pensadores:

Kierkegaard Nietzsche Heidegger Sartre


precursores
→ Jean-Paul Sartre: não existe um deus para nos
guiar, sem manuais e
Principais ideias: direcionamentos efetivamente
corretos, nosso destino não está
• Náusea: mundo contingente. dado, e isso nos traz um
sentimento de angústia
• Existência precede a essência.
✓ O homem é possibilidade, abertura.
• Homem está condenado a ser livre.
• Responsabilidade:
✓ Escolhas impactam a humanidade.
• Má-fé: renunciar à própria liberdade.

→ Jürgen Habermas:
quando estamos preocupados
Sistema: Mundo do trabalho. com nosso sustento material
• Agir instrumental: técnica.
usando a razão iluminista,
• Economia: lucro. cartesiana
• Política: poder.
• Ciência: eficácia.
Mundo da vida: Linguagem e Ética.
• Agir comunicativo: razão não instrumental.
• Comunicação: construção de consensos. a vida humana é muito mais do
que a vida do trabalho é a vida
em sociedade

2 é na vida coletiva que o homem vai chegar à verdade, não


dada ou imposta, mas sim construída
Colonização do Mundo da Vida pelo Sistema:
para
usamos a • Razão instrumental: dominação.

agimos por • Ação estratégica: cálculo egocêntrico.

e nossas leis • Direito positivo: Ética determinada tecnicamente.

Solução: Ação Comunicativa.


• Razão comunicativa: livre, racional e crítica.
• Consenso: processos de interação social.
• Identidade: construída intersubjetivamente. entre sujeitos
o certo e o errado é
Democracia: espaço para o debate. determinado por outras
pessoas
• Esfera pública: livre circulação de ideias.

Anotações:

3
Intensivão – Ética e Política 8

→ Michel Foucault:
a própria A verdade: construção histórica.
• Determinada pelas relações de poder.
• Capitalismo: necessidade de domesticação para o trabalho.
Microfísica do poder:
• Relações sociais: relações de poder.
estão em todas• Instituições: escolas, presídios, igrejas, quartéis.

levando a uma• Sujeição: disciplina torna os indivíduos dóceis. estão em todas as relações
onde o • Corpo: moldado para ser útil.
como por ex ✓ Soldado, operário.
Biopoder: domina toda a vida do indivíduo. ((o poder))
não só de • Controle: tempo e espaço.
criando uma • Internalização: vigilância. uma eterna vigilância sobre nós
tal qual como o✓ “Olhar de Deus”.
Resistência: (( mas há possibilidade de resistência))
• Sempre possível: relações são variáveis.
porque as
onde • Dominação: exige um polo de resistência.
como uma dialética da justificação

→ John Rawls:
Justiça como Equidade:
“A justiça é o primeiro requisito das instituições sociais, assim como a
verdade o é dos sistemas de pensamento".
O contrato social:
• Posição originária: véu da ignorância.
✓ Igualdade entre os contratantes.
é ✓ Desconhecimento da posição social.
✓ Desconhecimento das características pessoais.
• Escolha de princípios universais de justiça.
• Moral autônoma e racional: influência kantiana.
1
• Crítica ao Utilitarismo:
"0 fato de que alguns tenham menos a fim de que
outros prosperem pode ser útil, mas é injusto"
Dois princípios de justiça:
I. Máximo de liberdade para todos.
• Compatível com a mesma liberdade aos outros.
• Direitos humanos da 1ª Dimensão. civis e políticos
2. Desigualdades somente são justas se:
a) Trouxerem maior benefício aos menos favorecidos.
b) Permitirem acesso igualitário a cargos e funções.
• Direitos humanos de 2ª dimensão. sociais e econômicos (liberalismo)
a) Princípio da Diferença:
Igualdade de oportunidades X Desigualdade natural
Princípio do “maxmin”:
• Maximizar a posição dos mais fracos.

Anotações:

2
quando pensamos apenas em maximizar a eficiência
das coisas, apenas a tecnologia é fundamental e que
teríamos que deixar ela governar as nossas vidas
→ Hans Jonas:
Crítica à tecnocracia:
Princípio da responsabilidade: não apenas com os outros, mas também
com a biosfera e as gerações futuras
• Natureza.
• Gerações futuras.
“Age de tal maneira que os efeitos de tua ação
sejam compatíveis com a permanência de uma
vida humana autêntica.”
Hans Jonas
(1903 – 1993) onde as pessoas têm direito a um ar respirável,
a água limpa, acesso a um planeta saudável

BIOÉTICA
Ética antropocêntrica Heurística do temor processo de reconhecer que estamos
vivendo nossa própria autodestruição

a tecnocracia pode nos levar a


nossa própria extinção, e que este
temor pode nos levar a tomar
melhores atitudes em relação a isso

Anotações:

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