Você está na página 1de 74

APRESENTAÇÃO

DE APOIO

CONHECE-TE A TI MESMO
Ementa da disciplina
Estudo do conceito levantado por Sócrates de “Conhece-te a ti mesmo”, questionando a
aplicação da ideia nos tempos atuais, bem como os benefícios e desafios para indivíduos
que se propõem a utilizar-se dessa máxima por meio da filosofia, psicologia e outros meios
de autoconhecimento.
Professores
GABRIEL CARNEIRO COSTA LUCAS BANDEIRA BITENCOURT
Professor convidado Professor PUCRS

Escritor, especialista em comportamento humano e Graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do
palestrante internacional, é formado em Comunicação Social — Rio Grande do Sul e graduando em Psicologia com ênfase em
Relações Públicas, com estudos nas áreas de coaching profissional, processos de prevenção e promoção da saúde (Unilasalle). Leciona
pessoal e familiar, educação emocional, psicologia positiva e em cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de Filosofia,
análise transacional. Gabriel Carneiro Costa é um profissional Psicologia e Educação.
inspiracional. Mais do que motivar, seu estilo é questionador. Sua
busca é entender o que move (ou deixar de mover) as pessoas
para suas realizações pessoais.
Encontros e resumo da disciplina
AULA 1 AULA 2 AULA 3

À medida que vamos nos questionando,


A única forma de trabalhar Não existe fórmula pronta para o
vamos nos reconhecendo na pergunta e
autoconhecimento é no presente. autoconhecimento, pois ela já serviu
reconhecendo também as nossas crenças.
para alguém.

Os processos de autoconhecimento Autoconhecimento não é bloquear o É necessário raciocinar o que se sente


podem ocorrer na perspectiva que sentimos, mas entender os para poder dar nome, para poder
relacional ou na perspectiva sentimentos. identificar o que acontece dentro de nós.
individual.

A tristeza é a emoção que mais vai Autoconhecimento tem tudo a ver


se relacionar com o com autoconceito. Conhecer a nós
A empatia é a habilidade de
autoconhecimento. mesmos tem a ver com a forma
verdadeiramente olhar o
outro. como nos conhecemos.

GABRIEL CARNEIRO COSTA GABRIEL CARNEIRO COSTA LUCAS BANDEIRA BITENCOURT


Professor convidado Professor convidado Professor PUCRS
ORIGEM
Hera Zeus Leto

APOLO
§ Sol
§ Artes, poesia, música
§ Harmonia/Ordem
§ Profecia

PYTHON

Gravura de Virgil Solis 1581, para a Metamorfoses de Ovídio livro I.


Oráculo de Delfos Pí9a
Centro do Mundo (pitonisa)

Sacerdotisa de Delfos, 1891. John Collier – Galeria de Arte da Austrália


• Por que procurar um oráculo?
• Decisões.
• Guerras, alianças, fundações.

• Sacerdotes e Pitonisas.
• Fenda na terra – gases do corpo de Python.
Oráculo de Delfos
Ritual de purificação
• Fonte sagrada
“Para o bom peregrino, uma gota basta.
Para o mau, nenhum oceano poderá tirar suas manchas.”

• Sacrifício aos deuses


Sacerdotes investigavam sinal de divindade.

• Pergunta escrita na argila


Sacerdotes intermediavam o peregrino e a Pitonisa.

• A hora da profecia
Transe da sacerdotisa. Palavras enigmáticas – problemas
de interpretação.
Oráculo de Delfos
Os sete sábios da Grécia

Thales de Mileto: A ignorância é intolerável.


Periandro de Corinto: Moderação na prosperidade.
Pítaco de Mitilene: Saiba aproveitar a oportunidade.
Bias de Priene: Aprenda a saber ouvir.
Sólon de Atenas: Nada em excesso.
Cleóbulo de Lindos: Tenha uma língua bendizente.
Quílon de Lacedemônia: Conhece-te a ti mesmo.

Não há consenso de quem seriam os sete sábios.


Oráculo de Delfos
O que sobrou

Teodósio, 390 d.C.

Conhece-te a ti mesmo.
Ruínas do Oráculo.
Na história da filosofia
PRÉ-SOCRÁTICOS

Filósofos da Physis.

A busca pela Arché no Cosmos.

Mitos pelo Logos.

Cosmogonia pela Cosmologia.


PRÉ-SOCRÁTICOS

COSMOGONIA

Teoria que supõe uma origem


baseada em princípios míticos.

COSMOLOGIA

Explicação racional e sistemática


das características do Universo.
PRÉ-SOCRÁTICOS

Logos Physis

αρχή
Cosmos Arché
Alguns Pré-socráticos
Thales de Mileto Água

Anaximandro Ápeiron

Anaxímenes Ar

Pitágoras Números

Heráclito Fogo

Parmênides Ser

Empédocles
Demócrito
4 elementos

Átomos
αρχή
SÓCRATES
1. Marco Histórico.

2. Interesse no ser humano.

3. Busca pela Verdade.

4. Filosofia do
Autoconhecimento.
SÓCRATES
Qual é finalidade da filosofia?
A finalidade é conhecer a verdade.

Mas onde está a verdade?


A verdade está dentro de nós.

O que é buscar a verdade?


É olhar para dentro de si mesmo.

Como se busca isso?


Pelo diálogo – com os outros e consigo
mesmo.
“Só sei que nada sei.”
Sócrates
O Oráculo de Delfos
proclamou Sócrates o homem
mais sábio da Grécia.

1. Ignorância.
2. Humildade.
3. Honestidade.

Por que a verdade está


dentro?
GENEALOGIA
SIMBÓLICA
Sophroniscus
Escultor.

Phaenarete
Parteira - MAIÊUTICA.
Pensamento
Racionalidade
Intelecto
Palavra
Verbo
Ser
Conhecimento
Discurso
λογός
διά
Por intermédio de...
λογός
OS TRÊS MOMENTOS DO
DIÁLOGO SOCRÁTICO
1. IGNORÂNCIA RECONHECIDA
O sábio é aquele que, sabendo que não sabe,
inicia a sua busca.

2. IRONIA
Arte que faz o interlocutor cair em contradição.
Técnica que destrói os falsos conhecimentos.

3. MAIÊUTICA
Levar o sujeito a parir a verdade.
A morte de
Sócrates

Jacques-Louis David
Metropolitan Museum of
Art , 1787. Neoclassisismo.
Além da Filosofia
O conhecimento de si é o
conhecimento da humanidade?
HIPÓCRATES
& Sócrates

“As forças naturais que se encontram


dentro de nós são as que realmente
curam nossas doenças”.

“Há verdadeiramente duas coisas


diferentes: saber e crer que se sabe. A
ciência consiste em saber; em crer que
se sabe reside a ignorância”.
Hipócrates recusando presentes

Anne Louis Girodet, 1792.


École de Médicine, Paris
TEMPERAMENTOS ou humores
Quente

AR FOGO

Sanguíneo Colérico
SANGUE BILE AMARELA
Úmido Seco
FLEUMA BILE NEGRA

Fleumático Melancólico
Hipócrates
ÁGUA TERRA
&
Frio
Empédocles
SANGUÍNEO FLEUMÁTICO COLÉRICO MELANCÓLICO
SANGUE FLEUMA BILE AMARELA BILE NEGRA

• Comunicativos • Pacientes. • Determinados. • Sensibilidade aflorada.


• Adaptáveis • Observadores. • Liderança. • Detalhistas.
• Entusiastas. • Disciplinados. • Práticos. • Introver[dos.

• Impulsivos. • Lentos. • Egocêntricos. • Pessimistas.


• Pouco foco. • Resistentes à mudança. • Intolerantes. • Egoístas.
• Exagero. • Indecisos. • Impacientes. • Desconfiados.

• Buscam a fácil • Buscam repouso se • Expandir e liberar • Buscar ordem e


convivência. adaptando ao exterior. energia. estrutura.

Ar Água Fogo Terra


Anaxímenes Thales Heráclito Xenófanes
TUDO QUANTO É
EXCESSO SE
OPÕE À
NATUREZA.
Hipócrates
Meden ágan:

“Nada em
excesso”.

Sólon de Atenas
PERSONALIDADE

• Algo além do papel que representa.


• O que torna uma pessoa.
PERSONALIDADE

• Não há uma definição consensual.

• Padrão de traços relativamente


permanentes e características únicas
que dão consistência e individualidade
ao comportamento de uma pessoa.
PERSONALIDADE dimensões pessoais x valoração

FÍSICA
INTELECTUAL

EMOCIONAL
SOCIAL
PERSONALIDADE influências

INDIVIDUALIDADE GENÉTICA
• Idade
• Sexo
• Saúde física

MEIO SOCIAL
• Família
• Cultura
• Ambiente

EXPERIÊNCIAS PESSOAIS
• Vivências
• Intelecto
• Afeto
PERSONALIDADE
CONJUNTO DE CARACTERÍSTICAS
INDIVIDUAIS E CONSTANTES
PERCEBER

PENSAR

SENTIR A

AGIR
Meden ágan:

“Nada em
excesso”.

Sólon de Atenas
BIG FIVE Teoria dos Cinco Traços e Fatores de McCrae e Costa

• As teorias da personalidade dos traços e fatores estão baseadas na análise fatorial, procedimento
que pressupõe que os traços humanos podem ser medidos por estudos correlacionais.
• McCrae e Costa deram a mesma ênfase às influências biológicas e ambientais no que se refere à
personalidade.
• A teoria dos cinco fatores foi usada para avaliar os traços de personalidade em culturas por todo o
mundo.

Extroversão Neuro9cismo Abertura Socialização Realização


EXTROVERSÃO
Escores altos Escores baixos
Afetivo Reservado
Agregador Solitário
Falante Quieto
Adora diversão Sóbrio
Ativo Passivo
Apaixonado Insensível
• COMUNICAÇÃO.
• ALTIVEZ.
• DINAMISMO.
• INTERAÇÕES SOCIAIS.
NEUROTICISMO
Escores altos Escores baixos
Ansioso Calmo
Temperamental Equilibrado
Autoindulgente Satisfeito consigo
Inseguro Tranquilo
Emocional Não emocional
Vulnerável Resistente
• VULNERABILIDADE.
• INSTABILIDADE EMOCIONAL.
• PASSIVIDADE/FALTA DE ENERGIA.
• DEPRESSÃO.
ABERTURA À EXPERIÊNCIA
Escores altos Escores baixos
Imaginativo Prático
Criativo Não criativo
Original Convencional
Prefere variedade Prefere rotina
Curioso Não curioso
Liberal Conservador
• ABERTURA ÀS IDEIAS.
• LIBERALISMO.
• BUSCA POR NOVIDADES.
SOCIALIZAÇÃO ou amabilidade
Escores altos Escores baixos
Gentil Insensível
Confiante Desconfiado
Generoso Mesquinho
Aquiescente Antagonista
Flexível Crítico
Bondoso Irritável
• AGRADABILIDADE.
• PRÓ-SOCIABILIDADE.
• CONFIANÇA NAS PESSOAS.
REALIZAÇÃO ou conscienciosidade
Escores altos Escores baixos
Consciencioso Negligente
Trabalhador Preguiçoso
Bem-organizado Desorganizado
Pontual Atrasado
Ambicioso Sem objetivo
Perseverante Pouco persistente
• COMPETÊNCIA.
• PODERAÇÃO/PRUDÊNCIA.
• EMPENHO/COMPROMETIMENTO.
BIG FIVE Componentes centrais da personalidade
• TENDÊNCIAS BÁSICAS
Além dos cinco fatores, essas tendências básicas incluem habilidades
cognitivas, talento artístico, orientação sexual e processos psicológicos
subjacentes à aquisição da linguagem.

• ADAPTAÇÕES CARACTERÍSTICAS
Enquanto as tendências são estáveis, as adaptações são flexíveis. São
todas as habilidades adquiridas. Por exemplo: a facilidade em aprender
uma segunda língua é tendência básica, a língua aprendida é adaptação
característica.

• AUTOCONCEITO
Conhecimento, visões e avaliações do self, que vão desde fatos variados da
história pessoal até a identidade que dá um senso de propósito e
coerência à vida. Representação de si.
REPRESENTAÇÃO SELF
DE SI

Noção de si mesmo.
Ideia de eu.
Reconhecer que você é você mesmo.
EFEITO HOLOFOTE
Constante atenção em nós mesmos.
Tendência a acreditar que os outros prestam a
mesma atenção em nós.

ILUSÃO DE TRANSPARÊNCIA
Achamos que as pessoas percebem nossas
emoções mais facilmente do que realmente
percebem ou valorizam.

ARMADILHAS
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO
J. PIAGET - construtivismo

Sensório Motor Pré-Operatório Operatório Concreto Operatório formal


0 – 2 anos 2 – 7 anos 7 – 11 anos 12 + anos

Explora o mundo pelos Representa objetos com Conserva e reverte seu Utiliza pensamento
senCdos e ações. palavras ou imagens. Usa pensamento e classifica abstrato para situação
o raciocínio. objetos. Pensa hipotética. Considera
Olha, escuta, pega, Linguagem/simbolizar. logicamente. possibilidade lógica.
morde... Reflexos.
Desenvolve Desenvolve a Desenvolve lógica
Desenvolve a egocentrismo e faz de conservação. abstrata e raciocínio
permanência do objeto. conta. moral.
A REPRESENTAÇÃO
J. PIAGET
- Período Sensório-Motor (0 -2 anos)
Prepara o pensamento simbólico.

- A imagem mental passa por uma construção que não


resulta só de uma percepção.

Período Pré-Operatório (2-7 anos) ou


Estágio da Representação:
A criança, gradualmente, desenvolve o uso da linguagem e a
capacidade de pensar de forma simbólica.
Psicologias
do Profundo
A REPRESENTAÇÃO QUE FAZEMOS DE NÓS
S. FREUD

• Introdução ao narcisismo (1914).


• Proposta para entender a origem do eu.

PULSÃO (pressão, alvo, objeto e fonte)


Neste artigo, Freud postula que todos os órgãos do corpo são
erógenos, não apenas os órgãos sexuais e, finalmente, declara
que o EU pode ser alvo de suas próprias pulsões sexuais.

AUTOEROTISMO NARCISISMO AMOR OBJETAL


O narcisismo é uma
forma de investimento
pulsional necessária à
vida subjetiva, isto é, não
é algo necessariamente
patológico, mas ao
contrário, um dado
estrutural do sujeito.
Narciso
Caravaggio, 1597-99.
Galleria Nazionale d'Arte An7ca,Roma.
SUA MAJESTADE, O BEBÊ
“A criança terá mais diverOmentos que seus pais; ela não
ficará sujeita às necessidades que eles reconheceram como
supremas na vida. A doença, a morte, a renúncia ao prazer,
restrições à sua vontade própria não a aOngirão; as leis da
natureza e da sociedade serão ab-rogadas em seu favor; ela
será mais uma vez realmente o centro e o âmago da criação -
‘Sua Majestade o Bebê’, como outrora nós mesmos nos
imaginávamos”.

FREUD, Sigmund. Introdução ao Narcisismo. Rio de Janeiro: Imago, 1914, p. 57.


O EU é o conjunto de representações
que o bebê faz de si mesmo, resultante:

• Da revivência do narcisismo dos pais


que atribuem ao filho todas as
perfeições.

• Da unificação da imagem do seu


corpo que parecia fragmentado.

• Do Eu ideal e do Ideal do Eu.


EU IDEAL
Conflito entre o que sentimos ser enquanto eu e aquilo
que completa a expectativa dos outros, incluindo os pais.
• Instância imaginária.

IDEAL DO EU
Subsctuição simbólica do narcisismo. Quem devemos ser,
como um ideal que autoriza o desejo. Necessidade de
subsctuições das expectacvas primárias. Função de farol.
• Instância simbólica.

Narcisismo ou Autoestima
CARÁTER AUTOESTIMA
• Estimar-se.

• Valorização positiva e real de si mesmo.

• Auto aceitação.

• Reconhecimento de limites e potencialidades.

“Amarás o teu próximo


como a ti mesmo”.
Mt 22, 39
Segundo Winnicott, a experiência de
autoestima remonta à primeira infância.

Não há nenhuma possibilidade de a


criança passar do princípio do prazer para
a realidade sem ter vivenciado uma
relação com a mãe suficientemente boa,
que é a base da confiança e permite à
criança sair de si e investir no outro.

As crianças tem o primeiro


reconhecimento pelo olhar materno.

PEREIRA, William. Os sete pecados capitais à luz da psicanálise. Petrópolis: Vozes, 2021.
p. 90
auto...
conhecimento
estima
cuidado
A hermenêutica do sujeito
M. Foucault

• A história da subjetividade e da relação do


sujeito com a verdade.

• Cuidado de si é o cuidado da alma.

• Sócrates: fazer com que os outros despertem.

• Gnothi Seauton x Epimeleia Heautou


Conhece-te
a ti mesmo
Conhece-te
a . mesmo
ESPIRITUALIDADE E MOVIMENTO
• Passamos da cultura do cuidado de si (como prática de si),
para uma cultura de uma verdade imutável da alma.

• O conhece-te a ti mesmo, não busca mais modificar-se e


transformar-se, mas apenas conhecer-se.

• O conhecimento é um caminho. O AUTOCONHECIMENTO é


transformação.

• A idade moderna intensificou o CONHECE-TE em detrimento


do CUIDA-TE.

• Possibilidade de tornar-se outro do que se é.


O cuidado de si no mundo antigo
• Consultas ao Oráculo.
• Purificações.
• Concentrações da alma.
• Meditações.
• Práticas Ascéticas.
• Dedicar tempo para pensar.
• Escrita.
_________

Ser o sujeito de si mesmo.


A escrita de si
• Texto de 1983.
• Explorar prá9cas do mundo an9go:

- Escrita de cadernetas (frases, anotações do progresso na vida filosófica,


meditações).
- Correspondências (como o filósofo é cons9tuído mediante o ato de
escrever).
- O sujeito se cons9tui enquanto se narra: subje9vidade em construção.
Narrativa de si
• Responder quem sou eu é estabelecer uma
narração.

• O valor da HISTÓRIA.

Qual é a minha versão da minha história?


“O psicanalista, como
o arqueólogo, deve
descobrir uma
camada após a outra
da mente do
paciente, antes de
alcançar os tesouros
mais profundos e
valiosos”.

FREUD, S em correspondência com o


russo Pankejeff.
• A escrita corta a pré-história da História.

• A narrativa de si é a sua história, sua


versão da própria história.

Paul Ricoeur afirma que a


vida é uma narrativa em
busca do narrador.

Gadamer defende a fusão


de horizontes.

HERMENÊUTICA
• As narrativas são simbólicas e
necessitam de representação.

• Há histórias ainda não narradas


e, por isso, não simbolizadas.

• O processo de composição não


se finaliza no texto, mas no
leitor.

• A leitura finaliza a obra.


Uma vida não
analisada não
merece ser vivida.

Interpretada | Compreendida | Narrada | Pensada| Refletida | Problematizada | Dialogada | ...


REVISÃO DA AULA
Conhecer a
Delfos: Sócrates verdade
Origem e herança A busca pelo interior
princípio
Filósofos da
Natureza Hipócrates
Autocuidado Escrita de si
Temperamento
Autoestima Narrativa
Personalidade
Representação
Narcisismo de si
FEIST, Jess; FEIST, Gregory J; ROBERTS, Tomi-Ann. Teorias da Personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2015.
FERRY, Luc. A sabedoria dos mitos gregos: aprender a viver II. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2004.

FREUD, Sigmund. Introdução ao Narcisismo. São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2013.
GHIRALDELLI, P. Sócrates pensador e educador: a filosofia do conhece-te a ti mesmo. São Paulo: Cortez Editora, 2015.
Bibliografia

JAEGER, W. Paideia: a formação do homem grego. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2003.

LAPLANCHE, Jean; PONTALIS. Vocabulário da psicanálise. Tradução de Pedro Tamen. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
LINDSTROM, M. A Lógica do Consumo. São Paulo: Harper Collins, 2009.
PARIKH, Jagdish. Autogerenciamento: a busca de um novo estilo de liderança. São Paulo: Editora Saraiva, 1994.

PEREIRA, Wiliiam C. C. Os sete pecados capitais à luz da psicanálise. Petrópolis: Vozes, 2021.
RAO, Sri Kumar. Você está preparado para o sucesso? São Paulo: Negócio Editora, 2006.
RICOEUR, Paul. Escritos e conferências 1: em torno da psicanálise. São Paulo: Edições Loyola, 2010.

RODRIGUEZ RAMOS, J.M. Conhece-te a ti mesmo: Excelência Humana e ética. São Paulo: Quadrante, 2014.
SENGE, Peter et. al. A quinta disciplina: caderno de campo. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 1997.

ZIMERMAN, David E. Os quatro vínculos: amor, ódio, conhecimento, reconhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2010.
@lucasbbit

www.lucasbitencourt.com

psicolucasb@gmail.com

Você também pode gostar